Capítulo 5

O chalé era enorme,decorado com muito bom gosto,inclusive a sala onde foram deixadas sem mas uma palavra era decorada minuciosamente em tons masculinos de azul marinho e madeira,sobre a escrivaninha pena,tinteiro e alguns papéis,parecia humano foi o que mas a chocou,nada como as histórias contadas no vilarejo sobre lobos selvagens que devoravam criancinhas e humanos tolos o suficiente para entrarem na floresta Derién,os sons de passos se afastando foram ouvidos e finalmente Tereze pode abraçar a irmã que chorou em seu colo,Tereze não conseguiu derramar uma só lagrima,estranhamente sentia-se bem como se uma fonte de energia a estivesse alimentando,até mesmo a preocupação com o que diria ao alfa desapareceu.

— Vai ficar tudo bem!— murmurou no ouvido da irmã,pelo menos ainda estavam vivas o que era um milagre.

— O que faremos Tereze?ele nos matará!— foram as primeiras palavras ditas por Selena depois de tanto tempo em choque.

— Não!eu prometo a você que não deixarei que nada nos aconteça.— haviam saído da boca do leão para entrarem na boca do lobo,pelo menos não seriam traficadas para serem vendidas em um bordel.

Ouve barulho de vozes alteradas que ela não conseguiu decifrar e em seguida o som de passos de aproximando foi o suficiente para descobrir que ele estava vindo,afinal foi ela que afirmou procurar por ele,respirou fundo quando a porta foi aberta com uma dose de extra de força.

Ele entrou e seus olhos extremamente dourados foram diretamente para os dela,a segurança que sentia minutos atrás foi substituída rapidamente por insegurança,ele a olhou por um tempo que pareceu uma eternidade,o contato visual foi quebrado pelo som da porta sendo fechada e pela voz sensual que se seguiu cheia de humor.

— Douçura!de todas as surpresas que tive nas últimas horas jamais pensei ve-la aqui,veio me procurar e implorar pelo meu amor.— ele sorria enquanto as analisava e o bom humor fez com que esquecesse pelo menos momentaneamente do homem que com um rosnado de aviso se dirigiu a passos duros até a mesa e se sentou na cadeira atrás da mesa,Tarik estava vestido em couro e dessa vez levava armas,tinha os cabelos bagunçados como se exercícitando.

Heron estava vestido de roupas igualmente de couro negro como da última vez tinha uma expressão tão calorosa quanto uma pedra.

— O que faz em meu território?— seus olhos dourados voltaram a encontrar os dela,Tereze simplesmente não encontrava resposta para o responder.— Disse me procurar,o que quer humana?— Nada vinha a mente,segurou a mão da irmã mas forte e disse a primeira coisa que lhe veio a cabeça e foi sincera.

— Preciso da sua ajuda!— o silêncio tomou a sala e ela continuou.— Quero sua ajuda para sair daqui,pretendo me dirigir a capital.— era a verdade,se odiou por parecer tão pequena e pelo tom que as palavras lhe fizerem parecer implorar.

— Não podem partir!você sabe de mas,a lei diz que qualquer criatura que entre em nosso território estará sujeita a ser julgada de acordo com a nossa lei.— Selena começou a chorar e ela não sabia o que fazer para acordar daquele pesadelo.

— Isso é um absurdo!como pode querer nos manter cativas neste lugar.— a raiva tomando conta da razão.

— Talvez se tivesse pensado melhor antes se associar a vampiro e invadir meu território pela segunda vez,eu avisei que não teria misericórdia.— Selena se desesperava e Tereze só pensava em caminhar até a mesa e arrancar das órbitas os malditos olhos do desgraçado.

— Do que você esta falando?— Ela agora estava esterica.

— Conte sobre seus amiguinhos vampiros,assim poupará meu tempo em um interrogatório.— Ele mal controlava a raiva.— Enquanto aguarda julgamento ficará aqui,e nem pense em dar uma de espertinha e fugir,estamos acertados,agora por precaução Tarik leve a irmã de Tereze até um lugar seguro,eu mesmo me encarregarei de dela,não podemos facilitar que fujam juntas.— Tereze perdeu a noção do tempo enquanto a irmã era conduzida porta a fora,nao adiantaria fazer um escândalo,nao podia competir com ele em questão de força.

Tarik apenas a conduziu gentilmente e isso de alguma forma a confortou,talvez a estivesse ipnorizando como fez com ela na floresta,com um último olhar de Tarik que garatia que a irmã ficaria em segurança a porta foi fechada e mas umas vez restaram somente os dois.

O silêncio que se seguiu foi longo e ela não conseguiu encara-lo,permaneceu de costas esperando pelo veredito de um carrasco que com certeza a jogaria em um calabouço.

— Eu avisei para partir!Ir além do continente o mas longe possível e o que você fez?Veio parar aqui.— a voz dele ecoou mas proxima que nunca.

— É só o que sabe fazer?Dar avisos,e porque se importa com uma marca idiota ou com o que pode me acontecer?— voltou a encara-lo no exato momento em que ele estendia a mão para tocar seu ombro.— O que pensa estar fazendo?— recuou um passo se afastando.

— Não me importo com você e sim com o que sua presença aqui pode causar,tenho responsabilidade com esta alcateia e não posso permitir ser dominado por...— suas mãos tremiam outra vez e ele se aproximou mas dela a encurralando contra a parede,os olhos mas luminosos que nunca a percorreram centímetro por centímetro,rápido como uma cobra ao dar o bote ele a pressionou contra a parede,seu um metro e cinquenta a fazia parecer uma anã perto dele,com a mão livre ele acariciou o rosto dela.— Você não pode partir!— ele sussurrou muito perto dos lábios dela a voz totalmente diferente,com a mão ele puxou para cima do cotovelo a manga do casaco e do vestido deixando a marca visível no pulso alvo,fez o mesmo com o casaco preto e mostrou o pulso a ela.— Está vendo Tereze!temos a mesma marca,somos...— ele falava com dificuldade.— somos feitos um para o outro,você é...minha companheira.— ele estava ofegante e ela muda e paralisada tão ofegante com a proximidade quanto ele.

O cheiro de almíscar,cedro e floresta a envolveu e como em um sonho esqueceu de tudo a volta,só o que importava era o homem que a pressionava contra a parede e a boca macia que desceu sobre a dela em um beijo selvagem,como que por vontade própria ficou na ponta dos pés e enlaçou o pescoço dele com os braços,já havia beijado algumas vezes mas nada a preparou para a sensação que se espalhou por cada cantinho do corpo,as pernas pareciam ceder e ele a amparou a erguendo com apenas a força dos braços a manteve pressionada contra seu corpo com a costa apoida na parede.

Um color se espalhou pelo corpo de ambos fazendo a marca queimar como se feita a ferro quente,do corredor veio o barulho de passos apressados o que os trouxe um pouco de sanidade fazendo um rosnado rouco reverbar do peito dele,Tereze foi a primeira a se afastar quando a porta abriu e uma mulher loira linda passou,vestia calças de couro marrom e blusa branca,era alta e possuía um corpo escultural,os olhos azuis pareciam mas luminosos que nunca em contraste com o rosto quase angelical.

— Haron querido!precisamos revisar a lista de convidados para o nosso casamento.— a mulher enrrugou o nariz ao olhar para ambos.— O que uma humana faz aqui?e porque o cheiro de ambos está espalhado nos dois.— ela a fuzilou com o olhar enquanto garras malignas despontavam dos dedos,Tereze se afastou um pouco mas enquanto Haron se colocava entre elas,Tereze teve certeza que os dois haviam se metido em serios poblemas.

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