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▪︎2° Capítulo▪︎

Quinze dias depois

RAIKA

Não me reconheço, estou desatenta na aula e olha que sou uma excelente aluna. Meu tio não sai da minha cabeça e a única coisa que eu quero é sua língua explorando meu corpo inteiro.

Já se passaram duas semanas e meu tio está correndo de mim como o diabo corre da cruz. Eu sei que ele percebeu, que vi o que ele fez com aquela garota.

Por isso não consegue nem olhar no meu rosto direito e faz o possível para ficar afastado de mim.

Passei todos esses dias me banhando perto do horário dele chegar, na esperança de esbarrar com ele só de toalha. E consegui isso duas vezes e vi que ele ficou babando quando me viu e nas duas vezes que aconteceu isso, ele não desceu para jantar conosco.

Ele começou a chegar tarde e sair cedo, me evitando o máximo possível. Só que de hoje ele não escapa!

Meus pais foram passar o fim de semana numa pousada com uns amigos, e menti dizendo que não poderia ir com eles, e que passaria o fim de semana na casa da Stefanini. Pois tinha que fazer um trabalho enorme, para entregar na segunda-feira.

Quero só ver a cara do meu titio quando chegar do trabalho e me ver em casa!

Assim que ouço passos subindo as escadas me posiciono perto da cama e começo um Strip-tease. Estou de costas para a porta, com um conjunto de calcinha e sutiã minúsculos e começo tirando sensualmente uma alça e depois a outra, coloco a mão no fecho do sutiã o abrindo deixando-o cair aos meus pés, coloco as duas mãos na lateral da minha minúscula calcinha, rebolando para sair dela.

— Caralho#! — Ouço meu tio soltar um palavrão

Coloco minhas mãos em forma de X no peito e me viro.

— Oi não sabia que já estava em casa! — faço cara de desentendida

E ele, continua parado como uma estátua na frente da porta, com olhos famintos em meu corpo. Retiro a mão deixando meus seios empinados a mostra e começo a andar sensualmente em sua direção, chego perto e ele parece sair do transe que estava.

— Desculpe pensei que não estivesse em casa. — Diz saindo e fechando a porta do seu quarto, não me dando tempo de uma reação

Que porra#! Fugiu de mim, mas isso não vai ficar assim.

Coloco minha lingerie e um vestido solto bem curtinho, que se eu der uma abaixada fico com minha bunda exposta

— Tio... tio... — Bato na sua porta. — A janta está pronta fiz a macarronada que você gosta, vem se não esfria

Espero ele abrir a porta, solto um largo sorriso, com meu batom vermelho paixão. E o observo olhando na minha boca babando por ela, estou pedindo aos céus ou ao inferno para ele não resistir e beijar-me de uma vez.

— Eu não estou com fome vou sair para um barzinho com uns colegas de serviço.

Faço uma cara de decepção, tentando apelar para seu emocional, não posso ficar a ver navios aqui em casa sozinha em plena sexta-feira, de jeito nenhum.

— Poxa fiz com tanto carinho, sua macarronada preferida! — Faço uma carinha de cachorro que caiu da mudança e ele fica me olhando

— Tudo bem! Depois do jantar vou para o barzinho. Vou só fazer uma ligação falando que chegarei um pouco mais tarde. — Ele diz já sacando seu celular do bolso da calça jeans

— Tudo bem! Vou descendo para pôr a mesa. — Digo já saindo em direção a escada e ao invés de descer fico no final do corredor, para ouvir sua conversa

— Então tá! Tudo bem Pedrão, não sei direito onde é o barzinho mais vou de táxi. Não vou esquecer o nome do barzinho cara. É Primeiro Bar, não é? Então estarei lá, não se preocupe e muito obrigada por você aceitar tomar uma cerveja comigo, é que eu preciso sair de casa e espairecer um pouco. Ok! Falou então. Até daqui a pouco.

Saio correndo para a cozinha e começo a colocar os pratos na mesa.

Então quer dizer que meu titio está fugindo. Ele que pensa que vai se livrar de mim tão facilmente.

— Oi! — Ele entra na cozinha todo sem graça

— Oi! Já está pronto, vamos jantar. — Digo já pegando meu prato para me servir

— Você não ia dormir na casa de uma amiga sua? — Ele me pergunta desconfiado

— Eu vou, é que ela tinha um compromisso mais cedo e ficamos de nos encontrarmos mais tarde. E por falar nisso estou com o tempo um pouco estourado.

Coloco a macarronada no seu prato e o entrego a ele. Nossa mão se toca e ele quase deixa o prato cair. Eu sei que mexo com ele, e vou conseguir o que quero custe o que custar.

— Entendi, é que vou sair com uns colegas de trabalho e fico preocupado de te deixar aqui sozinha, mas se já está indo para casa da sua amiga fico mais tranquilo para me divertir.

— Pode ficar tranquilo titio sei me cuidar muito bem, já sou bastante grandinha, eu acho que deve ter percebido. — Digo com sarcasmo e dou uma piscada

Ele fica me olhando com o garfo na metade do caminho para sua boca.

Como se estivesse em transe me observando passar a língua nos lábios, seguindo o movimento com os olhos, deixando macarronada cair na sua calça jeans.

— QUE PORRA! — ele levanta

No mesmo instante me levanto também e pego um guardanapo para esfregar onde o molho caiu. Assim que passo o guardanapo sinto que seu pau está duro como pedra. E que vontade de abrir o zíper da sua calça e abocanhar tudo como uma faminta. Nossos olhos se encontram e ele se afasta tirando minha mão do seu pau maravilhoso.

— Tenho que ir. — Ele sai correndo pela porta, sem olhar para trás

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