Como eu poderia?

Meu corpo começou a tremer, meu coração batia forte contra minhas costelas. Mas me esforcei para manter a calma.

— Mas tinha algo em você... — Ele terminou de virar a bebida. — Algo que me intrigava, se é que você me entende! — Ele passou as mãos por dentro do cabelo, parecendo nervoso.

— Eu não sei do que está falando. — Virei minha bebida também e desci do banco.

Ele segurou meu braço, não para me machucar, mas manteve a boa função de me deter.

— Eu perdi tudo — ele disse baixo. — Ano passado, minha mulher... meu filho. Os dois em um acidente de carro brutal — sua voz falhou um pouco no final.

— Eu sinto muito — disse verdadeiramente.

Ela afrouxou o aperto no meu braço e depois acrescentou.

— Estava tudo bem, doía. Doía como inferno, mas eu estava bem. Aí meu pai morreu — ele disse com amargor. — Ele sempre foi um filho da puta doente. Então, Chase estava aqui. Com você. Mas depois, tinha Nicholas. — Seu olhar finalmente se prendeu ao meu.

Meu coração quase sal
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