Meu coração estava acelerado. Ao mesmo tempo que sabia que teria uma batalha dificil, estava ansioso para enfrentar Staltz, afinal ele foi o responsável pelo incêndio em minha cidade e o ataque à Jacsônia, então tinhamos contas pra acertar. Na verdade, todos nós tinhamos contas pra acertar com ele, então eu não queria estar em sua pele agora. Dessa vez ia ser diferente da batalha no trem, ou na própria Jacsônia, não deixaríamos ele escapar. Eu só tinha que segurá-lo até que todo mundo chegasse.
Com uma shotgun que peguei de um dos guardas que estava cáido no meio do caminho, entrei na sala que Ophelia indicou.
- Staltz!- Eu gritei.
Mas não era mais o Staltz... Em personalidade era, mas o corpo que ele estava era uma versão mais jovem da presidente Frings. Seu corpo antigo estava jogado no canto do laboratório, tota
Consegui sair voando do laboratório, depois disso resolvi descer e ficar à pé mesmo.Nesse exato momento começou a cair pingos de água do céu. Como era o nome disso mesmo? Ah é, chuva. Junto dela também estava relampejando.Sabia para onde Staltz estava indo pelo caminho de luzes apagadas e de destruição. Segui seu rastro até voltar a parte povoada da cidade, as pessoas estavam assustadas, gritando e correndo. Era só eu ir para o lado oposto do qual elas estavam correndo, pensei. Andando mais um pouco pude finalmente ver Staltz.- Oh- oh.- Eu disse pra mim mesma.Ele estava no lugar mais iluminado que eu já havia visto na minha vida. Era um espécie de praça com prédios enormes em volta, e todos, mas todos mesmo, tinham letreiros luminosos, e Staltz estava drenando toda a magitec deles. Um por um os letreiros estavam se apagando. Depois que
Fomos sorrateiramente até a casa do Gabbiadini, não foi tão difícil visto que estávamos fazendo o caminho oposto do da polícia. Não havia ninguém nas ruas praticamente, era provável que os noticiários tivessem pedido à população pra ficar em casa. Tocamos a sua campainha e ao atender ele pareceu surpreso em nos ver.- Vocês conseguiram mesmo? Uau! Vocês são incríveis.- Disse Gabbiadini.- Não foram seguidos por acaso, foram?- Não.- Eu respondi.- Ótimo.Ele nos cumprimentou, menos Ophelia que passou direto.- O que deu nela?- Gabbiadini perguntou.- É um assunto delicado.- Tanto faz, nem vou tentar esquentar a cabeça com assunto de vocês. Agora vamos focar em levá-los embora daqui logo.- Como a gente vai fazer? O aeroporto
Com o carro fomos até a cidade vizinha. A estrada estava bem escura à essa hora da noite, por isso estava dirigindo o mais cuidadosamente possível, até porque se algo acontecesse com o carro, Aaron provavelmente não ia gostar nada. No momento eu estava procurando por algo bem específico: Um parque de diversões.- Olha, não sei o que está tramando, mas mesmo assim obrigada por tentar me animar.- É uma surpresa.- Você já pode me dizer o que é, já estou aqui no carro mesmo, não é como se eu fosse pular de um carro em movimento pra fugir.- Você conseguiria.- De fato. É tão ruim assim?- Você vai ver.Finalmente chegamos. Ophelia não parecia a pessoa mais animada do mundo. Quer dizer, ela já estava assim em casa, mas eu esperava que talvez seu humor pu
A presidente, Heutz e um outro homem estavam em uma sala que parecia ser de hospital, o corpo morto que Staltz usou na nossa batalha estava encima de uma mesa de metal. Me disseram que esse era o corpo mais jovem da presidente, devia ser estranho pra ela observar seu eu mais jovem desse jeito. O homem que eu não conhecia estava examinando o corpo. Ele já era velho, tinha barba e cabelo brancos, seus olhos eram castanhos.- O laboratório 4 foi comprometido, todos os cientistas foram mortos e tivemos perda total dos equipamentos. Além disso, esse corpo… Foi perda total.- Ele disse.- E quanto tempo demoraria pra fazer outro?- Perguntou a presidente.- O corpo é a parte fácil de fazer, o complexo mesmo é a máquina transferidora de mente… Acho que demoraria mais de um ano.A presidente levou a mão ao queixo, como se estivesse pensando em algo.- O que v
Estava num dia de pai e filho bem diferente.Me encontrava na base do exército da fronteira de Barst, uma das 8 cidades que faziam fronteira com a Samíria e consequentemente um dos lugares mais perigosos do mundo. Eu estava junto de meu pai: o grande general do exército. Ele era uma pessoa da qual todos possuíam enorme admiração. Haviam boatos que de ele matou mais de cinco mil soldados de Samíria com sua pontaria sobre-humana, isso o rendeu o apelido de olho de gavião. Meu pai, entretanto, nunca confirmou para mim ou para o resto de nossa família se havia matado tantos ou era apenas exagero. Voltamos para onde estavam os outros soldados. Haviam centenas deles armados e prontos para atirar à ordem de meu pai. - Esperem a ordem. - Sim senhor.- Responderam. - Aqui, senhor.- Um dos soldados jogou um rifle para meu pai que sorriu. Passei a noite assistindo TV. Desde nossa aventura na Cidade Capital há três meses atrás, eu estava com muita dificuldade em dormir. Sempre que fechava os olhos pesadelos aconteciam, quase sempre envolvendo Safira. Algo me dizia que ela não gostou de ser negada naquela vez. Minha rotina de sono era a coisa mais irregular do mundo. Eu costumava dormir dia sim, dia não. As vezes conseguia dormir uns três dias seguidos, mas em compensação ficava outra dois sem dormir. Meus sonhos/visões também se foram, há algumas semanas não conseguia ver nada sobre Heutz ou Arp. Era como se algo estivesse bloqueando. Voltei para casa carregando Cara em minhas costas. Sua respiração estava normal e seu coração batia regularmente, isso significava que era apenas um simples desmaio.As pessoas da cidade nem se importaram, provavelmente pensando que ela apenas havia cochilado e eu a estava levando, como uma irmã mais velha faria.Mas o pessoal da casa, assim que colocaram os olhos nela, entenderam que algo ruim havia acabado de acontecer. Assim que abri a porta, me deparei comMorelo, Fischer e Aaron na sala.Morelofoi o priKaikkönen
Cara
Ophelia