Raika
2 anos atrás— Raika, Raika... — Ouço mamãe batendo na porta para me acordarNossa será que o mundo está caindo?Pra que esse escarcéu todo! Só pode alguém ter morrido e se não morreu deveria. O primeiro pecado de um adulto é no fim de semana acordar um adolescente cedo gente, isso é o fim da picada.Abro a porta mal humorada.— O que foi mãe? Alguém morreu?— Não acredito que você se esqueceu que seu tio chega hoje para morar conosco. E seu pai te pediu tanto, para que quando ele chegar estivéssemos todos reunidos para recepciona-lo... — Coloquei a mão para cima interrompendo-a— Entendi mãe não precisa mais explicação. Vou me arrumar e te prometo que quando meu tio chegar estarei lindíssima para recebe-lo e de braços abertos.Digo com sarcasmo, em seguida caindo na gargalhada. Minha mãe balança a cabeça em reprovação, porém não diz nada e fecha a porta do quarto em seguida.A última vez que vi meu tio, eu tinha dez anos. Não me lembro muito dele, tomara que não seja um daqueles adultos chatos que pega no pé. Basta meus pais para fazerem isso, mais um vai ser foda. É duro ser filha única, porque é muita cobrança, porém já me acostumei e no fim não preciso dividir nada. E esse é o lado bom.Tomo um banho e visto um vestidinho florido e bem fresquinho, pois o calor de Brasília está escaldante esses dias.Ao descer ouço vozes e risadas na sala e quando chego me deparo com os olhos mais lindos que já vi na vida.Que Deus grego é esse?Não é possível que seja meu tio.— Desceu na hora certa minha filha. — meu pai vem em minha direção e me dá um beijo na testa. — Seu tio acabou de chegar. — Fala me pegando pela mão me levando em direção ao pecado em pessoaEle é alto deve ter 1,90m, cabelos castanhos escuros, olhos cor de mel iguais aos do meu pai e o que me chamou à atenção não foi seu rosto que parece de ator de cinema e sim seu corpo escultural. Um pecado em pessoa!Depois de acomoda-lo em seu quarto que coincidentemente é de frente com o meu e perto do banheiro, pois o único com suíte é dos meus pais.Passamos uma semana agradável e hoje a noite fiquei de leva-lo a um luau que estará acontecendo no pontão do lago.Ouço alguém bater na porta e olho para o relógio e são 19:30h. Peço para entrar, deve ser minha mãe me chamando para descer. Meu tio já deve estar me esperando para irmos e é melhor me apressar pois tenho hora para chegar em casa. Não sei se com ele poderei chegar mais tarde, espero que sim.— Entra — Grito pensando que é minha mãe e quando vejo é meu tio que leva um susto pois estou de calcinha e sutiã corro e pego minha toalha morrendo de vergonha — Desculpa tio pensei que fosse minha mãe.— Tudo... Bem... — fala gaguejando sem graça — Sua mãe pediu para chama-la. — Diz virado para a parede e sai em seguidaO apresentei para meus amigos e eu acho que por mais que tentamos ele não curtiu muito, deve ser por quase todos termos as idades entre dezesseis a vinte anos o vi um pouco deslocado. Ele foi dá uma volta sozinho e combinamos de nos encontramos duas horas depois em frente ao carro do meu pai.Assim que termino de me despedir dos meus amigos sigo meu caminho por entre as árvores indo em direção ao carro do meu pai e o que vi quase me fez dar um infarto de tão excitada que fiquei.Fico escondida entre as árvores e assisto a tudo de camarote. Kevin está agarrado a uma lambisgoia. E que beijo é esse meu Deus! Não dá para passar um mosquito.— Ai! Não acredito ela está pegando na frente a calça dele. É isso mesmo que estou vendo?Fico com a cabeça um pouco mais elevada para ter uma melhor visão da pegação dos dois.Puta merda! Que isso?Meu tio a puxa pelo braço e em seguida beijavam-se de uma forma explicita e sem pudor.É nesse momento que desperta uma coisa estranha dentro de mim, uma mistura de sentimentos até então desconhecidos. Não sei se é tesão apenas ou um algo mais. Só sei que queria muito provar esse beijo do meu tio.Assim que os vejo se recompor e trocar telefones, saio de fininho para que não percebam minha presença, só que um galho filha duma mãe quebra, me delatando a meu tio. O vejo fazendo uma cara espantada e muito sem graça vindo rapidamente em minha direção.— Oi Raika! O que está fazendo aqui?— Eu... Eu, estava passando agora e indo em direção ao carro foi uma coincidência vê-lo indo pela mesma direção se tivesse marcado aqui não teria dado tanto certo. — Faço uma brincadeira para tentar distrai-lo— Hum sei! — Fala um pouco desconfiado. — Então vamos, já está tarde e seu pai deve estar preocupado com você.— Sim titio... Vamos então. — respondo o acompanhando e com um único pensamento:Preciso sentir o mesmo ou muito mais do que aquela lambisgoia sentiu a pouco com ele. E faria de tudo para conseguir isso o quanto antes, mas ele vai ser meu... Ah! Se vai!Quinze dias depois RAIKANão me reconheço, estou desatenta na aula e olha que sou uma excelente aluna. Meu tio não sai da minha cabeça e a única coisa que eu quero é sua língua explorando meu corpo inteiro.Já se passaram duas semanas e meu tio está correndo de mim como o diabo corre da cruz. Eu sei que ele percebeu, que vi o que ele fez com aquela garota.Por isso não consegue nem olhar no meu rosto direito e faz o possível para ficar afastado de mim.Passei todos esses dias me banhando perto do horário dele chegar, na esperança de esbarrar com ele só de toalha. E consegui isso duas vezes e vi que ele ficou babando quando me viu e nas duas vezes que aconteceu isso, ele não desceu para jantar conosco.Ele começou a chegar tarde e sair cedo, me evitando o máximo possível. Só que de hoje ele não escapa!Meus pais foram passar o fim de semana numa pousada com uns amigos, e menti dizendo que não poderia ir com eles, e que passaria o fim de semana na casa da Stefanini. Pois tinha que faze
RaikaFico olhando para a porta, na esperança dele voltar, me pegar pelos braços e me fazer mulher, a sua mulher e como sei que papai Noel não existe pego meu telefone e ligo para a Stefanini.— Oi Stefi! Onde vocês vão hoje? Pois é, decidi sair com vocês. Então tá vou me encontrar com vocês e aí decidimos para onde iremos. Ok! Tchau! Beijo!É titio está pensando que vai se livrar de mim? Você está enganado! Primeiro bar lá vou eu.Não sou nenhuma santa, já me peguei com alguns carinhas e namorei com outros, mas nunca senti vontade de me entregar por completo para alguém.Até o dia que bati os olhos no gostoso do meu tio. Depois do que o vi fazer com aquela lambisgoia sortuda, ele não sai da minha cabeça.E tenho constantemente sonhos molhados, e isso está tirando minha sanidade mental.Assim que chego no lugar marcado convenço meus amigos de irmos para o Primeiro bar, que fica no Sudoeste, um Bairro perto de Brasília.Nunca estivemos lá e quando falo, todos eles se animam. Ainda bem
RaikaDepois do ocorrido no barzinho decido realmente passar o fim de semana na casa da Stefanini, deixando meu titio um pouco em paz.Eu vi que ele ficou perturbado e assim que voltei para minha mesa ele foi embora sem mulher nenhuma e me senti vitoriosa por isso.Agora só falta ele admitir que me quer, tanto quanto eu o quero também. Mas sei que isso não será tão rápido ou fácil. Primeiro pelo fato de eu ser menor de idade e segundo por eu ser a sua sobrinha. Contudo sou paciente e aquilo que eu desejo sempre consigo. E com Kevin não será diferente. Eu o quero, o desejo e não vejo a hora de senti-lo dentro de mim. Esse homem vai ser meu custe o que custar e depois que ele provar tudo o que tenho a oferecer nunca mais vai me deixar... E ainda vai se arrepender amargamente por ter demorado tanto a ficar comigo.[***]DOIS MESES DEPOISPensei que seria mais fácil fazer meu tio admitir que me deseja também, só que me enganei e realmente ele está resistindo bravamente e isso está me deix
Raika— O que você pensa que está fazendo sua pirralha? Chegando em mim e me dando uma bronca se achando minha dona? — Ele está com as duas mãos na parede, uma de cada lado da minha cabeça, com o rosto tão perto que se eu quiser posso beijá-lo de surpresa.Só que o modo que ele falou comigo e a raiva que está emanando das palavras me fizeram travar.— Por que você sente tanto prazer em me humilhar? O que eu te fiz para você me desprezar desse jeito? — Digo com a respiração acelerada, olhando bem nos seus olhos maravilhososSentindo o calor emanar do seu corpo delicioso.— Eu não te odeio. Você e seus pais são a única família que tenho. Você mas que ninguém sabe o quanto amo meu irmão e não quero magoa-lo jamais. E você deveria querer o mesmo e não ficar infernizando minha vida como anda fazendo.— Posso te pedir um presente? — Pergunto desesperada, e com uma angustia no peito por saber que ele tem razão em relação a nós dois— O que você quer? — Ele me pergunta com a voz mais calma e
RaikaQuatro Meses DepoisComo prometido, estou me comportando feito uma "lady", digna de um trono real. Na verdade ainda estou magoada com o que meu tio me disse, por isso dei esse tempo, para eu ver realmente o que sinto por ele. E finalmente cheguei a uma conclusão:"Eu realmente o amo, e não é um mero capricho meu. Preciso dele para sobreviver, assim como o ar que respiro."Sei que para muitos o que eu falo é obsessivo, louco e até doentio. Mas é assim que eu me sinto quando estou sem vê-lo, ouvi-lo e fico pior ainda por pensar que ele está nos braços daquela vacalena dos infernos. Após o que aconteceu na minha festa, fiquei um mês sem lhe dirigir a palavra, nem sequer um bom dia eu lhe dava e isso me matava pouco a pouco por dentro.Depois de um mês ele se sentiu incomodado e veio falar comigo. E até me pediu desculpas por ter me tratado e falado daquela maneira horrível. Nós voltamos a conversar, contido eu sempre me mantendo afastada e indiferente.Na semana seguinte ao meu an
Raika — O que você quer aqui Kevin? Veio me humilhar outra vez? — pergunto ríspida sem olhar para ele— Eu notei que você ficou chateada quando viu a Elena. Eu não queria traze-la... — não o deixo terminar, pois o que menos quero são explicações de como ele satisfaz as vontades daquela vaca— Então, por que a trouxe Kevin? Por que? Por pura diversão? — pergunto com sarcasmo olhando-o nos olhos— Ela insistiu Raika e disse que ama acampar. Por isso a trouxe. — Falou dando de ombros— Você poderia pelo menos ter pensado nos meus sentimentos Kevin e em como iria me sentir vendo você desfilando com essa vacalena dos infernos. — digo me levantando e limpando meu short— Mas é só nisso que eu penso! Em você Raika! Em VOCÊ! Merda! — ele coloca os cotovelos na perna e as mãos na cabeça desnorteadoEle me deseja e senti algo por mim. Mesmo que tente negar, agora ficou ainda mais evidente. E nesses quatro meses de sofrimento, dei meu primeiro sorriso de verdade, sem ser forçadamente e o que e
Raika— Que porra# Raika! Nós não podemos! Isso não é certo! — Ele fala baixo com o rosto perto do meu para que ninguém nos ouçaPuxo sua cabeça e o beijo novamente. Prendo sua língua na minha boca e sugo, faço um boquete na sua língua, lhe mostrando o que ele estava perdendo de ter puxado seu pau da minha boca.Ouvimos alguém correndo, paramos o beijo e meu tio me puxa escondendo-me ainda mais nas pedras, me protegendo com seu corpo e a sensação é maravilhosa.— Elena! — ouvimos alguém a chamando — Fala Pedrão.— Ele deve ter ido até as cachoeiras atrás da sobrinha dele, para saber se ela está bem. É que ele é muito protetor, mas daqui a pouco ele deve estar aqui, não se preocupe, vamos terminar de arrumar o acampamento. - Ouvimos os passos deles indo emboraEle me puxa pela mão e sai de onde estávamos, indo um pouco mais adentro da mata. Tive que correr para conseguir alcançar seu passos.— Foi um erro o que fizemos. E isso não vai mais acontecer. Entendeu?— Por que você não admit
RaikaVoltamos aos nossos colegas e no caminho lhe pedi desculpas pelo meu tio. Só que o clima entre nós havia esfriado, então decido ir para o meu acampamento. Eu disse que eu ia embora e ele se ofereceu para me levar no carro dele. E assim que pegamos a trilha para a direção aos carros vejo meu tio e a cadelena discutindo, não dava para ouvir o que falavam, mas ela estava furiosa.Meu tio olhou na minha direção e me viu e assim que nossos olhos se cruzaram ele pegou o pescoço da vacalena e começou a beijá-la.Ela na mesma hora retribuiu o beijo o agarrando ainda mais. Fiquei igual uma árvore enraizada no chão, não acreditando que meu tio só estava fazendo isso para que eu visse.— Esse não é seu tio? — Gustavo perguntou incrédulo— É ele sim. — O olhei sem graçaEle me puxou e nos escondemos atrás de um carro, no momento que meu tio coloca a vacalena no capô do carro abrindo suas pernas, para ter mais contato entre seu pau e a sua buceta. E ela se esfregava nele como uma cadela no c