Valentino estava na frente da mesa, olhando para as informações da organização de Espadas Negras, um tanto sem saber por onde começar. Então, ouviu o som da campainha. Ele franziu o cenho e foi até a porta. Olhou pelo olho mágico e ficou um pouco irritado. Por que ela veio? Não percebia que ele passou o dia todo fingindo e estava exausto agora? Ele não queria ver ninguém.Ele abriu a porta e disse para a mulher do lado de fora: - Volte, você não é bem-vinda aqui.Talvez por estar de bom humor, Isabela falou com uma voz suave com ele: - Eu só vim porque estava preocupada com você. Valentino, abra a porta para mim? Valentino franziu o cenho, mas acabou abrindo a porta para sua mãe. Ele queria ver o que ela estava tramando. Sua mãe estava vestida com elegância, usando um vestido vermelho, o que fez ele franzir ainda mais a testa. Segundo as informações que ele tinha, sua esposa estava morta, mas sua mãe estava se vestindo assim. “Qual é a lógica disso?”Pensando nisso, o tom de Val
Valentino riu de raiva. Então, foi ideia dela! Não era de admirar que ela estivesse tão ansiosa para que ele saísse em encontros. Ela esperava entrar na próxima geração do Grupo Lopes para se aproximar de seu neto e recuperar o controle do Grupo Lopes.Se Valentino estava frio antes, agora ele estava cheio de raiva. Seus olhos eram como icebergs, e traços de sangue ainda estavam presentes em suas veias.Ele olhou sombriamente para Isabela e disse: - Vou fingir que não ouvi isso hoje, considerando que você é minha mãe. Mas se você mencionar isso de novo, não vou mais ser educado. A pupila de Isabela se contraiu. Ela percebeu pela maneira como ele falava que Valentino estava falando sério. Se ela realmente fizesse isso, ele não hesitaria em tomar medidas.Isabela ficou em silêncio, por enquanto, colocando o assunto de lado. Bem, parecia que Valentino ainda tinha sentimentos por aquela Srta. Jaqueline. Mesmo que ela tivesse morrido, os vivos eram melhores do que os mortos. Era só uma qu
Valentino não se importava com as opiniões dos outros, apenas seguia seus próprios sentimentos e trabalhava duro para implementar seus planos. Enquanto trabalhava, seus olhos começaram a se desviar lentamente.Naquele momento, Jaqueline já deveria ter sido levada para o aeroporto pelo motorista. Ele não poderia sair agora, senão teria ido para se despedir.Valentino sentiu um pouco de arrependimento em seu coração, mas se forçou a reprimir suas emoções e se concentrou no trabalho.Enquanto isso, Jaqueline, que já estava sentada no avião a caminho do País C, de repente sentiu seu coração bater mais rápido, como se tivesse percebido algo. Ela puxou a manga da camisa de Samuel, com uma expressão inquieta, olhando para ele.- O que foi? Algum problema? - Samuel perguntou, preocupado. Jaqueline balançou a cabeça, mas Samuel conhecia bem ela. Depois de um momento de silêncio, ele suspirou. - Se há algo que você quer, basta dizer, Jaqueline. Eu não consigo ler sua mente. Se você não disser, n
Ao ouvir isso, Valentino ficou surpreso e perguntou:- Minha expressão de insatisfação é tão óbvia? O olhar surpreso de Valentino atraiu os olhos de Jaqueline, que balançou a cabeça decisivamente, e ela disse:- Não sei por que, mas sinto que você também não está muito feliz. Tino, dê um sorriso. Mais uma vez, ao ouvir o apelido carinhoso de sua esposa e o pedido irresistível, a insatisfação e a saudade no coração de Valentino se dissiparam naquele momento, e um sorriso genuíno finalmente apareceu em seu rosto.Esse sorriso tornou o rosto já bonito de Valentino ainda mais radiante, deixando Jaqueline um pouco envergonhada. Ela deu tapinhas em suas bochechas vermelhas e, sem ousar olhar para Valentino, se apressou em dizer: - Nosso avião está prestes a decolar, então é isso, vou desligar. - Espere... - As palavras de protesto de Valentino ainda não tinham sido completamente pronunciadas.Mas a tela já estava congelada, e sua esposa já havia pressionado rapidamente o botão de desliga
Lavínia, que ficou em silêncio por três minutos diante do caixão de Jaqueline, se afastou e deixou o local. Os presentes, que a conheciam bem como a melhor amiga de Jaqueline, ficaram surpresos ao vê-la sair sem mais delongas, e alguns até desprezaram sua atitude.Que tipo de pessoa ela era afinal? Até mesmo quando uma boa amiga morria, só parecia triste por um momento, apenas três minutos? Parecia que não fazia diferença entre isso e um estranho. Isso fez com que questionassem o julgamento de Jaqueline sobre as pessoas.Enquanto esses pensamentos circulavam, a próxima cena chocou eles profundamente.Lavínia, que havia deixado o caixão de Jaqueline, não saiu do funeral. Em vez disso, ela se aproximou sem hesitação de Valentino.Sem dizer uma palavra no início, Lavínia ficou em silêncio por um momento antes de dar um tapa forte no rosto dele.Valentino ficou surpreso com a ação de Lavínia, parecendo entender por que ela estava atacando ele, então ele se manteve em silêncio.No entanto,
Quando Simão viu que Lavinia não reagiu muito, ele sentiu que algo não estava certo. Lavinia era uma garota gentil, até mesmo ficava triste por um pequeno incidente envolvendo alguém levemente conhecido. Mas naquele dia, quem havia falecido era sua melhor amiga, o impacto disso era imenso. Observando os olhos sem vida de Lavinia, Simão apertou os dentes, dizendo a Valentino: - Me desculpe, acho que preciso levar a Lavinia de volta. Sem se importar com as outras pessoas presentes, ele simplesmente pegou Lavinia no colo e a levou até seu carro. Então um carro preto que estava estacionado um pouco distante partiu. Logicamente, todos ficaram surpresos ao ver Simão. - Quem é aquele homem? - Eu acho que ele é o CEO do oitavo grupo global. - E ouvi dizer que quando ele era jovem, não queria herdar o negócio da família, saiu e começou uma empresa do zero, e agora essa empresa está entre as cinquenta melhores globalmente. - Essa Srta. Lavínia era namorada desse Sr. Simão? As pessoas
Jaqueline estava imersa em uma perturbadora escuridão, sabendo que estava dormindo, sua mente estava muito alerta, mas seus olhos não conseguiam se abrir, como se seu corpo estivesse fora de controle, sentado no avião.De repente, um medo se apoderou de Jaqueline. Ela murmurou a si mesma em sua mente:“Acorde, por favor, não quero dormir neste terrível escuro, é assustador, não há nada aqui, só eu sozinha.”Por dentro, Jaqueline gritava por ajuda, e por fora, suas lágrimas escorriam dos cantos dos olhos. Por instinto, ela buscava auxílio do mundo exterior, mas quem poderia estender a mão para ela em um sonho obscuro? Suas lágrimas escorreram mais rapidamente.Samuel notou a estranheza de Jaqueline e ficou preocupado. Ela estava em um estado de paralisia do sono?Ele chamou com gentileza por Jaqueline: - Jaqueline, Jaqueline? Desperte, acorde, é apenas um sonho, acorde.Mesmo empurrando Jaqueline daquele jeito, ela não acordou. Em algum lugar do coração dela, uma voz gritava: “Eu sei
Depois que Jaqueline acordou, Samuel também sentiu um alívio e perguntou preocupado: - Jaqueline, como você está? Ainda está sentindo algum desconforto? Você parecia estar se sentindo mal e chorando, foi por causa de algum sonho ruim? Com tantas perguntas sendo jogadas em Jaqueline de uma vez, ela não sabia o que dizer e apenas balançou a cabeça respondendo:- Não é nada, talvez seja porque estamos prestes a ir para um país desconhecido, estou um pouco nervosa. Ao mesmo tempo, ela sentiu como se as pessoas familiares não estivessem ao seu redor. Se ao menos Lavínia estivesse lá para acompanhar ela, ela não teria passado por isso, pois a presença de Lavínia era reconfortante e familiar.Era claro que ela não estava dizendo que Samuel era ruim, apenas que ela só se lembrava do tempo que passou com Samuel, quando ele era um menino alto e gordo.Agora, Samuel estava magro e alto, e emitia um leve ar de sensualidade, então ela simplesmente não conseguia se acostumar com isso.Samuel, que