Senti meu coração apertar com aquelas palavras. Ela era uma vaca, e eu sabia que estava tentando me provocar, mas e se fosse verdade? Mesmo que não a amasse, Ethan nunca afirmou que não saía com ela. Fiquei em silêncio, eu sabia que a corroía por dentro o fato de eu não responder. Ela estava sendo ignorada, por isso estava tão nervosa. — Sua idiota! — ela gritou e começou a estalar os dedos na minha frente, como se fosse me tirar de um transe. — Você é uma idiota mesmo, achar que alguém como Ethan olharia para você. — Riu de forma ridícula. — Me ouviu? Mal sabe forrar uma cama. E ainda tem esse sotaque ridículo texano. Você pode fingir oque quiser para ele, mas não me engana. Ele NUNCA vai olhar para você. — Na verdade, acho que ele me olharia — respondi, quase me arrependendo de ter começado a falar. — Na verdade, tenho certeza! E quer saber, eu adoro a forma com que ele me olha, o seu cheiro, o jeito que sorri, tudo nele. Passo muito tempo só fantasiando como seria o seu beijo. Não
— Estamos morrendo de saudade. Infelizmente, não pudemos estar aí com você! Mas saiba que te amamos! Você deve estar se perguntando onde estão todos, nós só temos a dizer que há uma grande surpresa te esperando. Agora, eu quero que vá ao seu quarto e lá terá a primeira dica. E também algo para você. Feliz aniversário, Nicole! Vivian segurou um pequeno cupcake que estava com velas e ambas assopraram juntas. Em seguida, a gravação terminou. Meu coração batia forte e minhas mãos suavam. Eu nunca havia recebido uma surpresa. Colle havia organizado? Ou Vivian e Alice? Meu coração se aquecia só com a sensação de que ele poderia ter feito aquilo por mim. Subi normalmente, e quando cheguei ao meu quarto, o vestido que eu havia usado na festa estava lá, pendurado devidamente em um cabide, junto com outro envelope. Eu o retirei, O recado era claro. Vesti-o e arrumei meu cabelo como naquela noite. Por último, abri o envelope. “Apenas siga até o deck no Rio” Caminhei nervosa, e me surpreendi
Colleri, Deslizou a sua mão que estava no meu queixo para a minha garganta, sentindo meu pulso disparar sobre o seu aperto, eu gemo, nossos lábios quase se tocando. — Diga-me para parar — ele disse, sussurrando tão próximo à minha boca que eu podia sentir seu hálito. — Apenas me peça para parar. Tenho mais motivos para não continuar com isso, mas você é como um vício do qual eu nunca consigo o suficiente. — Então tenha uma overdose de mim. — Sussurro contra os seus lábios. Finalmente nos beijamos. Sua boca tinha gosto de menta. O beijo que eu havia dado em Luck uma vez foi totalmente drenado da minha mente, qualquer expectativa que eu poderia ter, foi superada pelo toque dos lábios de Ethan, ele não me beijava apenas, ele fazia, porra, amor com a minha boca. Sua mão ainda está a na minha garganta, e puta merda não precisava mais de nada. Eu poderia facilmente me viciar em seus lábios. Ele mordiscou meu lábio inferior, fazendo com que um choque fosse enviado direto para a minha boc
Quase três semanas se passaram e todos na casa haviam descoberto a minha gravidez. Maria ficou tão alegre que parecia que eu estava gerando seu próprio neto. Eu não havia ficado a sós com Colle, às vezes sentia que ele estava me evitando, embora seus olhos me procurassem eventualmente. Ainda havia uma química bizarra e inexplicável entre nós dois, mas as coisas ficaram diferentes depois que confessei a minha gravidez. Houve um momento em que me chamou no escritório para falar sobre as novas normas de trabalho. — Você deve se mudar amanhã para o chalé da propriedade. Lá, poderá ficar mais à vontade assim que o bebê nascer. O chalé não é grande, mas oferece todo conforto que você pode precisar. — Sr. Colle. Eu não acho que tenha necessidade, eu realmente pretendo encontrar meu próprio lugar. — Senhor? Eu pensei que a gente já tivesse se acertado sobre isso.— Suspirando, ele ergue uma sobrancelha. — E além do mais, eu insisto, Nicole. Sei que você quer encontrar o seu lugar, mas você a
Sua cabeça inclina ainda mais baixo, enquanto seus dedos se entrelaçam nos cabelos na base do meu pescoço, apertando e me persuadindo a inclinar minha cabeça para cima. — Mas isso não significa que eu não possa lhe dar algo incomparável. E que irá apagar da sua mente todas as malditas outras vezes em que não fui eu que toquei você. Seus lábios agarram os meus em um beijo punitivo. Carícias suaves e gentis sussurram contra minha boca, um contraste com o aperto suave segurando minha garganta. Todas as minhas emoções anteriores desaparecem no nada que o fundo da minha mente se tornou. Eu quero mais dele. Calor inunda meu corpo enquanto seus lábios trabalham em mim mais e mais. Ele se afasta e eu persigo. Eu quero mais do que ele está me dando. Seus beijos são uma droga, da qual não me canso. Quando sua língua desliza dentro da minha boca, tudo dentro de mim explode. Um gemido me escapa quando o puxo para mais perto. A dureza de sua ereção crava em meu estômago e estou totalmente infeliz
Como ele pôde fazer isso comigo? Soltei o primeiro grito, que veio banhado de amargor, eu estava magoada. Cansada. Sozinha Eu não conseguia ver nada, e não pude prever meus próximos movimentos, joguei tudo no chão. As caixas, o pequeno aparador com coisas, os vasos de plantas. As mantas do sofá da sala foram lançadas em seguida. Os enfeites de porcelana de cima da lareira. Os vasos. Tudo que poderia ser quebrado. Peguei o espelho que decorava a sala e, como as outras coisas, joguei no chão. — Eu o odeio, eu o odeio — eu gritava, cega pelo ódio. Até que senti mãos firmes segurarem as minhas e me virei, Colle estava lá. — Me solta— gritei. As lágrimas rolaram com mais força, ignorando meus comandos para parar. Com toda a calma do mundo, ele me soltou. — Está tudo bem, Nicole— ele disse, com a voz passiva. — Não! — Gritei. — Não está tudo bem, Ethan! — Respiro fundo e tento reprimir a necessidade de bater em alguma coisa. — Eu estou aqui, baby. — Ele esticou a mão para m
— Ele acendeu o charuto diversas vezes e o apagava na palma da minha mão. Dizia que eu nunca mais deveria tocar algo que não me pertencesse. Ele fez isso tantas vezes que nem me lembro quando tive esperanças de que ele havia terminado. Porque quando eu tive, meu pai tirou o cinto e me deu uma surra, fiquei com marcas por quase duas semanas. Como eu disse, aguentei isso por anos. Eu não podia deixar meu irmão, não podia deixar Caroline. Foram três costelas quebradas, duas vezes o braço, uma vez o maxilar, e marcas roxas incontáveis. Humilhações, surras. Quando fiz quinze anos, eu tinha certeza que me pai me mataria. Foi aí eu que eu descobri que não poderia mais fazer isso, eu era a merda de um covarde. Mas eu não poderia mais ficar, por nenhum dos dois. — Sua voz sai baixa e letal. — Eu fugi de casa e fiquei vivendo nas ruas de New York. Dormia em abrigos, comia sobras de comida. Quando fiz dezessete anos, consegui um emprego com o dono do abrigo. Como faxineiro de um abrigo de animai
meses Depois. Eu nunca tive tanto medo que alguma coisa desse errado. Eu tremia e suava frio, tanta coisa podia potencialmente sair dos trilhos aqui, e depois, o que eu faria? Eu realmente não estava preparada, e se ele me odiar? E se depois for embora e me deixar? E se ele me achar fraca? — Ahh! — gritei. — Eu não vou aguentar. Eu estou morrendo. Suspirei fundo. Minhas primeiras contrações começaram na parte da tarde do dia anterior, e eu estava certa que eram apenas contrações de Braxton-Hicks. Mas quando senti tanta dor que tive vontade de torcer o pescoço de alguém, acabei indo para maternidade. — Respire devagar — uma enfermeira disse. — Eu não consigo. Preciso de uma anestesia. — Não, não — Alice, que estava do outro lado da sala comendo uma barra de cereal, falou. Você me fez prometer que, por mais que gritasse, chorasse, e implorasse eu ia te convencer a não tomar uma anestesia. — Além do mais, você está quase lá. Ela abaixa a cabeça de um ângulo estranho olhando entre as