13

Não sei se foi o álcool que ainda não saiu do meu organismo, a noite mal dormida, a preocupação com o que vai acontecer daqui para frente ou a completa vergonha que estou sentindo, mas estou a ponto de desmaiar.

O jantar foi uma tortura e a viagem da casa dos pais de Kelly até o hotel também. Estou tonta e preciso me segurar na parede do elevador para não cair. Thomas manteve uma distância gigantesca de mim desde o… incidente no quarto mais cedo e mal olhou na minha direção. Acho que a primeira vez que tira a cara do celular e olha na minha direção.

— O que foi? — ele pergunta com um vinco entre as sobrancelhas. —

Você está pálida.

— Não é nada — digo baixinho, sem querer dar o braço a torcer. Ele me olha de cima a baixo como se tentasse decidir se acredita em mim e dá um passo na minha direção.

— Cecília? — pergunta e me segura bem a tempo antes que eu desabe no chão. — Puta que pariu, garota teimosa do cacete. Por que não disse que estava passando mal? — pergunta e me pega no colo.

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