Mas Jaqueline logo percebeu que suas expectativas foram frustradas ao encarar o sol do meio-dia no País C. Ao lado, Samuel, pensando que Jaqueline não estava acostumada com o fuso horário desse país, não pôde deixar de falar para confortar ela: - Não se preocupe, no País C há uma diferença de fuso horário em relação ao nosso país. Eu sei que em duas horas você provavelmente vai querer dormir, mas para garantir que seu relógio biológico não fique desregulado no futuro, você deve tentar o seu melhor para não dormir, só para que você possa ajustar o relógio.Jaqueline resmungou um pouco sem dizer nada. Então ela estava ficando acordada até tarde? Mas como isso se tornou uma questão de ajustar seu relógio biológico?Ela segurou sua bagagem e se preparou para chamar um táxi até o hotel que haviam reservado com antecedência. Antes que ela pudesse dar dois passos, Samuel já havia pegado a bagagem dela.Samuel sorriu para Jaqueline e disse: - Com um cavalheiro ao lado, como posso deixar a d
Samuel, ao ouvir a pergunta de Jaqueline, ficou um pouco confuso. - Não exatamente, este é apenas o nosso ponto de parada temporário, mas podemos ter que ficar aqui por um tempo até encontrarmos um lugar para morar. Ouvindo a resposta de Samuel, Jaqueline começou a murmurar do outro lado:- Entendi, então eu vou pendurar minhas roupas no armário primeiro e arrumo tudo mais tarde. Por falar nisso, este tipo de quarto deve ser muito caro, né? Ela olhou ao redor do quarto, que continha uma cama grande, uma mesa com duas cadeiras, algumas xícaras de chá e até uma televisão. Além disso, o quarto era maior do que o comum. O que deixou ela perplexa foi a quantidade de cosméticos de luxo espalhados pela penteadeira, cada um deles valendo milhares.- Quanto custaria um quarto assim? - Ela perguntou.Samuel achou engraçado ouvir isso. Como esposa do CEO do Grupo Lopes, Jaqueline deveria estar reclamando da simplicidade do quarto, certo? Era apenas um quarto padrão um pouco luxuoso, nada comp
O padre continuava recitando os louvores no funeral. Exceto pela princesa Diana, que estava claramente fingindo, todos os outros sentiam genuína pena pela pequena princesa e rezavam por ela, esperando que ela pudesse retornar aos seus braços na próxima vida. A preciosidade perdida um dia retornaria a essa terra. Todos acreditavam com firmeza nisso.O Palácio Real do País C era bastante fechado, mas não se podia negar que o amor deles por seus entes queridos superava tudo. Era difícil para aqueles sem laços de sangue se estabelecerem na realeza, mas a princesa Diana, que foi criada por mais de vinte anos pela família real do País C, foi a primeira a ser aceita nessa família. Talvez fosse porque ela passou mais de duas décadas naquele ambiente, todos pareciam confiar nela, sem perceber o quanto o coração demoníaco se escondia sob sua aparência angelical.Até mesmo amaldiçoava a pobre princesa perdida, desejando que ela não encontrasse felicidade na próxima vida, apenas por ter competido
Aquele dia era mais um dia ensolarado, Jaqueline estava entediada em seu quarto, mexendo no celular. Depois de um tempo, desanimada, ela deixou o celular de lado, parecendo muito entediada.Como Valentino disse, ele trouxe ela para o País C para evitar problemas. Ao mesmo tempo, Samuel também veio com ela, mas, ao contrário dela, Samuel teve que arranjar uma desculpa convincente para vir para o País C.Ele tinha que cumprir a tarefa designada pelo seu mentor. Então, logo cedo, ele saiu para coletar materiais, deixando Jaqueline sozinha no hotel.Jaqueline se deitou na cama do hotel e se espreguiçou de forma preguiçosa. - Estou entediada. Por que Valentino não trouxe algo para me entreter quando me trouxe para o País C? - Murmurou ela a si mesma. - Quanto mais Jaqueline pensava nisso, mais ela se sentia sem vontade. Ela saltou da cama de repente. - De qualquer forma, ficar aqui é chato. Vou sair e procurar uma pousada. Sentar no hotel todos os dias não é uma opção. Jaqueline enviou um
Ela ficou surpresa com o comentário da menina e negou por instinto: - Não, eu não estava procurando alguém. - Então por que você deu tantas voltas por aqui? - Ah, eu sei! - Jaqueline percebeu a razão por trás da pergunta da menina.A vendedora de flores ficou mais animada e disse: - Você está aqui a passeio, certo? E deu uma volta por aí. Se for isso, posso te mostrar o caminho, conheço muitos lugares divertidos por aqui. As palavras da menina animaram Jaqueline. Afinal, se ela não conseguisse encontrar o caminho, poderia pedir ajuda. Agora ela não precisava mais, já que a menina parecia conhecer bem a região.Um sorriso radiante apareceu no rosto de Jaqueline, ela perguntou:- Você pode me levar para encontrar uma pousada? A menina florista inclinou a cabeça, colocou a mão no queixo, como se estivesse pensando.- Você está falando de pessoas que podem alugar suas casas?Jaqueline, encantada com a fofura da menina, segurou seu coração, pensando: “Ah, que fofura, eu gostaria de t
A senhora assentiu decisivamente. Ela percebeu que a senhorita realmente estava ansiosa para encontrar um lugar para morar. Ela apontou para os dois andares superiores desse pequeno prédio e disse:- Estamos alugando os dois andares superiores. O segundo andar tem um quarto, uma pequena sala de estar e um banheiro. Também há um pequeno quarto vazio com um computador de mesa e uma escrivaninha, onde você pode desenhar ou trabalhar. O terceiro andar é semelhante ao segundo, mas sem o quarto de escritório. No entanto, o terceiro andar recebe mais luz solar e oferece uma visão melhor do ambiente aqui. Você gostaria de dar uma olhada lá em cima? Quando Jaqueline ouviu a descrição da senhora, seus olhos se iluminaram. Alugar os dois andares seria perfeito para ela e Samuel, pois cada um poderia ter um andar para si. Além disso, o quarto no segundo andar vinha com uma escrivaninha, o que seria útil para Samuel escrever suas pesquisas quando ele viesse para o País C. E não se esquecia do t
Jaqueline então fez alguns cálculos em sua mente. O aluguel de um andar era de três mil e quinhentos reais, então alugar os dois andares juntos por um mês custaria sete mil reais. Como ela não sabia por quanto tempo ficaria no País C, decidiu estimar conservadoramente um ano.Doze meses significavam oitenta e quatro mil reais. Jaqueline franziu com preocupação a testa. Antes, quando estava na família Amorim, ela nunca precisava se preocupar com dinheiro. No entanto, de repente ter que desembolsar oitenta e quatro mil reais era um desafio.Ela abriu sua carteira e encontrou um cartão preto. Hesitante, pegou-o. Era um presente do Valentino quando ela partiu. Talvez esse cartão pudesse cobrir o aluguel? Mas e se não tivesse saldo suficiente? Isso seria embaraçoso.Jaqueline não reconheceu o cartão que tinha em mãos. Ela não sabia que era um cartão preto ilimitado, onde o banco cobriria qualquer gasto e depois seria reembolsado mensalmente. Além disso, o cartão era aceito em todo o mundo.
Jaqueline se esticou de forma preguiçosa, caminhando sem pressa pelo caminho, enquanto apreciava as flores exuberantes ao redor. Com as indicações da menina florista que acompanhou ela antes, Jaqueline já estava familiarizada com o caminho de volta. Ela planejava voltar ao hotel para uma refeição primeiro e, em seguida, contar ao Samuel sobre o fato de que ela já havia encontrado um lugar para morar.Enquanto pensava nisso, o celular de Jaqueline tocou de repente. Ela tirou o celular do bolso e viu que se tratava de Samuel, pensando:“Estranho, por que ele está ligando agora? Ele não deveria estar cumprindo a tarefa que o orientador lhe deu?”Embora se sentisse um pouco confusa, Jaqueline atendeu a ligação.- Alô, Samuel, o que aconteceu? - Jaqueline, onde você está? Não te vi no quarto. - A voz ansiosa de Samuel veio do outro lado da linha.Jaqueline ficou completamente atordoada. Ela respondeu ao Samuel: - Mas eu mandei mensagem para você. Saí para procurar um lugar para morar, já