Depois de andarmos pela floresta começamos a ver luzes ao longe. Foi fácil como o homem misterioso disse. Quando nos aproximamos o suficiente pudemos ver os prédios. Eles eram bem coloridos e revezados com enormes palmeiras.
A cidade era bem movimentada, mesmo a essa hora. Com restaurantes, cassinos e barracas de todo tipo se coisa abertas.
- Agora é comigo, vou sacar o dinheiro para podermos ir para o hotel.- Disse o robô.
Depois de uns vinte minutos, havíamos saído de Coast City e estávamos seguindo por uma longa estrada cercada apenas por mato.- Pra onde estamos indo exatamente?- Tio Morelo perguntou.- Para uma pequena vila, vizinha daqui.- Samuel respondeu. - É onde eu moro, ela fica perto de Coast City então chegaremos rápido. Só espero que dê tempo.Samuel estava claramente nervoso, e isso o estava fazendo correr bastante. Fomos acordados por Samuel.- Gente!- Ele chamou do lado de fora da barraca, acordando a todos. - Estou pronto para ir quando estiverem.Juntamos nossas coisas o mais rápido possível e saímos. Samuel de fato estava nos esperando do lado de fora da barraca.- Bom dia.- Eu disse enquanto bocejava.- Bom dia, amigos. Como estão?- Ótimo...Não estava na verdade, o chão da tenda era duro, eu estava com saudades de uma cama. Depois da cama do cruzeiro, dormir ali era um pesadelo.&nMorelo
Após o ocorrido de dois dias atrás o clima no forte era o pior possível. Após a bomba ter caído em uma cidadezinha na fronteira Giândria/Samíria, no território giandrino para ser mais exata, o pais respondeu declarando guerra. Depois de dezenas de anos de uma delicada paz, esses dois países iriam lutar abertamente mais uma vez. Nenhum soldado daqui queria isso, apesar de viverem por lutar, a guerra era algo que ameaçava a existência do próprio país que gostavam tanto.Estávamos eu e Klaus na sala da comandante Yelena. Ela estava ao lado Nádia.- Eu quero que vocês me expliquem tudo, sem omitir nada dessa vez.- A comandante Yelena disse antes de jogar uma ficha encima de sua mesa.- Nossos homens fizeram uma pequena pesquisa sobre vocês. Descobriram que você é uma ex-general de Liandria.Eu e Klaus nos olhamos. Não parecia qu
Tinha que admitir que o plano de Ophelia era louco, mas tinha sentido. O problema no momento era Klaus. Ele estava desesperado tentando convencê-la convencer a desistir.- Execução?! Nem vem!- Sinto muito, Klaus. As coisas chegaram a um ponto ireversível. Ninguém aqui sabe como evitar a guerra.- Lutaremos então!- Contra Liandria seria bom, mas contra Giândria? Eles não tem nada a ver com isso. Você lutaria contra pessoas inocentes?- Para não te perder? Sim.Ophelia hesitou um pouco, ela parecia engasgada com suas próprias palavras.- Klaus...Não.- Ela balançou a cabeça negativamente. - Isso não é justo, apenas não é justo.- Não é justo também você ter que se sacrificar.- Se existir um cenário em que algu&eac
O remédio que o robô receitou havia funcionado, Cara havia tomado tudo e voltado a dormir. Isso era normal, mas o ponto a ser destacado era que sua febre havia abaixando muito a noite. O que significava que em breve ela iria acordar bem, pelo menos era pra isso que eu estava torcendo. Priorizamos por seu conforto, por isso ela foi a única a dormir nos assentos traseiros do jipe. Eu e os outros dormimos no chão mesmo.Após assegurarmos que Cara havia ficado bem, fomos dormir um pouco. Por conta do irmão de Samuel e dos animais selvagens que poderiam aparecer na floresta, resolvemos deixar o robô de guarda. Mesmo tendo salvado Cara, eu ainda não confiava nele, e muito menos na agente "dormindo ao meu lado", por isso fiquei boa parte da noite acordado. Só não fiquei a noite inteira pois Samuel notou minha preocupação e se voluntariou a vigiar no meu lugar algumas horas. Por conta disso, pude dormir
Samuel percebeu que olhávamos para cidade com cara de bobo.- Incrível, não é?- Ele perguntou.- Essa cidade recebe visitantes de todo mundo. Desde cientistas que querem estudar o planeta e as estrelas, até turistas ou arqueólogos.- Suponho que esse não seja o lugar que vocês entavam querendo chegar.- A agente disse.- De fato não. Na verdade é um pouco longe daqui. Mas não tem problema, essa cidade tem uma estação de metro que pode nos levar para a Cidade Paroquil.- Cidade Paroquial?- Ah, é próximo de onde fica o templo da feiticeira.- Ótimo, eu já estava ficando agoniada por ficar tanto tempo na floresta. Agora, onde fica a estação?- Sigam-me.Obedecemos Samuel, o seguindo até o local onde ficava a estação de trem. No momento não
A viagem de trem durou por uns trinta minutos até descermos em uma estação chamada ''Cidade Paroquial''.A cidade tinha maioria de seus edifícios de cor branca e feitos de pedras, muitos deles sendo igrejas, além de algumas estátuas de figuras femininas, será que eram feiticeiras? Bom, de qualquer forma esse lugar parecia ser algum tipo de lugar sagrado.- Chegamos.- Samuel disse. - A Cidade Paroquial. - Eles construíram essa cidade há muito tempo atrás mesmo, para que os adoradores da feiticeira pudessem viver ao lado do templo. Até hoje é considaderada uma cidade sagrada.- Parece que não é considerada tão sagrada assim pra eles.- A agente apontou para os turistas circulando, tirando fotos de absolutamente tudo e fazendo poses ao lado de algumas das estátuas.- Esse lugar também se tornou um ponto turístic
Todos pareciam apreensivos.- Ei... Isso foi o som de tiros?- Tio Morelo parecia ter certeza, mas queria a confirmação de mais alguém. Se alguma pessoa sabia identificar esse tipo de coisa, com certeza era ele.- Eu tenho quase certeza de que sim.- A agente respondeu.- Acho que devíamos dar uma olhada.- Samuel disse.Concordamos e o seguimos até a saída.Ao sairmos, pudemos ver três homens armados no meio do pátio. Eles eram literalmente o motivo de não ter mais ninguém dentro do templo, já que ao longe dava para ver os turistas correndo em direção à floresta. Assim que nos perceberam os homens apontaram suas armas para nós.- Ora, ora. Então eles estavam aqui mesmo.- Um dos homens disse. - Já estava pensando que haviam dado um jeito de fugir no meio da multidão.Então eles