Olívia— Tenho boas notícias para você, cunhada! — Artêmis adentra o quarto de hospital com uma animação que me faz sorrir. — O médico vai te dar alta em alguns minutos, então se prepare para voltar para casa.— Ai que bom! Não aguento mais ficar em cima dessa cama! — resmungo recebendo o seu beijo cálido na minha bochecha. — Onde estão todos?— Eles foram na frente e o Athos está conversando com o seu obstetra. — Uno as sobrancelhas.— Meu obstetra? Eu nem sabia que tinha um.— Se prepare, porque se Athos já era sufocante, ele vai piorar. — Rio.— Isso é impossível.— Nada é impossível, cunhada. Pelo menos não para o fodão Senhor Mazza. — Uma batida na porta interrompe a nossa conversa gostosa e Afrodite Duran surge no meu campo de visão sugando toda e qualquer animação. Eu respiro fundo e Artêmis olha para a moça intrigado.— Oi, Ollie!— Afrodite.— Será que podemos conversar um pouco?— Ah, é claro! Artêmis, será que você pode...— Tudo bem, eu estarei no corredor se precisar de m
Olívia— Está nervosa? — Papai pergunta assim que as portas se abrem e uma marcha nupcial se inicia. Contudo, estou sem palavras mesmo. É difícil sibilar qualquer coisa quando os meus olhos correm fascinados por cada detalhe harmonioso de uma decoração delicada e apaixonante. Os arcos de rosas e de gipsofilas me guiam direto para um altar improvisado, um tapete de pétalas brancas se destacando na grama verde, as fileiras de cadeiras com tons naturais de madeira formando um corredor estreito e elegante, e bem lá na frente está o meu futuro marido me esperando.— Feliz na verdade — respondo enfim, abrindo um sorriso largo quando vejo a cara de espanto que a Kim faz ao me vir entrar com o nosso pai e para a minha surpresa, mamãe está segurando o Liam nos seus braços. Respiro fundo para conter as novas lágrimas que querem se formar.— Eu sonhei com esse momento, filha, mas não imaginei que seria tão mágico assim. — É porque nesse momento existe o amor e não uma obrigação. Quis responder-l
2ª parte. RomãoÉ incrível como as mulheres têm um dom especial de destruir as nossas vidas homens. Penso encostado a uma parede do meu apartamento, enquanto assisto a minha noiva gritar feito uma louca bem no meio da minha sala de visitas ao mesmo tempo que ela quebra alguns objetos da minha decoração. E, claro que alguns insultos saem repetidamente da sua boca.Traidor de merda, cafajeste, covarde e mentiroso.E quer saber a verdade? Ela está certa e eu mereço cada uma dessas palavras, a final namoramos cerca de três longos anos e confesso que protelando me casar com essa linda mulher por todos esses meses. O motivo? Sério, quem em sã consciência gostaria de largar a maravilhosa vida de solteiro, porra? Sem mencionar o fato de que eu não conheço o sentido da palavra amor. No entanto, tudo isso piorou para mim quando a vi pela primeira vez. O nome da minha perdição? Barbara Valentin. Essa me pegou de jeito e olha que ela nem estava vestida pra matar como a maioria das garotas fazem
Romão— Onde você está Artêmis? — falo assim que ele atende o telefone.— Vou me atrasar um pouco, você terá que começar sem mim.— Ok, estou entrando na Law e Order agora. — Encerro a chamada e entro no elevador. Dentro da caixa apertada olho para as horas e me pergunto o que o teria atrasado e sorrio. O Atos o mataria se descobrisse esse seu atraso como regente interino logo no primeiro dia. O Tim do elevador me desperta e logo me vejo no mundo da lei. Advogados e mais em suas mesas empenhados com seus casos ou andando apressados pelos corredores com papéis em suas mãos. Contudo, vou direto para uma das salas de reuniões, onde Barbara Valentin já me aguarda e assim que abro a porta encontro uma cena que me faz parar bem na entrada e cautelosamente adentro o cômodo, fechando a porta com a mesma cautela. Silenciosamente ponho a minha pasta executiva em cima de uma cadeira e fico ali apenas a observando dormir. Isso mesmo, a excelente advogada está dormindo em uma das cadeiras acolchoa
Romão - Senhor promotor? - O que você quer, Ibraim?! - rosno irritado para o meu assistente que para bruscamente na entrada do meu escritório. - Vai ficar parado aí? - N-não, Senhor! - Então entra e fala logo o que tem para me dizer! - Claro, Senhor. É que as testemunhas do caso Estela Constantine já chegaram para depor. - Levo uma mão a testa, esfregando-a em seguida. - Até que enfim! Mande-os entrar um de cada vez, Ibraim. Vou interrogá-los agora e por favor, peça um escrivão para anotar tudo. - Sim, Senhor! Ah, deseja que eu traga um café, ou... - Eu desejo que você saia daqui agora! Vai fazer o que te pedi! - Praticamente rujo e o rapaz sai correndo da minha frente. ... Escute bem, promotor, pare de me rondar! . Eu não tenho interesse em almoçar com você, ou sair com você e nem de lhe fazer companhia para você. Então fique longe e se dirija a mim apenas como uma advogada. E o Senhor será sempre um promotor de justiça. Eis o motivo do meu mal humor gratuito. Athos Mazza nã
Romão — Senhor promotor? — O que você quer, Ibraim?! — rosno irritado para o meu assistente que para bruscamente na entrada do meu escritório. — Vai ficar parado aí? — N-não, Senhor! — Então entra e fala logo o que tem para me dizer! — Claro, Senhor. É que as testemunhas do caso Estela Constantine já chegaram para depor. — Levo uma mão a testa, esfregando-a em seguida. — Até que enfim! Mande-os entrar um de cada vez, Ibraim. Vou interrogá-los agora e por favor, peça um escrivão para anotar tudo. — Sim, Senhor! Ah, deseja que eu traga um café, ou... — Eu desejo que você saia daqui agora! Vai fazer o que te pedi! — Praticamente rujo e o rapaz sai correndo da minha frente. ... Escute bem, promotor, pare de me rondar! Entre você e eu nunca acontecerá nada além de trabalho. Eu não tenho interesse em almoçar com você, ou sair com você e nem de lhe fazer companhia para você. Então fique longe e se dirija a mim apenas como uma advogada. E o Senhor será sempre um promotor de justiça.
RomãoComo descrever o que estou sentindo agora? Me pergunto quando ela se deita na minha cama e aconchega a sua cabeça no meu peitoral, e para piorar a sua mão se apalma no meu abdome enquanto meus dedos fazem carinho nos seus cabelos levemente úmidos. É simplesmente arrebatador, ou deveria dizer avassalador, ou quem sabe incontestável. Talvez tudo isso junto e misturado. É um rebuliço tão grande que fica difícil até de respirar. Então a realidade cai como uma enorme pedra brutal sobre a minha cabeça. Não é apenas uma fascinação, nem mesmo simples admiração. É amor. Deus, eu amo essa mulher com todas as forças do meu corpo desde a primeira vez que a vi bem na minha frente e como explicar isso? Sério, não existe uma explicação lógica para tal sentimento. Ela estava totalmente quebrada e de certo ainda está. Lembrar da maneira como ela chorava nos braços do meu amigo, dos seus soluços desesperado ainda me machuca de alguma maneira. Como é possível que ela tenha penetrado o meu coração
Barbara— Acho que terminamos por hoje — falo me sentindo esgotada, porém, Artêmis abre um sorriso largo e presunçoso.— Essa causa já está ganha. Com certeza Estela não terá a menor chance. — Sorrio também.— Eu conto com isso! Enfim, vou para o meu escritório porque tenho uma chamada de vídeo com o seu irmão em alguns minutos.— Com o Athos? — Ele indaga surpreso. Faço um sim com a cabeça e me levanto da cadeira. — Será que ele não consegue relaxar nem na sua lua de mel? — Artêmis ralha com fingido mal humor.— Você o conhece muito bem — rebato com a mesma diversão e vou direto para a minha sala, e como já esperava, eu mal ocupo a minha cadeira e o meu computador faz um sinal, me avisando da sua chamada.— Como você está? — Athos inquire assim que surge na tela.— Bem! Obrigada por pedir para o Senhor Nunes ir até lá, u estava apavorada.— Não acho ma boa ideia você voltar para o seu apartamento agora, Barbara.— Bobagem, Athos! Eu vou trocar a senha da fechadura e tudo ficará bem.