— E isso é perfeito, porque você foi a única pessoa em mente quando ele foi feito.Expliquei a ela que o pingente também poderia ser usado como broche. Observei enquanto ela experimentava, batendo palmas ao olhar para ele em seu peito.— Você deve ter gastado muito com isso. — Seus olhos começaram a se encher de lágrimas novamente.— Eu gastaria qualquer quantia para ver você sorrir.— Sydney. — Ela sussurrou emocionada e me puxou para mais um abraço.Eu dei tapinhas em suas costas, sentindo-me emocionada também. — Está tudo bem agora, Grace. Estou feliz que você tenha amado. Agora pode se preparar elaboradamente para o seu encontro.Ela riu, afastando-se, seus olhos fixos em mim. — Agora, não fique com ciúmes. Você é minha melhor amiga e não suportaria me ver envelhecer sozinha, não é?Revirei os olhos. — Sim, eu suportaria. — Disse brincando, tentando empurrá-la para longe, mas ela me puxou para outro abraço apertado.— Meu Deus, você é tão adorável quando está com ciúmes.— Eu não e
Mark pigarreou quando percebeu que eu não olhava para ele. — Sydney?Levantei os olhos com um sorriso. — Desculpe, me distraí. O que você estava dizendo?Seus olhos pousaram no telefone que eu segurava e ali ficaram por alguns instantes. Achei que vi sua mandíbula se contrair, mas sua voz soou calma e suave quando falou novamente. — Eu comprei um presente para você.— Ah, claro. — Balbuciei rapidamente, pegando a caixa das mãos que ele estendia.Ele ficou ali parado, sorrindo para mim como se estivesse esperando algo. Pensei em transferir a taxa de separação para ele naquele momento para poder pegar algumas das minhas coisas e ir embora naquela noite mesmo. Assim, eu poderia passar as primeiras horas do dia com Grace. Mas então olhei para o presente que ele tinha comprado para mim e voltei a encará-lo.Ele nunca havia me dado um presente antes. Talvez fosse uma tentativa de me dissuadir de insistir no divórcio. Não consegui mencionar o assunto naquele momento.— Obrigada. — Disse, obse
— Não julgue um livro pela capa. — Murmurei para mim mesma enquanto me impulsionava para frente.— Sr. Bran. — Disse animadamente.— Sra. Torres. — Ele sorriu. Quando cheguei à mesa onde ele estava sentado, ele se levantou. Ele era claramente muito mais alto do que eu e estendeu a mão para um aperto de mão. Apertei sua mão, e ele a apertou firmemente.Sentamos e imediatamente começamos a falar de negócios. Por várias vezes, senti vontade de pedir outro café, diferente daquele que ele já havia encomendado, mas não vi necessidade. Não parecia haver nenhum serviço ativo naquele lugar.Enquanto conversávamos, notei que ele era tão entusiasta quanto havia sido durante nossas conversas online, mas eu não conseguia me livrar de uma sensação estranha. Seus olhos penetrantes pareciam me analisar enquanto ele sorria e falava sem parar sobre como poderíamos colaborar e criar novos designs, o que me deixava extremamente desconfortável. Além disso, ele não era tão profissional quanto eu gostaria; e
Eu guardei minha pergunta para mim mesma e rapidamente entrei em ação, unindo-me a Luigi na luta. Em pouco tempo, o café virou um caos, com cadeiras e mesas sendo lançadas por todos os lados.Quando Bran percebeu que as coisas estavam saindo de controle e que estávamos derrotando seus brutamontes, ele entrou na briga.Ele investiu contra Luigi imediatamente, empurrando-o para o outro lado do salão. Quando vi que ele o derrubava no chão, desviei rapidamente do soco que o homem com quem eu lutava tentou me dar e corri para ajudar.Mas assim que cheguei lá, Luigi o jogou no chão e pressionou sua mão implacavelmente no rosto de Bran. Seu olhar passou por mim antes de se fixar nos meus olhos.— Saia. — Ele articulou silenciosamente. — Há um beco. Espere lá.— E você?! — Sussurrei de volta, arregalando os olhos.Por que eu o deixaria aqui? Não havia chance de eu fazer isso.— Saia, Sydney! — Ele gritou, enquanto Bran aproveitava seu momento de distração para acertar o lado de seu rosto com u
Enquanto esperava ali, mexia no meu celular, segurando firmemente o dispositivo de choque enquanto discava o número de emergência.— Qual é a sua localização, senhora? — Perguntaram após eu explicar ofegante a minha situação.— Eu... eu... eu não sei. — Gaguejei, tentando fazer minhas palavras soarem coerentes. — Eu não sei onde estou.— Tudo bem, senhora. Por favor, acalme-se. Certifique-se de que sua localização esteja ativada, vamos rastreá-la e encontrá-la.— Obrigada. — Murmurei, curvada com as mãos nos joelhos. — Por favor, sejam rápidos. — Minha voz era um sussurro ofegante enquanto a ligação era encerrada.Fechei os olhos e inspirei profundamente para me acalmar. Se Luigi não tivesse aparecido, eu nunca teria conseguido enfrentá-los sozinha.Fiquei imaginando qual seria a intenção de Bran. Ele provavelmente foi enviado, já que não tinha motivos pessoais para guardar rancor de mim. Devia estar agindo sob ordens de alguém. Mas de quem? Mark?Sacudi a cabeça e me recostei na pared
— Ah, claro! Um homem decente sempre manca e tem sangue escorrendo de um corte no estômago.Ele riu, os ombros sacudindo. — Poupe-me do sarcasmo, Syd.— Como você chegou a um lugar tão remoto assim? — Disparei, sem conseguir esperar mais. — Quer dizer, você simplesmente apareceu na hora certa e me salvou. — Sem me conter, estreitei os olhos para ele, o que fez seus lábios se curvarem em um sorriso hipnotizante. — Você está me seguindo, Luigi?Seus olhos percorreram meu cabelo antes de caírem para o meu vestido. — Você está péssima agora. Deveria encontrar um lugar para se lavar.— Responda à minha pergunta. — Grunhi em tom de brincadeira.Ele arqueou uma sobrancelha, um sorriso malicioso ainda dançando em seus lábios. — Eu te salvei duas vezes, e ainda duvida de mim?Senti-me um pouco mais relaxada. Não o conhecia muito bem, mas podia perceber que ele não me faria mal. Pelo menos, eu esperava estar certa.— O que foi? Acha que eu estava com eles?Seja alguém que te ajude com um serviço
Ela entrou com passos firmes, um sorriso de desdém no rosto.— Agora você ganhou coragem, não é?— Um bom dia pra você também, Rose. — Retruquei, imitando seu tom enquanto me recostava na cadeira.Rose era minha sogra. Era até cômico como todas as pessoas que eu considerava família estavam longe de agir como tal. É seguro dizer que minha sogra me odiava. Ou talvez fosse a minha família que ela desprezava, apenas porque o status da minha família na sociedade elitista estava muito abaixo do dela. Para ela, era um insulto alguém de uma classe inferior casar-se ou envolver-se com a família dela. E foi exatamente isso que a minha família fez: casou-se com a deles.Segundo ela, eu ceguei o filho dela com amor e forcei minha entrada na família. Não acho que ela saiba o quanto o filho dela me despreza. Se soubesse, estaria jubilante.— Eu fiz uma pergunta, mocinha. — Ela rosnou.Revirei os olhos e desviei o olhar. Fingi não ouvi-la. Luigi olhou de um lado para o outro, entre nós duas, e me per
Entreguei as chaves do carro para ele e me despedi. No caminho para fora, vi o médico e certifiquei-me de que ele finalizasse todo o tratamento antes de ele ir embora. Também garanti que não houvesse nenhum valor restante nas contas dele.Decidi ir direto para a nossa vila. Peguei um táxi e falei o destino ao motorista. Não haveria motivo para me preocupar com Mark ameaçando aumentar a taxa de separação só porque eu decidi não voltar para casa; ele não estaria por perto. Rose com certeza o chamaria hoje e ele provavelmente não voltaria para sua residência.Ao chegar lá, paguei o taxista. Minha caminhada até a porta desacelerou e franzi a testa ao ver o carro de Grace que estava estacionado de maneira desleixada. Dei de ombros e entrei, ela devia ter entrado às pressas para fazer alguma coisa.Logo na porta, havia uma bolsa e um par de sapatos de salto. A bolsa estava aberta e alguns de seus conteúdos haviam se espalhado, e os sapatos não estavam de forma organizada, nem lado a lado com