— Eu vim aqui porque nós precisamos conversar! — eu menti, tinha ido ali para levá-la de volta, mas olhando para a cena na minha frente não podia arrancá-la dali. — É sobre os negócios da sua família, surgiram mais coisas na investigação e você precisa decidir o que quer fazer daqui em diante.Joguei a primeira coisa que veio a cabeça, porque vê-la ali tão a vontade com aquele homem que conheceu há pouco tempo acabou comigo. Sophie parecia uma menina feliz e tranquila, com os pés no colo dele enquanto estava sentada na mesa, com um celular na mão e sorrindo de algo que ele disse.Porra, aquilo fez o incomodo no meu peito voltar e o gosto amargo na boca. Como se eu estivesse vendo um casal apaixonado bem na minha frente e eu fosse o único filho da puta que não tinha ninguém.Mas não era essa a realidade, Sophie era minha mulher e nada daquele merdinha ali. Porém o fato dos papéis parecerem invertidos me dizia que eu estava fazendo muita coisa errada com ela. Eu encarei ela com o incomo
"Vou te dar o que você quer Sophie!" Foi o que ele falou e as palavras se repetiam em minha mente, eu o mandei embora e foi exatamente o que ele fez. Patrick não ficou comigo e se abriu, não se negou a ir e me obrigou a ouvir sobre o quanto gostava de mim e me queria. Ele não fez nada disso, apenas me deu o que eu queria saindo dali.— Você está bem? — ouvi a voz de Alejandro na porta do quarto. — Minha mãe disse que você se trancou aqui depois que ele foi embora.Eu não estava querendo papo, nem mesmo ver ninguém, só queria ficar sozinha um pouco. Sentia como se minha cabeça estivesse ainda pior, a confusão não tinha se resolvido e ter ido até a oficina aquela hora só fez aumentar minhas dúvidas e inseguranças.— Não estou no clima pra conversar. — resmunguei torcendo para que ele entendessem e me deixasse em paz.— Estou achando que é mais do que isso. — ele retrucou escorando o corpo na porta, mostrando que não cederia tão fácil. — O que ele falou foi tão grave assim? Vi como ele s
Depois que eu saí deixando Sophie naquela casa eu fui direto conversar com quem vinha me aconselhando a mudar. Eu tinha visto de perto que ela estava apaixonada por mim e mais do que isso, Sophie estava querendo mais de mim, queria que eu me abrisse com ela, que deixasse ela entrar.Logo eu, a pessoa que acreditava já anos que o amor não existia, que meu coração tinha sido destroçado e que nada daquilo foi real. Mas ali estava ela me mostrando que era diferente, que eu ainda tinha a porra de um coração e que ele estava batendo por ela.Percebi da pior forma isso, quando vi ela confortável com ele eu quis aquilo, mas vê-la pulando da mesa e deixando ele lá só para conversar comigo mexeu comigo, pois mesmo depois de tudo o que eu fiz Sophie estava disposta a me perdoar. E quando ela tentou tirar minha máscara ficou claro o que eu precisava fazer para tê-la de volta de vez.Foi por isso que disse que ia dar o que ela queria, eu ia dar um jeito de me abrir com ela, já que eu não conseguia
Eu ainda estava chocada em saber que estava grávida, não tinha a mínima ideia e se não tivesse passado mal hoje, eu iria continuar sem ter a menor noção.Sem falar na forma como eu estava agindo, sem comer, sair ao ar livre e dormir direito, como se meu estado de saúde já não era dos melhores graças aos anos de negligência enquanto eu crescia.Mas agora eu ia fazer tudo certo, aquele bebê dependia de que eu tomasse as decisões corretas por nós dois. E Patrick também estava ali para garantir que eu ia andar na linha, ele já tinha feito um show no primeiro hospital e não tinha se contido em querer dar ordens na médica aqui também.— Ei, você deveria se acalmar. — murmurei da varanda do hospital encarando ele andando de um lado para o outro do quarto, esperando pelos para fazer nossa primeira ultrassom.Ainda não tínhamos tido tempo para conversar sobre tudo o que aconteceu, sobre esse tempo que ficamos longe e da confissão dele em dizer que não me deixaria ir e que tinha sentido minha f
O caminho todo eu mantive seu corpo junto ao meu, não conseguia tirar minhas mãos dela e saber que ela estava carregando meus filhos me deixava ainda mais possessivo, como se eu fosse a porra de um animal tentando proteger sua companheira.E eu não me importava se iriam me chamar de maluco, de grosseiro ou qualquer outra coisa, não ia sair do lado de Sophie nunca mais.Quando chegamos em casa foi a maior festa, Holly, John, mamãe e papai comemorando, até mesmo Cris ligou dizendo que já sabia das notícias. Foi uma tremenda bagunça, todos nós almoçamos juntos e eu queria ter colocado Sophie no meu colo, como fazíamos na ilha, mas todos me mandaram parar de sufocá-la e só por isso a deixe ficar na cadeira ao meu lado.Mas quando Sophie me deu um olhar sugestivo, apontando para cima eu soube que ela queria. Ela já não estava prestando atenção na conversa de todos na mesa, ela queria que eu bancasse o ogro e a tirasse dali com qualquer desculpa e a arrastasse para cima.— Venha querida, va
Minhas pernas envolveram o quadril de Patrick o puxando ainda mais para mim, eu estava sedenta já há muito tempo e agora que ele me segurava apertado contra sua cama meu corpo parecia se incendiar.Finalmente ele tinha mostrado o rosto pra mim, me deixando ver as marcas em seu rosto, mas não o deixava como um monstro deformado, Patrick era lindo de qualquer jeito, aquilo nada mais eram do que marcas do que ele já havia sofrido.Ele não sabia que já tinham me contado sobre sua história e eu não pedi que ele falasse, já tinha sido um grande passo pra ele assumir que me amava e me deixar ver seu rosto.Deslizei meus dedos nos cabelos deles o segurando enquanto sua boca devorava a minha. Mas então ele começou a se afastar, descendo o rosto por meu pescoço e seios, Patrick apertou meus seios me arrancando um gemido, ele os esmagou apesar do bojo enquanton continuou a descer.Suas mãos agarraram minha calça e ele puxou para fora do meu corpo com puro desespero, arrancando em um segundo. Ele
O baile anual da Carter's reunia todos os figurões do país, atraia pessoas de todos os lados, assim como a mídia, então eu soube que seria a noite perfeita para anunciar que Sophie era minha esposa. Esse dia teria sido no dia do nosso casamento, mas graças a toda a situação e minha aversão a casar de novo, não tivemos uma cerimônia.Essa era outra coisa que eu teria que consertar, Sophie já tinha sido privada de tudo nessa vida, eu não ia tirar dela um casamento descente, com um vestido e um anel. Mas para hoje eu tinha dado um jeito da minha mulher ser própriamente apresentada.Entrei no quarto de Sophie, me odiando por ainda não ter mandado colocar todas as coisas dela no meu quarto, mas ia dar um jeito nisso o mais rápido possível.Sophie estava com um longo vestido verde, com as mangas longas no mesmo tom, mas em um time que deixava transparente seus braços.— Vai ficar aí parado me olhando? — ela murmurou se olhando mais um segundo no espelho antes de se virar para mim.— Estou a
Tudo estava perfeito, nem lembrava quando tinha sido a última vez que tinha sido tão feliz. Patrick e eu estávamos cada vez mais unidos e felizes, eu amava o cuidado que ele demonstrava com os nossos filhos já monstrando o quanto eles eram amados antes mesmo de nascerem.Eu estava ansiosa o mês todo com esse baile, todos de casa tentaram me ajudar a perder esse medo, Audrey me ajudou a como me portar, algumas regras de etiqueta, até mesmo John pme falou como me sair bem com os jornalistas e fotógrafos.Mas quando paramos em frente aquela loucura de pessoas se imprensando para ver quem tirava a melhor foto eu tremi de medo. Parte de mim estava insegura, mas o que me dava força para continuar sorrindo era as mãos de Patrick que não paravam de me tocar a todo instante.Depois que avistei Audrey e James até respirei mais aliviada, pois sabia que todas as pessoas ali queria um pouco da atenção de Patrick e como anfitrião ele precisa dar, com os pais dele ali eu não ficaria sozinha.Mas des