capítulo 44 Ana Karvat

Castigo

Roleta Russa não é a mesma coisa sem uma arma

E, querido, quando é amor

Se não tiver dor, não é divertido

As lágrimas rolaram pelo meu rosto, joguei mais um punhado de

água e respirei fundo. Ergui o anel lendo as inscrições em letras cursivas:

Ana Karvat e Robert Pipermen. Coloquei-o no dedo anelar da mão direita.

Eu precisava encontrar Robert, mas não poderia deixar minha mãe ali,

naquele estado, seu sofrimento era visível. Engoli duas capsulas em seco

e fui para a sala.

— Mãe, é muito mais complexo do que parece, mas eu não posso

explicar agora.

— Como assim, Ana? Eu preciso saber o que aconteceu —

respondeu exaltada. — Dois anos sem dar notícias?

Eu queria que houvesse uma maneira mais simples de explicar, a

verdade era tão absurda. Ergui a blusa e mostrei a cicatriz na barriga.

— Há um ano, eu me apaixonei e o amor da minha vida preparou um

casamento surpresa. Quando eu estava a caminho da igreja, houve um

desvio e levei um tiro, perdi meu bebê, fiquei em c
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