Romão— Chegamos — aviso assim que estaciono o meu carro na garagem. No entanto, ela continua sentada no banco com a cara fechada e de braços cruzados. Completamente imóvel. Dá até vontade de rir dessa sua meninice, mas decido provocá-la um pouco mais. — Vai sair sozinha daí ou precisa da minha ajuda? Eu não terei o menor problema em jogá-la no meu ombro outra vez.— Não precisa! — Barbara ruge saindo logo em seguida e dessa vez não seguro uma risada baixa. Minutos depois, ela passa feito um raio saindo do elevador e aguarda impaciente que eu abra a porta.— Tomei a liberdade de trazer algumas coisas suas pra cá — falo quando ela se afasta pisando duro na direção do meu quarto, fazendo-a parar bruscamente.— Você fez o que? — Ela indaga me lançando um típico olhar assassino.— Você vai ficar alguns dias aqui no meu apartamento e vai precisar das suas roupas, e de outras coisas. A não ser que prefira usar as minhas. Eu particularmente não faço objeção alguma. — Então ela sorrir, mas é
Barbara... Me desculpe, nós não podemos!... Por que não? Barbara eu estou louco por você! Não, você não está. Por favor, você não pode se apaixonar por mim! Ele te mataria por isso. Em lágrimas me sento na beirada da cama e encaro a lua cheia através da janela. Como eu queria que tudo não passasse de um simples pesadelo. Eu só queria me acordar pela manhã e ver que nada realmente aconteceu, mas eu sei que não será assim e dói ter que deixá-lo ir.... Mãe, por que estão acordados a essa hora?... Filha...... Que caras são essas?... Eu sinto muito, Barbara!... O que? Por quê? O que você fez dessa vez?Tudo parecia tão estranho naquela madrugada. A minha mãe estava um tanto apavorada e o Logan, meu padrasto se sentia culpado. Contudo, foi quando homem estranho e de feições rígidas entrou na nossa sala de visitas que tudo desmoronou.... O Logan não te contou? Você agora me pertence, Barbara.Uma mercadoria, foi nisso que eu me tornei e tudo por causa de droga de uma dívida de jogo.
Barbara— Eu não me arrependi. — Romão sorrir e me beija calidamente.— Mas vai desistir de nós dois, não é? Eu consigo ver isso nos seus olhos.— Romão, eu só... só quero protegê-lo. — Ele respira fundo.— Eu não quero que me proteja, Babi. Será que você não consegue ver isso? Será que não ver que só você e mais ninguém tem o poder de me destruir. — Franzo a testa.— Babi? — indago aturdida, mas ele sorrir outra vez.— Você ouviu o que acabei de te dizer? — Solto uma respiração alta pela boca.É claro que eu ouvi, mas ele precisa entender que o nosso amor não deve acontecer.— Se vista, Romão. Eu preciso te contar algo que talvez te faça mudar de ideia — rebato séria e saio imediatamente da cama. Visto uma roupa em seguida e vou para a sala aguardá-lo.— Ok, advogada, pode falar. Eu sou todo ouvidos. — Romão ralha aparecendo no cômodo vestindo apenas uma calça de moletom. Ele só pode estar brincando comigo, certo? Ralho mentalmente quando os meus olhos passeiam deliberadamente pelo t
Barbara— Athos, meu querido! — digo o abraçando assim que ele entra na empresa.— Como você está? — Ele procura saber assim que se afasta um pouco, mantendo os seus olhos avaliativos nos meus.— Bem, na medida do possível.— E o Romão? Ele está te tratando bem? — bufo um tanto contrariada.— Eu odeio a sua teimosia! Mas, aquele ogro está me tratando melhor do que a encomenda — ralho recebendo um sorriso seu. — E falando no diabo... — Aponto para a entrada.— Ora vamos, Senhorita Valentin, o meu amigo só fez o que lhe pedi. Não o crucifique por isso.— Enfim, esse é um momento de comemoração e não vamos nos prender a esses assuntos desagradáveis. Mas depois, vamos conversar sobre a minha liberdade, Senhor Mazza. Estou ansiosa para voltar para a minha casa.— Eu vou pensar sobre isso, Senhorita Valentin, mas não antes de termos certeza de quem entrou lá e o porquê.— E a Olivia? — Mudo de assunto e ele aponta com a cabeça para outra direção, e eu o sigo com o olhar, encontrando a minha
RomãoLogo mais à noite...— Amor, cheguei! — digo me livrando dos meus sapatos bem na entrada da sala e adentro ainda mais o cômodo. Contudo, o silêncio do lugar me deixa intrigado. — Babi, onde você está, amor? — Largo a minha maleta em cima do sofá e começo a me livrar da minha gravata à medida que olho os cômodos a sua procura. Entretanto, ao voltar da cozinha a encontro em pé bem na entrada do corredor que leva ao meu quarto. A visão infernal da linda mulher de cabelos úmidos, vestindo apenas uma camisa minha e descalça me faz ansiar para tê-la nos meus braços. E é exatamente isso que eu faço. Vou imediatamente a seu encontro para tomá-la nos braços e beijá-la ardentemente. Contudo, a minha garota se esquiva me deixando atônito.— Como foi a sua carona com a juíza Neir? — Ela inquire me fazendo revirar os olhos internamente.É sério, isso de novo?Em silêncio livro-me do meu terno e começo a desabotoar os primeiros botões da minha camisa, sem conseguir parar de avaliar os seus ge
Romão— Boa noite, promotor Nunes!— Boa noite, detetive. Onde ele está? — Vou direto ao ponto assim que saio do meu prédio e ele me aponta um bar que fica bem em frente. Imediatamente sinto um gelo percorrer as minhas entranhas.O infeliz está de frente para o meu prédio? — Vamos lá! — falo um tanto áspero enquanto atravesso a rua com passos firmes e duros. E ao adentrar o estabelecimento os meus olhos percorrem ávidos pelas pessoas espalhadas pelo grande salão. — Qual deles? — inquiro encarando o meu amigo Andreas e ele aponta com a cabeça para um homem sentado em um banco alto e de costas para mim.— Como vai ser?— Faremos o cerco de sempre. — Eu adoro trabalhar com você, Romão! — Ele se gaba, sorri e me acompanha.Só para entender melhor sobre o meu ciclo de amizade. Tanto o Athos como o Artêmis, Andreas e Enrico trabalhamos para a lei como eu. Os gêmeos são advogados, eu me tornei um promotor recentemente, o Andreas é um detetive da polícia e o Enrico é delegado. Estamos sempr
Barbara— Ah, Babi, você me deixa louco! — Romão ruge assim que entramos no seu apartamento, chocando-me contra uma parede e praticamente danificando as minhas roupas para ter um acesso urgente ao meu corpo. — Está ficando cada vez mais difícil não te tocar, sabia? — Ele rosna impulsivo em meio a um beijo possessivo, roubando todos os meus sons e engolindo cada um deles.Céus, preciso respirar, mas assim fica bem difícil.— Ah, eu preciso entrar em você e ter a minha sanidade de volta. — Ele grunhe, me fazendo virar bruscamente de costas para ele e no ato, espalmo as minhas mãos na parede, abrindo um sorriso devasso à medida que resfolego, quando a sua língua quente e úmida começa a se arrastar pela minha pele já febril. — Preciso do seu sabor no meu paladar, minha dama indomável.— Oh! — Resfolego violentamente outra vez, completamente inebriada quando uma trilha gostosa e ardente segue para sul, e atrevidamente o meu promotor me faz abrir as pernas, para deslizar a sua língua pela m
Barbara— Uhuuu! — A animação de Kim nos arranca boas risadas felizes. Ah, e essa música dançante também está me deixando eriçada.— Vamos dançar, gente! — Anne grita, ela parece não se conter de ansiedade. — Não viemos para essa boate maravilhosa para ficar paradas aqui, não é?— Eu concordo. — Olívia diz tão alegre quanto, mas estou mais interessada em um certo promotor que está envolvido em uma conversa divertida com os rapazes próximo do balcão, embora troquemos olhares cúmplices vez ou outra.— Vem, Barbara! — Kim praticamente me arrasta para a pista de dança e essa atmosfera agitada demais me faz lembrar de momentos extremamente felizes do meu passado.— Olha isso! Olha como ela se mexe! — Anne ralha me dando um destaque que eu não queria ter, mas devo admitir que isso me empolga de um jeito irreversível e me faz lembrar que faz muito tempo que eu não me divirto assim. Entre uma música e outra, e entre alguns goles de bebida me sinto livre pela primeira vez em anos. E Deus, como