COMO TODA NOSSA HISTÓRIA COMEÇOU— Me chamo Helena Sullivan, acabei de acordar em minha cobertura, o dia começou tranquilo como todos os outros, levantei cedo, me espreguicei indo até a varanda e abrindo as portas do quarto, ao fazer isso pude contemplar a vista dali que por sinal era sem dúvidas magnífica. Moro em Miami, minha cobertura dá direto para a praia, o dia começou perfeito, quem diria que terminaria com tantas surpresas. Mas voltando a minha bela varanda, dali conseguia avistar as gaivotas voando e o balançar das palmeiras, a brisa serena e calma,tão leve, confesso que uma verdadeira paz me inundava. Sempre gostei de ficar assim olhando o mar, me acalmava. Porém resolvi sair para correr como fazia todas as manhãs, logo fechei as portas do quarto, fui até meu enorme closet e peguei ali uma blusa longa e um short branco, pus meus tênis e logo estava descendo os elevadores indo para a praia. Odiava o fato de que minhas memórias sempre me traiam, lembro que antes era uma mulh
— Confesso que senhor Lennion é a minha pessoa nesse lugar, aquele homem me conhece tão bem e sabe exatamente o que falar e não falar. A manhã estava realmente uma delícia, corri o suficiente para ficar bem suada. A areia da praia trazia uma serenidade, a água estava fria resolvi então dá um leve mergulho coisa que nunca fazia.Quando de repente um dos seguranças resolveu me interromper, eles nunca faziam isso. Na maior parte do tempo mal percebia a presença deles. Saí do mar totalmente irritada, e peguei o telefone da mão de um deles, sem me incomodar em saber quem era. Para estar me ligando a essa hora da manhã só podia ser vovô.Alô! Porque me incomodar tão cedo meu avô?— Helena sou eu Bruno, temos um jantar de negócios hoje a noite com seu avô. Se prepare e me encontre às 20:00 horas, e não esqueça isso não é um convite. — Que maravilha estão me obrigando então? — Querida, não pense assim. Você sabe que é de seu total interesse, é pela empresa Helena, então até mais.— Eles def
— Meu avô era um velho ríspido, briguento, rabugento diria, porém era a única pessoa que sempre tive como família. Meus pais morreram quando tinha apenas 16 anos em um acidente de avião, meu avô nunca superou essa perda, ele sempre cuidou muito bem de mim, até a catástrofe de meu casamento, quando me casei o velho ficou todo feliz, quando engravidei Vovô não se aguentava de tanta alegria, até que aconteceu o triste incidente que veio a ceifar a vida de meu amado Lorenzo, e como ele não fui capaz de superar, passei dias sem sair de casa, não comia, não trabalhava, quando comecei a sair a única coisa que sabia fazer era destruir tudo à minha volta, bebia noite e dia, meu avô tentou de todas as maneiras me fazer me reerguer do fracasso que me tornei, por último veio a falência, o velho já sem controle nenhum tentou me internar, também sem êxito, meu avô já não sabia mais o que fazer nem do meu filho eu conseguia cuidar. Até que conheci o sócio do vovô. O homem mais inteligente e sagaz qu
— Ainda no mesmo jantar continuamos revendo os motivos pelos quais teria que me casar novamente. — Meu avô, com todo o respeito, por mim não vejo problema nenhum em casar, desde que seja de fachada. Agora o senhor e o Oleg vão ter que controlar o garoto. Já que ele não quer, resolvam com ele. — Não se preocupe Helena, Oleg sabe como conter o fedelho do filho dele. — Meu Deus vovô a que ponto cheguei na vida. Ter que casar com um fedelho por dinheiro. Que droga. — Helena entenda, ou você se casa ou iremos à falência. — Respirei fundo e falei pensativa novamente. — Diga vovô esse golpe que sofremos tão de repente, acaso não foi o senhor e Oleg que planejaram para me casar a força não né? O Senhor não está armando dessa vez para me ver casada? Ou está? Me perdoe por pensar assim. — Não estou armando nada. Fizemos um grande contrato milionárioanos atrás, infelizmente eu tinha uma grande dívida a pagar, Helena, me perdoe por está te fazendo passar por isso. A empresa e tudo que te
— Li e reli todas as cláusulas várias vezes, não havia nada nelas que impedissem o casamento. Então é isso Helena você vai se casar mais uma vez. Estava totalmente perdida em meus pensamentos quando a senhora governanta chegou e falou. — Senhorita Helena seu avô ligou perguntando se a senhorita já está de malas prontas, eles marcaram o casamento para amanhã.— Meu Deus, eles não me dão um minuto de paz. Tudo bem, tranquilo. Então é isso, infelizmente vamos ao casamento. Estava indo ver meu filho em seu quarto quando meu advogado me ligou. — Helena já está tudo pronto para o casamento. Só que tem algo que queria lhe informar antes.— O que houve dessa vez? — Edu, o jovem noivo, ele pediu para mudar alguns detalhes, pediu que fosse mudado umas cláusulas do contrato. E isso nos preocupa um pouco. — E o que é de tão importante? O que o pirralho quer mudar? — Irei te enviar exatamente as palavras dele, espero que a senhorita leia rumo a Madri, ou não iremos chegar no horário marcado
Helena Sullivan — Empresária muito bem sucedida no ramo de exportação e importação de tecidos. Neta do poderoso Gustave Sullivan. Helena é uma mulher de 27 anos, Viúva, mãe de um lindo garotinho de cinco anos. Muita bonita e cobiçada. Helena a anos atrás para fugir da falência e fazer de seus negócios um sucesso ainda mais promissor acabou fazendo um grande empréstimo mais o poderoso avô, porém devido a isso agora estão passando por uma crise financeira que ameaça os falir. Sendo assim ela acaba assinando um contrato com seu melhor amigo e sócio. A condição principal do contrato é que Oleg lhe dê tudo o que desejar para impedir que ela vá à falência contanto que ela se case com seu único filho. Helena sempre muito ambiciosa fez tanto sucesso que se tornou uma CEO muito conhecida, só que diante da enorme crise que ameaça seu império ou ela casa ou perderá tudo. Sendo assim Helena não pensa duas vezes em cumprir com sua promessa de casar com o jovem Edu, o importante para ela é garanti
— Logo que Edu assinou o contrato chegou bem perto, apertou minha mão e falou a meu ouvido quase como um sussurro.— Minha linda Helena, pode ter certeza meu amor que estou tão infeliz com essa porcaria de contrato como você meu bem. Mas, tendo em vista que é uma mulher tão admirável e bem gostosa é melhor pedir a Deus para que eu não mude de opinião e queria me aquecer em seus lençois querida esposa. — Ainda com a mão segurando a minha, Edu piscou o olho e falou novamente. — Agora vamos curtir nossa lua de mel meu bem, afinal só pretendo me casar uma única vez na vida. — Nem morta querido, já estamos indo de volta para casa. Não teremos festinha, nem mesmo nossas famílias vão nos cumprimentar. E você precisa começar a se vestir melhor, afinal agora você tem meu nome a zelar garoto. Edu me olhou parecendo estar irritado e do nada resolveu que ficaríamos ali aquela noite e que iríamos comemorar a porcaria de contrato, não tendo escolhas já que Oleg me pediu saímos da catedral direto
— Depois que jantamos, o garoto resolveu que queria ir novamente a uma boate, me recusei a ir é óbvio, odeio esses lugares e isso não é segredo para ninguém. — Helena meu amor, entendo que você não goste de viver, mas eu só tenho 25 anos e não pretendo morrer de tédio ao seu lado. Vamos lá, a gente fica pouco tempo e depois vamos embora. — Tudo bem vamos, dessa vez ok, mas eu não vou ficar de babá, você aceitou casar agora vai ter que fazer sua parte também. — Estou fazendo minha esposa, juro que estou tentando.— Quando chegamos à bendita boate que por sinal também era de Oleg, o garoto bebeu e dançou a noite inteira, mesmo eu insistindo para ir embora. O ambiente se é que posso chamá-lo assim mais parecia o inferno, um barulho infernal, lotado de pessoas bêbadas sem cultura alguma, prometi para mim mesma que nunca mais na vida colocava meus pés naquele lugar horroroso. Edu era literalmente inimigo do fim, mas essa noite, só essa noite eu suportaria isso. Passei a noite inteira se