Capítulo 03

Luan

Acordei com meu  p*** duro, o sonho com Bianca tinha sido bem real, ela estava em meu quarto com seu vestido preto, ela sorria enquanto andava até a minha cama, sinto sua mão alisando minhas pernas, ela vai subindo a mão enquanto sorri para mim, sinto meu membro enrijecer, eu a queria, a puxo para minha cama e fico em cima dela, mas então seu rosto muda e era o rosto de Joice. 

— Eu morri carregando seu filho e pretende me trair assim? — Sentir um frio nas costa e acordei, com p***  e com uma culpa terrível. 

Eu olhei o relógio faltava ainda 1h para o sol nascer, mas eu precisava sair da cama, eu estava ficando louco, nunca vi Bianca dessa forma, ela sempre foi uma das namoradinhas de Marcos, sempre atrás dele assim como todas, com certeza esses anos sem sexo tem me deixado louco, tenho certeza que Bianca não é para mim, ela não tem interresse em mim, e eu não tenho interresse nela, minha questão é a falta de sexo, apenas a m*****a falta de sexo, a final eu sou homem.

Me levantei e tomei um banho gelado, e decidi andar a cavalo, precisava de ar puro, a casa agora estava em silêncio, porém logo teria gente por todo o lado, eu odeio tudo isso, devia ter ido para minha casa na cidade, mas minha mãe ficaria magoada. O sol começava a nascer, o pôr do sol é lindo aqui no campo, o estaleiro não estava, possivelmente dormindo, eu acordaria ele se tentasse tirar o cavalo, seu quarto é bem próximo, preferir  voltar em um ou duas horas, precisava gastar aquela energia acumulada, a academia deve tá vazia a essa hora. 

Fiquei por duas horas na academia, e mesmo outro banho frio não foi o bastante, o eu ainda podia sentir o cheiro dela, caminhei até o estábulo, José já estava lá pedi que sela-se o cavalo, eu queria me cansar até que aquele maldito sonho não fizesse qualquer sentido. Estava já saindo quando vi Marcos, ele estava pensativo, parecia não tá com a cabeça no estábulo, e eu sabia onde estava seus pensamentos. 

— Quem rouba seus pensamentos, Marcos? — Perguntei, ele olha para trás. 

 — Parece um fantasma Luh. — Ele fala de mau-humor, aquele mau-humor tinha nome e sobrenome 

— Pensei em cavalgar, tenho que voltar para cidade hoje a noite, preciso liberar as saídas dos caminhões, será uma entrega grande, quero eu mesmo conferir que nada irá está faltando. —  Eu falei dando a desculpa que eu precisava para fugir daquela loucura, antes que minha mãe invente alguma coisa. Mas no final era verdade, temos uma construtora, e alguns materiais eu preciso ter em estoque por se difícil de conseguir, então precisava mandar os caminhões levar até 

— É um pedido grande, se precisar eu vou junto. — Ele queria fugir, mas eu não o tiraria das garras da minha mãe. 

—  Nossa mãe me mataria se eu tirá-lo dos planos dela.— Minha mãe estava armando para Marcos e Liz. E nem em meus sonhos eu me meteria em seus planos. 

 Então fui o último a saber dos planos dela? — Ele fala, mas isso era bem óbvio, Liz é a nora dos sonhos da minha mãe, por anos ela quis treinar Liz para ser como ela, mas Liz tem uma personalidade terrível. 

—  E acho que devia se dar essa chance. — Eu queria Liz como cunhada, ela apesar de tudo é alguém que o faria feliz, e os dois eram jovens e meus pais e os pais deles forçaram um casamento.

—  Se largado uma vez foi vergonhoso demais, obrigada! — Orgulho, ali presente, eu era menos orgulhoso do que Marcos, nunca fui de deixar que orgulho me impedisse, mas também nunca fui abandonado. 

José chegou com os dois cavalos,eu montei no meu, e Marcos no dele, eu iria parar de falar, mas ele precisava abrir os olhos, se eu tivesse uma oportunidade com Joice, uma que fosse eu agarraria. 

—  Já não são os mesmo, não seja injusto com vocês, além do mais a ama feito um condenado não ama? — Ele poderia negar, mas todos sabemos que ele a ama.

— Amo o que fomos, quem ela era, seja lá o que aconteceu naquele dia, não posso acreditar que mulher que eu amei seria tão covarde. — Era isso que ele pensava, mas nunca vi assim, Liz foi colocada desde de muito nova como a futura noiva de Marcos, sua vida seria fácil se aceitasse isso, mas ela escolheu seguir o seu próprio caminho. 

— Covarde? Acho que ela precisou de muita coragem para fazer o que fez. —  Liz foi a única a dizer não aos meus pais e aos seus planos, nem mesmo eu o Marcos fizemos o que precisava, sempre colocando a empresa em primeiro. Se eu tivesse dirigindo naquele dia ao invés…

A culpa é a m*****a culpa que me rasga por dentro, sempre ali, sempre gritando comigo. Se eu tivesse no volante, se fosse eu e não ela, seria eu e não ela.

— Quero entender se é pedir muito que a minha família me apoie? — Ele não terá meu apoio, nunca entendi o porque das pessoas serem infelizes, quando percebi que Joice era o que eu mais queria no mundo a pedi em casamento, eu tinha pressa em ser feliz, não queria adiar 

— Tem nosso apoio Marcos, mas sabemos que ninguém mais entrou no seu coração depois dela, então porque não tentar? — Ele me olhou de forma ofendida.

— Tenho meu orgulho Luan, acha certo perdoá-la e começamos da onde paramos, fingindo que ela não fez o que fez? — Eu conseguia sentir a dor em suas palavras. 

— Quanto drama Marcos, o amor da sua vida está ali a poucos metros de você, apegue arraste para a primeira igreja e faça ela a sua mulher. — Eu faria isso se Joice estivesse viva, eu nunca a deixaria escapar novamente.

Marcos apenas saiu com seu cavalo sem dizer mais nada, eu o tinha irritado, mas como ele não via que estava perdendo tempo, eu não dava nem dois meses para ele e Liz estarem se agarrando por ai, como quando eram adolescentes. Eles acham que ninguém sabia. 

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