Ashandy e os guardiões de Finfjin
Ashandy e os guardiões de Finfjin
Por: Douglas Ferreira Mendes
O poder liberto

                MUNDO DOS GUARDIÕES

                                    2014   

   Um ano se passou depois da morte de minha mãe, eu estava em frente ao seu túmulo ajoelhada como todos os dias desde sua morte, com às minhas mãos sobre seu túmulo eu somente deixava às minhas lágrimas caírem enquanto eu relembrava os meus últimos momentos com ela, Christopher, estava comigo parado atrás de mim como sempre, ele estava de braços cruzados. Ele também estava bastante triste pela morte de minha mãe e mesmo que tentasse esconder de mim, eu sabia que ele naquele momento chorava quieto. Então quebrando o silêncio que permanecia eu tomei a palavra o questionando :

 - Onde estava na hora em que... Tudo aconteceu.!? Você poderia ter ido até lá antes de mim.  

- Eu tinha sido atacado por Grazord, Ashandy. Eu fui saber das coisas que estava acontecendo só depois que eu me recuperei e sai do chão. Quando eu cheguei, me deparei com a situação, perguntei por você. Só que ninguém conseguia me dizer nada, então eu decidi ir sozinho. Mas mesmo se eu estivesse lá, eu não conseguiria impedir a morte de sua mãe.

- Respondeu-me Christopher. 

    Depois de ouvi-lo, eu ainda chorando olhei para o palácio ainda de pé todo destruído e com a espada de Finfjin liberando aquela enorme áurea negra, e intensa que estava deixando causando um calor infernal, que aumentava com os passares dos dias. O palácio não poderia ser reconstruído por conta da áurea negra e nenhum de nós conseguiria fazer a espada parar de solta-la, só nos restava esperar até que parasse sozinha. Christopher também olhando para o palácio disse-me preocupado :

- Isso poderá nos matar, você sabe disso né.!? Não podemos só esperar. Vamos morrer assim.  

- Fazer oque Christopher.!? Não há nada a se fazer. E sem minha mãe aqui às coisas ficará mais difíceis. Sabe Christopher, no jantar ela me disse uma coisa. Uma tal missão, que iríamos receber. Todos nós jovens guardiões. Iríamos para o mundo humano para fazer uma amizade com eles. Se achegar mais com eles para que no futuro pudéssemos fazer uma aliança com eles, então iríamos protege-los de perto. Isso realizaria um sonho meu, o meu sonho de ir para aquele mundo tão diferente do nosso. Mas… Era mentira dela. - Digo para Christopher balançando minha cabeça olhando para o túmulo dela. 

- Como você sabe que é mentira.!? Isso seria uma boa.  Se for mesmo verdade. – Disse ele me questionando.  

- Suas ultimas palavras. E… Eu pude sentir isso, sabe.!? Ela também disse antes de morrer que tinha libertado, não sei o que. Ela morreu logo depois. – Respondi para ele.  

   De repente aconteceu uma nova grande e potente explosão vindo de dentro do palácio, dessa vez ele foi completamente destruído, a áurea negra que saía de dentro do palácio começava a descer bem devagar saíndo do céu que voltava a ter sua cor natural novamente. E assim que a áurea chegou ao solo novamente,  nós fomos surpreendidos por uma enorme ventania que derrubou a todos e jogando também destroços do palácio para todas às parte ferindo alguns dos guardiões que tiveram suas atenções chamadas pela grande explosão, eu e Christopher também tivermos a nossa atenção levada para uma forte luz amarelada que saia em meio a grande nuvem de fumaça escura. Em meio a fumaça que havia abaixado com os ventos, saiu uma mulher de cabelos longos e loiros, ela estava completamente nua segurando a espada de Finfjin que brilhava com a sua mão direita que estava queimada. Ela seguiu olhando para todos os guardiões que já estavam presente no local preparados para qualquer movimento ofensivo dela, ela lentamente segurou a espada agora com às suas duas mãos e a quebrou ao meio com apenas uma joelhada, todos nós assistindo aquela cena ficamos sem reação. Grazord ao lado de outros professores de luta, gritou dizendo com raiva :  

- Como você ousa quebrar a espada de Finfjin.!!? Quem você pensa que é.!!?  

- Eu estou livre. Finalmente livre. Eu sou o poder de Finfjin que foi libertado. - Respondeu a mulher.  

   Ao ouvir oque ela disse Grazord se calou e ainda não só viu eu e Christopher se ajoelhar diante dela mas também a todos os professores (as) e guardiões se ajoelharem diante dela, e ele mesmo não querendo também se ajoelhou. Eu estava totalmente impressionada com oque estava acontecendo, eu então disse para Christopher :  

- Minha mãe se referiu a ela. Ela libertou a menina selada na espada, mas agora, ela já é uma mulher feita, Chris. 

   Todos os guardiões já estavam de pè a pedido da mulher, a cobriram com um longo pano preto, Christopher me pegou pelo braço e me carregou até a mulher e diante dela se ajoelhados outra vez e ele tomou a palavra dizendo para ela :  

- Me chamo Christopher e essa é Ashandy, a mãe dela era nossa líder e… Foi quem a Libertou. Como nós podemos chama-la.!?  

- Eu me chamo, Amber. - Respondeu a mulher dando um sorriso para Christopher e eu, ela seguiu dizendo. – Minha jovem. Sou grata a sua mãe por ter me libertado. Sabe, você terá ela de volta.

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