Após a saída de B-23 do edifício de créditos, uma multidão de curiosos e reposteres se juntaram para ver o ato de bravura daqueles policiais e, principalmente da policial que impediu o pior.
Vendo todos aqueles flashs sobre eles, Obrien decide deixar o local com sua parceira sem dar qualquer entrevista ou sem fornecer qualquer detalhe sobre ela.
- Por favor, senhorita, quem é você?
- Você poderia falar algumas palavras sobre o que aconteceu lá dentro?
- De onde você é? De qual departamento você veio?
Perguntam vários repórteres todos ao mesmo tempo, tentando extrair qualquer informação para noticiarem.
Com tantos empurrões, Obrien recebe ajuda de seus colegas para dissipar o tumulto, sendo possível que eles entrem no carro.
Saindo dali, Obrien começa a dirigir rumo a DEPOL - Você mandou muito bem, para uma iniciante, foi muita sorte. Afirmou.
- Não existe sorte, mas probabilidades, fiz os cálculos e decidi agir a partir desse resultado. Respondeu B-23.
Obrien olha para ela rindo da resposta - A é mesmo??... e o que embasou seus cálculos?
- Se eu te contar terei que matar você em seguida! Afirmou a IA.
Obrien corta o riso no mesmo instante - O quê? Como assim? Indaga surpreso.
Com o rosto sério, B-23 olha para ele, porém, abrindo um sorriso em seguida - Estou brincando com você, responde.
- Nossa!!! É assim, que vai ser?... É? tem certeza? Então Tabom!!! Exclama Obrien rindo levemente da situação.
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Chegando no Departamentode Polícia, Obrien e B-23 são recebidos com aplausos e apertos de mãos, de todos os presentes.
Mais a frente, diretor Donald os recebem com um grande sorriso - venham comigo vocês merecem um café.
Enquanto os homens da lei e ordem comemoram, do outro lado da cidade, sentado em uma mesa de madeira bem polida, com decorações antigas e de aparência valiosa, do lado de um charuto que queima lentamente sobre um cinzeiro, um homem fala ao telefone - Não se preocupe... tudo será entregue dentro do prazo, isso não será um problema.
Em seguida, ele desliga o telefone, pega o charuto e começa a tragá-lo, em seguida com as mãos chama alguém que parece está do lado de fora do que parece ser um escritório.
A porta se abre, mas quem está atrás da porta não entra, dando para ver apenas uma parte do braço, que vestia um traje escuro e luvas escuras.
- Faça! Exclamou aquele homem de poucas palavras enquanto j**a as cinzas do seu charuto sobre o cinzeiro.
- considere feito! Então a porta se fechou.
Na DEPOL, após as boas vindas, Obrien dita o relatório da situação Para Donald.
- Senhores com licença, irei ao banheiro, diz B-23 levantando-se, e dirigindo -se até ao banheiro na parte externa do gabinnete.
- Ela vai ao banheiro? Perguntou Donald para Obrien.
- É como vou saber? Respondeu Obrien, mas também confuso.
Chegando ao banheiro do DP. ela tranca a porta e para de frente ao espelho. Ela olha seu rosto de tom suave de um lado a outro e verifica que está intacto como deve ser.
Então ela passa para a próxima inspeção, ela olha suas mãos, de um lado a outro e verifica que também estão intactas. Em seguida ela tira a jaqueta perfurada de balas, e lentamente começa a descer o zíper de sua roupa sintética.
Ao começar a descer o zíper ela percebe que tem espaços de pele não regeneradas espalhados por toda a região do tórax.
Após essa análise ela se veste novamente e volta a sala de Donald onde Obrien está, sentando-se ao lado dele.
Chegando próxima ao ouvido de Obrien ela diz - Estou com alguns sistemas danificados, preciso fazer alguns reparos. Podemos ir para sua casa agora?
Obrien olha para ela surpreso com o pedido - Você esta bem? Pergunta.
- Sim, estou! Responde B-23.
Em seguida, Obrien resume seu relatório para Donald, dizendo que vai para casa descansar um pouco, daquele dia cheio, mas que trará o restante do relatório por escrito no próximo dia.
O sol cruzou o céu como o vento atravessa de um lado a outro da velha cidade. O crepúsculo se apresenta ao fim do dia, contrastando com o céu avermelhado dos gases liberados das fábricas de que ainda restam.
Enquanto Obrien dirige, B-23 é levada pelo balanço do carro na estrada irregular, seu rosto não carregava qualquer expressão de dor ou sofrimento, mas parecia não se movimentar normalmente.
- estamos chegando! Afirmou Obrien.
Chegando em seu prédio, rapidamente estaciona o carro na garagem, desliga-o e sai do carro.
B-23 sai logo em seguida, subindo as escadas juntamente com ele, porém, sem dar qualquer palavra.
- chegamos, por favor entre... olha não ligue para bagunça, geralmente não é assim, emfim!!! Afirmou obrien.
Segurando no portal de entrada do apartamento, B-23 caminha devagar até o sofá e senta-se.
- Você não parece bem não hem, Do que você precisa?
- Está tudo bem, vou ficar bem! Responde a IA para tranquilizalo.
- já estou usando minha energia secundária a um tempo, economizei o máximo que pude, Porém, comecei a ter falhas sistêmicas.
Em pé de frente para ela, Obrien vira uma garrafa de vodka - olha eu não sou médico ou mecânico, não sei se posso ajudar tá legal.
- Eu mesma faria os procedimentos, mas não consigo mais, minha energia está mantendo apenas os sistemas vitais de sobrevivência. Já não tenho a total função dos braços então você precisará me ajudar tudo bem?
- Mas que dr@£A!!! tudo bem.... É isso então. Completou Obrien.
Então Obrien coloca sua bebida na mesa e começa a seguir as instruções da Androide.
- Preciso que tire a minha jaqueta, e em seguida remova minha roupa, tem um zíper na gola do pescoço ele aparece sempre que pressionado na região. Afirmou a IA basicamente imóvel.
- Tudo bem, mas você disse retirar toda a roupa? Desculpa, hoo amiguinha não entendi direito. Indagou Obrien.
Rapidamente ela responde - Sim, você deve tirar meu traje para que possa fazer os procedimentos, eu não tenho muito tempo.
- Tá mais porque você não tem muito tempo? Não é só ligar um fio no outro e tecnicamente ligar você de volta?
- É um pouco mais complexo que isso, tudo bem? Vamos lá está pronto? Pergunta B-23 enquanto tenta se ajeitar no sofá.
Obrien começa o trabalho de reparação, retirando a jaqueta que a vestia, em seguida a deita no sofá - vamos lá não deve ser tão difícil. Afirmou.
Após deitá-la, ele começa a descer o zíper do traje sintético dela, e conforme ele abre o traje, começa a aparecer resquícios de sangue.
- Mas como assim, isso é sangue? Como pode ser possível? Indagou à B-23 completamente surpreso.
Após a abertura do traje muito fluído com o que parecia ser sangue começou sair da região do abdômen - Jesus, acho que vai ser preciso fazer pressão nesse lugar. Afirmou Obrien.
Tudo bem, não consigo mais mexer meus braços e pernas então agora é só com você, preciso que me levante e retire todo o traje e deixe -o até a linha da cintura tudo bem? Completou B-23.
- Tudo bem, tudo bem vamos lá..., Obrien a coloca na posição de sentada e retira o traje de toda a área afetada, colocando -o na linda da sintura.
Nesse momento, nitidamente desconcertado Obrien percebe o quão ela parece humana, sua pele, seus traços, ele simplesmente para por alguns segundos, então ele a deita novamente no sofá e com uma toalha cobre onde não está danificado - Tudo bem e agora? Pergunta.
- antes de começar preciso dizer que possuo alta capacidade de regeneração de tecidos minha anatomia óssea é completamente formada por carbono e fibras de titânio, porém, dentro de mim possui órgãos que apesar de serem protegidos, precisam de sangue para continuar vivos e operante. Afirmou B-23.
- Que loucura, mas quem ou o que é você?... Então você teve algum órgão atingido é isso B-23?
- Não, Como disse eles são protegidos, porém o sistema de distribuição não é tão seguro assim e, esse está danificado, então você vai precisar abrir e suturar, após isso, acredito ser o suficiente para a regeneração dos tecidos danificados e, recomposição dos órgãos. Completou B-23.
Obrien estava diante de algo nunca visto. Para ele robôs não passavam de latas ambulantes e sem nenhum sentido. Mas como explicá-la para si próprio, suas características, sua beleza, personalidade, sua força e sua fragilidade tudo no corpo de uma androide.
Então Obrien percebe que ela está começando a adormecer, rapidamente ele vai ate a cozinha e pega uma faca de mesa - Você está comigo? Vamos lá não dorme agora, não sei como te ligar de volta ok? Exclama Obrien enquanto faz uma incisão de 15 cm no abdômen dela.
- Estou aqui, tudo bem não vou adormecer, preciso que continue agora. Afirmou.
Após a incisão ele abre a ferida e consegue ver dois sistemas parecidos com arterias rompidos que estavam vazando sangue.
Então ele esquenta sua faca até ficar encandecente - você sente dor? Perguntou à B-23.
- Não exatamente, mas tenho terminações sensíveis assim como vocês, para que não ocorra danos sem serem notados, está tudo bem, pode fazer o que tem de ser feito. Completou a IA.
Em seguida Obrien coloca sobre as áreas rompidas a faca em brasa até fechar as rupturas.
- Bem, não vejo mais nenhum sangramento, acho que finalizei. afirmou Obrien.
Após confirmar que não havia sangramento, ele faz a limpeza dos ferimentos, e do local da incisão, colocando um cobertor para cobri-la.
Olhando as horas em seu relógio velho sobre a parede, já se passava das 02h00 da manhã, porém, Obrien fuma um cigarro e bebe sua vodka, sentado no chão de frente para ela.
Por alguns minutos o silêncio é o único barulho dentro do apartamento, então Obrien pergunta - Me diz uma coisa, como é lá do outro lado?
- Sob a minha realidade? meu mundo é normal, como deve ser, agora se for sob sua ótica, meu mundo é o posto do seu. Afirmou B-23, ainda deitada sobre o sofá.
- Entendo, é como costumo dizer, já morremos a muito tempo. Sabe o que é mais irônico nisso tudo? É que as coisas que criamos parecem viver o que nunca conseguimos, nem nos nossos dias de glória. Completou Obrien.
- Mas vamos lá 23, me fala sobre você .... Tem alguém lá no seu mundo te esperando, um androide, ou uma torradeira quem sabe?
B- 23 vira seu rosto para Obrien, então abre um sorriso, sim, tenho uma torradeira e um cachorrinho falante, me esperando.
Então eles começam a sorrir - claro que você tem um cachorro. Completou Obrien enquanto traga mais uma dose de Vodka.
Porém, por um momento, Obrien esconde seu sorriso ficando em silêncio por alguns segundos - Eu tinha alguém, ela era o melhor de mim, era a única capaz de iluminar os espaços vazios dessa casa e do meu coração. Eu não sei... nascemos nesse mundo e desde muito cedo algumas pessoas são escolhidas para perder a quem amam desde cedo. Perdi meus pais... meu pai foi embora quando tinha 5 anos, minha mãe não conseguiu superar, então fumou 5 maços de cigarros por dia por 15 anos, até perder a batalha. Sabe 23... depois de tudo isso, eu andei e andei até que a encontrei, mas ela também foi tirada de mim, e o pior, que sua espécie tem culpa nisso mas emfim, agora não importa mais. Completou Obrien, com voz pesada tragando mais vodka.
- Sinto muito por isso. Respondeu B-23, olhando fixamente para ele.
- Tenho certeza que sim! finalizou Obrien.
Os minutos se passam e com eles o sono envolve Obrien que adormece ali mesmo, no chao de sua sala com um vidro de álcool na mão.
CONTINUA...
O dia amanhece, e Obrien acorda por cima da garrafa de vodka que consequentemente sujou sua roupa e seu carpete.- Mas que droga, reclama Obrien da sujeira que fez enquanto se levanta ainda sonolento.Ao olhar para o sofá ainda atordoado, percebe B23 sentada olhando para ele.- O quê foi? Pergunta Obrien enquanto se levanta sem saber exatamente o que fazer primeiro. - Você bebeu demais Obrien, dessa forma você não passará dos 40 anos sem ter um colapso hepático. Responde B23.- Não F@d€, vai me regular agora? A propósito, de nada pela noite anterior... preciso de um banho. Completa Obrien dirigindo -se ao seu quarto para se aprontar para mais um dia. Enquanto Obrien se arruma, B23 anda até a janela e abre a cortina, fazendo com que o sol brilhe em seu rosto de aspecto macio e aveludado, ficando ali por um tempo.- Ela gostava dessa janela.... quase todos os dias ela ficava aí parada olhando o nascer do sol, ela dizia que era o mais próximo da natureza que podíamos chegar e, você pare
- Desculpa deixe-me vê se entendi... você está me dizendo que temos um psicopata de metal solto por aí e, que ele é tipo um chefe da márfia cibernética? pergunta O'Brien à B23 enquanto vão para o apartamento.chegando lá, O'Brien coloca suas chaves e sua arma no cinzeiro e, em seguida prepara um drink. A noite toma seu lugar e B23 se põe à janela olhando fixamente para fora.- Você está bem? não sei não hem... acho que deve ter algum parafuso frouxo em você e digo mais, olhando bem até parece uma humana se não fosse essa pele tão pálida enfim. Completa O'Brien balançando negativamente a cabeça.- Você medita diariamente para ser tão negativo, ou é por esporte? retruca B23 olhando fixamente para fora. O'Brien para de tomar sua bebida expressando um olhar surpreso quanto a resposta da parceira de investigação. Em seguida ele se aproxima da janela ao lado dela, nesse momento a maçaneta da porta vai ao chão.Sem pensar B23 com uma mão empurra O'Brien, fazendo com que ele caia no sofá ca
Tudo o que se via era uma pilha de escombros e fumaça saindo das entranhas de concreto. O'Brien continuava a procurar por B23, ignorando o comando de retirada dos bombeiros e oficiais ali presentes.A chuva castigava aquele solo marcado por destruição, mas ele não desistia de procurar por sua parceira.Nesse momento, chega até o local Donald e rapidamente caminha em meio aos escombros até O'Brien.- Não tem nada aqui pra você O'Brien, sinto muito por tudo isso, vem comigo você precisa de um médico. aconselha Donald.- Pro inferno o Pacto, Donald dane-se o acordo, essas malditas máquinas explodiram meu apartamento, e tudo o que tinha, já coleciono a segunda tentativade de morte, para mim o tempo de paz acabou. responde O'Brien totalmente transtornado.Pela primeira vez, Donald temeu o equilíbrio da paz entre homens e máquinas, pois o movimento violento das máquinas em território humano havia se tornando perceptível em vários pontos das zonas humanas. Um movimento diferente das últimas
Nos sombrios becos que cortavam a cidade, O'Brien se esgueirava, acompanhado pelo ciborg mercenário, cujos olhos brilhavam com a determinação de quem conhece bem o mundo das sombras. Eles tinham uma missão: resgatar B-23, uma androide de importância vital para O'Brien, que estava aprisionada em um galpão abandonado, remanescente de uma era anterior ao Pacto Vitri.Chegando ao galpão, uma aura de desolação pairava sobre o lugar. As paredes de tijolos desgastados guardavam segredos antigos, e o silêncio era perturbado apenas pelo vento sussurrando através das rachaduras. Com cautela, eles adentraram o local, suas passadas ecoando como murmúrios nervosos.Ao alcançarem o coração do galpão, seus olhos encontraram o que procuravam: B-23, pendurada pela cintura por correntes, sua estrutura metálica brilhando fracamente na penumbra. O coração de O'Brien apertou-se ao ver sua companheira de tantas batalhas naquela situação precária.Determinados a libertá-la, eles traçaram um plano rápido e ef
No ano de 2123, século em que o mundo esfriou 3° C, homens e máquinas vivem em paz sobre a mesma terra. Com a vigência global do Pacto Vitri, humanos e inteligências artificiais se reagruparam em grandes espaços de terras popularmente conhecidas por zonas, redefinindo a geografia terrestre. Devido o longínquo passado de guerras e revoluções, ficou acordado entre os lideres humanos e I.As, que cada civilização existiria sem a interferências de uma na outra, cada uma com seus povos, costumes e leis, em cumprimento ao Pacto, cessando a matança e destruição, e assim permanece até os dias atuais. _________________________________- Nossa que horrível..., essas coisas estão vindo cada vez pior! Reclama Obrien sobre o café frio que fizera a dois dias. Deixando a xícara sobre a pia, ele pega a caixa de cereal na prateleira que fica logo acima. Senta-se à mesa e faz sua mistura matinal de leite e sucrilhos. Enquanto come vagarosamente, Obrien liga a TV antiga que fica na sala próximo ao c
A tristeza de Obrien se mistura com o sentimento de impotência por viver em uma sociedade decadente, falida em inúmeros aspectos.Às Zonas humanas se tornaram um autêntico retrato da miséria anunciada, pelo fato de o poder se encontrar nas mãos de poucos e, devido a isso a maioria da população precisar lutar pela sobrevivência.Tal desequilíbrio torna escassa a oferta de emprego, o que consequentemente levou ao drástico aumento da quantidade de pessoas vivendo nas ruas, quando comparado ao século passado.Muitas pessoas tentam manter pequenos cultivos para não passarem fome. Nesses tempos, a sociedade vive em uma fina camada de civilização, obrigando todos a regrar
- Jesus, que dor de cabeça.... que raios aconteceu. Diz Obrien em uma cama de hospital. - Está atrasado para o trabalho em 4 dias Cinderela, brinca Donald que estava sentado na poltrona do lado da cama. - Quatro dias? Eu fiquei apagado por quatro dias? Responde Obrien surpreso e apreensivo enquanto tenta se levantar. Nesse momento, Donald coloca a mão sobre ele para que não se levante. - Calma filho está tudo bem, você precisa se recuperar, foi um acidente bem feio você quase morreu, lembra-se do que aconteceu? - Não me lembro de muita coisa, lembro-me de uma batida em meu carro, depois disso muito fogo ao meu redor.... me lembro de alguém.... acho que fui retirado do carro, meu Deus, como ele está senhor? Pergunta Obrien preocupado com a pessoa que o salvou. - Está tudo bem filho, você está confuso, além de você ninguém ficou ferido, agora durma acredito que amanhã você já estará em casa. Completou Donald. ____________⚜____________⚜______Alguns dias se passaram e, Obrien já re
Saindo da DEPOL, Obrien segue diretamente até seu carro enquanto bate a pasta nas mãos, demonstrando indignação.Em seguida abre a porta, entra e tira as chaves do carro do bolso e, antes de dar arrancada a porta do carona abre e B-23 entra batendo a porta com força.- Ow, na sua casa não tem geladeira, portas, tipo coisas que podem quebrar não hem? Pergunta Obrien.- Não! Responde B-23.- há mas claro... Já devia saber disso, aliás, foi um prazer conhecer você, obrigado por salvar minha vida, agora... pode sai do meu carro, vai minha filha rapa o pé. Completa Obrien apontando para fora do carro.
Último capítulo