Jaqueline estava dormindo profundamente no quarto do hospital, mas o som da porta de repente despertou ela. Normalmente, esse som não incomodaria ela. Talvez fosse devido à ansiedade. Assim que percebeu a presença de pessoas conhecidas, ela abriu de imediato os olhos. Estranhou por que não conseguia mais dormir, mas também não conseguia cochilar quando fechava os olhos. Então, decidiu se sentar. Samuel e Valentino não perceberam Jaqueline no começo, pensando que ela ainda estava descansando, mas quando a viram sentada, entenderam que ela estava acordada. Valentino olhou preocupado para Jaqueline. - Querida, por que você não dorme mais um pouco? O barulho da porta te incomodou? Ao ouvir Valentino chamar ela assim, Jaqueline se sentiu um pouco envergonhada e corou. Ela balançou a cabeça. - Não, não é por causa disso. Na verdade, o som da porta não foi tão alto. De volta ao assunto, vocês terminaram de conversar?Antes que Valentino pudesse falar, Jaqueline interrompeu ele. Ela não
Valentino conhecia muito bem os pequenos sinais da sua esposa e exibiu uma expressão de frustração e desculpas, dizendo:- Desculpe, mas pelos relatórios que obtivemos até agora, é possível que você tenha sido alvo dos assassinos por minha causa. Jaqueline piscou, um tanto confusa, perguntando:- Por quê? Valentino suspirou. Sua esposa realmente parecia ter esquecido tudo sobre ele, até mesmo a identidade dele. Ele ficou em silêncio por dois segundos, decidindo que era hora de se apresentar corretamente para evitar que sua esposa, que parecia ter esquecido quem ele era, se sentisse desconfortável.Ele olhou com seriedade nos olhos de Jaqueline. - Jaque, sou Valentino, presidente do Grupo Lopes, a maior empresa global. É possível que tenha sido por questões comerciais. Você pode ter sido vista como um ponto fraco meu por meus inimigos no mundo dos negócios. Valentino franzia a testa, achando que essa conclusão não estava totalmente correta, mas não conseguia pensar em uma explicaçã
Jaqueline e Valentino, mesmo que um deles tivesse perdido a memória, conseguiam se dar tão bem, sem qualquer estranheza.O quê? Alguém não foi mencionado? Seria o Samuel?Assim que viu Jaqueline e Valentino começarem a conversar, Samuel, sem expressão no rosto, saiu do quarto. Ele não queria ficar ali e ver sua amada se envolvendo romanticamente com outro homem. Ele ficaria louco de ciúmes. Antes que perdesse o controle de suas emoções, era melhor sair do quarto primeiro.Do lado de fora do quarto, Samuel estava encostado na porta, usando roupas leves. O quarto tinha uma boa vedação sonora, então ele não conseguia ouvir o que estava acontecendo lá dentro, mas ainda se sentia solitário. Uma enfermeira passou pelo quarto e viu Samuel sentado lá, perguntando preocupada:- Sr. Samuel, por que você está sentado aqui vestido assim? Você acabou de fazer uma cirurgia, se você ficar doente de novo, será um problema. Me deixe levar você de volta para dentro.Samuel finalmente voltou a si e sorr
Valentino estava de mau humor, mas o que ele poderia fazer? O mau humor não resolvia nada. Se ele quisesse culpar alguém, culparia aquele que pagou uma fortuna para assassinar sua esposa.Com um olhar de frieza nos olhos, Valentino não se despediu de Jaqueline e saiu direto do hospital, indo de carro para sua empresa.Ao chegar à empresa, Valentino já estava preparado com uma aparência desgrenhada. Seus olhos estavam vermelhos, cheios de veias sanguíneas, sem cor em seu rosto e até seus lábios estavam pálidos, emitindo uma aura de decadência que nunca se viu em Valentino antes.A recepcionista ficou chocada ao ver o estado do chefe e, com cautela, o cumprimentou: - Sr. Valentino, bom dia. Valentino não deu atenção à recepcionista e foi direto para seu escritório, pegando o elevador até o último andar.Em pouco tempo, veio a mensagem de que uma reunião de emergência seria realizada em breve, e todos os acionistas correram para participar.Meia hora depois, todos estavam na sala de reu
Valentino passou um dia inteiro em sua mansão e, no dia seguinte, pela manhã, ele já havia resolvido todos os assuntos do hospital. Aqueles que sabiam que Jaqueline havia sido salva foram subornados por ele para manterem segredo, enquanto alguns espiões foram colocados em suas áreas de convívio habitual para garantir que nenhuma informação sobre sua esposa vazasse no futuro.Valentino continuou com seu plano e ligou para seu mordomo, que imediatamente veio até ele. Ao ver Valentino tão desanimado, o mordomo ficou chocado e perguntou:- Sr. Valentino, o que aconteceu com o senhor?Valentino balançou a cabeça, dizendo com seus olhos vermelhos:- Prepare um caixão. Quero trazer minha esposa para casa. E notifique a todos. Daqui a sete dias, por favor, todos devem comparecer ao funeral da minha esposa.O mordomo, não muito bem-informado, ficou confuso. A Srta. Jaqueline estava bem havia alguns dias. Como poderia ter falecido de repente? Ao ver o olhar vermelho de seu chefe e uma aura de d
Valentino estava na frente da mesa, olhando para as informações da organização de Espadas Negras, um tanto sem saber por onde começar. Então, ouviu o som da campainha. Ele franziu o cenho e foi até a porta. Olhou pelo olho mágico e ficou um pouco irritado. Por que ela veio? Não percebia que ele passou o dia todo fingindo e estava exausto agora? Ele não queria ver ninguém.Ele abriu a porta e disse para a mulher do lado de fora: - Volte, você não é bem-vinda aqui.Talvez por estar de bom humor, Isabela falou com uma voz suave com ele: - Eu só vim porque estava preocupada com você. Valentino, abra a porta para mim? Valentino franziu o cenho, mas acabou abrindo a porta para sua mãe. Ele queria ver o que ela estava tramando. Sua mãe estava vestida com elegância, usando um vestido vermelho, o que fez ele franzir ainda mais a testa. Segundo as informações que ele tinha, sua esposa estava morta, mas sua mãe estava se vestindo assim. “Qual é a lógica disso?”Pensando nisso, o tom de Val
Valentino riu de raiva. Então, foi ideia dela! Não era de admirar que ela estivesse tão ansiosa para que ele saísse em encontros. Ela esperava entrar na próxima geração do Grupo Lopes para se aproximar de seu neto e recuperar o controle do Grupo Lopes.Se Valentino estava frio antes, agora ele estava cheio de raiva. Seus olhos eram como icebergs, e traços de sangue ainda estavam presentes em suas veias.Ele olhou sombriamente para Isabela e disse: - Vou fingir que não ouvi isso hoje, considerando que você é minha mãe. Mas se você mencionar isso de novo, não vou mais ser educado. A pupila de Isabela se contraiu. Ela percebeu pela maneira como ele falava que Valentino estava falando sério. Se ela realmente fizesse isso, ele não hesitaria em tomar medidas.Isabela ficou em silêncio, por enquanto, colocando o assunto de lado. Bem, parecia que Valentino ainda tinha sentimentos por aquela Srta. Jaqueline. Mesmo que ela tivesse morrido, os vivos eram melhores do que os mortos. Era só uma qu
Valentino não se importava com as opiniões dos outros, apenas seguia seus próprios sentimentos e trabalhava duro para implementar seus planos. Enquanto trabalhava, seus olhos começaram a se desviar lentamente.Naquele momento, Jaqueline já deveria ter sido levada para o aeroporto pelo motorista. Ele não poderia sair agora, senão teria ido para se despedir.Valentino sentiu um pouco de arrependimento em seu coração, mas se forçou a reprimir suas emoções e se concentrou no trabalho.Enquanto isso, Jaqueline, que já estava sentada no avião a caminho do País C, de repente sentiu seu coração bater mais rápido, como se tivesse percebido algo. Ela puxou a manga da camisa de Samuel, com uma expressão inquieta, olhando para ele.- O que foi? Algum problema? - Samuel perguntou, preocupado. Jaqueline balançou a cabeça, mas Samuel conhecia bem ela. Depois de um momento de silêncio, ele suspirou. - Se há algo que você quer, basta dizer, Jaqueline. Eu não consigo ler sua mente. Se você não disser, n