Capítulo XVIII

Aquela maluca havia me arrancado da cama aos tiros, acordei sobressaltado pensando que estávamos sob ataque novamente, e ainda foi petulante o bastante em apontar a arma para mim. Gabriela simplesmente não conhecia a palavra limite, pois já tinha passado de todos nessa casa.

Ela tinha um jeito selvagem e ao mesmo tempo estupido de mostrar que não ia baixar a cabeça, ela era destemida ao ponto da loucura, toda sua impulsividade não ia levá-la a nada.

— Vamos discutir sobre como vai ser seu treino enquanto tomamos café, pois graças a você acredito que toda a casa já esteja acordada. — Resmunguei ainda com as mãos estendidas esperando pacientemente que ela me entregasse a arma.

— Tudo bem. — respondeu pegando a caixa de cartuchos no chão. — O que você está esperando agora? — me questionou quando viu que não me movi.

— A arma. Vamos prevenir, sua arma fica comigo de agora em diante. — A última coisa que precisava era ela saindo por aí com essa arma nada discreta atrás de confusão.

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