Olívia— Bom dia, meu amor! Como está a minha doce princesa essa manhã? — Ele diz assim que entra, mas dessa vez permaneço calada e quieta em cima da cama dessa vez. — Olívia, você não comeu nada! — Ele reclama. — Assim você vai ficar doente, querida. — Continuo calada e sem me mexer. — Você sabe que essa sua atitude infantil não vai te ajudar em nada, não é? — bufo em pensamentos, mas algo se passa pela minha cabeça. Eu preciso entrar nesse seu jogo. Preciso ganhar a sua confiança e quem sabe consigo finalmente fugir desse lugar.Respiro fundo.Mas para onde irei? Estou fraca e trêmula, e essa ânsia de vômito está deixando o meu estômago dolorido.— Dessa vez acho que você vai gostar, eu trouxe alguns croissants caramelizados e eles ainda estão quentinhos. — Minha boca se encheu de água só de imaginar a massa adocicada se desmanchando na minha boca. Portanto, me forcei a me sentar na cama e fitei o embrulho na sua mão. Um sorriso se abriu no seu rosto e Edie se sentou do meu lado na
Athos— Olivia, o que ele fez com você?! — pergunto completamente fora do meu controle quando a seguro completamente inerte nos meus braços. — Olívia, abre os olhos, meu amor. Olhe para mim, querida! — imploro, rogo, mas ela não se mexe.— OLÍVIA, VOLTE AQUI! — Um som imperativo da voz masculina me faz erguer a cabeça e encontrar o causador de toda essa tormenta. Ao perceber o local tomado pelos meus seguranças, Edie Duran que para bruscamente bem na entrada da casa e enquanto ela ofega, eu trinco o meu maxilar rigidamente, sendo automaticamente possuído pela cólera, que me faz rugir em fúria. Covardemente ele corre de volta para dentro.— Peguem esse desgraçado! — ordeno furioso e entre dentes, erguendo o meu corpo com a minha mulher nos meus braços. — Leve-a para dentro do carro! — Dou outra ordem, entregando-a nos braços do meu amigo.— O que vai fazer, Athos?! — Romão me questiona um tanto preocupado.— Mostrar para esse filho da puta que ninguém toca no que é meu! — rosno lhe dan
Olívia— Tenho boas notícias para você, cunhada! — Artêmis adentra o quarto de hospital com uma animação que me faz sorrir. — O médico vai te dar alta em alguns minutos, então se prepare para voltar para casa.— Ai que bom! Não aguento mais ficar em cima dessa cama! — resmungo recebendo o seu beijo cálido na minha bochecha. — Onde estão todos?— Eles foram na frente e o Athos está conversando com o seu obstetra. — Uno as sobrancelhas.— Meu obstetra? Eu nem sabia que tinha um.— Se prepare, porque se Athos já era sufocante, ele vai piorar. — Rio.— Isso é impossível.— Nada é impossível, cunhada. Pelo menos não para o fodão Senhor Mazza. — Uma batida na porta interrompe a nossa conversa gostosa e Afrodite Duran surge no meu campo de visão sugando toda e qualquer animação. Eu respiro fundo e Artêmis olha para a moça intrigado.— Oi, Ollie!— Afrodite.— Será que podemos conversar um pouco?— Ah, é claro! Artêmis, será que você pode...— Tudo bem, eu estarei no corredor se precisar de m
Olívia— Está nervosa? — Papai pergunta assim que as portas se abrem e uma marcha nupcial se inicia. Contudo, estou sem palavras mesmo. É difícil sibilar qualquer coisa quando os meus olhos correm fascinados por cada detalhe harmonioso de uma decoração delicada e apaixonante. Os arcos de rosas e de gipsofilas me guiam direto para um altar improvisado, um tapete de pétalas brancas se destacando na grama verde, as fileiras de cadeiras com tons naturais de madeira formando um corredor estreito e elegante, e bem lá na frente está o meu futuro marido me esperando.— Feliz na verdade — respondo enfim, abrindo um sorriso largo quando vejo a cara de espanto que a Kim faz ao me vir entrar com o nosso pai e para a minha surpresa, mamãe está segurando o Liam nos seus braços. Respiro fundo para conter as novas lágrimas que querem se formar.— Eu sonhei com esse momento, filha, mas não imaginei que seria tão mágico assim. — É porque nesse momento existe o amor e não uma obrigação. Quis responder-l
2ª parte. RomãoÉ incrível como as mulheres têm um dom especial de destruir as nossas vidas homens. Penso encostado a uma parede do meu apartamento, enquanto assisto a minha noiva gritar feito uma louca bem no meio da minha sala de visitas ao mesmo tempo que ela quebra alguns objetos da minha decoração. E, claro que alguns insultos saem repetidamente da sua boca.Traidor de merda, cafajeste, covarde e mentiroso.E quer saber a verdade? Ela está certa e eu mereço cada uma dessas palavras, a final namoramos cerca de três longos anos e confesso que protelando me casar com essa linda mulher por todos esses meses. O motivo? Sério, quem em sã consciência gostaria de largar a maravilhosa vida de solteiro, porra? Sem mencionar o fato de que eu não conheço o sentido da palavra amor. No entanto, tudo isso piorou para mim quando a vi pela primeira vez. O nome da minha perdição? Barbara Valentin. Essa me pegou de jeito e olha que ela nem estava vestida pra matar como a maioria das garotas fazem
Romão— Onde você está Artêmis? — falo assim que ele atende o telefone.— Vou me atrasar um pouco, você terá que começar sem mim.— Ok, estou entrando na Law e Order agora. — Encerro a chamada e entro no elevador. Dentro da caixa apertada olho para as horas e me pergunto o que o teria atrasado e sorrio. O Atos o mataria se descobrisse esse seu atraso como regente interino logo no primeiro dia. O Tim do elevador me desperta e logo me vejo no mundo da lei. Advogados e mais em suas mesas empenhados com seus casos ou andando apressados pelos corredores com papéis em suas mãos. Contudo, vou direto para uma das salas de reuniões, onde Barbara Valentin já me aguarda e assim que abro a porta encontro uma cena que me faz parar bem na entrada e cautelosamente adentro o cômodo, fechando a porta com a mesma cautela. Silenciosamente ponho a minha pasta executiva em cima de uma cadeira e fico ali apenas a observando dormir. Isso mesmo, a excelente advogada está dormindo em uma das cadeiras acolchoa
Romão - Senhor promotor? - O que você quer, Ibraim?! - rosno irritado para o meu assistente que para bruscamente na entrada do meu escritório. - Vai ficar parado aí? - N-não, Senhor! - Então entra e fala logo o que tem para me dizer! - Claro, Senhor. É que as testemunhas do caso Estela Constantine já chegaram para depor. - Levo uma mão a testa, esfregando-a em seguida. - Até que enfim! Mande-os entrar um de cada vez, Ibraim. Vou interrogá-los agora e por favor, peça um escrivão para anotar tudo. - Sim, Senhor! Ah, deseja que eu traga um café, ou... - Eu desejo que você saia daqui agora! Vai fazer o que te pedi! - Praticamente rujo e o rapaz sai correndo da minha frente. ... Escute bem, promotor, pare de me rondar! . Eu não tenho interesse em almoçar com você, ou sair com você e nem de lhe fazer companhia para você. Então fique longe e se dirija a mim apenas como uma advogada. E o Senhor será sempre um promotor de justiça. Eis o motivo do meu mal humor gratuito. Athos Mazza nã
Romão — Senhor promotor? — O que você quer, Ibraim?! — rosno irritado para o meu assistente que para bruscamente na entrada do meu escritório. — Vai ficar parado aí? — N-não, Senhor! — Então entra e fala logo o que tem para me dizer! — Claro, Senhor. É que as testemunhas do caso Estela Constantine já chegaram para depor. — Levo uma mão a testa, esfregando-a em seguida. — Até que enfim! Mande-os entrar um de cada vez, Ibraim. Vou interrogá-los agora e por favor, peça um escrivão para anotar tudo. — Sim, Senhor! Ah, deseja que eu traga um café, ou... — Eu desejo que você saia daqui agora! Vai fazer o que te pedi! — Praticamente rujo e o rapaz sai correndo da minha frente. ... Escute bem, promotor, pare de me rondar! Entre você e eu nunca acontecerá nada além de trabalho. Eu não tenho interesse em almoçar com você, ou sair com você e nem de lhe fazer companhia para você. Então fique longe e se dirija a mim apenas como uma advogada. E o Senhor será sempre um promotor de justiça.