A festa já tinha passado do auge.

Os homens e mulheres na pista de dança se entregavam ao prazer da dança, enquanto, na sala VIP, Beatriz encontrava a subordinada de Geraldo e perguntava:

— Tudo o que vocês me pediram para fazer, eu já fiz. Agora, eu estou livre, certo?

— Livre? — A subordinada riu friamente. — O que realmente conseguiu até agora?

— O Sr. Geraldo me instruiu a falar sobre o Enrico para as outras convidadas, a provocar conversas e a instigar a postura do Presidente Enrico em relação à Kayra. Segui todas as instruções, não percebeu? Aquela mulher ingênua, Kayra, escolheu outro para dançar em vez do Presidente Enrico, e, ao final, foi o Presidente Enrico quem veio dançar comigo! — Beatriz argumentou com convicção, se dando por certa. — Não devo nada ao Sr. Geraldo. Sempre fomos parceiros, usando-nos mutuamente, e agora não quero mais usá-lo. Sou livre!

— A pessoa que o Sr. Geraldo valoriza não tem o direito de partir por vontade própria. — A subordinada respondeu,