Gregório Montreal Horas antes da confraternização Esta semana minha vida é um verdadeiro inferno. Primeiro, sofro um acidente que por pouco não me tira a vida. Além disso, tenho Brenda tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante. Fico arrasado depois que ela se recusa a ficar comigo. Demoro a entender os motivos que a levam a me rejeitar daquele jeito, até que a ficha cai: é medo. Com certeza, ela teme que eu esteja mentindo sobre meus sentimentos, tentando usá-la, e, por isso, não me aceita. Mas agora nada nos impedirá de ficarmos juntos, pois ontem mesmo dei entrada nos papéis do meu divórcio com Carmen. Definitivamente, nada mais nos separará. Esta semana é essencial para mim, porque finalmente vejo tudo o que estou deixando de viver para agradar aos outros. Nunca fui um sujeito paralisado; sempre corri atrás dos meus objetivos e, ao contrário de Cristóvão, nunca esperei nada de mãos beijadas. Meu pensamento sempre foi: "Quer algo? Então lute, batalhe e não desista até conquistá
Gregório Vou até outra loja e compro mais uma surpresa para minha futura esposa, certo de que logo estaremos unidos. Termino a compra e sigo em direção ao estacionamento. Chego ao carro, destravo as portas traseiras, abro e coloco todas as compras no banco com cuidado. Fecho a porta, entro no lado do motorista, coloco a chave na ignição e viro. Em seguida, prendo o cinto de segurança e ligo o rádio na nossa música antes de dar partida no carro. As horas voam, e preciso chegar o quanto antes à empresa. Mas antes, ainda preciso passar em um local para garantir que tudo esteja perfeito, como ela merece. Dirijo rápido, mas com cautela, evitando qualquer desastre. Afinal, dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Não posso arriscar um novo acidente, porque talvez não tenha a mesma sorte. Em pouco tempo, chego ao local e paro rente à calçada. Desço e sigo para onde deixarei os presentes do meu anjo. Resolvo tudo rapidamente e sigo para a empresa. Hoje temos meio expediente e
Gregório Seguro sua mão sem me importar com os olhares curiosos e caminho diretamente para a última sala do corredor, completamente à prova de som. Abro a porta, entro e a puxo pelo braço logo em seguida. Antes que ela consiga fechá-la, seguro seus pulsos com força, prendendo-os acima da cabeça, e a beijo ferozmente, sem dizer uma palavra sequer. Ela retribui o beijo com a mesma intensidade, entrelaça uma perna sobre minha cintura e puxa meu corpo com força, pressionando minha ereção, ainda coberta pela calça, contra sua intimidade. Paro o beijo, encaro-a com puro desejo e, ainda segurando suas mãos, deslizo minha língua sedenta pelo seu pescoço, chegando rapidamente aos seios que abocanho em seguida, afastando o decote e revelando aqueles seios fartos e deliciosos que tanto desejo. Um gemido alto escapa de sua boca, misturando surpresa e prazer. — Hmm... Solto seus braços e seguro suas pernas ao redor da minha cintura. Levanto seu vestido e, com um movimento brusco, derrubo tudo
BrendaAinda tenho dúvidas se tudo isso é realmente real ou se foi apenas um sonho. Meu corpo queima, e continuo ofegante, apesar de estar há tanto tempo dentro desta sala. Nunca imaginei que Gregório fosse assim tão... ai... porra... nem tenho palavras para descrever o que senti com tudo o que ele me proporcionou. Pela primeira vez na vida, um homem se preocupou em me dar prazer em vez de apenas sentir. Até nisso, ele é diferente dos outros. Com certeza, essa é a razão pela qual estou perdidamente apaixonada e rendida aos seus pés.Fui eu quem iniciou essa brincadeira perigosa, e quem caiu de cabeça na tentação fui eu mesma. Continuo deitada no sofá, completamente nua, usando apenas meus saltos, enquanto procuro forças para me levantar e me vestir.Ainda não fiz isso porque tenho esperança de que ele volte e apague o fogo que ele mesmo acendeu. Posiciono minha cabeça no braço do sofá e fico ali, admirando meu lindo presente... e pensando onde poderia usá-lo."Não seria nada mal aceit
Brenda Ortiz — Já vou, Olga!Falo enquanto me recomponho tanto do sonho quanto da realidade. Arrumo um pouco o cabelo, pego o envelope, coloco-o dentro da caixa e logo abro a porta.— Você dormiu? — Olga pergunta.— Acabei adormecendo no sofá. Deve ter sido a champanhe. Sou fraca para beber. Mas cadê a música e a festa? — pergunto, notando o silêncio.— Todos já foram embora, já passam das dez da noite. Ainda não fui porque estou aguardando meu crush chegar para ficarmos juntos na virada do ano.— Hum... crush? Que novidade, hein! — sorrio.— Espero que, desta vez, Deus me ajude e dê certo. Tô cansada de ficar sozinha, chorando, assistindo a uma comédia romântica na Netflix. Não tenho mais idade para isso.— Você tem que parar de esperar por príncipes encantados e ser feliz.— Príncipes são raridade, e os que existem já têm dona. — Ela me faz sorrir com sua espontaneidade.(Som de buzina)Bip... bip...— A carruagem chegou. — Falo.— Já vou. Feliz Ano-Novo para você, Brenda. Ah... o
Brenda Ortiz Estou tão dispersa que nem percebo que o motorista dá muitas voltas e passa por ruas diferentes das habituais. — Por que estamos justamente por essas ruas? Já não deveríamos ter chegado? — pergunto, voltando a mim, desconfiada. — Sim, senhorita. Em um dia normal, já teríamos chegado, mas hoje é véspera de Ano-Novo, e muitas saídas estão fechadas para evitar aglomerações. Por isso, precisei passar por aqui para conseguir chegar ao nosso destino — ele responde, e logo concordo. — Isso é verdade. Eu havia esquecido dessas regras na cidade. Deve ser a falta costume de trabalhar em datas comemorativas — falo, observando as luzes da cidade. — Mas logo chegaremos — ele diz. — Tudo bem. Pelo visto, está armando uma chuva. Então é melhor se apressar para não piorar nossa situação e perder a festa com sua família — comento, e o motorista logo responde, assustado com essa possibilidade. — Nem me fale isso, senhorita. Se eu não estiver em casa antes da meia-noite, minh
Brenda Ortiz Ainda no quarto do hotel — Meu amor, eu nem sei o que dizer. Tudo isso parece um sonho, e eu não mereço alguém como você. Preciso te contar quem eu... — tento revelar a verdade sobre mim e a estupidez que cometi dias atrás, mas ele me interrompe. — Você é a mulher que eu amo, e isso já é mais do que suficiente para ser merecedora, não só disso, mas de muito mais — diz ele, entrelaçando seus braços em minha cintura e me beijando com carinho. — As coisas não são assim como você imagi... Ele coloca a mão sobre meus lábios, me impedindo de continuar. Antes que termine de falar, percebo que ele coloca sua taça sobre a mesa e, em seguida, retira algo do bolso da calça de linho branca. Meu coração se descontrola, batendo acelerado. Me calo na mesma hora. Minhas pernas estremecem, e perco o controle do meu corpo, sentando-me na beirada da cama e o observando fixamente. Eu o amo desesperadamente, e vê-lo ajoelhado diante de mim, depois de tudo o que preparou para nós dois,
Brenda — Agora compreendo as palavras da Olga quando dizia que você passaria o Réveillon com sua esposa. Ela estava se referindo a nós? — pergunto, curiosa, entrelaçando meus braços em volta do seu pescoço. — Exatamente! Agora vou deixar você a sós para tomar um banho e se arrumar. Está vendo aquele closet? — ele diz, olhando para um espaço atrás de nós. — Sim, amor. — Respondo, olhando na mesma direção. — Ali está tudo o que você precisa para ficar ainda mais deslumbrante. Ele segura meu rosto, beija-me suavemente e sai de cima do meu corpo, estendendo a mão para me ajudar a levantar. Levanto, ele se afasta, e sigo até o lugar que indicou. Abro a porta e me deparo com um lindo vestido branco sem alças, com fendas nas duas pernas até a altura das coxas e todo detalhado com pedras de cima a baixo. É um vestido dos sonhos de qualquer mulher. A cada instante, surpreendo-me com as atitudes desse homem que amo cada vez mais. Seguro aquela roupa, chorando como uma boba apaixonada, im