Mel acordou às sete da manhã olhou em volta e viu Afonso dormindo na poltrona, parecia que ele estava ali fazia horas. Mel ficou olhando para ele por alguns minutos, ela estava o admirando, fazia tempo que ela não o via tão perto. A dor que ela estava sentindo na cabeça tinha desaparecido no primeiro instante em que ela colocou os olhos nele, era como se ele fosse a cura para sua doença. A enfermeira bateu na porta o fazendo despertar... – Vamos senhora Melissa, precisamos leva-la... antes que ela pudesse terminar de falar Afonso perguntou... - Para onde vocês vão leva-la? Ainda é não é cedo. - Estamos lendo-a para fazer alguns exames, logo daremos alta senhora, mas primeiro temos que fazer alguns exames para certificarmos de que está tudo bem com a senhora. - Pode deixar que eu a levo, eu sou seu marido e tenho direito de acompanha-la. - Tudo bem senhor, então vamos? - Calma Afonso, o que está acontecendo? Porque você está tão nervoso? Perguntou Mel. - Meu bem, você quase mo
Alguns minutos depois Afonso parou o carro em frente a mansão e correu até a porta do lado do passageiro e a abriu para ela Mel pudesse descer.Afonso pegou a mão de Mel e a puxou, os dois saíram correndo em direção ao quarto quando Angelini tentou falar algo, mas foi interrompida por Afonso dizendo...- Agora não Angelini, preciso resolver umas coisas e logo venho falar com você... Angelini entendeu o recado e não insistiu, ela imaginou o que poderia ser as coisas que Afonso teria para resolver com Melissa.Mel entrou no quarto primeiro puxando Afonso para dentro dele pelo colarinho da camisa e o beijando...- Senti tanta sua falta Afonso, não via a hora de te tocar, sentir teu cheiro de novo, eu estava ficando maluca sem você aqui.- Eu também senti muito a sua falta meu bem. Passei grande parte do tempo trabalhando para resolver tudo o que eu precisava para vir logo te ver, mas ainda tenho muitas coisas pendentes, preciso voltar e terminar de resolver as pendencias que deixei para
- Não fique assim minha pequena, prometo que nada vai acontecer, preciso encontrar provas para coloca-lo atrás das grades, eu prometi vingar a morte de meu pai, só assim conseguirei ter paz, tenho que colocá-lo atras das grades. Ângelo está me ajudando a reuni provas contra ele. Quando meu pai faleceu Ângelo suspeitou que ele tinha sido assassinado e pediu um médico legista para examina-lo e descobrir a real causa da morte, foi ai que ele descobriu que meu pai foi envenenado por uma substância chamada Isometepteno um analgésico usado para enxaqueca e dor de cabeça que quando usado em dosagens altas pode causar insuficiência cardíaca, assim a morte de meu pai seria difícil de ser associada a um assassinato.- Porque Ângelo não contou isso antes? Porque só agora ele resolveu falar? Perguntou Mel.- Ele está tentando reunir provas de que Salvatore além de assassino também é da máfia italiana infiltrado na empresa para fazer lavagens de dinheiro por meio das contas das empresas que meu pa
- Melissa que saudades!... Valentina correu até ela e a abraçou, a saudade que ela sentia era verdadeira, mas a reação de Mel foi de surpresa em vê-la conversando com Afonso. A intimidade que os dois expressavam a deixou intrigada... - Também estou com saudades, mas o que aconteceu que a trouxe aqui? Mel perguntou olhando para Afonso sem entender o que estava acontecendo. - Melissa, está é minha irmã Valentina, eu te falei que ela viria morar conosco, depois dos últimos acontecimentos eu pedi que a trouxessem imediatamente, fiquei com medo de que pudesse acontecer algo com ela também. - Como assim? Valentina é minha melhor amiga, como ela pode ser sua irmã? Ela nunca falou de você para mim... indagou Mel - Eu posso te explicar, sente-se aqui... Valentina tentou pegar no braço de Mel para que ela se acalmasse, mas Mel puxou o braço rapidamente dizendo... - Não acredito que você me enganou por todo esse tempo, eu confiei toda minha vida, meus segredos, você mentiu pra mim me fazen
Valentina tinha se despedido do irmão e ido para seu quarto deixando-o sozinho no escritório. Afonso pegou um pedaço de papel e começou a escrever algumas palavras, amassou e o jogou no lixo, pegando outro e mais outro até que desistiu de escrever. Duas horas depois Afonso saiu do escritório e foi para o quarto, Mel estava dormindo profundamente, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, ele ficou um tempo sentado a observando dormir... Depois de alguns minutos, Afonso se levantou, deu um leve beijo em sua bochecha para não a acordar, retirou um papel de dentro do bolso do casaco, o colocou na mesinha de cabeceira e partiu. O dia estava amanhecendo quando Mel foi despertada pelos raios do Sol que entrava pela janela. Seu coração doía muito desde a descoberta da noite anterior. Perdoar Afonso e Valentina não estava em seus planos, muito menos permanecer naquela casa por muito tempo sabendo que foi enganada pela sua melhor amiga. Por vezes, Mel confidenciou seus sentimentos sobre
Algum tempo depois o carro parou de frente o hospital geral de oncologia, Mel e Aurora desceu do carro e ambas entraram no hospital e foram até a recepção.- Bom dia, me chamo Melissa e está é minha mãe Aurora, nos temos uma consulta com o Dr. Naw Frachello.- Bom dia senhoras, sejam bem vindas! me chamo Desiré e vou acompanha-las até o consultório do Dr. Naw. Ele está a sua espera e receio que ele está ansioso para vê-las.Mel e Aurora ficaram apreensiva com a fala da secretária e não conseguiram entender o que a simpática secretaria estava querendo dizer, as duas permaneceram caladas e pensativas até chegar na porta da sala do médico. Elas pararam enquanto observavam a secretária bater levemente na porta.Em seguida um homem Alto de meia idade apareceu. Ele tinha um largo sorriso no rosto, confesso que fiquei intrigada em como um homem que trabalhava com pessoas que ele nem sabia se conseguiria cura-las pudesse sorrir. Mel ficou tentando imaginar como ele podia ser tão simpático viv
Mais tarde na mansão Mel saiu para caminhar um pouco pelo jardim, depois que soube que sua mãe estava bem, que nunca esteve doente, um fardo havia saído de seus ombros. Mel conseguia pensar no que tinha acontecido nos últimos dias entre ela e Afonso, sem contar que a sensação de ser traída pela sua melhor amiga ainda estava a dilacerar seu coração.– Como Valentina teve coragem de fazer isso comigo? ela fingiu ser minha amiga os últimos anos para que eu me casasse com seu irmão apenas para não perder essa droga de herança! Me sinto uma idiota por ter confiado nela.Enquanto Mel caminhava pelo jardim pensando em como se sentia idiota por ter confiado cegamente em Valentina e ter confidenciado todo os seus segredos, uma figura apareceu em sua frente, fazendo com que ela olhasse em sua direção.Mel estava diante do homem que salvou sua vida a alguns dias atrás, mas como Sal conseguiu entrar aqui com todos estes seguranças espalhados pela mansão?Ela ficou intrigada, mas antes que pudess
- ELE PRECISA DE UM HORPITAL, SAL ESTÁ MORRENDO!!!- Menina acalme-se o chefe já passou por isso antes, não é a primeira vez que ele leva um tiro... respondeu o homem que estava dirigindo o carro.- O quê? Você não está preocupado? e se ele morrer?... disse Mel chorando.- Me ajude com isso então, pegue uma tesoura aqui no porta luvas e corte a camisa dele... Ordenou o homem- Eu não sei se posso fazer isso senhor, eu nunca fiz isso antes... disse Mel apavorada.- Anda logo! faça o que eu estou mandando ou venha dirigir para que eu possa ver esse ferimento, precisamos estancar o sangue.- Está bem, me deixe pegar a tesoura então... Mel se levantou, foi até o banco da frente, abriu o porta luvas e pegou a tesoura.- Corte a camisa dele, veja onde o tiro pegou, coloque um pa