18

Thomas de Albuquerque

Não fui trabalhar hoje. Preferi resolver as burocracias daqui do hotel mesmo, para ficar de olho em Cecília. A garota ainda dorme, largada na cama do mesmo jeito que pegou no sono, enquanto tomo uma xícara de café e confiro a contabilidade. Depois do golpe de César, estou atento a tudo o que o novo diretor financeiro faz, mesmo que de longe. Não entendo muito da parte de contabilidade, mas sei investigar muito bem se nada está sendo desviado.

— Ah, Thomas… — Ergo o olhar para a cama e vejo Cecília se contorcendo. Ela continua gemendo meu nome e eu abro um sorriso. — Não sei fazer isso.

Parece que alguém gostou mesmo da trepada. Eu a observo por mais alguns segundos e volto a trabalhar. Olha a hora no relógio e me lembro de que ela tem aula. Se não acordar agora, vai perder o horário. Suspiro com a irresponsabilidade da garota e me levanto. Vou até ela e a sacudo de leve.

— Thomas… — resmunga e se vira para o outro lado. Ela deixa à mostra a bunda mal coberta pelo
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