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Romão

— Senhor promotor?

— O que você quer, Ibraim?! — rosno irritado para o meu assistente que para bruscamente na entrada do meu escritório. — Vai ficar parado aí?

— N-não, Senhor!

— Então entra e fala logo o que tem para me dizer!

— Claro, Senhor. É que as testemunhas do caso Estela Constantine já chegaram para depor. — Levo uma mão a testa, esfregando-a em seguida.

— Até que enfim! Mande-os entrar um de cada vez, Ibraim. Vou interrogá-los agora e por favor, peça um escrivão para anotar tudo.

— Sim, Senhor! Ah, deseja que eu traga um café, ou...

— Eu desejo que você saia daqui agora! Vai fazer o que te pedi! — Praticamente rujo e o rapaz sai correndo da minha frente.

... Escute bem, promotor, pare de me rondar! Entre você e eu nunca acontecerá nada além de trabalho. Eu não tenho interesse em almoçar com você, ou sair com você e nem de lhe fazer companhia para você. Então fique longe e se dirija a mim apenas como uma advogada. E o Senhor será sempre um promotor de justiça.

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