O caminho todo eu mantive seu corpo junto ao meu, não conseguia tirar minhas mãos dela e saber que ela estava carregando meus filhos me deixava ainda mais possessivo, como se eu fosse a porra de um animal tentando proteger sua companheira.E eu não me importava se iriam me chamar de maluco, de grosseiro ou qualquer outra coisa, não ia sair do lado de Sophie nunca mais.Quando chegamos em casa foi a maior festa, Holly, John, mamãe e papai comemorando, até mesmo Cris ligou dizendo que já sabia das notícias. Foi uma tremenda bagunça, todos nós almoçamos juntos e eu queria ter colocado Sophie no meu colo, como fazíamos na ilha, mas todos me mandaram parar de sufocá-la e só por isso a deixe ficar na cadeira ao meu lado.Mas quando Sophie me deu um olhar sugestivo, apontando para cima eu soube que ela queria. Ela já não estava prestando atenção na conversa de todos na mesa, ela queria que eu bancasse o ogro e a tirasse dali com qualquer desculpa e a arrastasse para cima.— Venha querida, va
Minhas pernas envolveram o quadril de Patrick o puxando ainda mais para mim, eu estava sedenta já há muito tempo e agora que ele me segurava apertado contra sua cama meu corpo parecia se incendiar.Finalmente ele tinha mostrado o rosto pra mim, me deixando ver as marcas em seu rosto, mas não o deixava como um monstro deformado, Patrick era lindo de qualquer jeito, aquilo nada mais eram do que marcas do que ele já havia sofrido.Ele não sabia que já tinham me contado sobre sua história e eu não pedi que ele falasse, já tinha sido um grande passo pra ele assumir que me amava e me deixar ver seu rosto.Deslizei meus dedos nos cabelos deles o segurando enquanto sua boca devorava a minha. Mas então ele começou a se afastar, descendo o rosto por meu pescoço e seios, Patrick apertou meus seios me arrancando um gemido, ele os esmagou apesar do bojo enquanton continuou a descer.Suas mãos agarraram minha calça e ele puxou para fora do meu corpo com puro desespero, arrancando em um segundo. Ele
O baile anual da Carter's reunia todos os figurões do país, atraia pessoas de todos os lados, assim como a mídia, então eu soube que seria a noite perfeita para anunciar que Sophie era minha esposa. Esse dia teria sido no dia do nosso casamento, mas graças a toda a situação e minha aversão a casar de novo, não tivemos uma cerimônia.Essa era outra coisa que eu teria que consertar, Sophie já tinha sido privada de tudo nessa vida, eu não ia tirar dela um casamento descente, com um vestido e um anel. Mas para hoje eu tinha dado um jeito da minha mulher ser própriamente apresentada.Entrei no quarto de Sophie, me odiando por ainda não ter mandado colocar todas as coisas dela no meu quarto, mas ia dar um jeito nisso o mais rápido possível.Sophie estava com um longo vestido verde, com as mangas longas no mesmo tom, mas em um time que deixava transparente seus braços.— Vai ficar aí parado me olhando? — ela murmurou se olhando mais um segundo no espelho antes de se virar para mim.— Estou a
Tudo estava perfeito, nem lembrava quando tinha sido a última vez que tinha sido tão feliz. Patrick e eu estávamos cada vez mais unidos e felizes, eu amava o cuidado que ele demonstrava com os nossos filhos já monstrando o quanto eles eram amados antes mesmo de nascerem.Eu estava ansiosa o mês todo com esse baile, todos de casa tentaram me ajudar a perder esse medo, Audrey me ajudou a como me portar, algumas regras de etiqueta, até mesmo John pme falou como me sair bem com os jornalistas e fotógrafos.Mas quando paramos em frente aquela loucura de pessoas se imprensando para ver quem tirava a melhor foto eu tremi de medo. Parte de mim estava insegura, mas o que me dava força para continuar sorrindo era as mãos de Patrick que não paravam de me tocar a todo instante.Depois que avistei Audrey e James até respirei mais aliviada, pois sabia que todas as pessoas ali queria um pouco da atenção de Patrick e como anfitrião ele precisa dar, com os pais dele ali eu não ficaria sozinha.Mas des
Eu tinha perdido todo auto controle que sempre acreditei ter, naquele momento eu só queria quebrar a cara dos dois homens que fizeram minha Sophie sofrer, dos dois babacas que estavam acabando com a nossa noite perfeita.Mas então no meio de toda minha loucura uma voz se sobressaiu, eu soube que era Sophie me tirando daquelas trevas e dos pensamentos assassinos e trazendo de volta para ela.— Patrick! — meu olhar focou nela e no mesmo instante eu soube que tinha algo de errado com ela.O rosto estava ainda mais pálido e o corpo dela parecia oscilar, foi o tempo de meus dedos soltarem o colarinho do tio dela, para que Sophie fechasse os olhos desmaiando. Por sorte John estava perto dela e agarrou seu corpo impedindo ela de cair no chão.Em dois passos eu estava ao seu lado a puxando para o meu colo antes de correr entre as pessoas buscando a saída.— Sophie! Amor, fala comigo! — repetia incessante enquanto o incomodo no meu coração só crescia, eu sentia que ia sufocar se não visse seus
Estávamos voltando pra casa e eu não via a hora de poder me aconchegar na nossa cama, me enrolar com Patrick sem ficar pensando que alguém podia aparecer e em especial comer a comida da Holly, aquele dia inteiro no hospital me fez desejar mais do que nunca estar em casa.Patrick agora estava aguentando toda a consequência daquela noite, advogados, entrevistas com jornalista, reuniões com o conselho do emprego, queda nas ações da empresa, era daí para a pior. O que me fazia desejar que eu tivesse cortado a mão do meu primo naquela hora, se ao menos eu tivesse feito isso seria uma briga de família, mas no momento em que Patrick agrediu meu primo na frente de todos e meu tio gritou que ele tinha me comprado, deu um circo completo para a mídia fazer o show que quisesse.A única parte boa daquela noite tinha sido ouvir o coração dos nossos bebês, foi a coisa mais emocionante e linda que eu já tinha ouvido na minha vida, e saber que eles estavam crescendo bem dentro de mim me deixava ainda
Deixei Sophie na cama, mesmo depois do dia trancada no quarto de hospital eu queria que ela repousasse e descansasse, o medo de vê-la caindo desmaiada no baile ainda estava rondando minha mente, assim como a mensagem de Emily.Aquela mulher tinha vindo dos quintos dos infernos, apenas para perturbar a minha paz. Eu convoquei toda a família enquanto estávamos no hospital, todos precisavam estar cientes sobre o que estava acontecendo assim como ter a segurança correta. Mas quando coloquei minha ideia de levar Sophie para a ilha com os seguranças e meus pais, fui criticado por todos.Ninguém concordava que ceder as exigências dela seria a coisa certa a fazer, pois se eu cedesse agora iria ceder sempre e não podia ceder para aquela mulher. E eles estavam certos, eu não podia engolir o que ela queria, Emily era uma chantagista de primeira e faria de tudo para não me deixar ser feliz.Tirando Sophie de perto de mim ela não ganharia muito além da minha tristeza, o que significava que ela vir
Eu não queria deixar Patrick, especialmente nessas circunstâncias, mas dessa vez o problema não era entre nós dois, não estávamos nos afastando porque queríamos, mas sim porque estávamos sendo forçados a ficar longe um do outro, tudo por culpa daquela maldita mulher que não sabia deixar as pessoas a sua volta serem felizes.Quando eu ouvi o que ela pediu a Patrick e o que fez ao filhotinho eu soube que ela não iria parar até ter o que queria. Mas ela estava muito enganada se achava que eu iria entregar meu marido de mão beijada a ela!Ela tinha jogado Patrick em um poço fundo e escuro, o abandonado lá com o coração partido. Quando eu cheguei nessa casa Patrick não era nada além de uma pessoa machucada e amargurada com a vida, um homem que não acreditava mais no amor. Eu gosto de pensar que o meu amor, minha insistência e até mesmo minhas brigas com ele, o trouxeram de volta a luz, mostraram para ele o que o amor de verdade é. E agora com nossos filhos eu sentia que Patrick finalmente