SEIS MESES ATRÁS
Eu não conseguia acreditar que estava ali com ele. Christian finalmente tinha mostrado interesse por mim e eu tinha aceitado, correspondendo aquele beijo no carro.
Como se não bastasse subimos afobados no elevador beijando, sugando e lambendo. Como eu queria ele fazendo aquilo no meu corpo todo!
Senti as mãos dele descerem por minha cintura, contornarem meu quadril antes que ele segurasse minha bunda puxando meu corpo de encontro ao seu.
— Não devíamos estar fazendo isso. — murmurei me lembrando de Charles, estávamos ficando, não era nada oficial ainda, mas mesmo assim aquilo parecia traição. — Isso é... errado.
Chris segurou minha nuca e deslizou os lábios por meu pescoço, sem realmente me beijar, apenas roçando os lábios em minha pele até estar contra o pintinho atrás da orelha.
— Isso parece errado pra você? — ele beijou bem ali e deslizou a língua no lóbulo me fazendo ofegar. — E isso? — com a mão na minha bunda ele empurrou minha virilha de encontro ao seu pau, a ereção já ganhando vida. — Porque pra mim parece totalmente perfeito!
Como eu ia resistir a ele? Não tinha nem como ficar pensando em qualquer outro quando o homem por quem eu era apaixonada há quase dois anos finalmente estava me beijando.
Sua língua voltou a se enfiar em minha boca e eu agarrei seus cabelos, gemendo sem me importar com nada.
O elevador parou, quase como se quisesse impedir que fossemos ainda mais obscenos ali. Sai de pressa querendo entrar logo em casa e poder desfrutar do corpo nu dele.
— Bem-vindo ao meu AP. — murmurei quando abri a porta e lhe dei passagem.
— Agora eu quero ser bem-vindo em outro lugar!
Chris segurou minha cintura colando minhas costas em seu peito, as mãos rápidas foram para meus ombros trabalhando em me livrar do casaco.
Ele só deu tempo para que a peça caísse no chão, antes de segurar meu maxilar e deslizar o polegar em meu lábio inferior.
Abri a boca sem nenhum pudor e suguei a ponta do seu dedo como queria fazer com seu pau. Chris gemeu e algo perverso brilhou em seus olhos, na minha pressa levei as mãos a sua camisa e comecei a abrir um por um dos botões, querendo ter seu peito livre para os meus toques, sem nunca deixar de chupar seu dedo.
Assim que o último botão se abriu ele se afastou arrancando a blusa e voltando a me agarrar. Desci as mãos por suas costas quentes, sentindo cada músculo se retesar ao sentir meu toque de leve com as unhas.
Contornei seu quadril até trazer as mãos para seu abdômen, traçando os entalhes em dos gominhos, arranhei um caminho até sua calça.
— Acho que é a minha vez agora. — ele falou me fazendo meu ventre estremecer.
Não sei se era por ser ele quem falava ou o jeito como ele dizia aquelas coisas que causavam um reboliço dentro de mim.
Dei um passo para trás e suas mãos subiram até meu top tomara que caia, Chris puxou para cima o tecido rendado apertado e eu ergui os braços deixando que ele se livrasse da peça.
Quando seus olhos pousaram em meus seios nus eu vi fome ali, quase como se ele nunca tivesse visto um par de peitos na vida.
— Sua vez agora. — murmurei apontando para sua calça.
— Foda-se! — foi sua resposta enquanto vinha para cima de mim.
Seu braço segurou minha cintura e ele me puxou grudando nossos lábios mais uma vez, então me apertou firme e me ergueu em seu colo.
Não perdi tempo enrosquei minhas pernas em sua cintura antes de sentir a parede fria contra minhas costas.
Chris desceu a boca por meu pescoço, dando lambidas e beijos aumentando ainda mais a minha excitação, eu sentia que minha calcinha tinha virado uma poça a essa altura. Totalmente arruinada.
— Chris... — gemi seu nome descaradamente e apoiei a cabeça contra a parede quando seus dentes capturaram um mamilo.
Nossos olhares se encontraram e Chris soltou meu pontinho duro para esfregar a língua sobre ele.
Meu Deus! Fechei meus olhos apreciando e quando ele se voltou para o outro mamilo eu não consegui conter a rebolada que dei. Minha boceta implorando por atenção, precisando de alívio.
— Onde é seu quarto? — ele questionou com a voz ofegante assim como eu. — Preciso te chupar, sentir o seu gosto antes de me enterrar em você!
Arregalei os olhos e apontei para a porta onde ficava meu quarto e ele imediatamente marchou até lá.
Chris parou ao pé da cama e atirou meu corpo sobre o colchão macio me arrancando um gritinho chocado.
Ele me livrou dos sapatos de salto e não demorou a levar os dedos até minha calça pantalona e arrancá-la de meu corpo, expondo a calcinha de renda preta.
— Você é linda de mais, Lise! — suas palavras me pegaram de surpresa.
— Nunca tinha pensado em você por esse lado e agora me pergunto se estava cego. Porque porra, é um tremendo de um mulherão.
Engoli em seco e senti meus olhos marejados, aquela era a pior hora para chorar e eu não ia fazer aquilo. Mas era impossível fingir que suas palavras não mexiam com um pedaço quebrado da minha alma.
— Porque está dizendo isso? — não conseguia evitar que uma parte do meu coração fantasiasse que ele tinha descoberto seus sentimentos por mim
— Porque não acredito que perdi todo esse tempo sem te foder! — ele rosnou se ajoelhando e quebrando um pouco meu coração sonhador.
Mas eu ainda estava feliz de finalmente o ter ali, então me concentrei naquele fato, depois me preocuparia com o que ele sentia ou não.
Suas mãos agarraram meus joelhos e me puxaram até a beirada da cama, Chris enfiou o rosto entre minhas coxas, esfregando o nariz sobre a renda e inspirando meu cheiro.
Aquilo era novidade para mim e me chocou tanto quanto me deixou ainda mais excitada.
— Que boceta linda, Lise! — ele abriu ainda mais minhas pernas e esfregou os dedos na lateral do elástico, contornando toda a calcinha até a minha entrada então esfregou a palma da mão ali.
Gemi baixinho tentando me conter, eu já estava pingando, sentia minha excitação escorrendo entre minhas dobras.
Chris segurou a calcinha e a tirou lentamente antes de guardá-la no bolso da calça. Meu coração pulou uma batida com aquilo, mas logo ficou todo descompassado quando ele lambeu minha extensão de cima a baixo.
— Chris! — seu nome saindo como uma prece ou um gemido.
Ele não me deu muito tempo, seus lábios se fecharam em volta do meu clitóris com uma sugada antes de sua língua sacudir de um lado para o outro.
Eu me agarrei ao lençol e ele levou a língua até minha entrada, saboreando e lambuzando com minha excitação.
— Tão molhada e deliciosa! — empinei o quadril em sua direção e senti seus dedos me abrirem ainda mais, separando meus lábios enquanto ele encarava minha intimidade. — A boceta mais perfeita que eu já chupei.
— Hummm! Mas anda logo com isso...
— Não está gostando, Lise? — ele questionou erguendo a cabeça me interrompendo.
— Pelo contrário! — seus lábios resvalaram sobre meu clitóris, quase me fazendo perder o raciocínio. — É que eu quero te provar também.
Ele deu um beijo estalado em minha boceta e se levantou, me deixando confusa. Porque tinha parado? Ele não acreditou no que eu falei? Ou já tinha se cansado de me chupar?
— O que aconteceu? Foi o que eu falei? — perguntei me sentando quando ele ficou em pé na minha frente.
Chris não me respondeu, mas levou as mãos a calça e se livrou dela e da cueca box em uma velocidade espantosa. A ereção majestosa saltou e eu engoli em seco admirando o quão grande ele era.
— Vem cá, Lise — pediu se deitando de barriga para cima e eu me perdi por um instante observando o homem completamente nu deitado na minha cama — Quero chupar essa boceta enquanto você mama no meu pau.
Mordi os lábios e pressionei minhas coxas ao ouvir as palavras descaradas dele. Me virei de costas para ele e joguei uma perna por cima de sua cabeça, deixando minha boceta bem em cima do seu rosto.
— Caralho! — ele acertou um tapa forte na minha bunda me fazendo pular no lugar e gemer quando sua mão massageou a pele quente. — Acho que vou me viciar no seu sabor.
Ele enfiou as mãos por minhas coxas e apoiou as palmas em minha bunda antes de me puxar para baixo de encontro a sua boca.
— Ahhhh! — gritei voltando a sentir todo meu corpo ficar ainda mais sensível.
Quase me esqueci do porque tínhamos mudado de posição, até meus olhos fitarem a ereção enorme bem na minha direção.
Me curvei sobre seu corpo, deixando os joelhos fincados no colchão e apoiei os cotovelos ao lado do quadril dele.
A cabeça rosada do pau parecia pulsar em um convite e eu a segurei firme. Deslizei minha língua pela glande antes de fechar meus lábios em volta da cabeça e sugá-la.
Chris gemeu com o os lábios trabalhando em minha boceta e me incentivando a ir ainda mais profundo.
Engoli seu pau um pouco mais, sentido sua grossura e as veias saltadas contra minha língua. Minha boceta pulsou com o pensamento de tê-lo enterrado até o talo dentro de mim e eu senti meus quadris pesarem ainda mais sobre ele.
— Você está me matando! — outro tapa acertou minha bunda, me impulsionando para frente, com seu pau deslizando até o fundo da minha garganta. — Porra Lise!
Chris esfregou dois dedos em minhas dobras, abrindo espaço entre os meus lábios e girando provocativa mente em volta da minha entrada, mas sem nunca me penetrar.
Eu já estava sentindo meu orgasmo perto e se ele continuasse assim eu não duraria muito.
Voltei a subir e descer com os lábios em sua extensão e usei as mãos para masturbar no mesmo ritmo.
Senti o quadril dele se impulsionar para cima e ele rosnar quando o engoli ainda mais, então deslizou os dois dedos para dentro de mim.
— Aahhh si... sim! — me perdi nas palavras deixando seu pau saltar para fora da minha boca, enquanto recebia tudo dele. — Chris! — gritei quando ele curvou os dedos dentro de mim e sugou meu clitóris mais uma vez.
Não aguentei mais resistir e me entreguei aquele turbilhão que ele tinha desencadeado dentro de mim. Minhas pernas perderam as forças e ele me segurou pelo quadril, mantendo minha boceta sobre sua boca e me fodendo com a língua, bebendo cada gota de mim.
Eu ainda me recuperava do orgasmo quando ele colocou minhas pernas na cama. Abri os olhos ainda desnorteada e ele assaltou minha boca, enfiando a língua entre meus lábios, compartilhando meu sabor.
Seus dedos se enterraram entre meus cabelos e ele tombou meu corpo sobre a cama. Eu ainda era uma poça de prazer quando ele empurrou um joelho entre minhas pernas, separando-as antes de se enfiar entre elas e voltar a me beijar.
Chris beijava como se fizesse sexo, e não de um jeito apressado, era devagar e profundo, quase como se quisesse degustar cada pedacinho da nossa boca.
Eu rebolei de encontro a ele e nossas partes se tocaram, a ereção quente pesando sobre a minha boceta.
Então ele se apoiou no braço e posicionou a cabeça do pau em minha entrada.
— AHHH! — meu grito saiu abafado por seus lábios quando ele me invadiu. — Acho que subestimei sua grossura. — falei com a voz entrecortada e sentir seu dedo sobre meu clitóris.
— Relaxa pra mim, princesa! — sua voz rouca ao pé do ouvido me arrepiou.
Chris recuou saindo um pouco de dentro de mim, antes de voltar a me penetrar girando o dedo em meu clitóris e me fazendo ver estrelas.
A ardência de estar sendo alargada além do limite era aplacada pelo prazer dele massageando meu clitóris.
Senti ele entrar ainda mais fundo quando joguei minhas pernas em volta das suas costas. Nós dois gememos juntos perdidos em todo o prazer.
Ele se ergueu um pouco mais e eu vi em seu rosto o quanto estava se segurando para não ir com pressa, tentando ser cauteloso. Mas não era isso que eu queria, eu queria ele por inteiro, queria tudo dele.
— Me fode! — um vinco surgiu em sua testa e ele me encarou com dúvida, quase como se não tivesse entendido o que eu falei. — Chris, me fode com força!
Ele rosnou entendendo minhas palavras e me deu um beijo rápido antes de se erguer e empurrar minhas pernas contra meu corpo. Com as mãos quase na minha bunda Chris bombeou com tudo para dentro de mim arrancando um grito estrangulado.
Era mais do que eu esperava, ainda sim eu queria, necessitava ter tudo dele depois de todo esse tempo esperando por esse momento.
— Você é apertada, mas consegue engolir meu cassete todo. — falou com os dentes trincados olhando para onde nossos corpos se conectavam. — Eu queria que você pudesse ver o que eu estou vendo, meu pau se perdendo dentro dessa bocetinha linda!
Gritei ainda mais alto, não conseguia mais conter nada nem mesmo as contrações da minha vagina. Chris estava me estragando para qualquer outro depois daquilo.
Meus seios saltavam, meu corpo escorregava sobre o lençol, a cabeceira da cama se chocava na parede a cada nova estocada dele.
— Eu não... Eu vou... — tentei raciocinar sobre o prazer que me tomava, meu corpo todo retesou e ele entendeu as minhas palavras.
— Goza pra mim, princesa! Goza no meu pau! — ele falando assim não teve outra saída.
Eu gozei com ele enterrado dentro de mim, ouvi ao longe o gemido dele gutural, mas eu estava em outra órbita nesse momento. Senti ele pulsar junto com as minhas contrações, se derramando dentro de mim até a última gota.
— Vamos ter que fazer isso na frente do espelho da próxima vez, quero que você assista enquanto eu a possuo. — ele disse esfregando a cabeça do pau entre meus lábios, prolongando ainda mais meu orgasmo.
Mas não houve uma próxima vez.
Eu não conseguia acreditar que ele estava mesmo ali, por mais que todos estivessem ali junto comigo eu ainda pensava que poderia ser um sonho maluco, como tantos outros que tive com Chris, mas não me lembrava de ter ido dormir.Era natal e estávamos reunidos comemorando um ano juntos apesar de todas as dificuldades, tínhamos permanecido unidos, Charles estava de volta, eu tinha um bebê a caminho e finalmente estava me acostumando a ideia de ser mãe solo.Mas então do nada Christian surgiu só para bagunçar tudo novamente. Se eu estava feliz? Brava? Nervosa? Não tinha ideia de como estava me sentindo, todo meu corpo estava em colapso, as emoções estavam misturadas em uma verdadeira bagunça.— Sei que tem muitas perguntas pra mim e prometo que vou responder todas. Mas quero que saiba que voltei por você, por vocês dois, e não vou a lugar nenhum.Meu cérebro finalmente pareceu processar o que ele dizia. Por nós? Como ele sabia que eu estava esperando um filho dele?— Como você soube... co
— Quero recuperar tudo o que perdi enquanto estava longe. Voltei pra ficar Lise!Ela me olhava como se não acreditasse em nenhuma palavra minha. O que eu não podia culpá-la, eu tinha sido um babaca com ela durante todos os anos que nos conhecíamos, como eu mostraria que agora era diferente?Lise conferiu de perto o rodizio de garotas que eu costumava fazer, tudo isso enquanto ela criava sentimentos por mim e eu ficava com todas as mulheres que passavam na minha frente. Eu era um cafajeste, mas naquela altura da minha vida eu só queria o bem-estar dela e do nosso filho.— Acho melhor irmos pra mesa, antes que sua avó venha aqui nos puxar pela orelha. — a fala dela e o desvio de olhar me disse o que precisava saber, Lise estava fugindo para não ter que processar o que eu falei.Mas ela também não estava mentindo, vovó não demoraria a vir nos arrastar para a mesa. Então decidi fazer o que Lise queria e me levantei estendendo a mão para que ela viesse comigo.Ela precisava de tempo para p
Depois do jantar todos nós ficamos reunidos na sala, conversando e rindo, todos fingindo que Chris não tinha vindo nos jogar uma bomba, todos seguindo o conselho da velhinha assustadora.Eu estava tentando entender o lado dele, a parte de voltar por nosso filho, mesmo correndo um grande perigo em acabar com a investigação e de morrer, colocando toda a sua família em risco, eu podia achar que era algo fofo.Só que eu nunca conheci esse lado fofo dele, Chris só era fofo com a irmã e família. Não estou dizendo que ele era uma má pessoa, longe disso, ele sempre foi legal comigo e me tratava como amiga. E era isso o que eu sempre pensei que seria pra ele.Isso me fez lembrar da nossa noite, aquela foi a última vez que eu o vi, Chris sumiu no meio da noite me deixando lidar com Charles e toda a confusão emocional sozinha, uma semana depois ele “morreu”.Foi só pensar naquilo que não consegui continuar ali, sorrindo e brincando, como se nada tivesse acontecido. Chris tinha feito uma bagunça
Lise estava com raiva de mim e eu compreendia, ela tinha todo direito de me odiar e querer me ver bem longe, eu tinha feito mais mal do que bem a ela.Mas falei sério quando disse que estava disposto a mostrar que mudei, eu ia fazer isso dia após dia se preciso até que ela tivesse certeza de que podia confiar em mim. Estava na hora de reparar todos os meus erros, começando por ela.Charles foi o primeiro a ir embora, o que já era esperado considerando tudo. Emma e Guilherme foram para o apartamento deles para deixar espaço para os nossas avós, e todos apenas concordaram com isso porque policiais disfarçados estariam de olho neles.Lise e eu ficaríamos na casa com os outros, teríamos que dividir o quarto, mas isso não era nenhum problema para mim, eu queria qualquer chance que pudesse de estar junto com ela.— Ai meu Deus, minha mãe não tirou nada do lugar. — murmurei expressando minha surpresa quando abri a porta do quarto deixando que ela entrasse primeiro.— Ela nunca tiraria suas c
Chris estava mesmo querendo me tirar do eixo, em um segundo ele estava sério e parecendo um homem concentrado em coisas sérias, mas bastou eu sair do banheiro que algo mudou, ele me olhou como se estivesse faminto, mesmo que eu usasse a camisa dele.Mas eu o provoquei quando subi na cama, queria fazê-lo sofrer um pouco do que eu sofri, tendo que ver o corpo lindo todos os dias e não poder tocar.Só que minha provocação deu errado quando ele resolveu tirar toda a roupa e subir na cama só de cueca. Inferno, sentir o corpo dele quente contra o meu a noite toda, era de mais pra minha sanidade, ainda mais quando eu estava com os hormônios à flor da pele.Chris ficou traçando círculos na minha barriga, me tentando ainda mais, eu precisava respirar fundo, continuar firme e não ceder a ele.— O que foi querida? — ele sussurrou a pergunta ao pé da orelha. — Não consegue dormir?— Não, porque você está me sufocando. — menti descaradamente e tentei empurrá-lo para longe.— Acho que não é esse o
Eu tinha acabado de fazer Lise gozar em meus dedos e ela correu para dentro do banheiro, eu não pude fazer muito para impedi-la, sabia que ela precisava de um tempo pra processar aquilo.Meus planos eram de mantê-la naquela cama o resto da manhã inteira, mostrando o quanto tinha sido bom a nossa primeira noite juntos.Antes que eu continuasse pensando nisso meu celular apitou e eu me estiquei para pegá-lo na mesa de cabeceira. Uma ligação perdida de Gael seguida de uma mensagem dele, aquilo não podia ser bom.Gael: O carro da sua irmã foi alvejado, eles estão vindo pra cá com a polícia, desce logo.Li e reli aquelas palavras sentindo meu coração disparar. Eles atacaram o carro da Emma, meu Deus, minha irmã poderia estar morta nesse minuto e tudo por minha causa.Vesti uma calça de moletom e dei uma olhada do lado de fora, tentando ver os policiais em guarda já que era a única coisa que me dava segurança, que me dava um pouco de certeza que tudo estaria bem.Ouvi a porta do banheiro e
O rosto de Chris estava detonado, os olhos estavam tomando um tom arroxeado e havia um corte na altura do lábio dele, e ele ainda continuava desmaiado.Aparentemente todos naquela casa concordavam com Gael, todos compartilhavam do pensamento de que se ele tivesse permanecido escondido as coisas seriam melhores.Mas era como eles pensavam, eu já tinha um pensamento totalmente oposto. Por mais que ter Chris de volta bagunçasse minha vida, meus sentimentos e planos, eu não podia negar no quanto era uma coisa boa.Ele podia ser o maior cafajeste e galinha que eu já conheci, mas nesse momento era o pai do meu filho e eu queria muito ter alguém comigo nesse momento. Claro que a família toda dele estava me dando apoio, e eu tinha me aproximado do meu pai desde que soube da gravidez, mas ter o pai do meu filho ali era um apoio diferente.Emma tinha Guilherme ao seu lado, para segurar sua mão e compartilhar cada detalhe e sonhos sobre a gravidez. Eu não tive isso nesses últimos seis meses, gua
Mesmo a contra gosto todos nos despedimos novamente, não conseguimos passar nem ao menos dois dias juntos, e no meio de todas as lagrimas Lise e eu saímos de casa, indo direto para o seu apartamento.Eu conseguia ver a sua inquietação, ela não queria perder a sua vida ali, o trabalho, os amigos, a relação que estava criando com o pai, mas não havia outra opção.Os desgraçados já tinham descoberto que eu estava vivo e tinha voltado, encontraram o apartamento de Emma rapidamente e se não fossem os policias terem trocado de carro com ela, seria ela e Guilherme mortos naquele carro. E só de imaginar que o mesmo poderia acontecer com Lise eu perdia o foco.— Lembrem-se é entrar e sair, nada de demorar e só pegue o essencial, o resto podemos comprar depois. — Gael repetiu pela milésima vez, liberando a entrada no apartamento de Lise apenas quando os policiais saíram, garantindo que estava seguro.Eu não tinha entrado ali desde aquela noite, as imagens ainda estavam gravadas em minha mente e