Capítulo IV

SEIS MESES ATRÁS

Eu não conseguia acreditar que estava ali com ele. Christian finalmente tinha mostrado interesse por mim e eu tinha aceitado, correspondendo aquele beijo no carro.

Como se não bastasse subimos afobados no elevador beijando, sugando e lambendo. Como eu queria ele fazendo aquilo no meu corpo todo!

Senti as mãos dele descerem por minha cintura, contornarem meu quadril antes que ele segurasse minha bunda puxando meu corpo de encontro ao seu.

— Não devíamos estar fazendo isso. — murmurei me lembrando de Charles, estávamos ficando, não era nada oficial ainda, mas mesmo assim aquilo parecia traição. — Isso é... errado.

Chris segurou minha nuca e deslizou os lábios por meu pescoço, sem realmente me beijar, apenas roçando os lábios em minha pele até estar contra o pintinho atrás da orelha.

— Isso parece errado pra você? — ele beijou bem ali e deslizou a língua no lóbulo me fazendo ofegar. — E isso? — com a mão na minha bunda ele empurrou minha virilha de encontro ao seu pau, a ereção já ganhando vida. — Porque pra mim parece totalmente perfeito!

Como eu ia resistir a ele? Não tinha nem como ficar pensando em qualquer outro quando o homem por quem eu era apaixonada há quase dois anos finalmente estava me beijando.

Sua língua voltou a se enfiar em minha boca e eu agarrei seus cabelos, gemendo sem me importar com nada.

O elevador parou, quase como se quisesse impedir que fossemos ainda mais obscenos ali. Sai de pressa querendo entrar logo em casa e poder desfrutar do corpo nu dele.

— Bem-vindo ao meu AP. — murmurei quando abri a porta e lhe dei passagem.

— Agora eu quero ser bem-vindo em outro lugar!

Chris segurou minha cintura colando minhas costas em seu peito, as mãos rápidas foram para meus ombros trabalhando em me livrar do casaco.

Ele só deu tempo para que a peça caísse no chão, antes de segurar meu maxilar e deslizar o polegar em meu lábio inferior.

Abri a boca sem nenhum pudor e suguei a ponta do seu dedo como queria fazer com seu pau. Chris gemeu e algo perverso brilhou em seus olhos, na minha pressa levei as mãos a sua camisa e comecei a abrir um por um dos botões, querendo ter seu peito livre para os meus toques, sem nunca deixar de chupar seu dedo.

Assim que o último botão se abriu ele se afastou arrancando a blusa e voltando a me agarrar. Desci as mãos por suas costas quentes, sentindo cada músculo se retesar ao sentir meu toque de leve com as unhas.

Contornei seu quadril até trazer as mãos para seu abdômen, traçando os entalhes em dos gominhos, arranhei um caminho até sua calça.

— Acho que é a minha vez agora. — ele falou me fazendo meu ventre estremecer.

Não sei se era por ser ele quem falava ou o jeito como ele dizia aquelas coisas que causavam um reboliço dentro de mim.

Dei um passo para trás e suas mãos subiram até meu top tomara que caia, Chris puxou para cima o tecido rendado apertado e eu ergui os braços deixando que ele se livrasse da peça.

Quando seus olhos pousaram em meus seios nus eu vi fome ali, quase como se ele nunca tivesse visto um par de peitos na vida.

— Sua vez agora. — murmurei apontando para sua calça.

— Foda-se! — foi sua resposta enquanto vinha para cima de mim.

Seu braço segurou minha cintura e ele me puxou grudando nossos lábios mais uma vez, então me apertou firme e me ergueu em seu colo.

Não perdi tempo enrosquei minhas pernas em sua cintura antes de sentir a parede fria contra minhas costas.

Chris desceu a boca por meu pescoço, dando lambidas e beijos aumentando ainda mais a minha excitação, eu sentia que minha calcinha tinha virado uma poça a essa altura. Totalmente arruinada.

— Chris... — gemi seu nome descaradamente e apoiei a cabeça contra a parede quando seus dentes capturaram um mamilo.

Nossos olhares se encontraram e Chris soltou meu pontinho duro para esfregar a língua sobre ele.

Meu Deus! Fechei meus olhos apreciando e quando ele se voltou para o outro mamilo eu não consegui conter a rebolada que dei. Minha boceta implorando por atenção, precisando de alívio.

— Onde é seu quarto? — ele questionou com a voz ofegante assim como eu. — Preciso te chupar, sentir o seu gosto antes de me enterrar em você!

Arregalei os olhos e apontei para a porta onde ficava meu quarto e ele imediatamente marchou até lá.

Chris parou ao pé da cama e atirou meu corpo sobre o colchão macio me arrancando um gritinho chocado.

Ele me livrou dos sapatos de salto e não demorou a levar os dedos até minha calça pantalona e arrancá-la de meu corpo, expondo a calcinha de renda preta.

— Você é linda de mais, Lise! — suas palavras me pegaram de surpresa.

— Nunca tinha pensado em você por esse lado e agora me pergunto se estava cego. Porque porra, é um tremendo de um mulherão.

Engoli em seco e senti meus olhos marejados, aquela era a pior hora para chorar e eu não ia fazer aquilo. Mas era impossível fingir que suas palavras não mexiam com um pedaço quebrado da minha alma.

— Porque está dizendo isso? — não conseguia evitar que uma parte do meu coração fantasiasse que ele tinha descoberto seus sentimentos por mim

— Porque não acredito que perdi todo esse tempo sem te foder! — ele rosnou se ajoelhando e quebrando um pouco meu coração sonhador.

Mas eu ainda estava feliz de finalmente o ter ali, então me concentrei naquele fato, depois me preocuparia com o que ele sentia ou não.

Suas mãos agarraram meus joelhos e me puxaram até a beirada da cama, Chris enfiou o rosto entre minhas coxas, esfregando o nariz sobre a renda e inspirando meu cheiro.

Aquilo era novidade para mim e me chocou tanto quanto me deixou ainda mais excitada.

— Que boceta linda, Lise! — ele abriu ainda mais minhas pernas e esfregou os dedos na lateral do elástico, contornando toda a calcinha até a minha entrada então esfregou a palma da mão ali.

Gemi baixinho tentando me conter, eu já estava pingando, sentia minha excitação escorrendo entre minhas dobras.

Chris segurou a calcinha e a tirou lentamente antes de guardá-la no bolso da calça. Meu coração pulou uma batida com aquilo, mas logo ficou todo descompassado quando ele lambeu minha extensão de cima a baixo.

— Chris! — seu nome saindo como uma prece ou um gemido.

Ele não me deu muito tempo, seus lábios se fecharam em volta do meu clitóris com uma sugada antes de sua língua sacudir de um lado para o outro.

Eu me agarrei ao lençol e ele levou a língua até minha entrada, saboreando e lambuzando com minha excitação.

— Tão molhada e deliciosa! — empinei o quadril em sua direção e senti seus dedos me abrirem ainda mais, separando meus lábios enquanto ele encarava minha intimidade. — A boceta mais perfeita que eu já chupei.

— Hummm! Mas anda logo com isso...

— Não está gostando, Lise? — ele questionou erguendo a cabeça me interrompendo.

— Pelo contrário! — seus lábios resvalaram sobre meu clitóris, quase me fazendo perder o raciocínio. — É que eu quero te provar também.

Ele deu um beijo estalado em minha boceta e se levantou, me deixando confusa. Porque tinha parado? Ele não acreditou no que eu falei? Ou já tinha se cansado de me chupar?

— O que aconteceu? Foi o que eu falei? — perguntei me sentando quando ele ficou em pé na minha frente.

Chris não me respondeu, mas levou as mãos a calça e se livrou dela e da cueca box em uma velocidade espantosa. A ereção majestosa saltou e eu engoli em seco admirando o quão grande ele era.

— Vem cá, Lise — pediu se deitando de barriga para cima e eu me perdi por um instante observando o homem completamente nu deitado na minha cama — Quero chupar essa boceta enquanto você mama no meu pau.

Mordi os lábios e pressionei minhas coxas ao ouvir as palavras descaradas dele. Me virei de costas para ele e joguei uma perna por cima de sua cabeça, deixando minha boceta bem em cima do seu rosto.

— Caralho! — ele acertou um tapa forte na minha bunda me fazendo pular no lugar e gemer quando sua mão massageou a pele quente. — Acho que vou me viciar no seu sabor.

Ele enfiou as mãos por minhas coxas e apoiou as palmas em minha bunda antes de me puxar para baixo de encontro a sua boca.

— Ahhhh! — gritei voltando a sentir todo meu corpo ficar ainda mais sensível.

Quase me esqueci do porque tínhamos mudado de posição, até meus olhos fitarem a ereção enorme bem na minha direção.

Me curvei sobre seu corpo, deixando os joelhos fincados no colchão e apoiei os cotovelos ao lado do quadril dele.

A cabeça rosada do pau parecia pulsar em um convite e eu a segurei firme. Deslizei minha língua pela glande antes de fechar meus lábios em volta da cabeça e sugá-la.

Chris gemeu com o os lábios trabalhando em minha boceta e me incentivando a ir ainda mais profundo.

Engoli seu pau um pouco mais, sentido sua grossura e as veias saltadas contra minha língua. Minha boceta pulsou com o pensamento de tê-lo enterrado até o talo dentro de mim e eu senti meus quadris pesarem ainda mais sobre ele.

— Você está me matando! — outro tapa acertou minha bunda, me impulsionando para frente, com seu pau deslizando até o fundo da minha garganta. — Porra Lise!

Chris esfregou dois dedos em minhas dobras, abrindo espaço entre os meus lábios e girando provocativa mente em volta da minha entrada, mas sem nunca me penetrar.

Eu já estava sentindo meu orgasmo perto e se ele continuasse assim eu não duraria muito.

Voltei a subir e descer com os lábios em sua extensão e usei as mãos para masturbar no mesmo ritmo.

Senti o quadril dele se impulsionar para cima e ele rosnar quando o engoli ainda mais, então deslizou os dois dedos para dentro de mim.

— Aahhh si... sim! — me perdi nas palavras deixando seu pau saltar para fora da minha boca, enquanto recebia tudo dele. — Chris! — gritei quando ele curvou os dedos dentro de mim e sugou meu clitóris mais uma vez.

Não aguentei mais resistir e me entreguei aquele turbilhão que ele tinha desencadeado dentro de mim. Minhas pernas perderam as forças e ele me segurou pelo quadril, mantendo minha boceta sobre sua boca e me fodendo com a língua, bebendo cada gota de mim.

Eu ainda me recuperava do orgasmo quando ele colocou minhas pernas na cama. Abri os olhos ainda desnorteada e ele assaltou minha boca, enfiando a língua entre meus lábios, compartilhando meu sabor.

Seus dedos se enterraram entre meus cabelos e ele tombou meu corpo sobre a cama. Eu ainda era uma poça de prazer quando ele empurrou um joelho entre minhas pernas, separando-as antes de se enfiar entre elas e voltar a me beijar.

Chris beijava como se fizesse sexo, e não de um jeito apressado, era devagar e profundo, quase como se quisesse degustar cada pedacinho da nossa boca.

Eu rebolei de encontro a ele e nossas partes se tocaram, a ereção quente pesando sobre a minha boceta.

Então ele se apoiou no braço e posicionou a cabeça do pau em minha entrada.

— AHHH! — meu grito saiu abafado por seus lábios quando ele me invadiu. — Acho que subestimei sua grossura. — falei com a voz entrecortada e sentir seu dedo sobre meu clitóris.

— Relaxa pra mim, princesa! — sua voz rouca ao pé do ouvido me arrepiou.

Chris recuou saindo um pouco de dentro de mim, antes de voltar a me penetrar girando o dedo em meu clitóris e me fazendo ver estrelas.

A ardência de estar sendo alargada além do limite era aplacada pelo prazer dele massageando meu clitóris.

Senti ele entrar ainda mais fundo quando joguei minhas pernas em volta das suas costas. Nós dois gememos juntos perdidos em todo o prazer.

Ele se ergueu um pouco mais e eu vi em seu rosto o quanto estava se segurando para não ir com pressa, tentando ser cauteloso. Mas não era isso que eu queria, eu queria ele por inteiro, queria tudo dele.

— Me fode! — um vinco surgiu em sua testa e ele me encarou com dúvida, quase como se não tivesse entendido o que eu falei. — Chris, me fode com força!

Ele rosnou entendendo minhas palavras e me deu um beijo rápido antes de se erguer e empurrar minhas pernas contra meu corpo. Com as mãos quase na minha bunda Chris bombeou com tudo para dentro de mim arrancando um grito estrangulado.

Era mais do que eu esperava, ainda sim eu queria, necessitava ter tudo dele depois de todo esse tempo esperando por esse momento.

— Você é apertada, mas consegue engolir meu cassete todo. — falou com os dentes trincados olhando para onde nossos corpos se conectavam. — Eu queria que você pudesse ver o que eu estou vendo, meu pau se perdendo dentro dessa bocetinha linda!

Gritei ainda mais alto, não conseguia mais conter nada nem mesmo as contrações da minha vagina. Chris estava me estragando para qualquer outro depois daquilo.

Meus seios saltavam, meu corpo escorregava sobre o lençol, a cabeceira da cama se chocava na parede a cada nova estocada dele.

— Eu não... Eu vou... — tentei raciocinar sobre o prazer que me tomava, meu corpo todo retesou e ele entendeu as minhas palavras.

— Goza pra mim, princesa! Goza no meu pau! — ele falando assim não teve outra saída.

Eu gozei com ele enterrado dentro de mim, ouvi ao longe o gemido dele gutural, mas eu estava em outra órbita nesse momento. Senti ele pulsar junto com as minhas contrações, se derramando dentro de mim até a última gota.

— Vamos ter que fazer isso na frente do espelho da próxima vez, quero que você assista enquanto eu a possuo. — ele disse esfregando a cabeça do pau entre meus lábios, prolongando ainda mais meu orgasmo.

Mas não houve uma próxima vez.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo