- Ok. vamos parar de nos declararmos um para o outro e vamos comer pelo amor de Deus...suplicou Mel. Aurora se levantou, pegou algumas panelas e as colocou sobre a mesa servindo-os na sequência. Afonso e Mel comeram tranquilamente enquanto Aurora os observava. A sintonia e o sincronismo entre os dois era evidente para Aurora, ela conseguia sentir o que amor estava surgindo entre eles, tudo era questão de tempo até que eles se dessem conta de que estavam se amando. A felicidade tomou conta do seu coração, antes Mel estava triste e vivia abatida por ter que se casar com alguém que ela não amava, agora Aurora a via radiante, o brilho que os dois exalavam era contagiante, nada nem ninguém poderia atrapalhar tamanho sentimento que crescia dentro deles. Uma sensação de paz a invadiu profundamente a fazendo sentir-se alegre e confiante de que tudo daria certo e que ela presenciaria muitos momentos como estes. Aurora levantou-se da mesa e se retirou deixando os pombinhos ali se curtindo. A
A primavera havia chegado e da janela do meu quarto eu pude ver o jardim da mansão, ele estava completamente florido. Talvez eu devesse descer e caminhar um pouco, Afonso ainda não acordou, eu não quero acordá-lo, dormimos tarde ontem ele precisa descansar, logo mais, ele terá que viajar a negócios, sei que sentirei muito a falta dele, mas entendo que ele precisa ir.As vezes me pego pensando em qual momento me apaixonei por ele, foi tudo tão rápido que sinto que já o amava antes mesmo de o conhecer, estou vivendo os melhores dias da minha vida, só não diria que sou completamente feliz porque minha mãe ainda não se curou do câncer, temos uma longa jornada pela frente, acreditamos que nos próximos dias saem os resultados dos exames para que ela possa iniciar o tratamento e enfim ser curada, tenho muita fé que tudo dará certo.Está semana tem sido complicada pra mim, estou ansiosa com os resultados dos exames, também tem o fato de Afonso ter que passar um tempo fora... Aí meu Deus! Tem
Como ela é perfeita, mesmo sem querer, Mel consegue me seduzir de uma forma inimaginável. Sua pele macia, seu cabelo, o perfume do seu corpo me deixam enlouquecido. Quando a vi usando aquele vestido soltinho, imaginei como seria fácil arrancá-lo dela, mas eu estou aqui sentado neste banco a vendo tirar a calcinha me olhando com um olhar tão sexy, que nem consigo reagir. Tenho a impressão que ela tinha planejado usá-lo só para me provocar, e ela está conseguindo fazer isso, eu quero me afundar todinho nela. - O que você está fazendo? Perguntou ele com a voz rouca cheia de desejos por ela. - Nada demais, estou somente te dando algo para que se lembre de mim quando estiver viajando... respondeu ela. - Tenho certeza que não vou me esquecer de você meu bem, seus beijos ficaram em meus pensamentos o tempo todo... eu fiquei olhando para ela imaginando o que ela pretendia fazer me deixando ali daquele jeito. De repente, ela ajoelhou entre minhas pernas e desabotoou minha calça puxando me
Afonso caminhou até Mel e a abraçou apertado, parecia mais uma despedia ao invés de um até logo, a dor em seu peito foi sentida, ele sentiu vontade de adiar a viagem mais sabia que não podia fazer isso. Mel o abraçou forte enquanto as lágrimas brilhavam em seus olhos prestes a sair. Afonso pegou as mãos dela e as beijou saindo logo em seguida.Mel estava em pé na porta da mansão olhando atentamente Afonso entrar no carro e partir. Por alguns instantes Mel ficou ali pensando se a viagem de Afonso seria rápida, se ele conseguiria descobrir o que havia acontecido com a empresa desde que seu pai faleceu.Afonso por outro lado estava mal por deixar Mel, ele não tinha ideia de quando retornaria pra casa, mas sabia que o tempo longe dela seria suficiente para que ele sentisse saudades.Os dias se passaram, fazia quase uma semana que Afonso havia partido. Naquela manhã de sexta-feira, Mel havia recebido uma ligação do reitor de Harvard agendando uma reunião para próxima semana, a tristeza que
Dez minutos depois um carro parou de frente o prédio da empresa. Um homem forte e alto se aproximou e perguntou... - Boa noite Mestre Bianchini, me chamo Robert, recebi ordens para te levar com segurança até o hotel e ficar com o senhor até a chegada de Tomasi. Precisamos nos apressar, entre no carro que vou te levar. Afonso tinha recebido a foto de Robert minutos antes dele chegar, Tomasi tinha enviado a foto para que ele não corresse nenhum perigo. Robert é um grande amigo de Tomasi, quando Tomasi começou a trabalhar como segurança, Robert já estava na função há algum tempo, tudo o que Tomasi aprendeu foi Robert que ensinou, depois de alguns anos trabalhando juntos, Robert se aposentou deixando Tomasi como gerente de segurança. Afonso não se lembrava dele porque Robert era segurança de seu pai e quando ele era pequeno Robert se aposentou deixando Tomasi em seu lugar. Os dois entraram no carro e foram para o hotel. Ao entrarem na rua que dá acesso ao Hol de entrada do hotel, Afons
Na manhã seguinte, Tomasi desembarcou no aeroporto com alguns de seus homens, e foi surpreendido com a notícia de que Afonso tinha sofrido um atentado na noite anterior. Apressado dirigiu-se até a delegacia para falar com o delegado.Na delegacia o delegado que estava sentando de frente para uma porta de vidro na sua sala avistou Tomasi entrando, ele o olhou se aproximando e disse.- Olha se não é o homem mais temido dessa cidade... disse o delegado- Olha se não é o bundão mais medroso desta cidade, espero que tenho perdido o medo de armas, lembro-me de você se borrar todo de medo quando pegou numa pela primeira vez... Tomasi o implicou descaradamente.- Venha aqui que vou te mostrar como eu ainda tenho medo de armas... Pontes pegou sua pistola ponto 40 e a engatilhou mostrando a Tomasi que o medo de armas havia ficado no passado.Tomasi caminhou até ele e o abraçou dizendo... – Sempre se esquecendo de destrava-la, tem sorte que sou seu amigo, se fosse ao contrário você teria morrido
Tomasi estava de pé olhando para aquele desconhecido sentado à sua frente, esperando que lhe dissesse algo que o faça sair dali vivo, porém, o homem parecia não estar preocupado com a figura dele totalmente intimidador e com cara de poucos amigos.Afonso estendeu a mão e pediu que Tomasi saísse para que eles pudessem falar a sós.- Tem certeza Mestre? Ele pode ataca-lo e nós não estaríamos por perto para lhe defender.- Tenho sim, além de que, esse homem não faria nada comigo sem ser morto antes, você vai estar por perto caso eu preciso e qualquer barulho estranho você tem permissão para invadir a sala... disse Afonso.- Está bem!... Tomasi entendeu o recado e saiu.As câmaras da sala estavam gravando cada movimento dentro dela, Afonso tinha planejado leva-lo para lá pois sabia que tudo que aquele homem dissesse seria gravado e ele poderia usar as informações para descobrir a verdade sobre a situação da empresa.Afonso começou a questioná-lo dizendo...- Me diga seu nome e o que você
- O que aconteceu que o impediu de dizer a verdade a meu pai sobre Salvatore se você tinha provas para desmascara-lo?... perguntou Afonso - No dia em que eu marquei de me encontrar com seu pai, estava decidido a dizer toda a verdade, tinha muitas provas que incriminavam Salvatore, desta vez ele não escaparia de pagar por tudo que ele fez. Antes que eu pudesse encontrar com seu pai, recebi um telefonema um tanto inusitado. Salvatore me ligou dizendo que se eu não o encontrasse naquela tarde, ele iria acabar com a vida de seu pai antes que eu pudesse dizer qualquer coisa que o incriminasse, mas que se eu o encontrasse, pretendia pedir demissão da empresa e ir embora pra sempre, ele disse também que pretendia devolver todo o dinheiro roubado. Nus encontramos aquela tarde, ele me confessou que havia muito tempo que estava pesquisando sobre a empresa e viu que ali encontraria uma forma de arrancar muito dinheiro sem que ninguém percebesse. Eu fiquei espantado com a audácia e a petulância