Luan
Nem mesmo as horas andando a cavalo e percorrendo todo o local, não conseguir parar de pensar em Bianca, algo insano, nunca me aconteceu algo assim, pareço um adolecente com sua primeira paixão. E nem sei o porquê disso agora, mas também fazia tempo que uma mulher não me tocava, isso é só um desejo momentâneo, logo tudo volta ao normal, levei meu cavalo nos estábulos.
— Achei que não voltaria mais cedo. — José fala olhando o cavalo. — Ele deve está cansado, o levou para beber água?
— Claro, não o maltratei o deixei descansando percorri um pouco apé. — José estava na família há muito tempo, e por isso nos dava bronca como se ainda fossemos moleques, Marcos às vezes tenta lembrá-lo de sua idade, eu já desisti.
— Há sim, que bom estamos sem veterinário, ter que buscar um em outra cidade não seria bom. — Ele fala avaliando as patas do cavalo, queria ter certeza que eu não menti.— Seu filho está no último ano da faculdade, não é? — Felipe sempre foi um garoto esperto, meu pai pagou seus estudos e ele conseguiu por conta própria uma bolsa na faculdade.— Sim, meu menino logo volta, seu pai disse que vai ajudá-lo a montar uma clínica. — José fala todo orgulhoso.
— Meu pai faz bem, será um ótimo investimento. — Meu pai era um homem inteligente, claro que ele não está visando lucro, ele realmente gosta de Felipe.
— Sim, meu menino será o melhor veterinário que possa imaginar, ele disse que está estagiando em uma grande clínica, mas ele gosta da tranquilidade da cidade.
— Também não me vejo em nenhum outro lugar. — E isso era verdade, gosto da minha vida, claro que seria melhor se Joice e minha filha estivesse aqui, mas ainda assim, não consigo me imaginar longe dessas terras.José sorriu e eu decidi entrar pela porta dos fundos, não queria que ninguém me visse nesse estado. E lá estava lá, sendo o pecado em pessoa parai por um momento, não posso ficar feito um moleque tendo ereção só de olhá-la, ela estava excitando entrar na cozinha, como se tivesse pensando em fazer para entrar.
— De quem está se escondendo? — Perguntei para ela andando em sua direção.
— Da sua tia, queria uma água, mas sabemos que ela vai me fazer ficar a tarde ali, apenas para Marcos e Liz ficarem a sós. — Parecendo que já lhe ocorreu isso alguma vez.
— A conhece bem. — Minha tia queria Marcos com Liz, e ela tiraria qualquer pessoa do seu caminho.
— O como conheço. — Ela revira os olhos.
— Posso buscar para você. — Falei me virando para ir buscar, a cozinha estava uma loucura, minha mãe me olhou e pelas cestas ela pretendia fazer um piquenique no lago.
— Oi mãe, só vim pegar água, não pretendo ir ao piquenique. — Falei abrindo a geladeira e pegando uma jarra e um copo.
— Eu não disse nada. — Ela fala, mas eu a conhecia bem, Bianca esperava pacientemente, acho que não demorei, dei o copo para ela e servi água.
— Obrigada! — Ela fala sem jeito, de fato não éramos amigos, não tínhamos intimidade talvez fosse a primeira vez que estávamos realmente a sós.
— Piquenique não é, minha mãe inventa cada coisa, ainda bem que não me envolveu nisso. — Ela não me envolve, Marcos tinha sua função e eu a minha as coisas funcionam assim.
— Deveria ir, acho que nunca o vi nadando. — Ela diz inclinando a cabeça, ela tinha noção da reação que tem nos homens, a dificuldade que é dizer não para ela. Marcos deve estar louco por Liz, para não ter se pedindo nesse olhar.
— Não, o melhor é eu ir e tomar um banho gelado, o calor tá demais. — Minha vontade era levá-la lá para cima e tomar um bom banho juntos.
— Claro, não irei perturbá-lo mais. — Ela fala e por um momento as palavras “tarde demais” sai do meu lábio, porém não houve som, ela me olha confusa.
— Ao seu dispor. — Falei saindo o mais rápido dali, ela não é para mim, ela nem pensa em mim assim, e eu até dois dias atrás também não pensava nela.
Fui para o meu quarto, um banho seria bom, e depois eu poderia descer comer alguma coisa, teria que voltar para a cidade hoje, se Marcos conseguir pegar o projeto novo dos Matins para a construtora terei muito trabalho, e preciso liberar outros projetos.
Vi Liz com a mala na mão saindo do seu quarto, ela estava com raiva podia ver no seu olhar, tão típico de Liz, fazendo drama.— Estou indo para a cidade, vou tomar um banho e tirar um cochilo, não precisa sair fugida. — Falei entrando no meu quarto e assim que eu peguei meu celular vi as dezenas de ligação.
Eu gosto de ser o Ceo, mas as responsabilidade sempre caem em cima de mim,Marcos faz sua parte claro, mas mesmo assim é para mim que todos ligam e reclamam e Mathews o outro sócio se nega a fazer alguma coisa, ele diz que é um investidor silencioso, não sou muito fã dele, existe um ar sobrinho há sua volta, mas minha família o adora e ele parece ter de fato um apreço por eles. E quando a empresa estava prestes a abrir falência foi o dinheiro dele a salvar tudo, a questão é quem é ele? Um herdeiro bilionário ou um mafioso fugitivo? Ele veio para a cidade e decidiu ficar, seu passado nunca mencionando, Marcos confia nele, mas eu não.
O pensamento no trabalho estava me distraindo até que escuto a voz dela chamando o pessoal, vou até a janela, Bianca estava feliz, a ausência de Liz devia ser o motivo, o pequeno grupo parecia feliz, Marcos estava andando com os homens e ela com as mulheres. Então eram o anfitrião, ela e ele agindo como uma casal, aquilo embrulhou o meu estômago, não posso tá com ciúmes de Bianca.
Tomei meu banho e quando conseguir enfim me deitar, escuto uma batida na porta, se for Liz irei atirá-la pela a janela. Me levantei e abri a porta, era minha mãe, ela estava com bandeja de frutas e carnes.— Não comeu nada, Leonor me falou que nem café tomou, está tentando se matar? — Ela fala de maneira irritada, não era só isso, respirei fundo.
— Só iria tirar um cochilo e depois comeria algo, vou dirigir não queria está com sono.
— Há é, vai voltar para a cidade não é. — Ela fala desconfiada.
— Sim.
— E para isso precisava oferecer carona para Liz? — Então era isso, eu estava estragando os planos dela de manter Liz aqui.
— Ela pretendia fugir andando, eu fui cavaleiro, foi o que me ensinou. — Falei culpando a educação que ela me deu, prefiro isso a ser acusado.
— Está tentando arruinar as chances de Marcos com Liz. — Ela me acusa.
— Porque eu faria isso? Tenho Liz como uma irmã, e se ela se case com Marcos seria um sonho realizado para mim. — Eu estava exagerando, mas minha mãe precisava acreditar que o mundo estava do seu lado.
— Tem que ir sem ela. — Minha mãe fala.— Já prometi mãe, e Liz vai me socar se deixá-la aqui, e não é que eu tenha medo, mas prefiro manter minha integridade física.
— Liz é uma dama. — Eu quase ri.— Não, não é, mas enfim se ela e Marcos quiserem ficar juntos vão ficar, não acho que devemos nos intrometer. — Falei pegando algumas Uvas.
— É um filho ingrato. — Ela fala se virando e saindo, talvez ajudar Liz me fez perder uma parte da minha herança. O melhor era ir logo, antes que minha mãe fure os meus pneus.
BiancaO piquenique foi chato, Marcos queria fechar negócio com os Matins, não tive sorte mal conseguimos nos falar, decidi ir para casa assim que voltamos, estava exausta da noite anterior, mas assim que coloquei os pés dentro de casa me arrependi, minha mãe gritava. — O tire daqui!! — E sem ninguém me falar eu soube que meu pai estava em casa, olhei para minha mãe, seus cabelos negros estava bagunçados, seus olhos verdes como os meus, não tinha luz, ela estava magra, fazer com que ela coma algo é uma luta, as enfermeiras a seguravam, ela estava tacando os objetos da casa no chão e gritando para tirarem meu pai de lá. — Onde ele está? — Perguntei para Lila. — No escritório. — Apenas respirei fundo, meu pai não vinha muito, na verdade fazia uns dois anos que ele não vinha, bati na porta. — Pode entrar! — Ele fala, meu pai continuava o mesmo, era um homem velho e gordo, como ele conseguiu conquistar a beldade da cidade, a resposta é simples, ele era o mais rico, bem não que o cas
Luan Bati na porta de Liz, ela tinha que dedurar tão rápido? Ela abriu a porta de um sorriso, ela sabia o que tinha feito. — Minha herança está ameaçada, então melhor que não tenha mudado de ideia. — Falei entrando no quarto e indo direto para as malas dela.. — Porque tinha que falar que eu irei te levar? Tive que ouvir que sou um péssimo irmão.— Você é um péssimo irmão. — Ela fala dando de ombros. — Minha mãe não precisava saber disso, minha herança corre risco. — Sim, eu faço o que eu preciso para manter esse título, mas minha mãe tinha que pensar o contrário. — Eu te amo, sabia. — Ela disse me dando um beijo estalado na bochecha, Liz e sua maninha de demonstrar amor. — Isso não compensa minha herança. — Falei me afastando se eu me encontrasse com minha mãe seria outro drama, vejo Leila na porta, ela me olha e sorri. — Como ela consegue fazer todos os meus irmãos de chofer? — Ela pergunta revirando os olhos, Leila odiava Liz, desde que essa quebrou o precioso co
Bianca Me sentei na mesa de jantar, meu pai sorriu ao perceber que ganhou, ele queria algo, ele sempre quer algo. — Fico feliz que tenha vindo. — Estávamos no restaurante favorito de Marcos, na verdade o único decente na cidade, o restaurante do chef Xavier. — Como te negar a companhia da sua única filha. — Ele respira fundo e olha para uma das meninas, logo o cardápio é entregue em nossas mãos. — Marlene quer o reconhecimento da esposa. — Aquela conversa de novo, claro que ela queria, sempre foi seu plano, mas ela não teria o posto da minha mãe até que a mesma não tivesse sido morta. — Eu e sua mãe não temos uma vida de casados há muito tempo, como sabemos. — Ela ainda é sua esposa, ela ainda respira, não pode descartar alguém tão fácil pai, e minha mãe não tem condições de assinar o divorcio como sabe. — Podemos alegar a insanidade da sua mãe. — Ele não iria fazer isso. — Não concordo, não vai abandoná-la, na saúde e na doença se lembra, das promessas feitas no
O café da manhã estava bom,Tabita era a governanta da minha casa e ela fazia seu trabalho com excelência, ela tomou conta da casa depois da morte de Joice, muito falaram para me mudar que as lembranças iriam me consumir e não nego, elas assim o fizeram, mas não telas é tão doloroso quanto tê-las. Eu abri o jornal e por um momento senti como se alguém tivesse me dando um belo de um soco no estômago, eu queria fechar o jornal e fingir que aquilo não me afetou, mas a verdade é que ver mão de joelhos e um anel na mão não era algo bom. E não era algo bom porque eu estava tendo sonhos libertinosos com a sua futura esposa e por si minha cunhada. Ele não tinha me dito nada, não havia me preparado para aquela notícia, logo meu café da manhã tinha se tornado enjoativo, tudo muito enjoativo. Marcos precisava voltar a razão casar com Bianca era uma péssima ideia, imagino que seu propósito seja irritar Liz, mas no meio disso ele envolveu Bianca, claro ele é um idiota egoista, ele quer que ela sa
Marcos me chamou para ir no Xavier, duas noites seguidas, não porque queria me agradar, mas sim porque Liz estava trabalhando lá, ele queria me mostrar feito um troféu para ela, e por um momento pensei em recusar, mas Liz merecia, ela o abandonou, ela teve tudo em suas mãos e jogou fora. Eu a invejo, não pela beleza, com toda a certeza a minha a superar, mas mesmo assim ele a escolheu, e ela o recusou. Eu aprendi há muito tempo que eu não era a primeira escolha de ninguém, meu pai escolheu sua família, minha mãe a insanidade e bem Marcos sempre escolheu Liz, e ela escolheu ir embora. Se tem alguém que merece sofrer é Liz, alguém que tem tudo para jogar tudo pelo ar, a troco de que? O jantar foi um desastre, Liz largou a mesa no meio do jantar, quando terminamos, já vimos com Luís do lado de fora claro que Marcos quis ir lá, ele nem ao menos fingia não ser um cachorrinho para ela. Fiquei encostada no carro o olhando para bancar o macho alfa, Liz enfim entra ele troca algumas palavras
Entrei em minha casa e fui direto para o banho gelado, eu estava enlouquecendo, teria que arrumar uma mulher rápido, nunca paguei uma mulher antes, mas devido as circunstância talvez eu deva tentar. Meu p*** latejava, o desejo por ela doía.“ Ela é a noiva do seu irmão” “ Ela é a noiva do seu irmão” “ Ela é a noiva do seu irmão” Repetir aquela frase por horas, e por um tempo me convenci porém um pensamento perigoso passou pela minha cabeça perigoso demais. “ Mas ele não ama, ele não a deseja como você, ele a largou sozinha na rua” aquela vozinha no meu inconsciente, começou a me atormentar, me levantei e tomei um dos remédios para dormir, havia mais de um ano que eu tinha parado, mas agora estou eu aqui de novo e tudo porque precisava urgentemente de sexo, porque era inrracional aquele desejo todo por Bianca. E foi como se eu tivesse fechado os olhos por um segundo e logo o maldito despetador começou a tocar, e antes de tomar meu cafá da manhã eu soube que tinha feito um pessim
BiancaRamirez não acreditou a princípio para ela não fazia sentido eu querer trabalhar, mas então se lembrou que sou a noiva de Marcos. — Você é bem controladora não é menina? — Ela disse, Ramirez é um mulher de uns cinquenta anos, ela foi por muito tempo secretária do pai de Marcos, muito amiga da família, quando ele precisou sair pediu que ela guiasse seus filhos e os ajudasse após o golpe que ele levou. Ela era baixinha e roliça, seus cabelos eram castanhos e ela tinha pequenas sardas em suas bochechas. — Quero apenas ajudá-los, vejo que precisa de ajuda. — Ela sorri. — Que Deus ajude Marcos, com uma noiva como você e Luan como irmão, ele tá feito nessa vida. — Não seja má, Luan ainda não chegou? — Ela balançou a cabeça. — Mas chegará logo, ao contrário do seu noivo, ele sempre chega cedo. — Ela fala indo se sentar em sua mesa. — Ele é bem sério, não é?— É muita responsabilidade, me lembro dele pequeno aqui sendo levado pelo pai, senhor oliveira gostava de mostr
Luan Foi uma péssima ideia convidá-la para almoçar do que iremos falar, não é como se tivéssemos grande intimidade, sempre fui cordial e gentil, não entrava em assuntos profundos com ela, a verdade é que nunca dei a mínima para Bianca, e agora estou nervoso em ir almoçar com ela. “O que mudou?”A pergunta sem resposta, eu iria contratar uma acompanhante e acabar com isso hoje, não posso ficar desejando Bianca. A imagem dela com terninho era uma tortura para mim, enquanto eu e Marcos estavamos na sala, ele não a olhou sequer uma unica vez, enquanto eu avaliava sua parturilhas, suas coxas que pareciam estarem apertadas naquela saia bem apertada, a plusa branca tinha uma trasparecia, mostrava a cor de seu sutiãn que era um azul clarinho, dois botões abertos me fazia querer arrasta-la para longe dali e abri-los com minha boca os demais botões e deixar a mostra seus seios, que com toda a certeza eram durinhos. “Maldição” Estou enlouquecendo, estou sendo irracional, eu não sou irracional