Tereze havia terminado de comer a fatia do bolo quando uma voz que ela havia aprendido a odiar nas últimas horas lhe tirou da conversa animada com Evelyn. — Leve-a de volta ao chalé! Ela não é uma convidada aqui. — Ao virar-se, deparou-se com o alfa de braços cruzados sobre o peito musculoso. A jovem tinha uma lista extensa de ofensas que poderia facilmente dirigir a ele, mas preferiu manter-se calada. — Sim, senhor! — A voz de Evelyn tinha uma nota um tanto estérica. Com um cutucão sutil, Tereze começou a caminhar. Elas se afastaram do centro da alcateia, onde estava localizada a agitação naquela noite. A jovem não olhou para trás nenhuma única vez enquanto caminhava para longe do homem odioso que lhe esgotava a paciência até a alma. Uma das poucas lembranças ou divagações lhe veio à mente: era ela e o pai. Não conseguia ver o rosto dele enquanto caminhavam em meio à grama verde de um campo florido. Às vezes, Tereze pensava que era uma peça que sua mente lhe pregava; outras veze
Não era preciso ter um super olfato de lobo para que o inebriante aroma adocicado atingisse o nariz de Tereze,o lugar era lindo de um verdade escuro salpicado de pontos vermelhos,era coisa mas linda que já tinha visto,enquanto caminhavam em direção às inúmeras macieiras uma jovem franzina lhe estendeu a mão.— Meu nome é Suzana Wilde!também trabalho na qualidade.— a moça era tão branca que a luz do sol podia se dizer que a pele dela era quase translúcida,os cabelos da cor da palha lhe conferiam uma aparência quase infantil evidenciada por grandes olhos amarelos brilhantes.Tereze já havia visto aqueles olhos na maioria ali,era como se fossem de uma espécie diferente dos demais.— Prazer!sou Tereze Herries...—não terminou a frase.— Ouvi falar de você!aliás todos ouviram sobre as novas garotas humana.— A moça era gentil e tinha sempre um sorriso no rosto enquanto caminhavam rumo a uma direção que Tereze não fazia ideia.— Ficaremos aqui até as onze horas,faremos a separação dos fruto
Enquanto quase corria com a bandeja em mãos murmurava sobre como estava servindo a um idiota,como odiava cãs e como pensava apenas servir a comida em um prato no chão. O alfa não gostava de atrasos foi o que disse a anciã nada receptiva que a encontrou na cozinha.Tereze praticamente voava pelos corredores até o bendito escritório voando contra o tempo. Estava ofegante quando chegou até a porta,bateu uma,duas,três vezes e ninguém a atendeu,deu suspiro de alívio,girou a maçaneta e abriu a porta,estava tudo igual da última vez que estivera ali,o cheiro amadeirado a atingiu em cheio junto as lembraças do beijo e do intrigante sonho que tivera,esse lugar estava intrigando-a de um jeito esquisito,Tereze sentiu o rosto esquentar,nunca havia corado na presença de Alexander,ele era bonito,tinha cabelos loiros e olhos azuis brilhantes,até gostava quando ele a beijava,Alexander era alto e ela sempre ficava na ponta dos pés ao beija-lo,era delicado até o ponto de propor se tornarem amantes,Ter
A noite estava fria,uma baixa significativa na temperatura havia deixado o clima sinistro,o vento soprava forte a copa das arvores fazendo galhos secos parecerem garras de monstros que espreitavam em meio a vegetação escura,o dia havia exigia muito mas do que o imaginado,uma coisa era o cansaço físico,ja o mental não era algo que se podia resolver da noite pro dia,não havia nem sinal de Selena muito menos um sinal de esperança que dissesse que elas teriam uma chance de se verem livre daquele lugar,ninguém tinha feito a escolta até a cabana onde vivia,ele sabia que ela não seria capaz de fugir sem a irmã.— Maldito fosse!— praguejou em voz alta,abriu a porta e entrou,sobre a pequena mesinha havia uma panela um prato e uma garrafa de vinho,sorriu com a ironia,pelo menos poderia se embebedar até cair em um sono profundo sem pegação com o alfa ou qualquer outro macho convencido em um sonho erótico. Próximo ao prato um papel,tirou a tampa da panela e o vapor subiu,ensopado de carne e le
A sensação era a de mil agulhas cravadas na pele,Tereze gemeu com a dor constante na perna direita mas não se atreveu a abrir os olhos,um sacolejar repentino fez com que os abrisse um pouco,as pálpebras estavam pesadas de mas para que pudesse distinguir a realidade de uma alucinação,dor era tudo que sentia,os braços em torno dela a alinharam melhor de encontro ao corpo solido colado ao seu e tudo que fez foi fechar outra vez os olhos.— Não durma humana!precisa prestar atenção na minha voz,tente manter os olhos abertos.— Tereze reconheceria aquela voz mesmo embaixo da água,algo dentro dela se agitou com a sensação revigorante que a voz lhe trouxe.— O que pensa estar fazendo?— murmurou em um fio de voz.— Salvando você humana tola!— a voz era despida de qualquer sentimento.— Se me odeia tanto porque não deixa que acabem com meu sofrimento?será melhor assim.— Se tivesse forças o suficiente talvez tivesse tentado acerta-lhe um soco no queixo.— A odeio sim!não tenho dúvidas disto,mas n
A chuva batia constantemente na janela,o som era relaxante enquanto a jovem abria os olhos na penumbra se viu em um local completamente estranho,primeiro veio a dor de cabeça latente,logo após a náuseas que a atingiu em ondas horríveis,com os olhos cheios de lagrimas viu que vestia apenas uma camisa preta que lhe chegava ao meio das canelas,no corpo dela parecia mas uma camisola,a roupa de cama assim como a camisa tinha cheio de cedro,almíscar e floresta,reconhecia aquele cheiro mas não lembrava de onde,a mente ainda enevoada pela dor,ouviu passos no corredor e levantou-se o mas depressa que alguém grogue consegue,a porta foi aberta e Tereze voltou-se para a janela quando deu de cara com o intruso.— Ouvi você do lado de fora!a náusea faz parte do processo de cura,alguns resquícios do veneno só desaparecem com alguns dias de repouso.— Haron tinha em mão uma bandeja e uma tijela.— Trouxe ensopado.— Ele tinha os olhos grudados nos dela como se buscasse o resquício de algo.— Faz muito te
A chuva batia constantemente na janela,o som era relaxante enquanto a jovem abria os olhos na penumbra se viu em um local completamente estranho,primeiro veio a dor de cabeça latente,logo após a náuseas que a atingiu em ondas horríveis,com os olhos cheios de lagrimas viu que vestia apenas uma camisa preta que lhe chegava ao meio das canelas,no corpo dela parecia mas uma camisola,a roupa de cama assim como a camisa tinha cheio de cedro,almíscar e floresta,reconhecia aquele cheiro mas não lembrava de onde,a mente ainda enevoada pela dor,ouviu passos no corredor e levantou-se o mas depressa que alguém grogue consegue,a porta foi aberta e Tereze voltou-se para a janela quando deu de cara com o intruso.— Ouvi você do lado de fora!a náusea faz parte do processo de cura,alguns resquícios do veneno só desaparecem com alguns dias de repouso.— Haron tinha em mão uma bandeja e uma tijela.— Trouxe ensopado.— Ele tinha os olhos grudados nos dela como se buscasse o resquício de algo.— Faz muito te
— Seja minha! Posso lhe dar tudo: uma casa, uma pensão mensal, joias, o que você quiser. — Alexander William não desistia nunca; não eram meia dúzia de beijos que a fariam entregar-se a ele. — Tereze! Me escute, por favor! — Ela caminhou floresta adentro.— Não! Vá embora, Alexander, não quero ser sua amante! Achei que já havíamos conversado sobre isso antes. — Era verdade que ele tinha uma boa condição financeira; era de uma das poucas famílias realmente abastadas do vilarejo, mas Tereze sabia que não nutria sentimentos o suficiente para se tornar amante do rapaz.— Você e sua irmã precisam de um lar! Todos sabem que Harry vende as garotas do orfanato. Quem pode garantir que logo não será a próxima? Você é linda, de um jeito sedutor que faria qualquer homem pagar uma fortuna para tê-la. — Inclusive você? — A pergunta o pegou desprevenido. Ele não disse nada por um tempo antes de se virar para partir e disse: — Quero ajudá-la.— Não! Não quer, quer apenas mais um corpo quente esquent