Na manhã seguinte, Tomasi desembarcou no aeroporto com alguns de seus homens, e foi surpreendido com a notícia de que Afonso tinha sofrido um atentado na noite anterior. Apressado dirigiu-se até a delegacia para falar com o delegado.Na delegacia o delegado que estava sentando de frente para uma porta de vidro na sua sala avistou Tomasi entrando, ele o olhou se aproximando e disse.- Olha se não é o homem mais temido dessa cidade... disse o delegado- Olha se não é o bundão mais medroso desta cidade, espero que tenho perdido o medo de armas, lembro-me de você se borrar todo de medo quando pegou numa pela primeira vez... Tomasi o implicou descaradamente.- Venha aqui que vou te mostrar como eu ainda tenho medo de armas... Pontes pegou sua pistola ponto 40 e a engatilhou mostrando a Tomasi que o medo de armas havia ficado no passado.Tomasi caminhou até ele e o abraçou dizendo... – Sempre se esquecendo de destrava-la, tem sorte que sou seu amigo, se fosse ao contrário você teria morrido
Tomasi estava de pé olhando para aquele desconhecido sentado à sua frente, esperando que lhe dissesse algo que o faça sair dali vivo, porém, o homem parecia não estar preocupado com a figura dele totalmente intimidador e com cara de poucos amigos.Afonso estendeu a mão e pediu que Tomasi saísse para que eles pudessem falar a sós.- Tem certeza Mestre? Ele pode ataca-lo e nós não estaríamos por perto para lhe defender.- Tenho sim, além de que, esse homem não faria nada comigo sem ser morto antes, você vai estar por perto caso eu preciso e qualquer barulho estranho você tem permissão para invadir a sala... disse Afonso.- Está bem!... Tomasi entendeu o recado e saiu.As câmaras da sala estavam gravando cada movimento dentro dela, Afonso tinha planejado leva-lo para lá pois sabia que tudo que aquele homem dissesse seria gravado e ele poderia usar as informações para descobrir a verdade sobre a situação da empresa.Afonso começou a questioná-lo dizendo...- Me diga seu nome e o que você
- O que aconteceu que o impediu de dizer a verdade a meu pai sobre Salvatore se você tinha provas para desmascara-lo?... perguntou Afonso - No dia em que eu marquei de me encontrar com seu pai, estava decidido a dizer toda a verdade, tinha muitas provas que incriminavam Salvatore, desta vez ele não escaparia de pagar por tudo que ele fez. Antes que eu pudesse encontrar com seu pai, recebi um telefonema um tanto inusitado. Salvatore me ligou dizendo que se eu não o encontrasse naquela tarde, ele iria acabar com a vida de seu pai antes que eu pudesse dizer qualquer coisa que o incriminasse, mas que se eu o encontrasse, pretendia pedir demissão da empresa e ir embora pra sempre, ele disse também que pretendia devolver todo o dinheiro roubado. Nus encontramos aquela tarde, ele me confessou que havia muito tempo que estava pesquisando sobre a empresa e viu que ali encontraria uma forma de arrancar muito dinheiro sem que ninguém percebesse. Eu fiquei espantado com a audácia e a petulância
Pouco tempo depois, Ângelo estava caído na rua todo ensanguentado, as pessoas que passaram pelo local viram quando alguns homens saíram do escritório e o jogou na rua como se ele fosse um saco de lixo, ninguém quis ajuda-lo, talvez fosse pelo fato de que ele estava vestido como um mendigo e com a aparência fétida. Ele permaneceu ali por um tempo até que estivesse recuperado dos socos que acabara de levar. Em seguida, ele se levantou e foi se afastando lentamente enquanto apoiava nas paredes a sua volta tentando se recompor da dor que sentia.*****************************************************************************Afonso estava no escritório pensando no que Ângelo havia acabado de lhe confidenciar, imaginar que seu pai tinha sido assassinado o fez ranger os dentes e serrar seus punhos deferindo um soco contra a mesa que estava a sua frente enquanto ele dizia...- Salvatore, eu vou te desmascarar nem que eu tenha que perder tudo que meu pai conquistou todos estes anos, eu vou vinga
- Se me permite ajudar, o bife à parmegiana é ótimo. Tenho certeza que você irá aprecia-lo e ainda irá me agradecer por ajudá-la a escolher. - Hum... ok. Obrigada! Mel fechou o cardápio enquanto analisava o homem sentado na mesa ao lado da sua. Em seguida olhou em volta para tentar localizar o atendente para pedir-lhe algo para comer. O atendente a viu acenando e foi em sua direção dizendo... - Em que posso ajuda-la senhora? - Me traga essa salada aqui... disse ela enquanto abria o cardápio e mostrava a imagem da salada que ela queria... eu também vou querer uma torta de limão por favor. - Está certo! daqui uns minutos eu trago seu pedido, quer algo para beber também senhora? - Pode me trazer um suco de framboesa por favor? - Claro! Já volto... disse o atendente se virando para ir buscar o pedido de Mel, enquanto o homem ao lado dela soltava uma gargalhada irônica fazendo com que ela se virasse para ele novamente e o encarasse com um olhar intimidador. - O que há de errado par
- Nossa! Vejo que o destino conspirou para que vocês ficassem juntos, não consigo me ver apaixonando por alguém assim tão aleatoriamente. Eu acredito que o amor é baseado em uma construção diária. Me surpreenderia se eu me apaixonasse por alguém desta forma, mas fiquei impactado com sua história de amor.Sal e Mel ficaram conversando sobre a vida e não viram o tempo passar, Mel não percebeu que seu telefone tinha acabado a bateria. Desde que Afonso viajou ela não tinha tido um momento tão bom como o da tarde de hoje, mas precisava voltar para casa.Ela pegou sua bolsa e a abriu retirando seu telefone, ele queria ver se alguém havia ligado, foi aí que percebeu que a bateria havia acabado.- Com licença Sal, eu preciso ir embora, meu telefone está sem bateria, temo que minha mãe tenha tentado me liga, ela deve estar muito preocupada.- Claro, eu também preciso ir, Vamos eu te acompanho... Sal disse acenando para que o atendente trouxesse a conta. Ele pagou a conta e os dois saíram junt
Afonso estava sentado na poltrona olhando para o rosto de Mel, enquanto ela dormia profundamente, seu desejo era de abraça-la e coloca-la em um lugar onde ninguém pudesse fazer mal a ela. Afonso tinha conseguido muitas provas para incriminar Salvatore, mas agora que tentaram matar sua mulher, as coisas estavam ficando cada vez mais perigosas, de agora em diante, todos precisavam ser cautelosos. Mel havia sofrido um atentado. Por mais que Afonso tentasse encontrar respostas, ele sabia que ele já as tinha, e por qual motivo a vida de Mel estava em perigo. Não só a dela, mas de todos que estavam a sua volta. A cabeça de Afonso era uma confusão só, seus pensamentos estavam atormentando pela ideia de ter quase perdido sua esposa. Ele estava distraído ali sentando olhando Melissa dormir quando a porta se abriu e Tomasi entrou com uma cara nada boa. - Mestre, está tudo bem com a sua senhora? Perguntou ele a Afonso. - Está sim, ela precisa descansar um pouco e amanha poderá voltar pra cas
Mel acordou às sete da manhã olhou em volta e viu Afonso dormindo na poltrona, parecia que ele estava ali fazia horas. Mel ficou olhando para ele por alguns minutos, ela estava o admirando, fazia tempo que ela não o via tão perto. A dor que ela estava sentindo na cabeça tinha desaparecido no primeiro instante em que ela colocou os olhos nele, era como se ele fosse a cura para sua doença. A enfermeira bateu na porta o fazendo despertar... – Vamos senhora Melissa, precisamos leva-la... antes que ela pudesse terminar de falar Afonso perguntou... - Para onde vocês vão leva-la? Ainda é não é cedo. - Estamos lendo-a para fazer alguns exames, logo daremos alta senhora, mas primeiro temos que fazer alguns exames para certificarmos de que está tudo bem com a senhora. - Pode deixar que eu a levo, eu sou seu marido e tenho direito de acompanha-la. - Tudo bem senhor, então vamos? - Calma Afonso, o que está acontecendo? Porque você está tão nervoso? Perguntou Mel. - Meu bem, você quase mo