31

Athos

— Como você está? — pergunto assim que entro o quarto do meu irmão, fechando a porta atrás de mim, enquanto o olho perdido em pensamentos na pequena sacada. Ele parece despertar quando escuta o som da minha voz e se afasta um pouco, virando-se para me olhar. É nesses momentos que eu me arrependo de tudo que fiz. Ver essa dor nos seus olhos, no rosto levemente distorcido. Com certeza ele estava pensando nos seus momentos de glória. Aqueles que inconscientemente roubei da sua vida.

— Como você acha que eu estou? — Ele retruca com uma irritação palpável e eu volto a me martirizar. — Aquela garota é... irritante! Como ela pode agir daquela maneira? Será que ela não percebe?! — Franzo o cenho para essa frase.

— Ela não fez por mal, Artêmis. — Tento defendê-la, mas ela bufa audivelmente e a sua cadeira logo o guia para o outro lado do quarto.

— Só a mantenha longe de mim, Athos. Não quero ser tachado de intolerante quando ela é a causadora de toda a minha frustração!

— Tudo bem! Aliás
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