Na manhã seguinte acordei com uma tremenda dor de cabeça. Levantei devagar, e, quando olhei para o lado e vi o copo de café já frio, lembrei-me da humilhante noite passada. Não tão ruim... minha consciência insistia em dizer. Ele me beijou. Ele me tocou. E eu tirei a roupa para ele. Oh, não, senti o rubor queimar o meu rosto. Minutos depois, quando saí do banho, coloquei apenas uma camisola de seda. Eu não pretendia sair de casa, preferia me esconder de vergonha. Liguei para Maria e ela insistiu em passar o restante do dia com Nicholas. Imaginado, ela que eu e Colle tivemos uma noite incrível e quente juntos. — Apenas quero que aproveite com Sr. Colle — ela disse, tentando parecer inocente. Não se passaram minutos até que meu celular tocasse e fosse Colleri do outro lado da linha. — Nicole, estou na sala. — — Sua voz profunda vibra contra meu ouvido através do celular — Na sala? — Sim... Bem... Não achei certo deixar você sozinha. Eu passei a maior parte da noite na poltrona do
— Você é tão gostosa — ele disse. — Tão linda. — Acariciou meu rosto. — Você deixa doido Nicole. Aqueles mesmos dedos que estavam em mim, ele enfiou em meus lábios. — Sinta a porra do seu gosto doce, amor. Eu suguei seus dedos longos, apreciando o gosto adocicado de mim mesma. Os meus olhos seguiram por todo o seu corpo, até que reparei o volume em sua calça de moletom. Onde havia claramente uma enorme ereção. Quando olhei para cima, seu olhar encontrou o meu. — Err... Bem... Será que você precisa de ajuda com isso? — perguntei um pouco tímida. Nada mais justo que devolver o grande, GRANDE favor que ele há pouco havia me feito. Eu nunca havia feito sexo oral ou masturbado ninguém, nem mesmo Luck há anos. Eu já havia visto vídeos, as próprias meninas já tinham me descrito a sensação, mas eu nunca havia feito, estava até curiosa. — Tá tudo bem — ele disse. — Você não precisa se incomodar, eu queria fazer isso para você. — Eu também quero — disse com suavidade. Quero provar você.
do coração. — Eu sinto muito por ter ido embora, mas foi preciso. Deus, como eu senti a sua falta! Durante esses cinco anos, pensei em você todos os dias. Quis te ligar, explicar. Eu queria ter ficado mesmo sabendo que você estava grávida. A minha vontade era de encontrar o filho da puta que te despedaçou e fazê-lo pagar. Você despertou em mim sentimentos que eu não sabia se tinha mais. — Sua mandíbula endurece novamente enquanto me observa, então balança a cabeça.— Eu fui te ver quando você teve o Nicholas. O quê? Fiquei surpresa. — Você estava dormindo tão serena. E tão linda. — Olhou-me com admiração. — Eu queria ter estado com você. Poder te apoiar, segurar Nicholas no colo. Mas você não era minha. Eu não podia simplesmente pôr uma bandeira em cima de você. Por outro lado, a culpa foi minha por ter te tratado daquela forma quando me contou. Eu não sabia como me aproximar de você novamente. Quando tive problemas na empresa, senti que já era hora de voltar para casa, voltar para vo
— Will — disse pausadamente, querendo observar a sua reação. — No sábado à tarde fui à casa de Colle. A porta estava aberta, caminhei até a cozinha. Parei de falar quando olhei para ele e notei que sua postura estava rígida, a face pálida, os olhos arregalados. Nem precisei continuar. Santo Deus. — Não me diga que era você com Caroline? Diga que você não ficou com ela. — E você estava com Colleri? — O tom de sua voz cheio de acusação. — Você só pode estar brincando Will. — Meu rosto deve mostrar como estou zangada, porque seu sorriso sarcástico vacila. — Eu sinto muito, Nicole, eu não sei o que me deu — falou. — Puta merda! — Tirei minha mão que ainda estava apoiada de forma inocente na dele. — Will, o que você estava pensando? É Caroline! Você se lembra? — Passei a mão no rosto. Ela nem se quer chamava por você, você sabia disso? Você sabia que ela planejou que eu fosse até lá e achasse que você era Colleri? Ele passou a mão por suas ondas loiras desgrenhadas, os olhos cheios
Sua língua empurra dentro da minha boca, uma mistura perfeita dele e o gosto almiscarado dos meus sucos. Minhas mãos se apoiam em seus ombros, correndo ao longo de sua coluna. — Eu preciso de você — ele sussurra contra meus lábios. — Me faça sua. Ele segurou meu bumbum novamente, me trazendo para seu colo, cruzei meus pés em suas costas. Percebi que ele tinha a intenção de me levar até a cama. — Não — eu protestei contra seus lábios. — Aqui! —Aqui? — ele disse com dúvidas. — Contra a parede? Balancei a cabeça em sinal positivo. Ethan me empurrou na parede e depois me pôs no chão. Tirou a blusa de forma inconsciente e sexy, depois a calça e, em seguida, a cueca box. Oh, Céus. Ele tinha o corpo perfeito, digno de capa de revista masculina. Havia algumas marcas de ferimentos já cicatrizadas, umas maiores, outras menores, outras vermelhas e outras sobressaltadas, umas mais visíveis que outras. E tinha uma fênix enorme que ia das suas costas até abaixo do quadril. Oh. Ele era perfei
— Tudo bem, eu entendo. Pegou a caixa da minha mão e guardou novamente na gaveta. — Eu sinto muito. — Uni as sobrancelhas em desaprovação. — Eu queria poder... apenas me dê mais tempo. Colle sorriu. Ele disfarçou, mas sabia que no fundo ele estava magoado. ** No dia seguinte, eu estava voltando para o chalé após buscar Nicholas na escola, quando observei Ben carregar a SUV com malas. Em seguida, Colle saiu, vestindo um terno Armani provavelmente feito sobre medida e um mocassim. Ele me olhou e sorriu. — Ei amor. — Olá! Ele me beijou, surpreendendo a todos, Maria, Ben e Nicholas. — Onde está indo? Para que essas malas? — Desculpe, querida. Apareceu um problema e terei que voar para Nova Iorque. Foi como se eu levasse um soco no estômago. Ele estava indo embora? Ele iria voltar? Ele iria demorar? Era por causa de mais cedo? — Você vai demorar? — A decepção estava claramente estampada na minha voz. — Eu não sei. Apenas preciso assinar uns papéis. Pode demorar horas ou dias.
Três dias se passaram desde que Ethan havia partido para New Iorque. Nós nos falávamos diariamente, exceto por hoje. Ele estava distante. — Tem certeza que ele não está com a prima? — Olha, eu liguei para você me acalmar, não para pôr mais idéias na minha cabeça! — Ok! Desculpa. Eu estou tentando ajudar, ele parece gostar de você, mas ele é homem, né, Nicole? — Ele não é assim, Vivian. — Não parece ser normal uma reunião de última hora! E logo depois de você negar o convite para ir morar com ele. Parece algum tipo de vingança. Eu ri alto. — Não, Vivian! Ele não é assim! De qualquer forma, agradeço pela força, ou não. — Ok, garota! Qualquer coisa é só ligar! — Ok! — Espere! Você tem falado com a Alice? — Não, por quê? — Nada, na verdade, ela só está um pouco sumida. A expressão em meu rosto fica desconfortável. — Ela estava passando por alguns problemas. Ela não te falou? Ela riu no começo, mas depois empalideceu um pouco quando o tom da sua própria voz se registrou. — E
Instintivamente, prendi as pernas ao redor de seu quadril, tentando me manter dentro dele, que continuava nessa tortura cruel. Colle me empurrou para frente, firme, duro e saindo devagar, intensificando o prazer; eu poderia fazer isso por horas. Comecei a pegar o ritmo, a me soltar. Com o corpo tomado pelo prazer, gemi ensandecida. Ele recuou novamente e voltou a me penetrar, cada cravada era mais funda e rápida que a anterior. Senti sua pressão aumentar em torno de mim, achei que fosse explodir. Seu interior começou a pulsar e investir cada vez mais rápido e forte. Gritei e desabei meu corpo se contorcendo. Ele me deu mais uma estocada, soltando um rugido entre os dentes cerrados e explodimos em um orgasmo primitivo e violento. Fechei os olhos e abracei-o forte junto a mim. Aqui é onde quero estar, em seus braços. Jesus! Eu amo esse homem. Apoiei minha cabeça em seu peito, enquanto lentamente nossos corpos se acalmavam. — Posso te perguntar algo? — Sim, claro. — Virei-me para encar