▪︎3° Capítulo▪︎

Raika

Fico olhando para a porta, na esperança dele voltar, me pegar pelos braços e me fazer mulher, a sua mulher e como sei que papai Noel não existe pego meu telefone e ligo para a Stefanini.

— Oi Stefi! Onde vocês vão hoje? Pois é, decidi sair com vocês. Então tá vou me encontrar com vocês e aí decidimos para onde iremos. Ok! Tchau! Beijo!

É titio está pensando que vai se livrar de mim? Você está enganado! Primeiro bar lá vou eu.

Não sou nenhuma santa, já me peguei com alguns carinhas e namorei com outros, mas nunca senti vontade de me entregar por completo para alguém.

Até o dia que bati os olhos no gostoso do meu tio. Depois do que o vi fazer com aquela lambisgoia sortuda, ele não sai da minha cabeça.

E tenho constantemente sonhos molhados, e isso está tirando minha sanidade mental.

Assim que chego no lugar marcado convenço meus amigos de irmos para o Primeiro bar, que fica no Sudoeste, um Bairro perto de Brasília.

Nunca estivemos lá e quando falo, todos eles se animam. Ainda bem que a maioria já tem idade para beber e eu não tenho uma aparência de uma menina de dezesseis e sim de uma mulher de dezenove anos e com essa roupa então! Estou de arrasar quarteirão.

Coloquei um vestido vermelho colado ao corpo e um salto alto preto com o solado vermelho e uma maquiagem top para balada.

Sentamos a mesa e pedimos nossas bebidas. O procuro e rapidamente o encontro com uma cadela se esfregando nele. Que merda de homem que não pode ficar nem meia hora num barzinho sem arranjar alguém para se esfregar!

Mas hoje, não vou assistir de novo outro filmezinho pornô ao vivo do titio não! Hoje vou fazer parte dele, custe o que custar.

Vejo a cadela saindo, e vou rapidamente em direção a sua mesa. Ele está com um colega que por sinal é um gato. Um negro forte, alto, todo musculoso e com uma boca que parece ter sido esculpida pelos Deuses. Assim que chego ele me vê e se engasga com a cerveja que está tomando.

— O que foi cara? Está engasgando com cerveja? Se não consegue beber, toma água. — Ele diz dando t***s nas costas do meu tio

— Oi tio, que coincidência! — Espero ele olhar para mim

— Essa é a sua sobrinha? — Seu colega me examina de cima a baixo

— É.. É sim! — Ele diz gaguejando

— Esse é Pedrão um amigo. — E olha para Pedrão com cara de poucos amigos, observando o amigo babando por mim. — E essa é minha sobrinha Raika.

Estendo a mão para cumprimenta-lo.

— É um prazer te conhecer Pedrão.

— O prazer é meu. — Ele pega minha mão e dá um beijo nela

Achei isso um cavalheirismo da parte dele. Mas quando olho para meu tio ele está com uma cara tão feia que parece ter chupado limão.

Fico um pouco envergonhada acho que exagerei na roupa e maquiagem, pensei tanto em provoca-lo que me esqueci que poderia estar parecendo uma vadia me vestindo desse jeito.

Fico sem reação e quando faço um gesto para me despedir deles e enfiar minha cara em um buraco, seu amigo me convida para me sentar um pouco na mesa com eles e acabo aceitando.

Conversamos de tudo um pouco e vejo que seu amigo é super divertido e brincalhão.

— Qual sua idade Raika? — Pedrão pergunta curioso

— Tenho dezesseis anos.

— Não parece, te achei muito antenada e seu papo não tem nada a ver com sua idade e além disso, fisicamente você não parece uma menininha de dezesseis aninhos.

— E qual a sua idade? — Pergunto toda alegre pela observação dele.

Quem sabe depois dessa resposta meu tio me vê com outros olhos e para me tratar como se eu fosse uma menininha.

— Tenho a mesma idade do seu tio, vinte e seis anos. — indica com a cabeça na direção do meu tio, eu o olho, e ele está me olhando com os braços cruzados. — Você sabe a idade do seu tio, não sabe? — Pedrão me pergunta.

— Claro que eu sei! E eu acho essa idade um charme. — Coloco o cotovelo na mesa chegando mais perto dele, e o observo com um dedo na boca, e o vejo engolindo em seco

Ele pega seu copo de cerveja e o toma todo em um só gole.

Pelas perguntas que seu amigo está me fazendo desde que eu cheguei tenho certeza que meu tio disse a ele alguma coisa a meu respeito, e então decido entrar no seu jogo.

— Hum! É bom saber disso! Quem sabe não tenho uma chance! — Ele fala dando uma piscada jogando charme e provocando meu tio

— Você é muito gatinho Pedrão, mas infelizmente só tenho olhos para outra pessoa. — Lhe respondo olhando diretamente para meu tio

— E se a pessoa que você está de olho, não estiver disponível ou não estiver a fim. O que você vai fazer? — Meu tio pergunta levantando uma sobrancelha me desafiando

— Tisc, Tisc, Tisc. — Estralo a língua balançando a cabeça — É titio eu acho que o senhor está muito enganado. — Digo senhor com sarcasmo. — Não sou uma menina bobinha e sei que a recíproca é a mesma. Pude sentir e tocar na hora do jantar o quanto também sou desejada.

Enquanto falava passava meu pé na sua virilha por baixo da mesa, fazendo-o se remexer na cadeira, sentindo o seu garoto crescer com o toque do meu pé

— Nem sempre tudo é o que parece ser! Você ainda é uma menina e não sabe nada da vida. — Ele me diz isso retirando meu pé de seu pau, com cara de bravo — Nem sempre que um cara fica excitado quer dizer que ele deseja uma mulher ou melhor uma MENINA. - Ele diz enfatizando o menina e colocando suas mãos sobre a mesa chegando seu rosto perto do meu. - Homem tem seu instinto primário e as vezes se excita por qualquer coisa e isso não significa que esteja a fim ou desejando. Sou homem e não um menino e sendo um homem, desejo ter relações com uma mulher e não uma menina.

Chego ainda mais perto dele quase tocando nossas bocas.

— Se você quer se enganar não posso fazer nada! Depois que perder não venha chorar pelo leite derramado. Aliás, pelo mel derramado. Hum! Pois mel de uma menina é bem mais saboroso que de uma mulher! — Passo a língua em círculos nos lábios como se estivesse saboreando o doce mais gostoso da face da Terra

Me levanto, dou um beijo no rosto do Pedrão e saio rebolando em direção aos meus amigos.

— É meu amigo, você me disse que era uma menina e não um mulherão.

Quando ouço Pedrão dizer isso, olho para trás e o vejo dando tapinhas em suas costas, o consolando, enquanto meu tio está com as duas mãos na cabeça olhando desolado para a mesa.

Fico com pena dele. Eu também estou com meus sentimentos a flor da pele e ele é irmão do meu pai. Sei que se eu conseguir dobrá-lo, nunca poderemos assumir nosso caso e isso me deixa triste e angustiada.

Mas... Não tem mais como eu recuar, estou louca e apaixonada por ele e o quero comigo na cama e dentro de mim. E disso eu não abro mão e vou até as últimas consequências para conseguir que esse homem seja todo meu.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo