Pouco tempo depois, Ângelo estava caído na rua todo ensanguentado, as pessoas que passaram pelo local viram quando alguns homens saíram do escritório e o jogou na rua como se ele fosse um saco de lixo, ninguém quis ajuda-lo, talvez fosse pelo fato de que ele estava vestido como um mendigo e com a aparência fétida. Ele permaneceu ali por um tempo até que estivesse recuperado dos socos que acabara de levar. Em seguida, ele se levantou e foi se afastando lentamente enquanto apoiava nas paredes a sua volta tentando se recompor da dor que sentia.*****************************************************************************Afonso estava no escritório pensando no que Ângelo havia acabado de lhe confidenciar, imaginar que seu pai tinha sido assassinado o fez ranger os dentes e serrar seus punhos deferindo um soco contra a mesa que estava a sua frente enquanto ele dizia...- Salvatore, eu vou te desmascarar nem que eu tenha que perder tudo que meu pai conquistou todos estes anos, eu vou vinga
- Se me permite ajudar, o bife à parmegiana é ótimo. Tenho certeza que você irá aprecia-lo e ainda irá me agradecer por ajudá-la a escolher. - Hum... ok. Obrigada! Mel fechou o cardápio enquanto analisava o homem sentado na mesa ao lado da sua. Em seguida olhou em volta para tentar localizar o atendente para pedir-lhe algo para comer. O atendente a viu acenando e foi em sua direção dizendo... - Em que posso ajuda-la senhora? - Me traga essa salada aqui... disse ela enquanto abria o cardápio e mostrava a imagem da salada que ela queria... eu também vou querer uma torta de limão por favor. - Está certo! daqui uns minutos eu trago seu pedido, quer algo para beber também senhora? - Pode me trazer um suco de framboesa por favor? - Claro! Já volto... disse o atendente se virando para ir buscar o pedido de Mel, enquanto o homem ao lado dela soltava uma gargalhada irônica fazendo com que ela se virasse para ele novamente e o encarasse com um olhar intimidador. - O que há de errado par
- Nossa! Vejo que o destino conspirou para que vocês ficassem juntos, não consigo me ver apaixonando por alguém assim tão aleatoriamente. Eu acredito que o amor é baseado em uma construção diária. Me surpreenderia se eu me apaixonasse por alguém desta forma, mas fiquei impactado com sua história de amor.Sal e Mel ficaram conversando sobre a vida e não viram o tempo passar, Mel não percebeu que seu telefone tinha acabado a bateria. Desde que Afonso viajou ela não tinha tido um momento tão bom como o da tarde de hoje, mas precisava voltar para casa.Ela pegou sua bolsa e a abriu retirando seu telefone, ele queria ver se alguém havia ligado, foi aí que percebeu que a bateria havia acabado.- Com licença Sal, eu preciso ir embora, meu telefone está sem bateria, temo que minha mãe tenha tentado me liga, ela deve estar muito preocupada.- Claro, eu também preciso ir, Vamos eu te acompanho... Sal disse acenando para que o atendente trouxesse a conta. Ele pagou a conta e os dois saíram junt
Afonso estava sentado na poltrona olhando para o rosto de Mel, enquanto ela dormia profundamente, seu desejo era de abraça-la e coloca-la em um lugar onde ninguém pudesse fazer mal a ela. Afonso tinha conseguido muitas provas para incriminar Salvatore, mas agora que tentaram matar sua mulher, as coisas estavam ficando cada vez mais perigosas, de agora em diante, todos precisavam ser cautelosos. Mel havia sofrido um atentado. Por mais que Afonso tentasse encontrar respostas, ele sabia que ele já as tinha, e por qual motivo a vida de Mel estava em perigo. Não só a dela, mas de todos que estavam a sua volta. A cabeça de Afonso era uma confusão só, seus pensamentos estavam atormentando pela ideia de ter quase perdido sua esposa. Ele estava distraído ali sentando olhando Melissa dormir quando a porta se abriu e Tomasi entrou com uma cara nada boa. - Mestre, está tudo bem com a sua senhora? Perguntou ele a Afonso. - Está sim, ela precisa descansar um pouco e amanha poderá voltar pra cas
Mel acordou às sete da manhã olhou em volta e viu Afonso dormindo na poltrona, parecia que ele estava ali fazia horas. Mel ficou olhando para ele por alguns minutos, ela estava o admirando, fazia tempo que ela não o via tão perto. A dor que ela estava sentindo na cabeça tinha desaparecido no primeiro instante em que ela colocou os olhos nele, era como se ele fosse a cura para sua doença. A enfermeira bateu na porta o fazendo despertar... – Vamos senhora Melissa, precisamos leva-la... antes que ela pudesse terminar de falar Afonso perguntou... - Para onde vocês vão leva-la? Ainda é não é cedo. - Estamos lendo-a para fazer alguns exames, logo daremos alta senhora, mas primeiro temos que fazer alguns exames para certificarmos de que está tudo bem com a senhora. - Pode deixar que eu a levo, eu sou seu marido e tenho direito de acompanha-la. - Tudo bem senhor, então vamos? - Calma Afonso, o que está acontecendo? Porque você está tão nervoso? Perguntou Mel. - Meu bem, você quase mo
Alguns minutos depois Afonso parou o carro em frente a mansão e correu até a porta do lado do passageiro e a abriu para ela Mel pudesse descer.Afonso pegou a mão de Mel e a puxou, os dois saíram correndo em direção ao quarto quando Angelini tentou falar algo, mas foi interrompida por Afonso dizendo...- Agora não Angelini, preciso resolver umas coisas e logo venho falar com você... Angelini entendeu o recado e não insistiu, ela imaginou o que poderia ser as coisas que Afonso teria para resolver com Melissa.Mel entrou no quarto primeiro puxando Afonso para dentro dele pelo colarinho da camisa e o beijando...- Senti tanta sua falta Afonso, não via a hora de te tocar, sentir teu cheiro de novo, eu estava ficando maluca sem você aqui.- Eu também senti muito a sua falta meu bem. Passei grande parte do tempo trabalhando para resolver tudo o que eu precisava para vir logo te ver, mas ainda tenho muitas coisas pendentes, preciso voltar e terminar de resolver as pendencias que deixei para
- Não fique assim minha pequena, prometo que nada vai acontecer, preciso encontrar provas para coloca-lo atrás das grades, eu prometi vingar a morte de meu pai, só assim conseguirei ter paz, tenho que colocá-lo atras das grades. Ângelo está me ajudando a reuni provas contra ele. Quando meu pai faleceu Ângelo suspeitou que ele tinha sido assassinado e pediu um médico legista para examina-lo e descobrir a real causa da morte, foi ai que ele descobriu que meu pai foi envenenado por uma substância chamada Isometepteno um analgésico usado para enxaqueca e dor de cabeça que quando usado em dosagens altas pode causar insuficiência cardíaca, assim a morte de meu pai seria difícil de ser associada a um assassinato.- Porque Ângelo não contou isso antes? Porque só agora ele resolveu falar? Perguntou Mel.- Ele está tentando reunir provas de que Salvatore além de assassino também é da máfia italiana infiltrado na empresa para fazer lavagens de dinheiro por meio das contas das empresas que meu pa
- Melissa que saudades!... Valentina correu até ela e a abraçou, a saudade que ela sentia era verdadeira, mas a reação de Mel foi de surpresa em vê-la conversando com Afonso. A intimidade que os dois expressavam a deixou intrigada... - Também estou com saudades, mas o que aconteceu que a trouxe aqui? Mel perguntou olhando para Afonso sem entender o que estava acontecendo. - Melissa, está é minha irmã Valentina, eu te falei que ela viria morar conosco, depois dos últimos acontecimentos eu pedi que a trouxessem imediatamente, fiquei com medo de que pudesse acontecer algo com ela também. - Como assim? Valentina é minha melhor amiga, como ela pode ser sua irmã? Ela nunca falou de você para mim... indagou Mel - Eu posso te explicar, sente-se aqui... Valentina tentou pegar no braço de Mel para que ela se acalmasse, mas Mel puxou o braço rapidamente dizendo... - Não acredito que você me enganou por todo esse tempo, eu confiei toda minha vida, meus segredos, você mentiu pra mim me fazen