Quinze dias depois
RAIKANão me reconheço, estou desatenta na aula e olha que sou uma excelente aluna. Meu tio não sai da minha cabeça e a única coisa que eu quero é sua língua explorando meu corpo inteiro.Já se passaram duas semanas e meu tio está correndo de mim como o diabo corre da cruz. Eu sei que ele percebeu, que vi o que ele fez com aquela garota.Por isso não consegue nem olhar no meu rosto direito e faz o possível para ficar afastado de mim.Passei todos esses dias me banhando perto do horário dele chegar, na esperança de esbarrar com ele só de toalha. E consegui isso duas vezes e vi que ele ficou babando quando me viu e nas duas vezes que aconteceu isso, ele não desceu para jantar conosco.Ele começou a chegar tarde e sair cedo, me evitando o máximo possível. Só que de hoje ele não escapa!Meus pais foram passar o fim de semana numa pousada com uns amigos, e menti dizendo que não poderia ir com eles, e que passaria o fim de semana na casa da Stefanini. Pois tinha que fazer um trabalho enorme, para entregar na segunda-feira.Quero só ver a cara do meu titio quando chegar do trabalho e me ver em casa!Assim que ouço passos subindo as escadas me posiciono perto da cama e começo um Strip-tease. Estou de costas para a porta, com um conjunto de calcinha e sutiã minúsculos e começo tirando sensualmente uma alça e depois a outra, coloco a mão no fecho do sutiã o abrindo deixando-o cair aos meus pés, coloco as duas mãos na lateral da minha minúscula calcinha, rebolando para sair dela.— Caralho#! — Ouço meu tio soltar um palavrãoColoco minhas mãos em forma de X no peito e me viro.— Oi não sabia que já estava em casa! — faço cara de desentendidaE ele, continua parado como uma estátua na frente da porta, com olhos famintos em meu corpo. Retiro a mão deixando meus seios empinados a mostra e começo a andar sensualmente em sua direção, chego perto e ele parece sair do transe que estava.— Desculpe pensei que não estivesse em casa. — Diz saindo e fechando a porta do seu quarto, não me dando tempo de uma reaçãoQue porra#! Fugiu de mim, mas isso não vai ficar assim.Coloco minha lingerie e um vestido solto bem curtinho, que se eu der uma abaixada fico com minha bunda exposta— Tio... tio... — Bato na sua porta. — A janta está pronta fiz a macarronada que você gosta, vem se não esfriaEspero ele abrir a porta, solto um largo sorriso, com meu batom vermelho paixão. E o observo olhando na minha boca babando por ela, estou pedindo aos céus ou ao inferno para ele não resistir e beijar-me de uma vez.— Eu não estou com fome vou sair para um barzinho com uns colegas de serviço.Faço uma cara de decepção, tentando apelar para seu emocional, não posso ficar a ver navios aqui em casa sozinha em plena sexta-feira, de jeito nenhum.— Poxa fiz com tanto carinho, sua macarronada preferida! — Faço uma carinha de cachorro que caiu da mudança e ele fica me olhando— Tudo bem! Depois do jantar vou para o barzinho. Vou só fazer uma ligação falando que chegarei um pouco mais tarde. — Ele diz já sacando seu celular do bolso da calça jeans— Tudo bem! Vou descendo para pôr a mesa. — Digo já saindo em direção a escada e ao invés de descer fico no final do corredor, para ouvir sua conversa— Então tá! Tudo bem Pedrão, não sei direito onde é o barzinho mais vou de táxi. Não vou esquecer o nome do barzinho cara. É Primeiro Bar, não é? Então estarei lá, não se preocupe e muito obrigada por você aceitar tomar uma cerveja comigo, é que eu preciso sair de casa e espairecer um pouco. Ok! Falou então. Até daqui a pouco.Saio correndo para a cozinha e começo a colocar os pratos na mesa.Então quer dizer que meu titio está fugindo. Ele que pensa que vai se livrar de mim tão facilmente.— Oi! — Ele entra na cozinha todo sem graça— Oi! Já está pronto, vamos jantar. — Digo já pegando meu prato para me servir— Você não ia dormir na casa de uma amiga sua? — Ele me pergunta desconfiado— Eu vou, é que ela tinha um compromisso mais cedo e ficamos de nos encontrarmos mais tarde. E por falar nisso estou com o tempo um pouco estourado.Coloco a macarronada no seu prato e o entrego a ele. Nossa mão se toca e ele quase deixa o prato cair. Eu sei que mexo com ele, e vou conseguir o que quero custe o que custar.— Entendi, é que vou sair com uns colegas de trabalho e fico preocupado de te deixar aqui sozinha, mas se já está indo para casa da sua amiga fico mais tranquilo para me divertir.— Pode ficar tranquilo titio sei me cuidar muito bem, já sou bastante grandinha, eu acho que deve ter percebido. — Digo com sarcasmo e dou uma piscadaEle fica me olhando com o garfo na metade do caminho para sua boca.Como se estivesse em transe me observando passar a língua nos lábios, seguindo o movimento com os olhos, deixando macarronada cair na sua calça jeans.— QUE PORRA! — ele levantaNo mesmo instante me levanto também e pego um guardanapo para esfregar onde o molho caiu. Assim que passo o guardanapo sinto que seu pau está duro como pedra. E que vontade de abrir o zíper da sua calça e abocanhar tudo como uma faminta. Nossos olhos se encontram e ele se afasta tirando minha mão do seu pau maravilhoso.— Tenho que ir. — Ele sai correndo pela porta, sem olhar para trásRaikaFico olhando para a porta, na esperança dele voltar, me pegar pelos braços e me fazer mulher, a sua mulher e como sei que papai Noel não existe pego meu telefone e ligo para a Stefanini.— Oi Stefi! Onde vocês vão hoje? Pois é, decidi sair com vocês. Então tá vou me encontrar com vocês e aí decidimos para onde iremos. Ok! Tchau! Beijo!É titio está pensando que vai se livrar de mim? Você está enganado! Primeiro bar lá vou eu.Não sou nenhuma santa, já me peguei com alguns carinhas e namorei com outros, mas nunca senti vontade de me entregar por completo para alguém.Até o dia que bati os olhos no gostoso do meu tio. Depois do que o vi fazer com aquela lambisgoia sortuda, ele não sai da minha cabeça.E tenho constantemente sonhos molhados, e isso está tirando minha sanidade mental.Assim que chego no lugar marcado convenço meus amigos de irmos para o Primeiro bar, que fica no Sudoeste, um Bairro perto de Brasília.Nunca estivemos lá e quando falo, todos eles se animam. Ainda bem
RaikaDepois do ocorrido no barzinho decido realmente passar o fim de semana na casa da Stefanini, deixando meu titio um pouco em paz.Eu vi que ele ficou perturbado e assim que voltei para minha mesa ele foi embora sem mulher nenhuma e me senti vitoriosa por isso.Agora só falta ele admitir que me quer, tanto quanto eu o quero também. Mas sei que isso não será tão rápido ou fácil. Primeiro pelo fato de eu ser menor de idade e segundo por eu ser a sua sobrinha. Contudo sou paciente e aquilo que eu desejo sempre consigo. E com Kevin não será diferente. Eu o quero, o desejo e não vejo a hora de senti-lo dentro de mim. Esse homem vai ser meu custe o que custar e depois que ele provar tudo o que tenho a oferecer nunca mais vai me deixar... E ainda vai se arrepender amargamente por ter demorado tanto a ficar comigo.[***]DOIS MESES DEPOISPensei que seria mais fácil fazer meu tio admitir que me deseja também, só que me enganei e realmente ele está resistindo bravamente e isso está me deix
Raika— O que você pensa que está fazendo sua pirralha? Chegando em mim e me dando uma bronca se achando minha dona? — Ele está com as duas mãos na parede, uma de cada lado da minha cabeça, com o rosto tão perto que se eu quiser posso beijá-lo de surpresa.Só que o modo que ele falou comigo e a raiva que está emanando das palavras me fizeram travar.— Por que você sente tanto prazer em me humilhar? O que eu te fiz para você me desprezar desse jeito? — Digo com a respiração acelerada, olhando bem nos seus olhos maravilhososSentindo o calor emanar do seu corpo delicioso.— Eu não te odeio. Você e seus pais são a única família que tenho. Você mas que ninguém sabe o quanto amo meu irmão e não quero magoa-lo jamais. E você deveria querer o mesmo e não ficar infernizando minha vida como anda fazendo.— Posso te pedir um presente? — Pergunto desesperada, e com uma angustia no peito por saber que ele tem razão em relação a nós dois— O que você quer? — Ele me pergunta com a voz mais calma e
RaikaQuatro Meses DepoisComo prometido, estou me comportando feito uma "lady", digna de um trono real. Na verdade ainda estou magoada com o que meu tio me disse, por isso dei esse tempo, para eu ver realmente o que sinto por ele. E finalmente cheguei a uma conclusão:"Eu realmente o amo, e não é um mero capricho meu. Preciso dele para sobreviver, assim como o ar que respiro."Sei que para muitos o que eu falo é obsessivo, louco e até doentio. Mas é assim que eu me sinto quando estou sem vê-lo, ouvi-lo e fico pior ainda por pensar que ele está nos braços daquela vacalena dos infernos. Após o que aconteceu na minha festa, fiquei um mês sem lhe dirigir a palavra, nem sequer um bom dia eu lhe dava e isso me matava pouco a pouco por dentro.Depois de um mês ele se sentiu incomodado e veio falar comigo. E até me pediu desculpas por ter me tratado e falado daquela maneira horrível. Nós voltamos a conversar, contido eu sempre me mantendo afastada e indiferente.Na semana seguinte ao meu an
Raika — O que você quer aqui Kevin? Veio me humilhar outra vez? — pergunto ríspida sem olhar para ele— Eu notei que você ficou chateada quando viu a Elena. Eu não queria traze-la... — não o deixo terminar, pois o que menos quero são explicações de como ele satisfaz as vontades daquela vaca— Então, por que a trouxe Kevin? Por que? Por pura diversão? — pergunto com sarcasmo olhando-o nos olhos— Ela insistiu Raika e disse que ama acampar. Por isso a trouxe. — Falou dando de ombros— Você poderia pelo menos ter pensado nos meus sentimentos Kevin e em como iria me sentir vendo você desfilando com essa vacalena dos infernos. — digo me levantando e limpando meu short— Mas é só nisso que eu penso! Em você Raika! Em VOCÊ! Merda! — ele coloca os cotovelos na perna e as mãos na cabeça desnorteadoEle me deseja e senti algo por mim. Mesmo que tente negar, agora ficou ainda mais evidente. E nesses quatro meses de sofrimento, dei meu primeiro sorriso de verdade, sem ser forçadamente e o que e
Raika— Que porra# Raika! Nós não podemos! Isso não é certo! — Ele fala baixo com o rosto perto do meu para que ninguém nos ouçaPuxo sua cabeça e o beijo novamente. Prendo sua língua na minha boca e sugo, faço um boquete na sua língua, lhe mostrando o que ele estava perdendo de ter puxado seu pau da minha boca.Ouvimos alguém correndo, paramos o beijo e meu tio me puxa escondendo-me ainda mais nas pedras, me protegendo com seu corpo e a sensação é maravilhosa.— Elena! — ouvimos alguém a chamando — Fala Pedrão.— Ele deve ter ido até as cachoeiras atrás da sobrinha dele, para saber se ela está bem. É que ele é muito protetor, mas daqui a pouco ele deve estar aqui, não se preocupe, vamos terminar de arrumar o acampamento. - Ouvimos os passos deles indo emboraEle me puxa pela mão e sai de onde estávamos, indo um pouco mais adentro da mata. Tive que correr para conseguir alcançar seu passos.— Foi um erro o que fizemos. E isso não vai mais acontecer. Entendeu?— Por que você não admit
RaikaVoltamos aos nossos colegas e no caminho lhe pedi desculpas pelo meu tio. Só que o clima entre nós havia esfriado, então decido ir para o meu acampamento. Eu disse que eu ia embora e ele se ofereceu para me levar no carro dele. E assim que pegamos a trilha para a direção aos carros vejo meu tio e a cadelena discutindo, não dava para ouvir o que falavam, mas ela estava furiosa.Meu tio olhou na minha direção e me viu e assim que nossos olhos se cruzaram ele pegou o pescoço da vacalena e começou a beijá-la.Ela na mesma hora retribuiu o beijo o agarrando ainda mais. Fiquei igual uma árvore enraizada no chão, não acreditando que meu tio só estava fazendo isso para que eu visse.— Esse não é seu tio? — Gustavo perguntou incrédulo— É ele sim. — O olhei sem graçaEle me puxou e nos escondemos atrás de um carro, no momento que meu tio coloca a vacalena no capô do carro abrindo suas pernas, para ter mais contato entre seu pau e a sua buceta. E ela se esfregava nele como uma cadela no c
RaikaNessas últimas semanas estou evitando meu tio. Sinceramente eu não o entendo! Ele parece que gosta de nos fazer sofrer.Se não me quer, então porque foi tirar satisfação com o cara que eu fiquei no acampamento?Ele acha que sou voyeur? Da primeira vez que o vi com a outra garota foi curiosidade, e não sentia nada por ele.No acampamento, ele sabia que me atingiria ao vê-lo com a vaca da namorada dele, e mesmo assim fez questão de transar com ela na minha frente. Sinceramente não o entendo e nem quero entender. Achei melhor ficar na minha.Já são duas horas da manhã e ele ainda não chegou. Como sou idiota. Por que ainda me preocupo com ele?Ouço um barulho, saio do quarto e o vejo tentando subir as escadas, eu nunca o vi assim tão bêbado. Vou em sua direção para ele não cair e o ajudo a ir para seu quarto.Ele não dispensa a minha ajuda, e também não diz nada, acho que ele não esta em condições de falar nada. O deito na cama e retiro seu sapato, e as meias. Monto em cima dele,