■ Savanna □4 meses depois...__ tem certeza que foi uma boa idéia vir aqui?__ Matteo me questiona, e o encaro divertida.__ claro que sim, você, vai adorar a vovó Marie, ela é super legal.__ não tenho tanta certeza.__ diz apreensivo pelo fato dele ter se livrado do Mário.Adentramos no sítio, onde a minha infância foi maravilhosa, a adolescência nem tanto, mas tirando a parte que o filho da mãe do meu tio tentou me estuprar, eu fui feliz aqui.Vivi muito bem, aqui eu sempre encontrava conforto no café maravilhoso que a minha avó fazia e tenho quase certeza que ainda possui o mesmo sabor.Também tinha a lagoa e já imagino o nosso filho ou a nossa filha brincando assim como eu.Portanto tomei uma decisão em relação ao trauma que vivi aqui.Não vou deixar que isto me abale mais, agora tenho alguém, ajudando-me e nós temos um " alguém " para lutar e seguir em frente.Chegamos em frente a porta de madeira bem surrada, que sempre teve aqui, e digo isso por que, apesar do tempo, ainda p
Como podemos não falar sobre famíliaQuando família é tudo que temos?Tudo que passeiVocê estava lá ao meu ladoE agora você estará comigo para um último passeio.See you again- Wiz khalifa●● Matteo ●●9 meses depois... Hoje faz quatro meses que a Sav e eu.Recebemos o nosso maior presente.E tanta coisa aconteceu, o pai dela foi morto por outro agiota que estava devendo.Quando eu lhe contei quando nossa Sophie, sim, uma linda menina de cabelos castanho escuro e os olhos cor de avelã era muita parecida com Savanna, mas os olhos eram parecidos com os do meu pai.Como disse a nossa Sophie, estava com dois meses, ela ficou extremamente abalada, mas, não foi só por ele ter morrido, foi porque ela não sabia como contar a Laís. E achei que talvez eu poderia fazer esse papel, sabia muito bem como era dor de perder um pai, mesmo que fosse um traste igual ao da Lala ela merecia saber.Mas mesmo assim, ela disse que saberia a hora certa, e foi muito difícil, no começo a pequena não entende
Para aqueles que já foramferidos e ainda sentem dor ao olhar para a cicatriz, este livro, é para vocês.Introdução Itália- 13 anos atrás ___ teteu! Você não vem?__ Marcel me questiona e respondo bem cansado pela corrida que fizemos, e como sempre, ele havia levado a melhor, já que é um exímio atleta, mesmo sendo tão novo, eu por outro lado, sou sedentário.Marcel é o meu melhor amigo, a mãe dele é amiga da minha, e nos conhecemos desde que eramos bebês.__ dá uma segura amigo, estou indo!__ peço e consigo alcança-lo.Agora que estamos perto da escola ele parou de correr, nós poderíamos vir de carro, no entanto, corrida sempre era mais divertida, afinal as nossas casas, não ficavam muito longe de onde estudamos.__ você sabe quem irá substituir a professora Laura?__ me pergunta e eu ainda estou ofegante, preciso não ser sedentário, ou vou acabar morrendo num infarto fulminante.__ não, não faço idéia, mas tomara que não seja a professora Célia, ela nos odeia, ou melhor, me odeia._
Séde da cosa nostra 9 anos atrás...Alerta de gatilho.Em toda minha vida, nunca vi sentido em quase nada, eu fazia as coisas por fazer, aquelas lembranças ainda perseguem a minha mente, não é fácil olhar para a sua cicatriz e não sentir mais dor.Mas, nem nos meus piores pesadelos, imaginei que tudo isso se repetiria de novo, e de forma ainda mais dolorosa.(...)__ Senhor Romano pode me acompanhar por favor.__ o instrutor de tiro ao alvo, me olhava da mesma forma que aquele imbecil, mas aqui eu não era ninguém, o peso do nome do meu pai, não valia de nada, então o acompanhei até uma sala.__ sente-se!__ ordenou e eu o fiz, em seguida algemou meus braços e pernas, eu pensei que era alguma forma de treinamento, mas não! Não era nada disso, ele deslizou a sua mão pelo meu peitoral.__ por favor, senhor, pare!__ pedi e ele deu um meio sorriso, e continou, desceu sua mão até a minha parte íntima, e eu me segurei para não chorar, as vezes acho que o problema sou eu, talvez tenha dado a im
Ter essas lembranças ainda mexem comigo, quase tudo era um gatilho para ativar as minhas memórias, foram seis anos, seis malditos anos, tentando esquecer isso, mas de vez em quando, a minha mente divaga entre os anos, levando-me para aquele momento, durante a noite, é sempre mais difícil, pesadelos, acordar suando frio, nem lembro quando tive uma noite tranquila de sono.Já faz muito tempo...Pietro me ajudou bastante, e eu tirei forças não sei de onde, mas, consegui, ou ao menos tentei.Depois de que me despedi de todos os meus amigos, cada um foi para um canto da Itália, e eu me mudei para Nova York, deixando um pedaço da minha história para trás, não é, que, eu não esteja feliz com a felicidade dos meus amigos, só me sinto sobrando no meio de tantos casais, e sou testemunha do quanto, queria ter esse prazer, de sentir o coração acelerar, a boca secar, aquela sensação de estar apaixonado, queria saber como é, sentir-se assim, ligado à um corpo.Deixando essa parte minha de lado, eu
Depois de tomar banho e me arrumar, sigo para uma lanchonete próxima a empresa, sempre encosto lá, antes de ir para o trabalho, o dia de ontem, foi exaustivo, e a noite foi pior ainda, a mesma rotina de sempre, acordar de madrugada e não dormir mais.Já que nem todo mundo tem uma Joana na vida, eu até tentei rouba-la para Nova York, mas ela não desgruda de Pietro e Aurora por nada, ainda mais agora que o Dom nasceu.Estava estacionando meu carro e notei que eu quase atropelo uma maluca, que estava dedicando a sua atenção para um papel em suas mãos, tudo bem que era uma maluca bonita, no entanto, não a isenta de sua tolice.__ olha para onde anda!__ falo e ela desvia sua atenção dos papéis para mim.__ olha você seu idiota!__ disse entrando para a lanchonete e eu entrei logo em seguida. Espero por alguns minutos e adivinha quem veio me atender? Ela, a maluca.__ o que o senhor vai querer?__ pergunta toda sorridente, nem parece que queria soltar os cachorros em cima de mim cinco minu
Após sair da lanchonete, eu fiquei com aquela estressadinha na cabeça o dia todo, e minha mente mandando eu pensar na outra, na irmã dela.Assim que estaciono meu carro, sigo para dentro do edifício com pouco mais de cinquenta andares, passo pelo hall de entrada, cumprimento alguns funcionários e adentro o elevador, mas antes que ele se fechasse a Bárbara entra.Bárbara ou como lhe chamo de vez em quando, Barbie, fica me secando, só não pego ela, por que a mesma pode querer algo há mais, e eu não quero isso para mim, não com ela.E agora ela está me olhando igual uma fera encarando a sua presa, só que estou bem mais para predador.__ por que está me encarando assim Barbie?__ questiono num tom baixo e ela dá um meio sorriso.__ por que? É meio que óbvio né?__ diz me fazendo entender o que eu já sei.__ sobre eu e você?__ questiono e seus olhos ganham um brilho à mais.__ sim, nós fariamos o par perfeito...vamos lá teteu, nos dê uma chance, eu sei que você me quer tanto, quanto, eu o
Hoje é o dia que o casal melação vem me visitar, eu sinceramente não sei mais o que comprar, fiz uma nota mental de tudo que minha bebelôzinha come, e já está tudo guardado só esperando a chegada deles.Escuto a campainha tocar, abro a porta, Malina me surpreende ao pular no meu colo, seguro a mesma e lhe dou um abraço bem apertado.Assim que ela desce, Ethan tenta fazer o mesmo e eu gargalho.__ palhaço!__ diz quando desvio e ele cai sobre o meu sofá.Enquanto isso, Mali torna a me abraçar.__ ai toy store, eu senti tanto a sua falta!__ disse me apertando, caramba! Ela tá fortinha em.__ eu também bebelôzinha!__ confesso e ela solta o meu corpo, encarando-me com uma expressão irritada.__ estava com tanta saudade que não me queria aqui, enfim, o falso amigo.__ disse e o Ethan olhou para os lados discretamente, e sei que ele queria sorrir.__ meu Deus! Quanto drama, minha casa sempre será aberta para vocês, e sorria seu ruivo desgraçado.__ esbravejo e ele explode em uma gargalhada._