Às 15h do dia seguinte, eu estava recebendo as flores no salão de festas. Tudo estava lindo, Ethan realmente havia caprichado. A decoração estava toda em dourado e vermelho. Retirei da grande proteção as rosas para retirar os espinhos e decorar o último vaso, espalhando-as na mesa ao meu lado. — Você sabe que eu contratei gente para fazer isso, Nicole. Dei um pulo de susto. Eu não estava muito bem depois que descobri que ele era o homem perigoso que ouvi falar. Simplesmente não parecia com o bom homem que Colleri era. Não perco o lampejo de luxúria em seus olhos quando ele observa que coloquei um uniforme de empregada. — Quem lhe deu essa roupa? — A Maria, porque? Oque há de errado? — Espiono rapidamente a minha roupa. Seus lábios estão pressionados em uma linha dura. — Ele é muito pequeno. — Diz com sua voz rouca. Eu atiro meu rosto para baixo, escondendo o rubor profundo pintado por todo o meu rosto. — É tamanho PP. — Justifico, porque ele parece querer me devorar com olhar.
Quatro horas depois, eu estava decidindo o que usar. Eu não havia levado muita roupa. Por sorte, as meninas mandaram pelo menos duas peças para esse tipo de evento. Eu estava preparada para começar a me vestir quando ouvi Maria me chamar do outro lado da porta. — Sim... Só um segundo. — Abri a porta. Maria estava parada, segurando uma grande caixa dourada. — Oh! Está linda, Maria! — disse sorrindo. A senhorinha, vestida elegantemente, rodou em volta de si mesma. — Muito obrigada, mocinha! — Ela sorriu. — Vejo que ainda não está pronta. — É. Na verdade, estou na dúvida sobre o que vestir. — Dei um sorriso frouxo. — Não seja por isso! — Ela estendeu a grande caixa para mim. — O que é isso? — O Sr. Colleri pediu para que eu lhe trouxesse. Ele queria poder entregar pessoalmente, mas a Caroline chegou, e ela sempre exige muita atenção do Sr. Colle. — Revirou os olhos, fazendo-me rir. — Entendo — disse, enquanto me sentava. Puxei a fita da caixa lentamente e a abri. Dentro havia um
— Cale-se! — ele disse, segurando seu pulso. — Mais uma ofensa a ela e eu te ponho no primeiro voo de volta. Ouvi-a resmungando. Em seguida, saiu batendo o pé como uma criança. — Desculpe por isso. Ela apenas... não sei o que deu nela hoje. — Tudo bem — falei com sinceridade. — Acho melhor eu ir atrás dela. Caroline tem um imã para atrair encrencas, me deem licença por alguns minutos. — Ethan vai atrás dela. — Claro — Thomas disse primeiro. — Claro — assenti. Ele saiu nos deixando sozinhos. Criou-se um silêncio constrangedor. — Você não gosta de champanhe? — Eu? — Ah, claro, com quem mais ele estaria falando? — Na verdade, não acho que bebidas e grandes eventos combinem. — Não mesmo. — Eu entendo — disse com um sorriso bonito. — Então, está trabalhando aqui? — Sim, há uma semana. — Entendo. Ethan tem um bom coração. Não deixe que Caroline lhe afete. Ela não é de todo mal, mas na maioria das vezes ela é uma vaca. Acabei sorrindo. — A verdade é que eu até entendo. Eles são
— Eu quis dormir no quarto ao lado para ter certeza que você teria uma boa noite de sono. Eu não poderia dormir sem ter certeza que você estava bem. — Passou com delicadeza seus dedos no meu rosto, pela minha linha da mandíbula. Suspirei fundo com seu toque. Ele era sempre tão bom. — Eu nunca mais vou te deixar passar por algo assim. — Ele sorriu com tristeza. — Você não precisa ter medo. O que aconteceu hoje não vai se repetir. Essa mulher se infiltrou há uns seis meses pois sabia do evento. Acho que o plano dela era envenenar a mim, mas não esperava que você estivesse lá a observando. Ela certamente calculou que o veneno que usaria demoraria para fazer efeito e daria tempo de ela fugir sem levantar suspeitas. Você salvou a mim e a mais seis pessoas que beberiam aquele champanhe. — E seu amigo? — Thomas? Ele ficará bem. Ele foi medicado e deve ter alta amanhã. Ele não ingeriu grande parte do veneno. Também graças a você. — Sorriu com gentileza. — Eu pensei que ele fosse morrer — dis
Senti meu coração apertar com aquelas palavras. Ela era uma vaca, e eu sabia que estava tentando me provocar, mas e se fosse verdade? Mesmo que não a amasse, Ethan nunca afirmou que não saía com ela. Fiquei em silêncio, eu sabia que a corroía por dentro o fato de eu não responder. Ela estava sendo ignorada, por isso estava tão nervosa. — Sua idiota! — ela gritou e começou a estalar os dedos na minha frente, como se fosse me tirar de um transe. — Você é uma idiota mesmo, achar que alguém como Ethan olharia para você. — Riu de forma ridícula. — Me ouviu? Mal sabe forrar uma cama. E ainda tem esse sotaque ridículo texano. Você pode fingir oque quiser para ele, mas não me engana. Ele NUNCA vai olhar para você. — Na verdade, acho que ele me olharia — respondi, quase me arrependendo de ter começado a falar. — Na verdade, tenho certeza! E quer saber, eu adoro a forma com que ele me olha, o seu cheiro, o jeito que sorri, tudo nele. Passo muito tempo só fantasiando como seria o seu beijo. Não
— Estamos morrendo de saudade. Infelizmente, não pudemos estar aí com você! Mas saiba que te amamos! Você deve estar se perguntando onde estão todos, nós só temos a dizer que há uma grande surpresa te esperando. Agora, eu quero que vá ao seu quarto e lá terá a primeira dica. E também algo para você. Feliz aniversário, Nicole! Vivian segurou um pequeno cupcake que estava com velas e ambas assopraram juntas. Em seguida, a gravação terminou. Meu coração batia forte e minhas mãos suavam. Eu nunca havia recebido uma surpresa. Colle havia organizado? Ou Vivian e Alice? Meu coração se aquecia só com a sensação de que ele poderia ter feito aquilo por mim. Subi normalmente, e quando cheguei ao meu quarto, o vestido que eu havia usado na festa estava lá, pendurado devidamente em um cabide, junto com outro envelope. Eu o retirei, O recado era claro. Vesti-o e arrumei meu cabelo como naquela noite. Por último, abri o envelope. “Apenas siga até o deck no Rio” Caminhei nervosa, e me surpreendi
Colleri, Deslizou a sua mão que estava no meu queixo para a minha garganta, sentindo meu pulso disparar sobre o seu aperto, eu gemo, nossos lábios quase se tocando. — Diga-me para parar — ele disse, sussurrando tão próximo à minha boca que eu podia sentir seu hálito. — Apenas me peça para parar. Tenho mais motivos para não continuar com isso, mas você é como um vício do qual eu nunca consigo o suficiente. — Então tenha uma overdose de mim. — Sussurro contra os seus lábios. Finalmente nos beijamos. Sua boca tinha gosto de menta. O beijo que eu havia dado em Luck uma vez foi totalmente drenado da minha mente, qualquer expectativa que eu poderia ter, foi superada pelo toque dos lábios de Ethan, ele não me beijava apenas, ele fazia, porra, amor com a minha boca. Sua mão ainda está a na minha garganta, e puta merda não precisava mais de nada. Eu poderia facilmente me viciar em seus lábios. Ele mordiscou meu lábio inferior, fazendo com que um choque fosse enviado direto para a minha boc
Quase três semanas se passaram e todos na casa haviam descoberto a minha gravidez. Maria ficou tão alegre que parecia que eu estava gerando seu próprio neto. Eu não havia ficado a sós com Colle, às vezes sentia que ele estava me evitando, embora seus olhos me procurassem eventualmente. Ainda havia uma química bizarra e inexplicável entre nós dois, mas as coisas ficaram diferentes depois que confessei a minha gravidez. Houve um momento em que me chamou no escritório para falar sobre as novas normas de trabalho. — Você deve se mudar amanhã para o chalé da propriedade. Lá, poderá ficar mais à vontade assim que o bebê nascer. O chalé não é grande, mas oferece todo conforto que você pode precisar. — Sr. Colle. Eu não acho que tenha necessidade, eu realmente pretendo encontrar meu próprio lugar. — Senhor? Eu pensei que a gente já tivesse se acertado sobre isso.— Suspirando, ele ergue uma sobrancelha. — E além do mais, eu insisto, Nicole. Sei que você quer encontrar o seu lugar, mas você a