Rush A Harlow subiu correndo para o quarto e não consegui ir atrás de porque minha mãe se instalou na minha frente com uma general. — Mãe, o que você está fazendo?A sua resposta veio em forma de um tapa tão forte em meu rosto, que cambaleei para trás. Porra.Eu não esperava por isso.— O que você está fazendo, Rush? Você já não fez o suficiente?— Precisava mesmo me bater?— Eu devia ter feito isso antes, talvez você não fosse tão canalha. Onde foi que errei, hein? Eu te criei bem, nunca sequer toquei em você. E agora você… você a magoou, a sua esposa. Ela chegou aqui desmaiada, com o rosto machucado. E eu te defendi, não achei que foi você. Então descobrir que você fez algo pior.— Mãe, você está exagerando. — Não estou. Estou falando a verdade. Você magoou aquela garota e agora você veio para continuar fazendo isso? Você pode ir embora. — Ele apontou para a saída. — Você está me expulsando de casa?— Estou! A porta está ali. Saia!— Mas ela é a minha esposa. — Eu já disse a v
Harlow Eu chorei quando Rush saiu do quanto, chorei como eu não queria chorar. Era para ser fácil, era para eu ser forte e suportar, mas quando ele me tocou eu fiquei nervosa, meu corpo reagiu de um jeito que eu não queira que ele reagisse. O calor entre as minhas pernas que só ele conseguia despertar. Quando ele beijou meu pé, e sua barba arranhou minha pele, eu pensei naquela sensação em outro lugar, como seria se ele me chupasse, qual sensação sua barba me causaria. Vamos, Harlow. Seja forte. Ele não merece você. Deve ser os malditos hormônios da gravidez que fazem eu me sentir tão nervosa quando ele me toca. Mas nós não vamos voltar, isso é certo. Tenho uma reunião com o advogado amanhã e vou pedir o divórcio. Não posso perdoá-lo hoje e ele fazer novamente amanhã. Isso não vai acontecer. Não sai do quarto durante o dia, geralmente eu fazia minhas refeições no quarto, mas nós últimos dias a dona Victoria estava tentando me fazer andar mais. Eu ia para o jardim pela manhã e
Nota da autora: o capítulo anterior foi corrigido para o correto. Quem não leu, leia. Estamos na reta final do livro, só restam apenas alguns capítulos.RushQuem visse de fora, acharia que aquele era um simples jantar em família, mas não era. A tensão era palpável no ambiente e até o meu pai, que era o poço de calma, estava visivelmente nervoso.— Então, cunhada. Vocês voltaram? — o Romeu perguntou, sabe lá Deus o porquê.— Não! — a Harlow respondeu seca. O Romeu me lançou um sorriso sem graça.A Harlow já estava verde, tentando segurar o enjôo. Eu sabia que ela estava fazendo isso para eu não soubesse da gravidez, mas isso já estava me irritando. Até quando ela acha que vai esconder de mim?— Então vamos comer a sobremesa? — a mamãe falou com uma animação falsa.— Mãe, não. A Harlow está quase vomitando na mesa.— Eu estou bem. — Você com não está, Harlow. Pelo amor de Deus. O clima ficou tenso por uns minutos e o papai se levantou. Nós fomos atrás dele. Ele foi direto para sala
Harlow Eram muitas informações em um curto período; uma irmã, o Rush sabendo da minha gravidez, o professor maníaco e possivelmente um assassino foragido.— Como assim delegado? Como você não conseguiu encontrá-lo? Ele é um homem perigoso e minha esposa está grávida. — O Rush gritava ao telefone, enquanto o Sr. King levava a mão à cabeça. Nós estamos na varanda, observando enquanto a equipe de segurança equipava a casa com câmeras e dava instruções aos novos seguranças que iriam proteger a casa. A polícia também veio aqui mais cedo, o Sr. King falou tudo e deu novas evidências. Ele guardou todas as provas ao decorrer dos anos, incluindo uma gravação da Melinda falando das agressões do Anthony.Ouvir a voz dela era louco. Eu tinha uma irmã e ela estava morta, provavelmente assassinada. Eu não sei como eu me sentia sobre isso. Não a conheci e não tinha como sentir qualquer coisa, mas minha mãe sentia, com certeza ela iria sofrer muito por perder a filha.Elas eram parecidas e a Melind
Rush Eu quero o divórcio.Ainda estava sentindo ela na minha boca, seu gosto doce e salgado, enquanto olhava para o teto totalmente desolado. Eu tentei. Tentei mais do que já tentei lutar por qualquer outra coisa na minha vida, mas sinto que fracassei. Sei que deveria ser mais forte, ter um pouco mais de paciência, mas se a Harlow seguir com essa teimosia nada vai adiantar. Ela errou comigo também, não me contou o que deveria, mas agora ela está jogando toda culpa para cima de mim. É como se ela tivesse planejado tudo e estivesse só apenas esperando uma oportunidade para me deixar. Bom, ela tem a oportunidade perfeita agora.Eu estava cansado, muito cansado. Respirei fundo e tirei a camisa, ficando apenas com a calça e fui até a gaveta ao lado da cama. Peguei uma caixa com um presente que eu tinha comprado para ela. Nem deu tempo de entregar. Fui até o quarto da Harlow e abri a porta de uma vez. Ela deu gritinho de susto, virando para me encarar e cruzando os braços no peito. E
HarlowSentei na cama segurando o presente que o Rush me deu. Meu coração ainda batia forte no peito. Ele falou o que queria e não me deixou falar nenhuma palavra, mas a dor em seus olhos me desmontou. O Rush estava sofrendo, nós dois estávamos. Abri a caixa de presente e encontrei uma tornozeleira de prata. Tinha vários pingentes pequenos de estrelinhas nela um diamante azul maior no centro. É a cor dos olhos do Rush. Olhei para o meu anel de casamento para encontrar uma pedra da mesma cor. Eu não tirei a aliança, até toquei nela uma vez e pensei em tirar, pensei em jogar no peito dele e gritar que acabou, mas não fazia sentido tirá-la do meu dedo. Era o lugar que ela pertencia.Eu esperei por ele duas semanas, que ele viesse me buscar e agora ele está aqui, e eu estou fria como o gelo.Levando em consideração os meus próprios erros, eu não deveria ser tão dura, mas queria que ele também entendesse o quanto ele me magoou. Mas se nós nos divorciamos acabou, ninguém entenderia nada,
RushA água do ofurô estava uma delícia, quente em contraste com a noite fria. A Harlow custou a tirar a roupa, mas seu medo de ser pega me deixava mais excitado. A coloquei de costas para mim ajoelhada e me posicionei atrás dela.— Tem uma janela bem ali, Rush. Eles vão nos vê.— É o quarto do Romeu, se ele vê, não vai se importar.Ela deu uma risada engasgada.— Mas eu me importo. Eu estou nua, sendo fodida no ofurô. Eu acho melhor nós… — Antes que ele pudesse continuar protestando, meti nela. Ela resmungou alguma coisa, mas depois se rendeu. Fiz um nó com seus cabelos em minhas mãos, fazendo ela virar o olhar da janela.— Se concentre no que estamos fazendo. Você gosta que eu te foda assim, não gosta?— Sim — sussurrou.— Eu. Fiquei. Muito. Tempo. Sem. Isso. — A cada palavra eu dava uma estocada firme, fazendo ela se desfalecer na água. — Não vamos mais ficar separados, Harlow. Vamos fazendo todo o sexo de reconciliação possível.— SIIIIIMMMM. — Ela respondeu animada. Comecei a
HarlowEu estava em cima de uma poça de sangue. Sangue do Rush. O corpo dele estava jogado mais a frente. Eu corri até lá, me jogando aos seus pés. Ele estava pálido e sem vida. Seu corpo inerte não esboçava nenhuma reação.Pressionei o seu peito com força, tentando fazê-lo reagir.— Rush, acorda. Pelo amor de Deus. Rush. — gritei. A dor inundando meu peito. Eu perdi o meu marido. Me agarrei ao seu corpo com força, depois senti que estava caindo.— Harlow — a voz do Rush sussurrou no meu ouvido. — Acorda, querida. Me forcei a abrir os olhos, olhando para o Rush ao meu lado.— Você está tendo um pesadelo. Eu o abracei com forma, feliz por tudo ser apenas um sonho ruim.Ele estava cheiroso, de cabelo molhado e vestindo calça e camisa social.— Você vai sair?— Trabalho, lembra? — Ele beijou o meu rosto e se levantou. — Eu vou chegar tarde, tenho muitas coisas pendentes.— Rush, será que você não pode trabalhar de casa?— Não dá, Harlow. Mas vai se preocupe, eu tenho segurança, lembra