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Assustei-me com o diabo.

Ele aparecia do nada, como se teletransportasse usando sapatinhos de algodão, pois não conseguia ouvir seus passos quando chegava.

— Aurora, levanta daí, está chorando pelo quê agora?

— Nada, senhor, eu só estava distraída.

Me olhava como se esperasse alguma brecha para dizer algo.

— É pelo homem da ponte, não é? — Insinuou.

— Claro que não, nem o conhecia! — Neguei imediatamente.

— Ah, que pena, pois já descobriram a identidade dele, sabia? — Lamentou. — Mas, como você não se interessa no assunto, deixa para lá. — Blefou.

Virou-se de costas para sair, mas minha curiosidade foi maior. Queria saber quem era o homem e o porquê dele ter feito tal ato e parecia que Oliver sabia disso e queria usar contra mim.

— Espera, quem era ele? — Perguntei, me sentindo vencida por suas provocações.

Oliver virou-se para mim outra vez, sorrindo como se tivesse ganhado a batalha.

— O nome dele era Antônio Vargas Viana, tinha 49 anos, estava fugindo da polícia, após a i
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