Atirei no mafioso
Atirei no mafioso
Por: Ester Ávila
prometida

__ Eu odeio você — falou saindo do escritório.

Eu sorri, seria uma boa disputa, mediremos forças e ver quem vence.

Fernanda...

Sou a filha mais velha dos Montini, não tenho culpa de ser diferente, meus pais me criaram assim e não me fizeram submissa, permitiram que fosse a festas, claro que muitas nas boates da família, mas liberaram, comecei a faculdade, estou cursando psicologia e enfim, faço muitas coisas que uma menina da máfia não fazia, Lara minha irmã tem uma grande queda pelos Ferrari, mas eu não, assim que soube que Luigi me queria como esposa enlouqueci, percebi que algo estava errado quando peguei uma conversa deles, minha mãe totalmente sem jeito de me contar que eu ia casar no meu aniversário de 19 anos, mas sei que quando alguém prova a liberdade não quer abdicar dela, e eu não abdicarei do que conheci, hoje na faculdade vi que os soldados estavam inquietos, despistei eles e vim até o bar, não seguirei as ordens que me dão, nem morta, resolvi jogar uma sinuca, e tomar uma cerveja, minha mãe morreria se soubesse disso, não vou transar com ninguém porque ainda não achei ninguém que me interessasse, mas não guardarei ela para o idiota Ferrari, não nego que as fotos o favorecem, mas nada incrível.

__ Amiga já são 19 horas, não acha melhor ir? Sua irmã já perguntou de você várias vezes — falou Leandra.

__ Ai que saco, estou indo lá, minha mãe deve estar infartando — falei, beijei ela e os meninos e saí, Leandra é a única que sabe sobre nós, mas os meninos não.

Entrei em um táxi e segui para nosso bairro, quando cheguei dentro da minha casa todos me olhavam como se eu fosse louca.

__ Não senhor, ninguém fica na porta do meu quarto, saia daqui — falei.

__ Não sigo suas ordens, precisa de alguma coisa? — ele perguntou ignorando minha ordem, fui até a porta do quarto do meu pai e entrei sem bater, me arrependi, pois meus pais estavam dígamos que ocupados.

__ Ai que porra — falei tapando os olhos enquanto minha mãe se cobria e meu pai me repreendia.

__ Olha a boca Fernanda, o que houve? — perguntou ele.

__ Porque tem um cão de guarda na minha porta e porque ele esta me seguindo em casa? — perguntei.

__ Ordens do seu noivo, não podemos fazer nada — meu pai falou e fiquei puta da vida, mas Luigi teria uma boa lição, voltei ao meu quarto e pus a menor camisola que eu tinha, o short era tão minusculo que o faria tremer, ele aprenderia que não pode comigo.

Sai do meu quarto e vi que o soldado no mesmo momento pegou seu telefone, ele iria ligar para o chefe tenho certeza, sentei na bancada da cozinha me sentindo vitoriosa e passou menos de dois minutos recebi uma ligação.

__ Droga — olhei para o soldado e xinguei.

— Fofoqueiro.

Fernanda: Como tem meu número?

Luigi: Que caralho de roupa está usando na frente do meu soldado? Sabe quem penalizarei? Só você e seu paizinho, não me faça voltar aí e arrastar você até meu porão, porque farei isso se precisar, fica sem ver nem a luz do dia, não testa a porra da minha paciência.

Ele falou e me perguntei se ele teria coragem, precisava traçar um plano e me livrar desse casamento.

Fernanda: Não confia no seu homem, estou dentro da minha casa, quer o quê? Que vista uma burca?

Luigi: Estava disposto a pensar a respeito da decisão de continuar na faculdade, mas já vi que não merece, ou me respeita, ou pagará, não fará nada que me faça desistir de casar e não andará sozinha mais.

Ele desligou, não acreditei que ele desligou na minha cara, ai que raiva, não tinha jeito, essa batalha ele ganhou, mas não a guerra.

Deitei para dormir, amanhã tenho prova e preciso convencer que posso ir, pensei em ligar e fazer a boa moça, mas meu orgulho não deixa, então enviei uma mensagem:

Fernanda: Por favor, preciso das aulas, meu sonho é me formar.

Luigi: Preciso de uma mulher e não era meu sonho casar, você não vai.

Fernanda: Eu transarei até com seu soldado se for preciso, mas eu vou.

Ameacei sabendo que eu nunca faria isso, ele não respondeu, mas era madrugada quando vi a porta ser aberta bruscamente.

Dois homens entraram arrastando o soldado, meus pais estavam atrás e o homem ajoelhado, eles não fariam isso, mas um deles disse para ele:

__ Olhe para ela, responsável pala sua morte, passaremos isso a sua esposa e filho — falando isso ele atirou na cabeça dele, seu olhar ficou cravado em mim e ele faleceu.

Não acredito que ele matou o homem, ai meu Deus, que tipo de monstro estou lidando?

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