O chalé era enorme,decorado com muito bom gosto,inclusive a sala onde foram deixadas sem mas uma palavra era decorada minuciosamente em tons masculinos de azul marinho e madeira,sobre a escrivaninha pena,tinteiro e alguns papéis,parecia humano foi o que mas a chocou,nada como as histórias contadas no vilarejo sobre lobos selvagens que devoravam criancinhas e humanos tolos o suficiente para entrarem na floresta Derién,os sons de passos se afastando foram ouvidos e finalmente Tereze pode abraçar a irmã que chorou em seu colo,Tereze não conseguiu derramar uma só lagrima,estranhamente sentia-se bem como se uma fonte de energia a estivesse alimentando,até mesmo a preocupação com o que diria ao alfa desapareceu.
— Vai ficar tudo bem!— murmurou no ouvido da irmã,pelo menos ainda estavam vivas o que era um milagre. — O que faremos Tereze?ele nos matará!— foram as primeiras palavras ditas por Selena depois de tanto tempo em choque. — Não!eu prometo a você que não deixarei que nada nos aconteça.— haviam saído da boca do leão para entrarem na boca do lobo,pelo menos não seriam traficadas para serem vendidas em um bordel. Ouve barulho de vozes alteradas que ela não conseguiu decifrar e em seguida o som de passos de aproximando foi o suficiente para descobrir que ele estava vindo,afinal foi ela que afirmou procurar por ele,respirou fundo quando a porta foi aberta com uma dose de extra de força. Ele entrou e seus olhos extremamente dourados foram diretamente para os dela,a segurança que sentia minutos atrás foi substituída rapidamente por insegurança,ele a olhou por um tempo que pareceu uma eternidade,o contato visual foi quebrado pelo som da porta sendo fechada e pela voz sensual que se seguiu cheia de humor. — Douçura!de todas as surpresas que tive nas últimas horas jamais pensei ve-la aqui,veio me procurar e implorar pelo meu amor.— ele sorria enquanto as analisava e o bom humor fez com que esquecesse pelo menos momentaneamente do homem que com um rosnado de aviso se dirigiu a passos duros até a mesa e se sentou na cadeira atrás da mesa,Tarik estava vestido em couro e dessa vez levava armas,tinha os cabelos bagunçados como se exercícitando. Heron estava vestido de roupas igualmente de couro negro como da última vez tinha uma expressão tão calorosa quanto uma pedra. — O que faz em meu território?— seus olhos dourados voltaram a encontrar os dela,Tereze simplesmente não encontrava resposta para o responder.— Disse me procurar,o que quer humana?— Nada vinha a mente,segurou a mão da irmã mas forte e disse a primeira coisa que lhe veio a cabeça e foi sincera. — Preciso da sua ajuda!— o silêncio tomou a sala e ela continuou.— Quero sua ajuda para sair daqui,pretendo me dirigir a capital.— era a verdade,se odiou por parecer tão pequena e pelo tom que as palavras lhe fizerem parecer implorar. — Não podem partir!você sabe de mas,a lei diz que qualquer criatura que entre em nosso território estará sujeita a ser julgada de acordo com a nossa lei.— Selena começou a chorar e ela não sabia o que fazer para acordar daquele pesadelo. — Isso é um absurdo!como pode querer nos manter cativas neste lugar.— a raiva tomando conta da razão. — Talvez se tivesse pensado melhor antes se associar a vampiro e invadir meu território pela segunda vez,eu avisei que não teria misericórdia.— Selena se desesperava e Tereze só pensava em caminhar até a mesa e arrancar das órbitas os malditos olhos do desgraçado. — Do que você esta falando?— Ela agora estava esterica. — Conte sobre seus amiguinhos vampiros,assim poupará meu tempo em um interrogatório.— Ele mal controlava a raiva.— Enquanto aguarda julgamento ficará aqui,e nem pense em dar uma de espertinha e fugir,estamos acertados,agora por precaução Tarik leve a irmã de Tereze até um lugar seguro,eu mesmo me encarregarei de dela,não podemos facilitar que fujam juntas.— Tereze perdeu a noção do tempo enquanto a irmã era conduzida porta a fora,nao adiantaria fazer um escândalo,nao podia competir com ele em questão de força. Tarik apenas a conduziu gentilmente e isso de alguma forma a confortou,talvez a estivesse ipnorizando como fez com ela na floresta,com um último olhar de Tarik que garatia que a irmã ficaria em segurança a porta foi fechada e mas umas vez restaram somente os dois. O silêncio que se seguiu foi longo e ela não conseguiu encara-lo,permaneceu de costas esperando pelo veredito de um carrasco que com certeza a jogaria em um calabouço. — Eu avisei para partir!Ir além do continente o mas longe possível e o que você fez?Veio parar aqui.— a voz dele ecoou mas proxima que nunca. — É só o que sabe fazer?Dar avisos,e porque se importa com uma marca idiota ou com o que pode me acontecer?— voltou a encara-lo no exato momento em que ele estendia a mão para tocar seu ombro.— O que pensa estar fazendo?— recuou um passo se afastando. — Não me importo com você e sim com o que sua presença aqui pode causar,tenho responsabilidade com esta alcateia e não posso permitir ser dominado por...— suas mãos tremiam outra vez e ele se aproximou mas dela a encurralando contra a parede,os olhos mas luminosos que nunca a percorreram centímetro por centímetro,rápido como uma cobra ao dar o bote ele a pressionou contra a parede,seu um metro e cinquenta a fazia parecer uma anã perto dele,com a mão livre ele acariciou o rosto dela.— Você não pode partir!— ele sussurrou muito perto dos lábios dela a voz totalmente diferente,com a mão ele puxou para cima do cotovelo a manga do casaco e do vestido deixando a marca visível no pulso alvo,fez o mesmo com o casaco preto e mostrou o pulso a ela.— Está vendo Tereze!temos a mesma marca,somos...— ele falava com dificuldade.— somos feitos um para o outro,você é...minha companheira.— ele estava ofegante e ela muda e paralisada tão ofegante com a proximidade quanto ele. O cheiro de almíscar,cedro e floresta a envolveu e como em um sonho esqueceu de tudo a volta,só o que importava era o homem que a pressionava contra a parede e a boca macia que desceu sobre a dela em um beijo selvagem,como que por vontade própria ficou na ponta dos pés e enlaçou o pescoço dele com os braços,já havia beijado algumas vezes mas nada a preparou para a sensação que se espalhou por cada cantinho do corpo,as pernas pareciam ceder e ele a amparou a erguendo com apenas a força dos braços a manteve pressionada contra seu corpo com a costa apoida na parede. Um color se espalhou pelo corpo de ambos fazendo a marca queimar como se feita a ferro quente,do corredor veio o barulho de passos apressados o que os trouxe um pouco de sanidade fazendo um rosnado rouco reverbar do peito dele,Tereze foi a primeira a se afastar quando a porta abriu e uma mulher loira linda passou,vestia calças de couro marrom e blusa branca,era alta e possuía um corpo escultural,os olhos azuis pareciam mas luminosos que nunca em contraste com o rosto quase angelical. — Haron querido!precisamos revisar a lista de convidados para o nosso casamento.— a mulher enrrugou o nariz ao olhar para ambos.— O que uma humana faz aqui?e porque o cheiro de ambos está espalhado nos dois.— ela a fuzilou com o olhar enquanto garras malignas despontavam dos dedos,Tereze se afastou um pouco mas enquanto Haron se colocava entre elas,Tereze teve certeza que os dois haviam se metido em serios poblemas.— O que ela faz aqui?— a loira escultural parecia indignada ao ponto de corta-la em pedacinhos. — Prisioneira como pode ver!— a jovem não pode evitar o sarcasmos. — Não falei com você escoria!— Tereze levantou uma sobrancelha em deboche e em seguida foi atingida por uma onda de dor que lhe comprimia o peito.— Dirija-se a mim com respeito.— todo o corpo da jovem tremia com espasmos musculares e teve certeza que seus órgãos internos estavam sendo esmagados. — Cadela!— disse com dificuldade enquanto involuntariamente seu corpo se dobrava e os joelhos cediam. — Alice já chega!— o alfa a puxou e a levantou nada gentilmente. — Ela precisa desde cedo aprender como as coisa aqui funcionam!— a vista de tereze estava embaçada e ela tremia como vara verde na correnteza,era a maldita dominância,talvez um truque dos lobos mas que ela odiava pelo fato de ser tão sucessivel a ela. — Não interfira no meu trabalho!quando você chegou eu estava prestes a leva-la para a prisão. — Você não
O quarto era o lugar mas luxuosos que ela botara os pés,em tons de branco e dourado o ambiente oferecia o conforto que nunca tivera,no canto uma enorme cama dossel capaz de abrigar quatro pessoas confortávelmente,um criado mudo no qual descansava um pequeno abajur,uma mesinha com uma cadeira próximo a janela que tinha vista para a floresta de pinheiros e um grande armário de madeira,o que mas lhe chamou atenção foi a grande banheira de porcelana branca em um dos cantos. Tereze não estava em seu melhor estado,a bainha do vestido estava rasgada em vários lugares e dura de lama,por Deus!as ultimas horas haviam sido infernais,girou uma chave na parede e a maravilha começou a acontecer,o mecanismo fez um barulho afogado e a água começou a jorrar,morna do jeito que precisava naquele momento.Começou retirando o casaco pesado que um dia havia sido lindo mas que agora estava em um estado deplorável,o vestido ragado e a combinação,os patos também não lhe restava muita escolha a não ser deixa
Já havia anoitecido e Tereze ainda estava sendo interrogada,ela já havia se cansado de repetir que não tinha nada haver com os tais vampiros muito menos os conhecia,Selena também havia repetido a mesma coisa,haviam sido traficadas e por Deus nunca havia nenhum interesse em parar ali,o conselho era um grupo de vinte lobos velhos e rabugentos,pessoas mas velhas da alcateia que pelo visto a odiavam tanto quanto o próprio alfa que a olhava como se ela fosse um estorvo,não queria ficar ali e seria muito fácil de resolver o poblema de todos indo embora. — O melhor para alcateia é que a deixemos em observação,assim teremos certeza que ela não foi enviada pelos vampiros para sondar nossas fraquezas!— disse uma mulher de olhar ostil e foi apoida por alguns membros. — Porque uma humana?já pararam para pensar nisto?porque não alguém capaz de competir com vocês em velocidade e força.— Não pode resistir responder diante de tantas suposições.— Deixe-nos partir,não pretendo ficar nenhum só inst
Tereze havia terminado de comer a fatia do bolo quando uma voz que ela havia aprendido a odiar nas últimas horas lhe tirou da conversa animada com Evelyn. — Leve-a de volta ao chalé! Ela não é uma convidada aqui. — Ao virar-se, deparou-se com o alfa de braços cruzados sobre o peito musculoso. A jovem tinha uma lista extensa de ofensas que poderia facilmente dirigir a ele, mas preferiu manter-se calada. — Sim, senhor! — A voz de Evelyn tinha uma nota um tanto estérica. Com um cutucão sutil, Tereze começou a caminhar. Elas se afastaram do centro da alcateia, onde estava localizada a agitação naquela noite. A jovem não olhou para trás nenhuma única vez enquanto caminhava para longe do homem odioso que lhe esgotava a paciência até a alma. Uma das poucas lembranças ou divagações lhe veio à mente: era ela e o pai. Não conseguia ver o rosto dele enquanto caminhavam em meio à grama verde de um campo florido. Às vezes, Tereze pensava que era uma peça que sua mente lhe pregava; outras veze
Não era preciso ter um super olfato de lobo para que o inebriante aroma adocicado atingisse o nariz de Tereze,o lugar era lindo de um verdade escuro salpicado de pontos vermelhos,era coisa mas linda que já tinha visto,enquanto caminhavam em direção às inúmeras macieiras uma jovem franzina lhe estendeu a mão.— Meu nome é Suzana Wilde!também trabalho na qualidade.— a moça era tão branca que a luz do sol podia se dizer que a pele dela era quase translúcida,os cabelos da cor da palha lhe conferiam uma aparência quase infantil evidenciada por grandes olhos amarelos brilhantes.Tereze já havia visto aqueles olhos na maioria ali,era como se fossem de uma espécie diferente dos demais.— Prazer!sou Tereze Herries...—não terminou a frase.— Ouvi falar de você!aliás todos ouviram sobre as novas garotas humana.— A moça era gentil e tinha sempre um sorriso no rosto enquanto caminhavam rumo a uma direção que Tereze não fazia ideia.— Ficaremos aqui até as onze horas,faremos a separação dos fruto
Enquanto quase corria com a bandeja em mãos murmurava sobre como estava servindo a um idiota,como odiava cãs e como pensava apenas servir a comida em um prato no chão. O alfa não gostava de atrasos foi o que disse a anciã nada receptiva que a encontrou na cozinha.Tereze praticamente voava pelos corredores até o bendito escritório voando contra o tempo. Estava ofegante quando chegou até a porta,bateu uma,duas,três vezes e ninguém a atendeu,deu suspiro de alívio,girou a maçaneta e abriu a porta,estava tudo igual da última vez que estivera ali,o cheiro amadeirado a atingiu em cheio junto as lembraças do beijo e do intrigante sonho que tivera,esse lugar estava intrigando-a de um jeito esquisito,Tereze sentiu o rosto esquentar,nunca havia corado na presença de Alexander,ele era bonito,tinha cabelos loiros e olhos azuis brilhantes,até gostava quando ele a beijava,Alexander era alto e ela sempre ficava na ponta dos pés ao beija-lo,era delicado até o ponto de propor se tornarem amantes,Ter
A noite estava fria,uma baixa significativa na temperatura havia deixado o clima sinistro,o vento soprava forte a copa das arvores fazendo galhos secos parecerem garras de monstros que espreitavam em meio a vegetação escura,o dia havia exigia muito mas do que o imaginado,uma coisa era o cansaço físico,ja o mental não era algo que se podia resolver da noite pro dia,não havia nem sinal de Selena muito menos um sinal de esperança que dissesse que elas teriam uma chance de se verem livre daquele lugar,ninguém tinha feito a escolta até a cabana onde vivia,ele sabia que ela não seria capaz de fugir sem a irmã.— Maldito fosse!— praguejou em voz alta,abriu a porta e entrou,sobre a pequena mesinha havia uma panela um prato e uma garrafa de vinho,sorriu com a ironia,pelo menos poderia se embebedar até cair em um sono profundo sem pegação com o alfa ou qualquer outro macho convencido em um sonho erótico. Próximo ao prato um papel,tirou a tampa da panela e o vapor subiu,ensopado de carne e le
A sensação era a de mil agulhas cravadas na pele,Tereze gemeu com a dor constante na perna direita mas não se atreveu a abrir os olhos,um sacolejar repentino fez com que os abrisse um pouco,as pálpebras estavam pesadas de mas para que pudesse distinguir a realidade de uma alucinação,dor era tudo que sentia,os braços em torno dela a alinharam melhor de encontro ao corpo solido colado ao seu e tudo que fez foi fechar outra vez os olhos.— Não durma humana!precisa prestar atenção na minha voz,tente manter os olhos abertos.— Tereze reconheceria aquela voz mesmo embaixo da água,algo dentro dela se agitou com a sensação revigorante que a voz lhe trouxe.— O que pensa estar fazendo?— murmurou em um fio de voz.— Salvando você humana tola!— a voz era despida de qualquer sentimento.— Se me odeia tanto porque não deixa que acabem com meu sofrimento?será melhor assim.— Se tivesse forças o suficiente talvez tivesse tentado acerta-lhe um soco no queixo.— A odeio sim!não tenho dúvidas disto,mas n