Passaram vários dias e achei prudente não ir ali, Lili foi castigada e ficou responsável por limpar os canis por 2 meses, ninguém humilhará minha futura esposa, estou no meu escritório, mas meu pai me ligou que o soldado avisou que ela não estava comendo e que inclusive perdera muito peso, ela tomou água porque o nível de desidratação seria grande então não tinha o que fazer, mas ela não comia, eu teria que intervir, resolvi voltar em minha casa e ver se ela está pronta para sair.Cheguei em casa e fui em direção ao porão, faz quase 30 dias que ela está aqui embaixo, ela ficou presa na primeira semana, agora está solta para fazer pelo menos suas necessidades.Abri a porta e ela estava em estado deplorável, mesmo com ódio mortal eu precisaria intervir, ela não comeu nada, tinham vários pratos ali com comida estragada, porque não recolheram essa porra, ela estava deitada no colchão do chão e nem abriu os olhos, emagreceu tanto que seus ossos da costela estão aparecendo.__ Porque tem qu
Estava no sofá enquanto ela era medicada com o soro e a medicação na veia, ela começou a gemer e dar sinais de que acordaria, me aproximei para acalmá-la e não funcionou, ela ficou furiosa.__ Onde estou? — perguntou desconfortável, Fernanda não gostava de ser pega de surpresa, não gostava de ficar no escuro.__ Você passou mal, está desidratada e deu uma febre, o médico já te atendeu e você está no meu quarto, seu cabelo está molhado porque precisei te dar um banho, você estava fedendo — respondi.__ Você deixou que eu ficasse ali presa, sem poder sair, mandando estes seus soldados idiotas que são super trogloditas, deixou que sua amiguinha, empregada, fodinha ou o que quer que ela seja me humilhar, queria que eu te implorasse por socorro, eu te pedi a morte e isso você não me deu, mas eu te digo Don, não terá o meu amor — ela falou e respondi:__ Sabe Fernanda, eu não pedi por isso, você se precipitou quando atirou em mim, eu te salvei da morte, o que te faz pensar que quero seu mal
O primeiro dia da minha “liberdade” foi tenso, quando desci a escada o pai do meu noivo não parecia feliz em me ver, aliás, ninguém ali além do meu cunhado parecia feliz em me ver, perguntei por ele e meu sogro respondeu:__ A meu filho agora está matando um soldado, mais um né.__ Talvez ele devesse ser menos explosivo, não mataria ninguém — falei séria, eu não levaria a culpa pelo que passava na cabeça daquele doido, o pai dele me olhou sério enquanto Caio ria da situação.Sentei na mesa para almoçar ao seu lado, mas no primeiro dia de “Teste” ele me deixa sozinha após um comentário, eu vejo que isso não vai dar certo mesmo.Comecei a me servir sem dar muita bola para os dois ali, se estava livre nesse momento curtiria o que dava.__ Então ficaram de bem cunhada? — perguntou Caio.__ Sim, dentro do possível, tem potencias que alguns mafiosos não conseguem lidar, mas vamos ver — falei e ele riu, ouvimos sua voz potente e ele respondeu sentando.__ Não existe potencia que eu não domin
Hoje é o dia do meu casamento, estou nervosa com tudo, admito que até estamos nos dando bem, rimos bastante com as histórias que ele conta, percebi que essa versão é para poucos, e estou feliz que estamos pelo menos nos entendendo, minha mãe e minha irmã foram autorizadas a ficarem comigo hoje, ela me deu muitas orientações e eu já tinha entendido, tentaria sim me dar bem com ele, eu não quero que ninguém me ouça, mas gosto de estar com o Luigi me deixa mais coerente, eu podia o ter matado com aquele tiro, ou ter sido torturada e morta, ainda bem que ele intercedeu por mim.__ Filha que bom que no fim deu tudo certo, seu casamento será perfeito, estou tão orgulhosa de você, de ter posto sua cabeça no lugar — falou ela para mim enquanto me maquiava.__ Mais ou menos né mãe, ele que aja corretamente senão o tiro come — falei brincando, mas minha irmã me repreendeu, na presença da maquiadora e cabeleireira eu deveria ter prudencia, assenti e voltamos a nos arrumar.Escolhi um vestido jus
Saímos da festa e voltamos para a mansão, foi uma boa comemoração italiana, comida, gente falando alto, homens armados e dessa vez sem nenhuma confusão, Fernanda era confiante e belíssima, tinha a cabeça erguida, era a rainha e agia como tal, meu pai e meu irmão estavam na outra casa que havia no complexo, a noite estava perfeita para tudo que faríamos naquele quarto.Entramos em nossa casa como marido e mulher, Fernanda me olhou ansiosa e feliz, ela disfarçava muito bem, mas estava feliz, foram poucos dias, mas descobrimos que somos muito parecidos.__ Está tudo bem? — perguntei quando entramos no quarto, ela sorriu e acenou, percebi que ela tremia as mãos e a segurei.__ Está tudo bem, eu nunca vou te machucar — falei beijando suas mãos.__ Só seja cuidadoso por favor — ela falou baixinho e foi a única vez que vi fragilidade em seus olhos.__ Nunca vou te fazer sofrer, machucar ou descuidar de você, não prometo que não doerá, mas prometo que se ficar desconfortável nós paramos, minh
Estava deitado, tenho sono muito leve, vi que Fernanda também estava querendo acordar percebi que a porta foi aberta, minha rama não estava embaixo do travesseiro, droga, como eu estava de barriga para baixo e me permiti relaxar tanto, sem a visão de quem estava em meu quarto fingi estar dormindo, Fernanda que tem um sono tão leve quanto eu levantou e gritou, era o momento de agir, me pus na frente de uma arma e não acreditei quando vi que era a Lili.__ Que isso, larga essa porra — falei alto mantendo Fernanda atrás de mim, com os soldados na rua ninguém veria nada, consigo facilmente desarmar ela, mas não posso deixar que machuque a Fernanda.__ Porque casou com ela? Era eu que deveria continuar na sua cama, tem que deixar que eu a mate, atirar nela como fez com você — ela falava mantendo os olhos na minha esposa.__ Liliane abaixa essa porra, se acertar Fernanda você vai morrer — falei.__ Como assim chefinho, vai matar a mãe do seu filho? — falou e pôs a mão na barriga, nesse mome
Estava escuro e frio, um apito ecoava na minha mente sem parar, pouco a pouco me lembro do que houve, um tiro? Um filho? A vadia com uma arma apontada para mim, minha mente envia comandos que meu corpo não obedece, quero abrir os olhos, ou ligar a luz, não sei ao certo.__ Luigi? Se veste correndo, o coração da Fernanda parou de bater — foi a frase que Caio gritou ao meu lado assim que chegou no quarto, meu pai saiu de casa e vim só tomar um banho, aí recebo essa notícia que me deixa sem chão, visto qualquer coisa e corro para o hospital, na recepção vejo sua família e não tenho como lidar com eles agora, meu irmão vai direto para a noiva e eu sigo em direção ao quarto, alguns médicos e enfermeiros tentam me parar, mas não conseguem e quando chego no quarto um pano esconde seu corpo, não a quero assim, não quero que ela morra, eu não permito isso, movido por um instinto intenso começo a fazer massagem cardíaca nela, não sei o que houve, mas preciso que seu coração bata.__ Não me deix
Sair de uma situação de pós-morte mexeu muito comigo, se não fosse a insistência do meu marido eu não teria voltado, é assustador saber que um tiro tirou a minha vida e que ele me trouxe de volta, é como se algo dentro de mim mudasse, primeiro porque sei que ele não matou ela, mas que o filho que ela espera é do pai dele, e já vi que ele não está na mansão, meu sogro é uma pessoa que tem dinheiro e ótimos contatos e o que entendi foi: Ele está apaixonado por ela e não vai aceitar que Luigi a machuque, mesmo que ela tenha tentado me matar, nesse momento apesar do medo que me domina tenho que agir com cautela.__ Amor, quer descer para o jardim? — perguntou Luigi se aproximando.__ Não, prefiro ficar aqui, você vai voltar tarde? — perguntei tensa.__ Não vou sair, fica tranquila — ele falou me beijando com calma.__ Eu ouvi a história do seu pai, estava entrando no seu escritório, mas quando ouvi acabei voltando, fiquei nervosa, ela está gravida do seu irmão? — falei com ele me ajudando