OlíviaAbrir os olhos na manhã seguinte com um sorriso gigante nos lábios foi muito fácil. Contudo, ao arrastar minha mão pelo colchão e sentir o seu lado vazio me fez virar e olhar ao meu redor a sua procura.— Athos? — Chamo, mas só recebo o silêncio do cômodo. Entretanto, olho para o relógio em cima da mesa de cabeceira. — Merda, Athos por que você não me chamou? — Salto imediatamente para fora da cama e corro para o banheiro. Lembrar de nós dois na noite passada me faz sorrir me sentindo meio travessa. A maneira como entramos no nosso quarto deixando um rastro de roupas espalhadas pelo chão. A urgência de ter de tocar um ao outro, quando fazia tão pouco tempo que havíamos feito amor dentro do carro. A necessidade de dar e de receber prazer. A explosão de sensações que nos consumiu por inteiro, os sons que fazíamos. Penso que também já não consigo mais viver sem ele e que se algo lhe acontecesse, faria o meu mundo inteiro desabar. No final, o meu ogro carente fez um pedido que me d
Athos— Parece que eu adotei uma fera para a minha vida — ralho com um tom brando agora, porém, mantenho o meu olhar firme no seu e as minhas mãos agora estão espalmadas na parede, em cada lado da sua cabeça. Sua respiração extremamente pesada e quente bate violentamente no meu rosto, e os seus olhos ainda estão lindamente irritados. — Eu te disse, Olívia, sou seu. Completamente seu. — Desconverso completamente o assunto anterior, deixando-a claramente perdida. No ato, seguro a sua mão e mesmo ela lutando para livrar-se do meu toque, eu insisto e a faço tocar-me. — E você é minha.— Athos, eu estou furiosa demais para... — A faço calar-se com um beijo.— Inteiramente minha! — rosno ávido e completamente áspero em sua boca, tocando-a com impetuosidade, porém, mais intimamente. Deslizando a minha mão atrevidamente para baixo e encontrando o meio das suas pernas. Olívia arfa sofregamente bem diante dos meus olhos, então intensifico o nosso beijo, tirando-a do chão imediatamente e a traze
Olívia— Oi! — digo um tanto receosa quando me aproximo da minha irmã no jardim. — Anne, pode nos deixar a sós um pouco? — peço para a minha amiga que estava confortando a minha irmã. Ela me lança um sorriso de boca fechada.— Claro, querida! —Anne se afasta e eu observo a carinha emburrada de Kim. Contudo, ela evita me olhar e com uma respiração alta me sento do seu lado na mureta de uma fonte.— Kim...— Olha só, se você veio falar sobre o imbecil do Artêmis, não perca o seu tempo! Estou cansada de ouvir o quanto o coitadinho sofreu e que ele precisa de paciência, amor e carinho. Nós também não tivemos uma vida fácil e eu não vivo maltratando as pessoas ao meu redor por isso.— Uau, eu nunca te vi assim antes!— Ele consegue extrair o pior de mim, Ollie. É irritante, sufocante e dá raiva ficar perto dele! — Ela bufa e eu... bom, não sei o que dizer.— Enfim, eu não vim falar do Artêmis.— De que então? — Kim indaga interessada.— A mamãe ligou.— Quando?— Agora há pouco.— E o que
Olívia— Você está bem? — Athos pergunta baixinho segurando na minha mão assim que o carro para em frente a minha antiga casa. Os olhares antes acusadores e curiosos parecem pasmos agora. É como se toda a vizinhança desse barro tivesse sido atraída apenas para me assistir sair desse veículo. E eu entendo. Todos aqui esperavam pela minha derrota, que eu voltasse para casa me rastejando e implorando perdão dos meus pais, mas não foi isso que aconteceu. Pisar no solo de concreto com os meus saltos altos e exibir uma postura tão elegante quanto as roupas que estou usando agora causou um burburinho entre eles. Contudo, respiro fundo e olho para a fachada da casa buscando coragem para entrar lá. — Quer que eu entre com você? — Ele indaga, mas eu só consigo fazer um sim com a cabeça à medida que os meus dedos apertam a sua mão.Foi tão fácil da outra vez. Penso. Havia um misto de raiva e de ansiedade movendo toda a adrenalina dentro de mim, mas agora sinto que estou sufocando só de pensar em
Athos... Onde vocês estão?Envio uma mensagem para o meu irmão e aguardo ansioso a sua resposta.... Já estamos na boate como combinamos.... Me diga que conseguiram tirá-la de casa?... Com certeza, mas ela não está se divertindo muito.... Ok, já arrumei tudo por aqui. Estou indo para aí agora.Confesso que não foi nada fácil conciliar três dias de conferência fora do estado com uma festa de aniversário surpresa para Olívia. Portanto eu estive divido em reuniões extraordinárias de longas horas e telefonemas de longos minutos para passar os detalhes do que eu realmente queria para esse dia, e ainda tive que lhe dar atenção a distância. Portanto, agora estou bem aqui em frente a boate para levá-la para esse momento, que com certeza ficará marcado em sua memória.... Cheguei, onde vocês estão?Envio outra mensagem para o meu irmão, mas não obtenho resposta dessa vez. No entanto, resolvo mergulhar no meio dos corpos agitados e ir a sua procura. Confesso que o meu coração está agitado d
Athos— Só se você quiser — sussurro. Então ela vira o seu rosto na minha direção e eu encontro o seu olhar pervertido, e cheio de brilhos que me faz sorrir. Tomo a sua boca outra vez em um beijo completamente faminto, enquanto me ocupo em abrir o zíper lateral do seu vestido. No ato, Olívia abaixa os seus braços para a peça deslizar pelo seu corpo até formar um círculo negro ao redor dos seus pés. Na sequência sinto o calor da sua pele na palma da minha mão e começo a espalhar beijos ardentes pelas suas costas, descendo lentamente até ficar de frente para a sua bunda revestida por uma calcinha igualmente negra, tão pequena que é impossível cobri-la. — Que delícia! — rosno deixando uma palmada no seu globo e ela volta a gemer. — Quer brincar comigo? — A convido sentindo a minha voz ficar rouca gradualmente.— Sim! — Ela responde quase sem fôlego.— Ótimo, querida! Faça de conta que eu sou o seu rei e que você fará tudo como eu disser, sem me questionar — explico a nossa brincadeira en
OlíviaMomentos durante a surpresa de aniversário...— Você sabia disso?Porque estou surpresa com tudo isso, ele sempre sabe de tudo.— Parabéns, irmã! — Recebo um abraço apertado de Kim e penso como é bom festejar a vida.— Parabéns, Ollie!— Você veio! — sibilo emocionada para a tia Ju e após ser abraçada carinhosamente por ela, faço o mesmo com a Lara a sua esposa.— Parabéns, minha querida, muitas felicidades pra você!— Eu já estou feliz, Victória, muito mesmo!— Hum, ao lado desse deus até eu estaria! — Ela brinca e rio do seu comentário. Logo estou abraçando a Anne.— Parabéns, amiga!— Meus parabéns, cunhada! — É a vez do Artêmis e dessa vez demoro um pouco mais nos seus braços. Não sei, eu me sinto confortável perto dele. Artêmis foi a pessoa que abriu as portas do mundo Mazza para mim e não foi fácil entrar nele, porque havia tantas trevas, tantas dores. E saber que fui eu quem os tirou de lá, mas não foi só isso. Eles também me libertaram dos meus medos e das minhas incert
Athos— Olhamos todas as câmeras em cada perímetro da casa, Senhor Mazza e eu posso assegurar que ninguém entrou aqui. — Escuto atentamente cada palavra do meu chefe de segurança e não seguro o meu rugido.— Então me explica como essa foto foi tirada?! — O homem balbucia e eu esmurro a minha mesa, observando os seus olhos vacilarem no mesmo instante. Contudo, um homem ergue uma mão chamando a minha atenção e eu arqueio as sobrancelhas esperando-o dizer algo.— Eu mesmo tirei essa foto, Senhor Mazza. — Intrigado franzo a testa e me aproximo dele.— Quando?— Essa manhã.— E por que fez isso?— A babá pediu, Senhor.— Eu tenho uma pergunta para você. Qual é a sua função aqui nessa casa?! — O meu tom gélido o faz engolir em seco.— Proteger, Senhor.— Proteger a quem, seu imbecil?!— A... sua família. — Ele gagueja.— E tirar a porra da foto dos meus filhos faz parte do seu trabalho?— N-não, Senhor, é que... eu pensei...— Você não é pago para pensar e sim para agir.— Isso não vai se r