TAY BORDEN é um garoto de 18 anos que acorda em uma floresta nos arredores de Los Angeles. Totalmente nu e sem nenhuma lembrança de sua vida antes disso. Ele não sabe de onde veio e nem como chegou até ali. Sem saber que foi um projeto fracassado do Laboratório MadaCorp, Tay Borden tem apenas uma chance de sobrevivência.
Sarah Carter é uma Médica Neurologista de 36 anos, que trabalha no Hospital Medical Center em Los Angeles. Solteira e sem filhos, Sarah leva uma vida tranquila. Até o dia que recebe um paciente misterioso e se vê obrigada a leva-lo para a sua casa.
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Tay tentou abrir os olhos azuis brilhantes. Sua visão noturna o fez enxergar perfeitamente tudo ao seu redor. Como um bebê recém nascido, ele se sentiu fraco, indefeso e incapaz. Ele não tinha consciência da sua força bruta e muito menos do seu porte físico maior do que os seres humanos normais. Deitado em uma clareira no meio da floresta, ele olhou para o céu escuro e nublado. Era uma noite fria, porém o corpo de Tay Borden estava quente como o inferno. Ele esticou braços e pernas e ergueu uma mão, deixando os pingos de chuva lavarem a sua pele extremamente clara. Com movimentos vacilantes, Tay sentou sobre o chão de terra, folhas e cascalho. Ao apoiar as mãos sobre o solo fértil, sua pele translúcida se cortou ao entrar em atrito com pequenos pedregulhos. Dotado de visão noturna, Tay enxergava tudo em verde fluorescente. Ele viu os pequenos cortes desapareceram. A sua pele se regenerou por completo. A chuva que começava a aumentar fez com que os cabelos brancos, lisos e curtos, caíssem pela testa de Tay. Ele se tocou, tomando consciência do próprio corpo. Dois metros de altura, mais de cem quilos de músculos definidos, pele clara, olhos azuis que podem ficar amarelos ou até mesmo castanhos escuros, nariz reto, lábios rosados e carnudos, dentes brancos e perfeitos, ombros largos, peitoral definido, braços longos e fortes, abdômen trincado, pernas musculosas e pés longos e bem desenhados. Tay tocou o seu órgão genital. Rosa, grande, grosso, pesado e quente.
Tay não é um humano geneticamente modificado. Ele foi criado do zero e mantido em um tanque de conservação enquanto crescia e se desenvolvia, como um feto no ventre de sua mãe. Sempre monitorado por médicos, cientistas e pesquisadores, Tay demorou dezoito anos para atingir o que eles acreditavam ser a perfeição. Completamente desenvolvido fisicamente, dotado de visão, audição, olfato e paladar de lobo, Tay seria uma NOVA ESPÉCIE perfeita. O mais belo e forte entre todos. Único e especial. Porém, em algum momento, alguém cometeu um erro. Alguém falhou. Tay Borden tem o corpo de um humano, a força de uma alcatéia de lobos, sentidos apurados e aguçados, ele pode ficar perigosamente violento caso se sinta ameaçado e seria uma máquina de guerra se não fosse por um único detalhe. Tay Borden tem a mente de um bebê recém nascido. Reprovado em todos os testes de aptidão, o número três foi considerado um fracasso. Ele foi medido, pesado, testado e considerado insuficiente.
Seu pai, seu progenitor, seu idealizador e criador, assim digamos, o Médico Neurocirurgião, doutor Brian Jones, não conseguiu lhe aplicar a injeção letal como fazem com todos os projetos fracassados. Nutrindo amor e afeição pela sua criação, Brian roubou Tay Borden do laboratório de genética molecular MadaCorp e o abandonou na floresta. A sua esperança é que o número três sobreviva e possa levar uma vida "normal". Para os seus colegas de trabalho, Brian afirmou com veemência que Tay Borden está morto. No entanto, nas seringas administradas separadamente não havia quantidades suficientes de tiopentato de sódio ( Que induz o coma ), brometo de pancurônio ( Paralisa o diafragma e os pulmões ) e cloreto de potássio ( Para o coração ), para matar Tay Borden. Ele apenas apresentaria a paralisação de todos os seus órgãos vitais por alguns minutos. Após apresentar o corpo " sem vida " do número três a sua equipe, Brian foi encarregado de desaparecer com ele. Guiado por um instinto paternal, doutor Jones deu a Tay uma segunda chance.
Com dificuldade, Tay Borden ficou de pé. Na noite fria e chuvosa, nu e sem saber quem era, o número três ouviu um barulho vindo do interior da sua barriga e logo em seguida uma sensação de extrema fraqueza. Era fome. Porém, Tay não sabia. E ele não precisava saber. Guiado por seu instinto selvagem e animalesco, o número três saltou com a agilidade e a precisão de um lobo. De posse da sua presa, seus dentes caninos ficaram afiados e Tay Borden devorou um coelho dentro de segundos e depois outro e mais outro. Fortalecido, Tay foi atraído pelas luzes da cidade de Los Angeles e ele começou a andar em direção a cidade dos anjos.
NOTA: BORDEN é inspirado em NE.
Porém, não é o vilão mal amado e incompreendido que sofreu maus tratos em laboratório. Ele foi CRIADO a partir do DNA de um HUMANO e um LOBO e mantido em um tanque no laboratório de genética molecular MadaCorp. TAY BORDEN foi criado e alimentado por NUTRIENTES para que pudesse se tornar uma NOVA ESPÉCIE forte e desenvolvida. No entanto, apenas o lado animal de Tay se sobressaiu ao projeto. Como humano, ele não é dotado de inteligência ou sentimentos de amor e ódio. Seu único objetivo: SOBREVIVER.***
O lobo é um animal carnívoro e um grande predador. Ele ocupa o topo da cadeia alimentar e a sua alimentação é bastante variada. Sendo comum se alimentarem de outros animais de grande porte como veados, alces, javalis, ovelhas e gados. No entanto, a sua alimentação também pode ser constituída de animais menores como roedores, entre eles coelhos. Saciado temporariamente, Tay Borden continuou a sua caminhada solitária pela floresta. Observando formas, sons e sensações desconhecidas, ele não fazia ideia de quem era ou o que acontecia ao seu redor.A chuva cessou e o dia começou a amanhecer límpido. Pela primeira vez na vida, Tay olhou para o céu. Ao leste, o azul anil do crepúsculo deu lugar a um incrível espetáculo de nuvens alaranjadas. O sol havia nascido.E junto com ele, Tay Borden. Era o início de um novo dia. Todas as espécies nascem com instintos que com o tempo se harmonizam com a natureza. Tay só precisava se adaptar
Aos 36 anos, Sarah Carter é uma mulher realizada. Médica Neurologista e vice diretora do Hospital Medical Center em Los Angeles, Sarah realizou todos os seus sonhos através de muito esforço e dedicação. Vinda de família pobre e humilde, Sarah teve que lutar muito para chegar aonde chegou. Uma médica renomada e respeitada. Desde pequena apaixonada por livros, ela desenvolveu o gosto e o hábito por leitura. E ela lia de tudo. De romances de banca de jornal até grandes clássicos da literatura. Ciências e biologia eram as suas matérias preferidas. Aos quinze anos, Sarah já sabia que queria ser médica. Seus pais tentaram dissuadi-la. Não por maldade ou por duvidarem da sua capacidade. Eles achavam que sem condições financeiras, seria quase impossível Sarah alcançar os seus objetivos. Ela sonhou alto e realizou. Porque maior do que o medo da derrota, era a sua vontade inabalável de vencer. Foram dias, semanas, meses e depois
Sarah sentiu o seu corpo desfalecer e ela foi incapaz de reagir ou expressar qualquer tipo de emoção. Ela entrou em estado de choque e permaneceu dentro dos braços fortes que sustentavam todo o seu mundo. Sarah chegou a fechar os olhos para melhor sentir aquela sensação única e indescritível. O estranho pressionou o seu corpo quente e grande contra ela, apoiou o rosto exótico nos seus cabelos e soltou um rosnado baixo. Sarah tentou abrir os olhos escuros. Suas pálpebras estavam pesadas e seu corpo fraco não respondia aos seus comandos. Ela apoiou as mãos nos braços que estavam em volta da sua barriga e ficou extasiada com o seu calor e a maciez dos pelos brancos. Sarah suspirou profundamente. Ela nunca mais seria a mesma. Seus pés não tocavam mais o chão.Tay Borden, com a sua fêmea nos braços, começou a ter consciência de si mesmo e do seu propósito. Eles se pertenciam. Ela era sua para sempre. Uma forte pressão dentro da calça, fez ele apertar ainda mais
Já era noite quando Sarah deixou o reformatório. Ao seu lado, Tay de camiseta branca e calça laranja. Era impossível não reparar nos seus bíceps e em todo o resto. O fato de se sentir extremamente atraída por Tay incomodava Sarah. Ao entrarem no seu carro, um Toyota RAV4 Branco, ela foi colocar o cinto de segurança no garoto e ele rosnou. Assustada, Sarah colocou a mão sobre a coxa grossa e musculosa de Tay. Com o coração batendo forte, ela olhou para ele.- Calma. Eu não vou te machucar.Tay olhava para Sarah com seu toque delicado e olhar gentil. Ele se inclinou e fungou o seu pescoço. Ela ficou imóvel. Tay pegou novamente uma mecha do seu cabelo castanho escuro e cheirou. Próximos, Sarah começou a se arrepender da decisão de levar Tay para a sua casa. Másculo e bruto, ele poderia ser muito perigoso. Tudo bem que ele não falava. Mas não era normal se expressar através de rosnados. Sarah se afastou e colocou o cinto de segurança nela. - Está vendo?
Presa entre a parede e o corpo de Tay, Sarah sentiu medo. Ele exercia uma força descomunal sobre ela, como se fosse parti-la ao meio a qualquer momento. Sarah só conseguia respirar quando Tay deslizava os lábios famintos para o seu pescoço. Ele a beijava, chupava, lambia, cheirava e em seguida voltava a tomar os seus lábios com possessão e desespero. A língua de Tay é quente e macia, porém, maior do que o normal. A sua respiração ofegante e o seu hálito excessivamente quente, deixaram Sarah em chamas. Tay não sabia beijar. Ele enfiava a língua molhada dentro da boca de Sarah com brutalidade, pressionava os seus lábios carnudos contra os dela com força e seus dentes chegaram a feri-la. Sem forças diante da fúria de Tay, Sarah fraquejou. Ele rosnou alto e bateu as suas costas contra a parede para mantê-la no lugar. Sarah não estava gostando do rumo que as coisas estavam tomando. Tay parecia ser um garoto inexperiente. Prova disso, é que ele pressionava seu pênis duro e ereto
Sarah não demorou muito tempo para perceber que Tay fica agressivo quando contrariado. Foi um processo demorado vestir ele, escovar os seus dentes e ensina-lo a usar o banheiro. Sarah foi paciente e a todo momento repetia o que estava fazendo e o nome dos objetos. Tay prestava atenção em tudo e repetia o que ela falava. Sua voz rouca e profunda, deixou Sarah em chamas novamente. Ela precisava de um banho com urgência. Mas antes tinha que colocar Tay para dormir. Por via das dúvidas, Sarah forrou a cama de casal com um plástico transparente por baixo do lençol branco.Tay estava sonolento quando foi colocado na cama. Ainda assim, ele puxou Sarah para os seus braços e a beijou. Seus lábios quentes e macios se abriram para ele. Tay ouviu Sarah gemer baixinho e passar os braços em volta do seu pescoço. Ele rolou na cama e ficou por cima dela a beijando com a mesma urgência de antes. Seus corpos quentes se moldaram e seus lábios e línguas se encaixaram perfeitam
Sarah ligou para o Doutor Scott Wilson, administrador do Hospital Medical Center e seu chefe. Ele atendeu no segundo toque.- Bom dia, Sarah.- Bom dia, Scott.- Tudo bem?Sarah puxou a caixa de leite que Tay levava a boca e lançou um olhar sério para ele.- Eu não estou me sentindo bem, Scott.Eu estou com muita cólica.Scott ficou preocupado.- Quer que eu vá até aí?- Não. Eu já estou medicada. Eu só preciso descansar um pouco.Scott não desconfiou de Sarah. Assim como ele, ela é uma profissional dedicada e responsável.- Está tudo bem. Nesse caso você sabe que tem direito a três dias de licença. Eu seguro as pontas por aqui.Sarah respirou aliviada. Três dias. Mas depois ela teria que compensar as horas não trabalhadas.- Obrigada, Scott. Você é um anjo.Do outro lado da linha, o médico de pele escura sorriu.- Você que é.Sarah revirou os olhos. Não tinha tempo para as indiretas de Scott.- Eu volto na segunda. Até lá
[ +18 ] CONTEÚDO ADULTOSarah abraçou Tay tão forte que ele gemeu de dor. Mas mesmo assim, ele deitou a cabeça no seu ombro e passou os braços em volta da sua cintura. Sarah quis tirar toda a dor e sofrimento dos lindos olhos azuis. Ela acariciou os cabelos brancos e quis proteger Tay do mundo.- Você é um garoto lindo e especial, Tay. Não há nada de errado com você.- Não minta para me proteger. Eu sou diferente de você e das outras pessoas.Tay enfiou o nariz nos cabelos escuros de Sarah. Sua mente se encheu de fórmulas matemáticas e de palavras que ele sabia o significado. E mais do que isso, Tay imaginou Sarah nua e ele a possuindo de forma bruta e selvagem. O simples pensamento fez Tay esquecer todo o resto. Ele afastou o rosto e beijou Sarah com desespero.Piedade e compaixão fizeram Sarah lamentar por Tay. E se ela podia diminuir a dor dele, então tudo bem. Ela se deixou leva