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Romão— Boa noite, promotor Nunes!— Boa noite, detetive. Onde ele está? — Vou direto ao ponto assim que saio do meu prédio e ele me aponta um bar que fica bem em frente. Imediatamente sinto um gelo percorrer as minhas entranhas.O infeliz está de frente para o meu prédio? — Vamos lá! — falo um tanto áspero enquanto atravesso a rua com passos firmes e duros. E ao adentrar o estabelecimento os meus olhos percorrem ávidos pelas pessoas espalhadas pelo grande salão. — Qual deles? — inquiro encarando o meu amigo Andreas e ele aponta com a cabeça para um homem sentado em um banco alto e de costas para mim.— Como vai ser?— Faremos o cerco de sempre. — Eu adoro trabalhar com você, Romão! — Ele se gaba, sorri e me acompanha.Só para entender melhor sobre o meu ciclo de amizade. Tanto o Athos como o Artêmis, Andreas e Enrico trabalhamos para a lei como eu. Os gêmeos são advogados, eu me tornei um promotor recentemente, o Andreas é um detetive da polícia e o Enrico é delegado. Estamos sempr
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Barbara— Ah, Babi, você me deixa louco! — Romão ruge assim que entramos no seu apartamento, chocando-me contra uma parede e praticamente danificando as minhas roupas para ter um acesso urgente ao meu corpo. — Está ficando cada vez mais difícil não te tocar, sabia? — Ele rosna impulsivo em meio a um beijo possessivo, roubando todos os meus sons e engolindo cada um deles.Céus, preciso respirar, mas assim fica bem difícil.— Ah, eu preciso entrar em você e ter a minha sanidade de volta. — Ele grunhe, me fazendo virar bruscamente de costas para ele e no ato, espalmo as minhas mãos na parede, abrindo um sorriso devasso à medida que resfolego, quando a sua língua quente e úmida começa a se arrastar pela minha pele já febril. — Preciso do seu sabor no meu paladar, minha dama indomável.— Oh! — Resfolego violentamente outra vez, completamente inebriada quando uma trilha gostosa e ardente segue para sul, e atrevidamente o meu promotor me faz abrir as pernas, para deslizar a sua língua pela m
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Barbara— Uhuuu! — A animação de Kim nos arranca boas risadas felizes. Ah, e essa música dançante também está me deixando eriçada.— Vamos dançar, gente! — Anne grita, ela parece não se conter de ansiedade. — Não viemos para essa boate maravilhosa para ficar paradas aqui, não é?— Eu concordo. — Olívia diz tão alegre quanto, mas estou mais interessada em um certo promotor que está envolvido em uma conversa divertida com os rapazes próximo do balcão, embora troquemos olhares cúmplices vez ou outra.— Vem, Barbara! — Kim praticamente me arrasta para a pista de dança e essa atmosfera agitada demais me faz lembrar de momentos extremamente felizes do meu passado.— Olha isso! Olha como ela se mexe! — Anne ralha me dando um destaque que eu não queria ter, mas devo admitir que isso me empolga de um jeito irreversível e me faz lembrar que faz muito tempo que eu não me divirto assim. Entre uma música e outra, e entre alguns goles de bebida me sinto livre pela primeira vez em anos. E Deus, como
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Barbara— Bom dia, Senhorita Valentin!— Bom dia. O Athos já chegou?— Ele acabou de chegar e está na sala do irmão.— Ok, obrigada Virginia! Depois eu falo com ele.Depois da noite passada na boate posso dizer que um certo passarinho verde me picou e que fechar o meu sorriso agora é algo bem complicado de se fazer. Eu nunca me imaginei dentro de um quadro desses outra vez. Desde que Derin atravessou o meu caminho tudo virou um caos na minha vida e tem sido assim desde então. Contudo, estar feliz demais para mim é uma preocupação. A final o perigo nos ronda o tempo todo do lado de fora dessas paredes e eu preciso manter os meus passos cautelosos. Não posso facilitar para eles, mas principalmente não posso deixá-los chegar perto do único homem que foi capaz de penetrar as minhas barreiras e ainda assim, preencher a minha vida completamente vazia. — Olha ela! — Kim me desperta com a sua alegria ímpar assim que entro na copa. — Quem diria que você e o promotor Nunes... — Ela insinua e c
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Barbara— Devo admitir que estou surpreso com você, Barbara. — Logan fala enquanto dirige apressado por uma BR. Contudo, não falo nada, apenas olho para o lado de fora e penso que a cada quilometro que se passa, estou ficando cada vez mais distante do homem da minha vida. — Você conseguiu se esconder do Derin por três longos anos. — Escuto o som do seu riso. —Mas acredite, ele não descansou um só dia enquanto a procurava. O homem parecia um louco. Ele pôs todos a seu dispor. Os federais, os militares e até mesmo alguns governantes. — Respiro fundo. — Como pode ser tão burra ao ponto de ir procurá-lo?— Como ele conseguiu? — pergunto com um tom seco na voz. — Como ele se salvou naquela noite? — O olho finalmente.— Você sabe como é. — Fecho os olhos o amaldiçoando imediatamente. — Se ele morresse, Irã tomaria conta de tudo e o poder nas mãos do seu irmão caçula mataria a mim e a sua mãe. Ele berrava feito um animal enraivecido que se Derin morresse pagaríamos por isso.— Você o salvou.
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Romão.— Babi, cheguei amor! — anuncio assim que adentro o apartamento silencioso. — Amor, onde você está? — inquiro largando a minha pasta em cima do sofá. Me livro da carteira, das chaves e do celular, e ponho tudo sobre o aparador. — Babi? — Torno a chamá-la e vou direto para a cozinha. Deixo o vinho em cima do balcão e vou direto para o quarto. Ela deve estar no banho. Penso um tanto empolgado. Entretanto, tudo está quieto e silencioso aqui também. — Cadê você, minha dama indomável? — resmungo voltando para a sala e pego o meu celular para fazer uma ligação. — Por que você não me atende, amor? — retruco encerrando a ligação com uma respiração consternada e ligo para o Athos.— Romão? — Ele diz assim que me atende.— A Barbara ainda está no escritório? — Vou direto ao ponto.— A Barbara? Não, ela saiu antes de mim. — Franzo a testa.— É que ela não está aqui, Athos.— Como assim, ela não está aí?— ELA NÃO ESTÁ, PORRA! — grito de nervoso, porém, o seu silêncio do outro lado da linh
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Barbara.... Ah, Babi, você me deixa louco! Eu escuto a sua voz nos meus sonhos, mas não vejo o seu rosto em nenhum deles. Contudo, nessa madrugada foi diferente. Os seus olhos apareceram para mim. Negros e brilhantes, tão intensos que me senti sufocada, atraída por eles.Puxo a respiração.Quem é você e por que essa lembrança persiste nos meus pensamentos?Desolada, abraço o meu próprio corpo e fito a imensidão desse jardim com seus arbustos esculturais, mas nenhuma lembrança desse lugar me vem. É triste viver no escuro, não ter respostas e ainda ter que confiar as cegas no desconhecido.— Ah, você acordou, amor! — A voz de Derin me desperta, me trazendo de volta para essa realidade dura. As suas mãos envolvem o meu corpo por trás e ele deixa um beijo casto no meu pescoço. — D
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BarbaraAlguns dias depois...Os dias aqui nessa casa tem se tornado cada vez mais estranhos. O Derin parece bem ocupado com todos os seus problemas e eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo. Só sei que ele anda mal-humorado e até intransigente com os seus empregados, e com os seus seguranças ultimamente. Sinto que algo está muito errado e que seja lá o que for estar roubando a sua paz, está me mostrando um homem irracional e agressivo que ele é. Pensar que os meus dias estão se acabando me apavora e que quanto mais eu me esforço, mas tenho certeza de que não me encaixo na sua vida. O meu consolo são os olhos castanhos escuros que me visitam nos meus sonhos todas as noites e a sua voz que me embala durante o meu sono. O seu nome? Eu não sei, então apenas o chamo de o meu estranho. Respiro fundo quando a alguém bate na porta d