Um ano e seis mês antes
Luan
Se não fosse a Renovação de voto dos meus pais eu nem estaria aqui, minha mãe jogando minha ex-namorada encima de mim é patético, Lorena é linda, mas eu não me sinto atraído por uma mulher fazem três anos, ninguém era digna da minha atenção ninguém era Joice, eu deveria te arrumando uma desculpa, uma viajem de última hora, eu devia ficar o mais longe possível da minha mãe e de suas pretendentes, sei que ela só quer me animar, mas eu não queria se animado, não quero esquecer Joice, não to pronto para seguir em frente ainda.
A cerimônia começou, Marcos aceitou tomar meu lugar e entrar com minha mãe, eu me neguei a dar mais que minha presença, as coisas foram como minha mãe planejou, dona Suzane, nunca errava, e ninguém, que trabalhasse para ela se atreveria a errar, Marcos tomou seu lugar de simpático e começou a falar com os possíveis sócios, ele sempre foi melhor nisso que eu, nós dois fazíamos uma boa dupla, eu sempre fui melhor com números e com a logística das coisas. Vi o senhor Juliano virar a cabeça para não olhar Liz, essa que estava sendo repreendida por minha tia, para não beber, eu ri, Liz havia fugindo já há oito anos e agora ela voltar com o único objetivo que era infernizar o meu irmão, claro que por um tempo eu fiquei magoado com ela, já que ver meu irmão daquele jeito foi torturante, Marcos sempre foi alegre e travesso, mas quando Liz se foi a luz dele se foi junto, eu tentei buscá-la e exigir que voltasse, nem que fosse para dá uma desculpa, qualquer uma me serviria. Mas então a vi lá naquele palco tão radiante, e percebi que nunca a tinha visto daquele jeito, não era justo apagar o brilho dela para devolvê-la para Marcos. Nunca disse isso a ele, preciso continuar com meu posto de pior irmão, algo que me ajuda a não ser incomodado nem por ele nem por Leila.
Cheguei perto de Liz e ofereci o meu martin, eu era o sobrinho favorito, minha tia nunca admitiria, mas eu sabia então sabia que apesar de me olhar feio, não me diria nada.
— Tão temperamental Liz. — Ela estava linda em um vestido provocante até demais, coisas da minha mãe tenho certeza.
— Não ouviu, não posso beber. — Ela fala se negando a pegar o copo, mas eu insisti.
— Vão difamá-la de qualquer maneira, então se quiser beber, beba. — Isso é uma verdade, Liz já tem uma má fama, sair no carro de um velho vestida de noiva no dia do seu casamento, não é a melhor das opções. E bem o resto as fofoqueiras da cidade decidiram contar.
— Sempre cheio de razão. — Ela fala virando o copo e rindo. — Amanhã dirão que dei em cima da festa inteira, incluindo você.
— Sim, nós dois temos um caso há anos. — Falei revirando os olhos, alguém criar algo assim teria que ter muita imaginação, eu sempre vi Liz como minha irmãzinha catarrenta e dramática, vivia por aí falando alto e reclamando sobre tudo.
— Queria discordar, mas olha com dona Zefa nos encara. — A mulher nos encarava com seus grandes olhos de águia, imaginei que em sua sua cabeça fútil já estava armando em como iria distorcer toda a história, aquilo tudo era entediante, nunca vou entender como minha mãe gosta dessas coisas, claramente é desperdício de tempo e dinheiro.
— Eu não teria voltado se fosse você, se conseguisse fugir disso, porque voltar?— Porque Liz abandonaria os palcos, ela estava indo tão bem lá, o que poderia ter acontecido para mudar, mesmo sem o senhor Luiz, Liz parecia está bem estabelecida lá.
— Não me tornei uma-atriz de sucesso e perdi meu emprego temporário, logo as dívidas chegaram, quando vi estava falida e meu único bem era o meu carro, podia vendê-lo, mas foi meu pai que me deu quando fiz dezoito anos, e eu sinceramente, não queria abrir mão de mais coisas. — Eu a encarei, eu a entendia, abrir mão de coisas para manter algo mais importante, eu abrir mão de ir viajar com Joice naquela noite, eu tinha que fazer um relatório, a empresa estava se erguendo ainda, se eu tivesse largado aqueles papéis e tivesse ido com ela, talvez as coisas fossem diferentes, abrir mão do que era mais valioso para mim por….
— Eu devia ter vindo! — Senti falta dela, tenho que admitir que Liz apesar de ser a pessoa mais irritante do mundo, ela também era única que conseguir entender meu desprezo pelas pessoas, ela preferia ficar horas lendo do que interagir com as pessoas, porém ela era estranha e adorável, eu sempre fui só estranho.
— Fez bem em não vim. — Apesar disso, Marcos ainda não estava recuperado, e não seria uma boa ela vim. — Mas que fez uma falta durante esse tempo fez, pequena mandrágora. — Eu a apelidei assim, porque ela sempre falava com Marcos gritando, os dois brigavam e se reconciliavam umas dez vezes por dia.
Ela começou a rir, a risada de Liz como tudo nela era exagerado, e claro que todos nos olharam, mas Liz logo parou de rir e olhou para minhas costas.
— Quer todos para você, Liz? — Bianca fala, me viro para complementá-la, ela estava lindíssima, usava um vestido preto extremamente colado, seus seios estavam bem marcados com o decote, não era algo que algum homem conseguiria desviar o olhar. — Quero uma dança com o homem mais elegante desta noite, isso seria possível?
Eu não queria dançar, eu odeio dançar, a última vez que dancei foi no meu casamento com Joice, com toda a certeza eu não quero dançar hoje.
— Sabe que não gosto de dançar. —Não queria magoá-la, Bianca era extremamente linda, mas havia uma tristeza em seus olhos que sempre me intrigou.
— Seria um sacrifício para você dançar comigo? — Ela pergunta fazendo um biquinho, mas a verdade é que era, para mim dançar era um grande sacrifício.
— Não seria um sacrifício, mas….
Ela então me puxou para mais perto.
— Então vamos, adoro essa música. — Eu olhei para Liz e aquela traidora deu de ombros.
Bianca me puxou para pista de dança, a música era agitada, e eu tentei dançar, ela sorriu para mim, colocou sua mãos em meu ombro, e eu sentir, meu coração acelerar, o cheiro dela impregnou o meu nariz, era um cheiro doce, seu corpo estava próximo ao meu, ela dança e sorri, eu tentei acompanhar, estava fascinado por sua beleza. Bianca sempre foi linda, ela tem cabelos negros andulados, seus olhos eram de um verde vivo, com toda a certeza eu estava a desejando, meu corpo estava agindo por conta propria.
— Tem que se divertir mais Luan. — Ela fala e eu simplesmente imaginei maneiras mais divertidas do que dançar. A culpa, a velha culpa começou aparecer, eu não podia desejar outra mulher enquanto a minha apodrece a sete palmos do chão.
— O que aconteceu? — Bianca pergunta.
— Eu preciso…
— Tudo bem. — Ela fala pegando na minha mão e segurando firme. — A música está terminando, não o chamarei novamente, mas fuja logo sua mãe quer que dance com Lorena.
Eu sorri e olhei para minha mãe que falava com Lorena, realmente ela estava aprontando algo, o melhor é eu ir para o meu quarto. A música terminou.
— Foi um prazer dançar com você, mas agora vou me esconder no meu quarto e fugir das pretendentes da minha mãe.
— Como um adulto faria. — Ela fala rindo e sair, e eu sentir de novo, estava de fato parecendo um adolecente, podia sentir meu p*** clamando pelo toque dela.
Bianca Eu perdi Marcos para as intermináveis conversas de negócio, mas estava satisfeita, eu só vim para essa cerimônia, para deixar claro para Liz que não seria tão fácil, eu sei que ele não me ama, mas nós temos algo, eu me sinto segura perto dele, Leila me olha e sorrir, ela estava feliz por eu ter conseguido tirar Luan para dançar, como se alguém pudesse me dizer não. E eu gosto de Luan, ele é três anos mais velho que eu, não tínhamos amigos em comum, mas ele sempre foi gentil comigo, e foi uma tristeza a morte de Joice. Sempre imaginei que eles fossem para sempre, desde do começo eles se apaixonaram, a história deles parecia história de conto de fadas, mas aí um motorista bêbado passou um sinal vermelho. Um sinal vermelho em uma cidadezinha não é nada, até que tira uma vida. — Porque está aí tão distraída? — Lorena pergunta, ela é minha amiga mais antiga, estava organizando o casamento. — Estava pensando em Luan. — Ela fez uma careta. — Não se atreva. — Eu sorri. — Sabe
LuanAcordei com meu p*** duro, o sonho com Bianca tinha sido bem real, ela estava em meu quarto com seu vestido preto, ela sorria enquanto andava até a minha cama, sinto sua mão alisando minhas pernas, ela vai subindo a mão enquanto sorri para mim, sinto meu membro enrijecer, eu a queria, a puxo para minha cama e fico em cima dela, mas então seu rosto muda e era o rosto de Joice. — Eu morri carregando seu filho e pretende me trair assim? — Sentir um frio nas costa e acordei, com p*** e com uma culpa terrível. Eu olhei o relógio faltava ainda 1h para o sol nascer, mas eu precisava sair da cama, eu estava ficando louco, nunca vi Bianca dessa forma, ela sempre foi uma das namoradinhas de Marcos, sempre atrás dele assim como todas, com certeza esses anos sem sexo tem me deixado louco, tenho certeza que Bianca não é para mim, ela não tem interresse em mim, e eu não tenho interresse nela, minha questão é a falta de sexo, apenas a maldita falta de sexo, a final eu sou homem. Me levante
BiancaQuando recebi a mensagem de Marcos para ir ao um piquenique, eu sabia ele me queria do seu lado como anfitriã , e isso era importante para ele, talvez ele quisesse só fazer ciúmes para Liz, mas pouco me importa, a verdade é que eu serei a esposa de Marcos, eu sempre soube que faria parte da família Oliveira, a família com maior poder na cidade, não por ser a mais rica, Luís tinha uma riqueza mais considerável, e logo depois vinha a minha família, mas os Oliveiras eram os populares, a família a qual todos queriam pertencer, os donos das melhores festas, e em uma cidade pequena o nome vale mais do que dinheiro. Eu sempre quis ser um deles, era como se eles fossem perfeitos, nunca vi a senhora Suzane com um fio de cabelo fora do lugar, ela sempre era perfeita, como se sua família fosse a orquestra e ela o maestro, tudo funcionava naquela casa. Eu fui algumas vezes para lá, no geral sempre muito bem aceita, claro eu não era a Liz, a filha que ela sempre sonhou, mas sempre foi genti
Luan Nem mesmo as horas andando a cavalo e percorrendo todo o local, não conseguir parar de pensar em Bianca, algo insano, nunca me aconteceu algo assim, pareço um adolecente com sua primeira paixão. E nem sei o porquê disso agora, mas também fazia tempo que uma mulher não me tocava, isso é só um desejo momentâneo, logo tudo volta ao normal, levei meu cavalo nos estábulos. — Achei que não voltaria mais cedo. — José fala olhando o cavalo. — Ele deve está cansado, o levou para beber água? — Claro, não o maltratei o deixei descansando percorri um pouco apé. — José estava na família há muito tempo, e por isso nos dava bronca como se ainda fossemos moleques, Marcos às vezes tenta lembrá-lo de sua idade, eu já desisti. — Há sim, que bom estamos sem veterinário, ter que buscar um em outra cidade não seria bom. — Ele fala avaliando as patas do cavalo, queria ter certeza que eu não menti.— Seu filho está no último ano da faculdade, não é? — Felipe sempre foi um garoto esperto, meu pai p
BiancaO piquenique foi chato, Marcos queria fechar negócio com os Matins, não tive sorte mal conseguimos nos falar, decidi ir para casa assim que voltamos, estava exausta da noite anterior, mas assim que coloquei os pés dentro de casa me arrependi, minha mãe gritava. — O tire daqui!! — E sem ninguém me falar eu soube que meu pai estava em casa, olhei para minha mãe, seus cabelos negros estava bagunçados, seus olhos verdes como os meus, não tinha luz, ela estava magra, fazer com que ela coma algo é uma luta, as enfermeiras a seguravam, ela estava tacando os objetos da casa no chão e gritando para tirarem meu pai de lá. — Onde ele está? — Perguntei para Lila. — No escritório. — Apenas respirei fundo, meu pai não vinha muito, na verdade fazia uns dois anos que ele não vinha, bati na porta. — Pode entrar! — Ele fala, meu pai continuava o mesmo, era um homem velho e gordo, como ele conseguiu conquistar a beldade da cidade, a resposta é simples, ele era o mais rico, bem não que o cas
Luan Bati na porta de Liz, ela tinha que dedurar tão rápido? Ela abriu a porta de um sorriso, ela sabia o que tinha feito. — Minha herança está ameaçada, então melhor que não tenha mudado de ideia. — Falei entrando no quarto e indo direto para as malas dela.. — Porque tinha que falar que eu irei te levar? Tive que ouvir que sou um péssimo irmão.— Você é um péssimo irmão. — Ela fala dando de ombros. — Minha mãe não precisava saber disso, minha herança corre risco. — Sim, eu faço o que eu preciso para manter esse título, mas minha mãe tinha que pensar o contrário. — Eu te amo, sabia. — Ela disse me dando um beijo estalado na bochecha, Liz e sua maninha de demonstrar amor. — Isso não compensa minha herança. — Falei me afastando se eu me encontrasse com minha mãe seria outro drama, vejo Leila na porta, ela me olha e sorri. — Como ela consegue fazer todos os meus irmãos de chofer? — Ela pergunta revirando os olhos, Leila odiava Liz, desde que essa quebrou o precioso co
Bianca Me sentei na mesa de jantar, meu pai sorriu ao perceber que ganhou, ele queria algo, ele sempre quer algo. — Fico feliz que tenha vindo. — Estávamos no restaurante favorito de Marcos, na verdade o único decente na cidade, o restaurante do chef Xavier. — Como te negar a companhia da sua única filha. — Ele respira fundo e olha para uma das meninas, logo o cardápio é entregue em nossas mãos. — Marlene quer o reconhecimento da esposa. — Aquela conversa de novo, claro que ela queria, sempre foi seu plano, mas ela não teria o posto da minha mãe até que a mesma não tivesse sido morta. — Eu e sua mãe não temos uma vida de casados há muito tempo, como sabemos. — Ela ainda é sua esposa, ela ainda respira, não pode descartar alguém tão fácil pai, e minha mãe não tem condições de assinar o divorcio como sabe. — Podemos alegar a insanidade da sua mãe. — Ele não iria fazer isso. — Não concordo, não vai abandoná-la, na saúde e na doença se lembra, das promessas feitas no
O café da manhã estava bom,Tabita era a governanta da minha casa e ela fazia seu trabalho com excelência, ela tomou conta da casa depois da morte de Joice, muito falaram para me mudar que as lembranças iriam me consumir e não nego, elas assim o fizeram, mas não telas é tão doloroso quanto tê-las. Eu abri o jornal e por um momento senti como se alguém tivesse me dando um belo de um soco no estômago, eu queria fechar o jornal e fingir que aquilo não me afetou, mas a verdade é que ver mão de joelhos e um anel na mão não era algo bom. E não era algo bom porque eu estava tendo sonhos libertinosos com a sua futura esposa e por si minha cunhada. Ele não tinha me dito nada, não havia me preparado para aquela notícia, logo meu café da manhã tinha se tornado enjoativo, tudo muito enjoativo. Marcos precisava voltar a razão casar com Bianca era uma péssima ideia, imagino que seu propósito seja irritar Liz, mas no meio disso ele envolveu Bianca, claro ele é um idiota egoista, ele quer que ela sa