Hector Weyne
Horas antes
Visto a blusa branca indo até a varanda, atendendo a ligação do meu tio:
— Roger... — minha voz soa. E logo escuto a voz cansada do velho que me encinara muitas coisas.
— Então meu sobrinho favorito está na cidade? Não esqueça de vir me ver, quero saber como está.
— Estou ótimo, cheguei a pouco.
— Agora que realmente vai ficar, já escolheu uma casa? E claro a esposa...
— Dei uma olhada em algumas propriedades e estou assinando algumas papeladas, mas no momento quero apenas fazer queima de arquivos. Assim como em Washington, quero dominar a Califórnia com um pé direito, qualquer mínimo inimigo que possa existir será queimado vivo.
— Perfeito, a família tem muitos negócios e logo queremos estar no topo da costa dourada, mas não se esqueça dos herdeiros, não podemos contar apenas com os filhos de Chelsea, se ela tiver.
— Sem problemas, ainda tem tempo. Como disse agora estou ocupado, ligo mais tarde.
— Estarei esperando.
Desligo o celular olhando para dúzias de hotéis espalhados, e como esse que estou, pertencem a família carregando meu nome.

A tarde
Como um bom chefe mafioso é preciso estar a frente dos seus soldados e claro especioná-los em seus deveres. A tarde alcançava o céu, mas ainda o sol brilhava como se fosse meio-dia.
— George, dirija até a farmácia Golden Garden. — ordeno entrando na minha Mercedes-Benz prateada.
Com um aceno meu motorista obedece. Anos atrás tive um pequeno desentendimento com o dono da farmácia e como adoro fazer, tenho uma alucinação em ver meus inimigos sofrendo até o último momento, ele não escapará. Amo limpar cidades e fazê-las se tornarem apenas uma parte da minha supremacia criminosa e arcaica.
O carro estaciona na frente da farmácia, metros de distância o suficiente da fachada. Folgo minha gravata, eu tinha me esquecido o como a Califórnia esquenta nessa época do ano e me faz pensar na mansão a frente da praia particular que havia olhado, com certeza será ela.
Um Chevrolet vermelho e velho passa pelo meu carro e estaciona na frente, ergo uma sobrancelha, mas ignoro completamente acendendo o meu charuto e quase me irritando com a demora dos meus soldados, realmente eles não tem noção do perigo quando seu chefe não está presente.
Olhando pela janela vejo a aproximação dos meus três soldados autorizados para o serviço. Saio do carro e coloco os óculos escuros. Atendo o telefonema esperado assim que me viram:
— Demoraram. — digo e posso sentir o temor na voz de Andrew ao responder.
— Sim, Senhor... Estávamos cuidando, mas não se preocupe.
— Sejam rápidos, isso é uma ordem qualquer erro e quem serão queimados serão vocês! Eu quero ver esse lugar queimando e ardendo com os donos.
Desligo pondo o celular no bolso e olhando friamente para o estabelecimento de dois andares, por mais que pareça apenas uma simples farmácia, até uma doceria pode esconder coisas sujas e esse era pra ser um dos meus cavalos de troia na última vez que estivera aqui, infelizmente não foi, agora que voltei pra ficar... As coisas serão diferentes, não admito e jamais aceitarei um não.
Com as mãos no bolso, olho o relógio que marcava exatamente 16:43. Será que vou ter que entrar e eu mesmo encendiar esse lixo?
Já estava perdendo a porra da paciência que nunca tive, prestes a andar até o local, quando simplesmente uma magrinha aparece tropeçando e derrubando uma sacola de esmaltes.
— Droga! — ela reclama com a voz mais doce e calma que já escutei, meus olhos rapidamente engolem cada parte daquele corpo.
Os cabelos ruivos e longos parecem clamar para serem puxados durante horas e horas de foda selvagem, a porra dos seus lábios avermelhados e cheios parecem balbucionar para meu pau que posso senti-lo endurecer nas calças. Fecho o punho tentando admirar os seios que parecem ser médios e perfeitos, do jeito que me deixa louco. Assim como eu, ela me encara com um belo par de olhos azuis tão claros que podem ser quebrados como vidro, todos os tons da sua pele transmite sensualidade e acato, suas sardas e bochechas coradas rapidamente me fazem ficar alucinado e surpreso com a tamanha agilidade no qual ela me deixara nesse estado. Arqueio uma sombrancelha fazendo suas bochechas ficarem ainda mais rosadas, ela levanta e corre rapidamente para o automóvel velho estacionado na frente do meu. Por meros segundos apertei com mais força os pulsos e respirei com tensão. A gostosa é baixinha, com o cabelo na altura do traseiro gordo e perfeito naquelas calças jeans apertada, a sintura pede por minhas mãos apertando-a com tamanha dominação. Imagens perversas de jogos sexuais atravessam minha cabeça. Pego meu celular no momento que ela adentra o carro, aperto no contato de Junior, meu assistente, que atende no primeiro toque:
— Chefe?
— Quero que anote uma placa, ache a motorista e me dê um dossiê completo sobre ela e a vida dela. Cada mínimo detalhe!
— Pode falar, já estou nos computadores, mas para um arquivo grande pode demorar alguns dias.
— O mais rápido possível! Quero ela em minhas mãos.
Dois dias depoisNos jornais saíram uma nota da minha chegada o que acontece normalmente quando volto as minhas fortalezas. Bebo um gole do café amargo olhando para as ondas que levantam e batem na areia da praia na manhã de calor, na sacada da minha mais nova residência. Solto o jornal na mesa de vidro e a empregada temerosa logo vem colher juntamente com os patros, gosto de ser temido mais do que podem imaginar. Meu smartphone vibra com a mensagem do meu velho amigo, Victor. Estranho a principio, eu realmente não estava esperando mesmo estando na cidade que nos conhecemos e ele nunca saira. Atendo sua chamada:— Weyne! Irmão! Até que enfim, ainda bem que consegui seu número no site de advocacia, você deveria fazer algumas redes sociais para estar mais acessível, uma pena ter perdido meu casamento.— Tenho 37 anos, não per
Sabrina MarquesAgoraAmarro o cardaço do meu tênis branco na frente do espelho, ajeito minha calça jeans azul escura e minha blusa branca de seda com decote nas costas, ela não é muito grande e por isso deixa meu umbigo a mostra com meu pircieng vermelho que coloquei um pouco antes do casamento. Toco o pequeno rubi, me pergunto se vou precisar tirá-lo, antes que eu pudesse chegar em alguma resposta sinto as mãos quentes do meu marido rondar minha barriga acompanhado de seus beijos doces tocando meu pescoço.— Você é tão cheirosa, no final dessa noite só será nós dois mais uma vez e não posso esperar por isso.— Hmm sabia que eu estava pensando nos nomes do nosso bebê?— Pensando? Pra quê? Vai se chamar Germino ou Gemima!Me viro e bato no
— Você está bem?— É que eu tento ser legal com sua mãe, acho que ela nunca vai me aceitar. — tento sorrir de canto, fracassando.Victor me toma nos braços em um abraço apertado, escuto as batidas do seu coração e inalo seu cheiro ainda com o copo em mãos e uma lágrima correndo pelo rosto.— Não, ela logo vai superar isso! Sabe por quê? Porque eu te amo.— Ela disse, disse outra vez Victor, que eu vou ser sua destruição. Lembra na vez que você foi me apresentar a eles? Ela me olhou como um animal vulgar, disse que eu seria sua ruína, destruição, que acabaria com você.— Você sabe bem que não é verdade, você só me trouxe alegrias e amor até agora, ela só é exagerada! Está
Hector WeyneSabrina Marques o nome gruda na minha cabeça como um imã, olhando para aquela mulher, aquela gostosa que me enfeitiçou como uma sereia. Aquele traseiro que eu quero abusar, aquela boca gorda que eu quero devorar. Fungo tentando entender que caralho de porra está acontecendo nessa merda, aperto o maxilar para não cometer um atentado nesse exato momento. Puxar a vadia pelo braço e levá-la para meu carro até matar todos, principalmente aquele que chamei de amigo me parece perfeito.— Estão muito felizes, pelo visto. — pondero para Scott, ele sorri recebendo mais um beijo da safada! Causando um erupção de ódio enstantaneo no meu corpo, aperto o isqueiro no meu bolso com tanta zanga que posso sentir o álcool esquentar. Miserável. Dessa vagabunda eu não vou abrir mão.— Rec&
Ando pelo corredor tentando evitar os malditos quadros na parede, chego na entrada da sala e fico parado alisando minha barba ao ver acidentalmente aquela ruiva. Ela estava rindo com uma menina atrapalhada de franja acompanhada de mais amigos, que a pouco estava descutindo com o namorado, marido a porra que for. Meus olhos se aliviam totalmente na doçura de Sabrina, minha cabeça está tomado por essa mulher, preciso sentir seu calor, preciso beber seu suco e experimentar o seu sabor e mais do que nunca está na minha cabeça que quero possuir essa safada totalmente. Vou matar quem for necessário, vou destruir um de cada vez só pra tê-la ardendo em minhas mãos e não me arrependerei de nada.Ela coloca a amiga no sofá, ajudando-a se deitar e prometendo-a um copo de água, quando dou por mim já estou seguindo-a até a porta da cozinha.Ela en
Horas depoisTomei um banho gelado, acendi meu cachimbo bulldog sentado no sofá da sala da minha grande mansão. Peguei meu notebook e acessei a pasta que Junior havia me mandado. O dossiê estava completo com exatamente tudo sobre a vida de Sabrina Marques Palumo. Desde a hora que ela saia pra trabalhar, as roupas que usará nos últimos anos até mesmo os seus gostos que ela compartilhara na internet. E, pra minha maior surpresa, o seu irmão. Caleb Marques, eu havia conhecido-o dois anos atrás e essa surpresa me fascinava ainda mais, da forma que eu queria ela está totalmente em minhas mãos.Criei uma conta no Instagram, a qual eu passei minutos observando fotos do casal no perfil de Victor. Medíocre, como eu pude me aproximar de um verme como esse? Sempre estando no meu caminho, uma pedra no sapato que eu já deveria ter me livrado a muito tempo. E ela n&at
Sabrina Marques— Amor? Amor, acorda pimentinha.— Filha, acorde.Escuto vozes familiares em preocupação e aos poucos abro meus olhos, tentando me levantar em um solavanco com as lembranças intensas dos últimos momentos. Não posso deixar acontecer.— Victor! — gemo apreensiva.— Calma, eu estou aqui. — meu marido responde, percebo que estou sentada em uma cadeira ainda na cozinha deixando claro pra mim que os instantes anteriores poderiam ser muito bem reais. Aí meu Deus, aquilo realmente aconteceu?— Por que estão todos aqui? — pergunto me referindo a mamãe, Renata e Felipe que estão inquietos a minha frente.Minha amiga logo esclarece nervosa:— Você desmaiastes! Não parece nada fixe.&mda
Minutos depoisPara nossa azar o trânsito estava até bem grande e demorou bem mais que dois minutos para um fim de samana, e tudo isso por causa justamente do acidente que ocorrera. Deixando Victor ainda mais inquieto e nervoso e eu mais preocupada tentando me manter alerta no celular enquanto ele dirigia. Ou tentava.— Parece que seu pai, está pior... — respondo desligando a ligação.—Pior?— Foi o que diceram, está bem grave.— Porra!Coloco a mão em sua coxa acariciando-a e tento olhar em seu rosto nada sereno agora.— Vai ficar tudo bem.— Um caminhão, a porra de um caminhão? Isso é muito estranho. Isso é fatal...— Não, não diga essas coisas! Logo dona Nahomi estará me en