Atraída por um mafioso: Mafiosos Impecáveis livro 4
Atraída por um mafioso: Mafiosos Impecáveis livro 4
Por: Anonymos_lady
dedicatória + introdução

Para aqueles que já foram

feridos e ainda sentem dor

ao olhar para a cicatriz, este

livro, é para vocês.

Introdução

Itália- 13 anos atrás

___ teteu! Você não vem?__ Marcel me questiona e respondo bem cansado pela corrida que fizemos, e como sempre, ele havia levado a melhor, já que é um exímio atleta, mesmo sendo tão novo, eu por outro lado, sou sedentário.

Marcel é o meu melhor amigo, a mãe dele é amiga da minha, e nos conhecemos desde que eramos bebês.

__ dá uma segura amigo, estou indo!__ peço e consigo alcança-lo.

Agora que estamos perto da escola ele parou de correr, nós poderíamos vir de carro, no entanto, corrida sempre era mais divertida, afinal as nossas casas, não ficavam muito longe de onde estudamos.

__ você sabe quem irá substituir a professora Laura?__ me pergunta e eu ainda estou ofegante, preciso não ser sedentário, ou vou acabar morrendo num infarto fulminante.

__ não, não faço idéia, mas tomara que não seja a professora Célia, ela nos odeia, ou melhor, me odeia.__ falo o " me " entre aspas e o garoto ao meu lado sorri.

__ é faz sentido, já que você é um pestinha.__ diz e reviro os olhos, caminhamos mais algumas quadras e chegamos em frente ao prédio no qual estudamos.

Adentramos no mesmo, e fomos direto para nossa sala, nos sentamos nos mesmos lugares de sempre, ele sentava do meu lado, e uma menina linda chamada Agatha sentava a minha esquerda, ela é a menina mais linda que eu já vi na minha vida, não que ela tenha me notado, ou saiba da minha paixonite aguda por elas, mas é linda, muito linda.

__ Teteo, você ainda é apaixonadinho pela Agatha?__ Max me pergunta e eu dou minha melhor resposta.

__ claro que não! Oras nem idade para namorar eu tenho, não seja bobo, apenas acho ela, a coisinha mais linda dessa escola.__ falei e ele deu um peteleco na minha testa, me fazendo notar que alguém estava vindo, me recompus na cadeira e fiquei esperando que fosse qualquer outra professora, podia ser até a tia da cantina menos a professora Célia, e adivinha quem entrou? Ela mesma, uma versão piorada da diretora do colégio da matilda pessoa, mas, a mesma estava acompanhada de um homem alto forte, corpo atlético ele era um homem bonito, mas o meu pai é mais.

__ quem será esse homem?__ Max me pergunta, sussurrando baixinho, e dou de ombros, por que também não faço a mínima idéia de quem seja.

Mas escutei as meninas cochichando sobre ele, dizendo que o mesmo era o homem mais bonito que elas já viram, acho que isso seja comum nas garotas dessa idade.

Professora Célia começou a falar e eu deduzi por mim mesmo, que a rabugenta com uma verruga no canto dos lábios, não seria a substituta, e sim o homem estranho, ele analisava cada aluno detalhadamente, e seus olhos pararam em mim, me senti desconfortável então foquei minha atenção no Marcel.

__ ele é esquisito!__ diz e eu sorrio concordando, e olha que a gente nem sempre concordava.

***

Depois de horas a fios, a professora Célia foi embora, e o homem se apresentou.

__ Bom dia classe, me chamo Bryan Singer e serei o professor substituto de vocês...__ cada palavra que saía de sua boca, seus os olhos focavam em mim, estava ficando cada vez mais desconfortável eu não gosto nada disso.

Ele pediu que todos se apresentassem, e na minha vez,ele me perguntou tantas coisas que eu achei que ele era agente do FBI ou da CIA.

A aula seguiu normal, o sinal bateu e fomos embora, na volta para casa Marcel estava focado em descobrir tudo sobre o professor estranho.

__ ele é muito estranho, muito mesmo.__ diz e concordo.

__ você viu como ele te olhou? Aquilo foi assustador!__ exclama e suspiro, por que não é fácil me intimidar, mas aquele homem conseguiu.

__ sim,a foi estranho demais eu me senti desconfortável.__ falei, e encerramos o assunto, não queria falar sobre como aquilo me deixou em uma situação ruim.

(Alerta de gatilho)

Dias se passaram e meses também, e Max não descobriu nada, pelo contrário ficou estranho, por mais que eu fizesse perguntas ele não me respondia nenhuma delas, estava ficando obcecado por aquele homem, e acho que não me contaria nada, mesmo se descobrisse.

Notei que algo mais sério começou, quando ele se afastou de mim, até o ponto de não trocarmos nenhuma palavras, Agatha e a outras meninas não falavam comigo, ninguém falava, me senti excluído e resolvi me fechar, quem eu achei estranho, era o professor Bryan e ele me ajudou bastante era o único que se fazia o favor de falar comigo.

Mas aquilo, a amizade dele, era bom demais para ser verdade.

Sempre tinha algo estranho, ele demonstra gestos de carinho, levando sua mão até o meu rosto, em meu cabelo, me senti estranho.

Sempre falava que eu era um jovem muito bonito, não respondia nada, apenas ficava calado.

Parecia que ele adorava me ver desconfortável.

No meu aniversário de quatorze anos ele começou a tocar no meu corpo, eu não gostava daquilo e pedi que ele parasse, mas ele ameaçou contar mentiras sobre mim para toda escola.

Me senti coagido, ficava tocando em mim, nas minhas pernas, e me beijava, senti tanto nojo dele, mas não mais, do que de mim mesmo.

Ele me beijou várias vezes, aquilo era demais para mim, eu me auto-mutilava para que angústia que sentia no meu peito passasse eu não tinha como dizer a ninguém, minhas irmãs ainda são muito novas, mamãe as vezes é imatura, e meu pai vive na famiglia, mal tem tempo de ficar em casa.

Essa m*****a situação, seguiu por mais um ano, até eu decidir dar um fim naquilo, peguei uma adaga no escritório do meu pai, e atraí o miserável para uma armadilha e enfiei a mesma na barriga dele, várias vezes, até me certificar que o pédofilo estava morto, cavei a cova e o enterrei lá.

Depois disso contei para o meu pai, e ele começou a confiar em minha palavra, e sumiu com o corpo, achou que estava na hora de ingressar no meu treinamento, e com dezoito anos, conheci o Pietro, ele era cara mais frio que havia na séde, matava qualquer um sem pudor, infelizmente nossos pais morreram em combate, mas isso e outro fato importante, acabou nos unindo.

Depois do trauma, eu tentei ficar com garotas mas não conseguia, não me sentia confortável, então deduzi que fosse gay, não sentia nada quando beijava os homens eu apenas os admirava, mas o tempo foi passando e comecei a me envolver com mulheres e para minha surpresa, era excitante, no entanto ainda beijava homens e me auto rotulei como bi.

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