Jaqueline virou as costas para Joana e saiu diretamente pela porta do tribunal, pronta para voltar para casa, sem notar a expressão contorcida de Joana.Embora ela não tivesse visto, as câmeras presentes capturaram claramente a cena, alimentando os jornalistas como lobos famintos que conseguiram sua presa, ansiosos para voltar às suas redações.Havia notícias boas para escrever! Na manhã seguinte, os jornais estavam repletos de manchetes sobre o embate público entre as irmãs da família Amorim nos tribunais.Ao ver sua própria expressão distorcida nas notícias, Joana ficou ainda mais furiosa e, num gesto impulsivo, esmagou seu celular, correndo para entrar em contato com os funcionários da empresa para que retirassem a manchete dos principais sites.Mas as notícias já estavam por toda a internet, e retirar o artigo não seria uma tarefa fácil. Além disso, a maioria das pessoas que precisavam ver as notícias, já haviam visto. Quando o departamento de relações-públicas do Grupo Amorim fina
Porque Jaqueline não disse nada, o clima de repente ficou silencioso.Ela também não tentou mais pegar os próprios documentos, apenas ficou olhando para Valentino.Valentino, cada vez mais desconfortável com o olhar de Jaqueline, acabou abaixando os documentos e os entregou a ela, seus olhos cheios de desapontamento.Ele só queria que Jaqueline passasse mais tempo com ele, por que era tão difícil? Jaqueline pegou os documentos e mergulhou de volta no mar de papelada, ignorando completamente o Valentino desanimado ao seu lado.Valentino se sentia magoado com a forma como sua esposa o tratava. Mas como ele poderia culpar ela? Não podia! Sua esposa merecia ser mimada, e como poderia ele, com todo esse fogo dentro de si, não saber o que fazer com isso?Valentino, em silêncio, pegou seu notebook e começou a fazer planos, ao mesmo tempo, em que ligava para seu assistente. - Você fez o que te pedi? - Sim. - O assistente respondeu rapidamente do outro lado da linha.- Então comece a fechar o
Pedir desculpas, o que adiantava pedir desculpas agora!Depois que havia humilhado aquela pessoa daquela maneira, nenhum homem seria tão generoso. Luíz estava bem ciente disso no seu coração. Ele reprimiu a impaciência em sua voz e disse ao pai: - Pai, fique tranquilo, vou lidar com isso. Com isso, ele desligou a chamada.Luíz desabou na cadeira de escritório, segurando a cabeça com as mãos, com uma dor de cabeça terrível. O que ele poderia fazer agora? O Grupo Pereira tinha quase 100 anos de história, ele não podia deixar que tudo desmoronasse em suas próprias mãos.Naquele momento, Joana entrou às pressas no escritório de Luíz. - Luíz!Ao ver Joana, Luíz relaxou um pouco, a ansiedade em seu coração diminuiu um pouco. Ele não queria perder sua compostura na frente da sua querida mulher. - Joana, o que aconteceu? - Perguntou ele.Joana disse ansiosamente para Luíz: - Luíz, você poderia injetar um pouco mais dinheiro na minha empresa? O processo recente teve um impacto muito grande
Joana ficou atordoada, uma sensação sinistra inundou seu coração, perguntando:- Luíz, o que você quer dizer com isso? Luíz revirou em paciência os olhos.- Estou dizendo que o Grupo Pereira está à beira da falência, não tenho tempo para você agora, vá ver ser eu estou na esquina, entendeu!? A última esperança desabou, Joana caiu no chão, sem sua habitual compostura perfeita.Era impossível! Como a empresa de Luíz poderia falir? Ele era o magnata da cidade, só a família Amorim rivalizava com ele. O Grupo Pereira não tinha inimigos. De repente, um lampejo de insight cruzou a mente da Joana, o rosto de Jaqueline e o marido dela surgiram em sua mente. Jaqueline! Só podia ser a Jaqueline!O rosto dela se contorceu de amargura. Jaqueline não suportava ver sua felicidade?Luíz olhou com desprezo para Joana e o radar sensível de Joana captou imediatamente seu olhar.- Luíz, o que você está fazendo? Você está me rejeitando? - Ela gritou para Luíz, sem perceber que sua reação só o estava
Luíz não conseguia ver a expressão de Joana do outro lado, pensando que ela havia concordado. Depois de encerrar a ligação, ele dirigiu de volta para a mansão que compartilhava com Joana.Assim que entrou, ele sentiu como se uma sacola preta tivesse sido colocada sobre sua cabeça, seguida por um golpe pesado na parte de trás da cabeça.Luíz desmaiou no chão, com Joana de aparência sinistra parada atrás dele.Joana ofegava pesadamente, se sentindo satisfeita. Como ele, um canalha desprezível, ousava ignorar ela e pensar em trair ela? Joana pegou a corda na mesa que havia comprado e amarrou as mãos e os pés de Luíz, depois, com dificuldade, o empurrou em um carrinho até o porão da mansão.O porão, projetado para ser um refúgio em caso de grandes desastres, tinha uma entrada muito discreta. Além disso, estava equipado com suprimentos de emergência e suprimentos médicos.Com habilidade, Joana pegou glicose e uma bolsa de soro do kit médico, pendurou em Luíz, e então pegou o celular dele.
Quando o pai de Luíz assumiu o controle do Grupo Pereira, essa situação foi comunicada ao Valentino pelo assistente.Valentino olhou para as ações do Grupo pereira no computador, esboçando um pequeno sorriso de satisfação. Embora não tivesse atingido as expectativas, estava próximo o suficiente.- Seu bônus deste mês está garantido. - Disse Valentino. O assistente deu um suspiro de alívio ao ouvir isso.Jaqueline finalmente emergiu de sua pilha de documentos e olhou de forma um tanto estranha para Valentino, que parecia estar de muito bom humor. Curiosa, ela não pôde deixar de fazer uma pergunta: - Tino, há alguma boa notícia? Você parece estar de muito bom humor. Valentino bagunçou os cabelos de Jaqueline.- Jaque, como você se sentiria se eu te desse metade das ações do Grupo pereira? Jaqueline ficou perplexa. Ela já estava ciente de que, ao dizer isso, Valentino já havia adquirido a maior parte das ações do Grupo pereira.- Como você conseguiu isso, Tino? - Perguntou Jaqueline,
Luíz pareceu ter pensado em algo, mas no próximo instante, ele descartou a ideia. Era impossível, não poderia ser a Joana. Mas não havia mais ninguém na casa além de Joana...De qualquer forma, ele precisava encontrar uma maneira de sair dali. Luíz olhou ao redor, mas tudo estava escuro, não conseguia ver nada.Ele gritou por ajuda, após quinze minutos inteiros de gritos, ninguém o atendeu.Luíz se deu conta de que ou não havia ninguém por perto para ouvir seus gritos, ou então ele só poderia estar em um quarto muito bem isolado.Era preciso dizer que Luíz ainda era um pouco astuto, ele tinha uma ideia aproximada do que estava acontecendo. Infelizmente, ele estava certo em ambas as suposições: não havia ninguém por perto e o porão onde estava era completamente à prova de som devido aos materiais de construção de alta qualidade.Mesmo assim, Luíz não desistiu e continuou gritando por mais dez minutos. Em fim, ele desistiu e decidiu poupar energia, mantendo a boca fechada.Seu coração
- A empresa está bem por enquanto, cheguei a tempo de impedir o principal acionista de continuar vendendo suas ações, ou seja, ainda somos os principais acionistas da empresa. - Marcelo fez uma pausa. - Mas afinal, o que está acontecendo? Me conte logo. Ao ouvir que a empresa estava bem, Luíz respirou aliviado, mas então começou a sentir as dores pelo corpo. Ele massageou os membros, que estavam amarrados por duas ou três horas e a dor latejante na parte de trás da cabeça, a balançando.- Eu não sei. Joana de repente disse que queria que eu fosse para casa, mas assim que cheguei em casa, senti tudo escurecer à minha frente, a parte de trás da cabeça doeu, desmaiei e acordei aqui. - Explicou Luíz. - Você verificou se algo está faltando em você? - Perguntou Marcelo, franzindo o cenho ao ouvir isso.Ele olhou ao redor da mansão. Tudo estava arrumado, sem sinais de reviravolta, o que não parecia um roubo comum.Enquanto isso, Luíz verificou seu corpo e percebeu que nada estava faltando.